domingo, 28 de dezembro de 2008

INTRODUÇÃO: A NOVA CRIAÇÃO

Deus deseja restaurar tanto a humanidade como a Terra à sua glória anterior à queda. Embora a sua natureza esteja além da nossa compreensão agora, ela é real, e Deus quer que aguardemos o Seu glorioso galardão.

Embora reconheçamos a importância de considerar Deus como nosso Criador, é também importante antecipar com alegria uma nova Criação restaurada. Existem aqueles que não gostam de falar sobre o Céu e a Nova Terra. Influenciados pela era científica, alguns abrigam dúvidas secretas sobre a realidade da existência futura, apresentada pela Bíblia. Outros podem sentir que falar de tais coisas é revelar um motivo egoísta para querer ir para o Céu. Mas o motivo é amar a Deus e desejar estar com Ele na Criação tal como era antes do pecado.

Porém, "um receio de fazer com que a herança futura pareça demasiado material tem levado muitos a espiritualizar as mesmas verdades que nos levam a considerá-la o nosso lar". – Ellen G. White, O Grande Conflito, págs. 674 e 675.

ANTECIPANDO O NOVO MUNDO

1. O que diz a Bíblia sobre a realidade de nossa recompensa eterna?
I Cor. 3:14; II Cor. 4:17;

Apoc. 21:1-7;
1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe.
2 E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo.
3 E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.
4 Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
6 Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o èmega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida.
7 Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

É impossível a nossa mente finita compreender o que o nosso Deus infinito tem preparado para nós. Como podemos descrever apropriadamente a perfeição do Novo Céu e da Nova Terra? "A linguagem é demasiadamente fraca para tentar tal descrição do ... Apresentando-se diante de mim aquela cena, fico inteiramente absorta. Enlevada pelo insuperável esplendor e excelente glória, deponho a pena e exclamo: ‘Oh, que amor! Que amor maravilhoso!’ A linguagem mais exaltada não consegue descrever a glória do Céu e da Nova Terra, ou as profundidades incomparáveis do amor de um Salvador." – Ellen G. White, Primeiros Escritos, pág. 289.

A VIDA FUTURA

Considerando que é impossível compreender toda a glória da nossa recompensa, como Jesus quer que a encaremos? Mat. 5:12; Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.

Apoc. 22:17

De facto, toda evidência da Bíblia parece indicar que Deus anseia partilhar a alegria da nossa vida futura com Ele. Ele nos dá sugestões atractivas, que podemos compreender, para podermos desfrutar antes que aconteça: "Jesus vem apresentar as vantagens e bela imagem do celestial, para que as atracções do Céu se tornem familiares aos pensamentos, e o salão da memória seja guarnecido de quadros de beleza celeste e eterna. ...

"O Grande Mestre dá ao homem uma visão do mundo futuro. Ele o traz, com os seus atraentes bens, ao alcance da vista. ... Se Ele pode fixar a mente na vida futura e as suas bem-aventuranças, em comparação com os interesses temporais deste mundo, o chocante contraste fica profundamente gravado no espírito, absorvendo o coração e alma e todo o ser." – Ellen G. White, Nossa Alta Vocação (Meditações Matinais, 1962), pág. 284.

A NATUREZA RESTAURADA

Como a Bíblia descreve a Nova Terra?

Isa. 55:13; “Em lugar do espinheiro crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá a murta; o que será para o Senhor por nome, por sinal eterno, que nunca se apagará.”

Isaías 11:6-9; 35:1-10; Oséias. 2:16-20; Apoc. 21:23 e 25

Além das breves descrições em Isaías e Apocalipse, Ellen G. White nos oferece alguns bonitos vislumbres do que será o Novo Céu e a Nova Terra: "Vi outro campo repleto de todas as espécies de flores; e, quando as apanhei, exclamei: ‘Elas nunca murcharão.’ Em seguida vi um campo de relva alta, cujo belíssimo aspecto causava admiração; era uma vegetação viva, e tinha reflexos de prata e ouro quando magnificamente se agitava para glória do Rei Jesus. ... Dali entramos num bosque, não como os escuros bosques que aqui temos, não absolutamente, mas claro e por toda parte glorioso; os ramos das árvores agitavam-se de um para outro lado, e todos exclamamos: ‘Moraremos com segurança na solidão, e dormiremos nos bosques.’ Atravessamos os bosques, pois estávamos a caminho do Monte Sião." – Primeiros Escritos, pág. 18.

"O Monte Sião estava exactamente diante de nós, e sobre o monte um belo templo, em cujo redor havia sete outras montanhas, sobre as quais cresciam rosas e lírios. E vi as crianças subirem, ou, se preferiam, fazer uso de suas pequenas asas e voar ao cimo das montanhas, e apanhar flores que nunca murcharão. Para embelezar o lugar, havia em redor do templo todas as espécies de árvores; o buxo, o pinheiro, o cipreste, a oliveira, a murta, a romãzeira e a figueira, curvada ao peso de seus figos maduros, embelezavam aquele local." – Primeiros Escritos, pág. 19.

SERÃO OS ANIMAIS VIOLENTOS?

Como serão mudadas as características dos animais ali? Isa. 11:6-9;

Isaías 65:25; O lobo e o cordeiro juntos se apascentarão, o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor.

As descrições do profeta Isaías sobre a sorte dos remidos representam claramente a subversão da presente ordem em pecado. Além disso, o profeta Oséias inclui os animais num concerto de paz com os remidos de Deus (Osé. 2:16-20).

"Ali o homem será restaurado à sua perdida realeza, e a ordem inferior de seres de novo reconhecerá o seu domínio; os animais ferozes tornar-se-ão mansos e os ariscos, confiantes." – Ellen G. White, Educação, pág. 304.

Comparando este mundo com o glorioso mundo por vir, você tem saudades do Céu? O que pode impedir você de ir para lá?

A HUMANIDADE RESTAURADA

Oséias. 13:14; Mal. 4:2; I Cor. 14:22-25; 15:42-44, 54 e 55; Apoc. 21:4 Qual será a condição física dos remidos, após a restauração?

Mal. 4:2; “Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria.”

Malaquias descreve os remidos como tendo restaurado o vigor do "bezerro"! No pleno vigor da eterna juventude, eles saltarão de alegria em seu lar glorioso. "Restabelecidos à árvore da vida, no Éden há tanto tempo perdido, os remidos crescerão até à estatura completa da raça em sua glória primitiva." – O Grande Conflito, pág. 645.

"Se Adão, ao ser criado, não houvesse sido dotado de vinte vezes maior vitalidade do que os homens possuem agora, a humanidade, com seus presentes métodos de vida que constituem uma violação da lei natural, já estaria extinta." – Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, pág. 23.

HAVERÁ SOFRIMENTO NA NOVA TERRA?

O que acontecerá com a dor, o sofrimento e a morte na nova ordem divina? Osé. 13:14; I Cor. 15:54 e 55;

Apoc. 21:4; Ele enxugará dos seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

Esta é a maravilha da nova vida dos remidos – uma existência física real, mas sem dor, sofrimento ou morte. Isso requer uma existência diferente da que conhecemos em nosso mundo actual, diferentes ecossistema e biologia. Como diz Paulo, é um mistério, mas sabemos que o perecível se tornará imperecível, e o mortal se revestirá da imortalidade, e não haverá mais morte.

"A dor não pode existir na atmosfera do Céu. Ali não mais haverá lágrimas, cortejos fúnebres, manifestações de pesar." – O Grande Conflito, pág. 676.

O ponto de interrogação é: Vamos reconhecer nossos queridos a quem perdemos nesta vida? "Como Jesus ressurgiu dos mortos, assim hão de ressuscitar os que n´Ele dormem. Reconheceremos os nossos amigos, da mesma maneira que os discípulos a Jesus. Talvez hajam sido deformados, doentes, desfigurados nesta vida mortal, ressurgindo em plena saúde e formosura; no entanto, no corpo glorificado, será perfeitamente mantida a identidade." – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 804.

HAVERÁ CASAMENTO NA NOVA TERRA?

Como Jesus respondeu à pergunta dos saduceus a respeito do casamento no mundo por vir?
Mat. 22:23-30; "No mesmo dia vieram alguns saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram, dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, seu irmão casará com a mulher dele, e suscitará descendência a seu irmão. Ora, havia entre nós sete irmãos: o primeiro, tendo casado, morreu: e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão; da mesma sorte também o segundo, o terceiro, até o sétimo. Depois de todos, morreu também a mulher. Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será ela esposa, pois todos a tiveram? Jesus, porém, lhes respondeu: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus; pois na ressurreição nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como os anjos no céu."

Entre os erros dos saduceus, eles não criam no poder do Espírito de Deus agindo nos negócios humanos. Em seu cepticismo, negavam a existência dos anjos, a ressurreição e a vida eterna. Assim, pensando em embaraçar Jesus, fizeram uma pergunta especulativa a respeito das consequências da lei do levirato (Deut. 25:5 e 6) sobre a ressurreição.

Mas, para Jesus, o grande problema era que eles não conheciam o poder de Deus ou Sua Palavra. Eles "esqueciam que um Deus poderoso a ponto de ressuscitar os mortos também tinha a sabedoria e o poder de estabelecer uma nova ordem perfeita de sociedade na perfeita Nova Terra. Além disso, todos os salvos estarão satisfeitos e felizes com a nova e gloriosa ordem de coisas, mesmo que não possam compreender plenamente nesta vida o que o futuro trará. ... Evidentemente, não haverá necessidade de casamento, porque uma nova ordem de vida prevalecerá". – SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 483.

De acordo com Jesus, então, na vida futura, o casamento, como o conhecemos, não continuará. Existe muito que ainda não sabemos. Durante os primeiros dias da Igreja Adventista, alguns estavam tão preocupados com esse assunto que Ellen White sentiu-se compelida a escrever: "Os obreiros de Deus não devem gastar tempo especulando quanto às condições que hão de reinar na Nova Terra. É presunção ocupar-se com suposições e teorias relativamente a assuntos que o Senhor não revelou. Ele tem tomado todas as providências para nossa felicidade na vida futura, e não nos compete especular quanto a Seus planos a nosso respeito. Nem devemos calcular as condições da vida futura pelas desta vida." – Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, pág. 314.

OS PLANOS DE DEUS

O que nos diz a Palavra de Deus sobre os Seus maravilhosos planos para a nossa felicidade futura?

I Coríntios. 2:9; Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.

Salmos 16:11; Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente.

O Nosso amorável Deus, sábio e poderoso empregará todas as Suas energias criativas para sobrepujar infinitamente todas as nossas expectativas de felicidade e satisfação. Não ficamos cheios de assombro e admiração quando pensamos no que nosso gracioso Deus está preparando para nossa eterna felicidade?

A VIDA NA NOVA TERRA

Quais serão algumas de nossas actividades na Nova Terra? Isa. 65:21 e 22; 66:22 e 23
Nos escritos de Ellen G. White, lemos das muitas actividades nas quais participaremos: adoração, música, pesquisa, companheirismo, para mencionar algumas.
"Na Terra renovada, os redimidos empenhar-se-ão em ocupações e prazeres que levaram felicidade aos corações de Adão e Eva no início. Será vivida a vida edénica, a vida no jardim e no campo." – Profetas e Reis, pág. 730.

"Do mesmo modo [trazendo as coroas de glória] os anjos trouxeram as harpas, e Jesus apresentou-as também aos santos. Os anjos dirigentes desferiram em primeiro lugar o tom, e então todas as vozes se alçaram em louvor grato e feliz, e todas as mãos habilmente deslizaram sobre as cordas da harpa, emanando uma música melodiosa, com acordes abundantes e perfeitos." – Primeiros Escritos, pág. 288.

"Então se revelará diante dele [o estudante] o decurso do grande conflito que teve sua origem antes que começasse o tempo e terminará apenas quando este cessar. ... O véu que se interpõe entre o mundo visível e o invisível, será removido e reveladas coisas maravilhosas." – Educação, pág. 304.

"Todas as perplexidades da vida serão então explicadas. Onde para nós apareciam apenas confusão e decepção, propósitos frustrados e planos subvertidos, ver-se-á um propósito grandioso, predominante, vitorioso, uma harmonia divina." – Educação, pág. 305.

"Pusemo-nos então a observar as coisas gloriosas fora da cidade. Vi ali casas belíssimas, que tinham a aparência de prata, apoiadas por quatro colunas marchetadas de pérolas preciosas, muito agradáveis à vista. Destinavam-se à habitação dos santos."

"Ao aprenderem [os santos] mais e mais da sabedoria, do amor e do poder de Deus, sua mente terá desenvolvimento constante, e sua alegria aumentará continuamente." – Testimonies for the Church, vol. 5, págs. 702 e 703.

"Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus. Livres da mortalidade, alçarão voo incansável para os mundos distantes..." – O Grande Conflito, pág. 677.

Embora algumas pessoas inicialmente não reconhecessem Jesus, após a ressurreição, mais tarde Seus amigos O reconheceram. Maria reconheceu a voz de Jesus (João 20:11-16), Tomé reconheceu Sua aparência física (João 20:27 e 28), e os discípulos de Emaús reconheceram os maneirismos de Jesus (Luc. 24:30, 31 e 35). Em O Desejado de Todas as Nações, pág. 804, lemos que "a ressurreição de Cristo era um símbolo da final ressurreição de todos quantos n´Ele dormem. O semblante do Salvador ressuscitado, Sua maneira, Sua linguagem, tudo era familiar aos discípulos."

Ellen White também escreve essa tocante passagem em Mensagens Escolhidas, Livro 2, pág. 260: "Ao surgirem os pequenos, imortais, de seu leito poento, imediatamente seguirão caminho, voando, para os braços maternos. Reencontrar-se-ão, para nunca mais se separarem."

sábado, 13 de dezembro de 2008

EVIDÊNCIAS DA CRIAÇÃO E DO DILÚVIO

No início dos anos de 1800, alguns observadores na Europa perceberam que certos fósseis estão normalmente preservados em camadas de rochas sedimentares e que, quando traçadas lateralmente, tipicamente repousam sobre outros tipos de fósseis. Décadas mais tarde, após a teoria da evolução ter sido proposta, muitos concluíram que os organismos mais baixos evoluíram antes dos organismos de cima. Esses primeiros geólogos não perceberam que um mecanismo hidrodinâmico, a liquefacção, ajudou a organizar os organismos naquela ordem durante o dilúvio. [Para uma explicação veja as páginas 158-168.]

Eras geológicas foram então associadas com cada um desses "fósseis – índice". Tais eras foram estendidas a outros animais e plantas enterrados na camada de fóssil de índice. Por exemplo, um fóssil de coelacanth, um fóssil - índice, data sua camada a 70.000.000 a 400.000.000 de anos de idade. [Veja figura 28]. Hoje, formações geológicas são quase sempre datadas por conteúdos fósseis(a) - que, como afirmado acima, assume a evolução. Todavia, a evolução é supostamente mostrada pela sequência de fósseis. Pelo fato dessa lógica ser circular (b), muitos descobrimentos, tais como coelacanths vivos (c-e), não foram esperados. [Veja "Fósseis fora do lugar" na página 12.]

Peixe de 70.000.000 de anos? Acreditado como estando extinto por 70.000.000 de anos, o coelacanth [Veja la Kanth] foi pela primeira vez capturado em 1938, nas profundezas do Oceano Índico, noroeste de Madagáscar. Recompensas então foram oferecidas por coelacanths, de forma que centenas foram capturados e vendidos. Em 1998, eles foram encontrados fora da costa da Indonésia. (c) Como puderam dois grupos de coelacanths, separados por 6.000 milhas, sobreviver por 70.000.000 anos e não deixarem fósseis?

Antes que os coelacanths fossem capturados, os evolucionistas incorrectamente acreditavam que os coelacanths tinham pulmões, um grande cérebro e quatro nadadeiras de fundo que evoluiriam em patas (d). Os evolucionistas pensaram que o coelacanth, ou um peixe similar rastejou para fora de um mar raso e preencheu seus pulmões com ar, se tornando o primeiro animal terrestre de quatro patas. Milhões de estudantes foram erroneamente ensinados que esse peixe foi o ancestral de todos os anfíbios, répteis, dinossauros, pássaros e mamíferos, incluindo as pessoas. (Seu ancestral foi um peixe?)

J. L. B. Smith, um bem-conhecido especialista em peixes da África do Sul que estudou os dois primeiros coelacanths capturados, apelidou o coelacanth de "Velho quatro-patas" e escreveu um livro sob esse nome em 1956. Porém, em 1987, um grupo alemão filmou seis coelacanths em seu habitat natural. Eles estavam rastejando de quatro em um mar raso? Eles tinham pulmões ou um cérebro grande? De modo algum. (e)

Antes de 1938, os evolucionistas datavam qualquer rocha contendo um fóssil de coelacanth como tendo no mínimo 70.000.000 de anos de idade. Ele era um fóssil-índice. Hoje, os evolucionistas frequentemente expressam admiração que os fósseis de coelacanth se pareçam tanto com os coelacanths capturados - apesar dos 70.000.000 anos de evolução.(f) Se tal idade é correcta, bilhões de coelacanths teriam vivido e morrido. Alguns deveriam estar fossilizados em rocha mais moderna e serem mostrados em museus. Sua ausência implica que coelacanths não viveram por 70.000.000 de anos.

Notas:
a. "Desde William Smith [o fundador da técnica dos fósseis-índice] no início do século 19, os fósseis têm sido e ainda são o melhor e mais preciso método de datação e correlação de rochas em que eles ocorram. ... Fora os exemplos muito 'modernos', que são realmente arqueologia, eu não consigo pensar em nenhum caso que a deterioração radioactiva sendo usada para datar fósseis." Derek V. Ager, “Fossil Frustrations,” New Scientist, Vol. 100, 10 November 1983, p. 425.

b. "Não pode ser negado que de um ponto de vista estritamente filosófico os geólogos estão aqui fazendo demonstrações em círculos. A sucessão de organismos foi determinado por um estudo de seus resíduos embutidos nas rochas, e as idades relativas das rochas são determinadas pelos restos de organismos que elas contém." R. H. Rastall, “Geology,” Encyclopaedia Britannica, Vol. 10, 1954, p. 168.

-> "Estão as autoridades mantendo, em um ponto de vista, que a evolução é documentada pela geologia e, em outro ponto de vista, que a geologia é documentada pela evolução? Isto não é argumentação circular?" Larry Azar, “Biologists, Help!” BioScience, Vol. 28, November 1978, p. 714.

-> "Um argumento circular surge: interprete o registo fóssil nos termos de uma teoria particular de evolução, inspeccione a interpretação e anote que ela confirma a teoria. Bem, ele confirmaria, ou não confirmaria?"

" ... os fósseis não formam o tipo de padrão que seria predito usando um simples modelo NeoDarwinista." Thomas S. Kemp, “A Fresh Look at the Fossil Record,” New Scientist, Vol. 108, 5 December 1985, p. 66.

-> "O leigo inteligente já tinha há muito tempo suspeitado da lógica circular no uso de rochas para datar fósseis e de fósseis para datar rochas. Os geólogos jamais se incomodaram em pensar em uma boa resposta, sentindo que explicações não são necessárias ao problema já que o trabalho traz resultados. Isto é suposto de ser pragmatismo cabeça-dura." J. E. O’Rourke, “Pragmatism Versus Materialism in Stratigraphy,” American Journal of Science, Vol. 276, January 1976, p. 47.

"As rochas para datar fósseis, mas os fósseis datam as rochas mais precisamente. A estratigrafia não pode evitar esse tipo de raciocínio, se ela insiste no uso de apenas conceitos temporais, pois a circularidade é herdada na derivação de escalas de tempo." Ibid., p. 53.

Apesar de O´Rourke tentar justificar as práticas correntes de estratigrafias, ele reconhece os problemas herdados associados com tal raciocínio circular.

-> "Mas o perigo da circularidade ainda está presente. para a maioria dos biólogos a razão mais forte para aceitar a hipótese evolucionista é sua aceitação de alguma teoria que a vincula. Há outra dificuldade. A ordenação temporal de eventos biológicos além da secção local deve envolver criticamente correlação paleontológica, que necessariamente pressupõe a não-repetibilidade de eventos orgânicos na história geológica. Existem várias justificativas para essa assunção mas para a maioria de todos os paleontologistas contemporâneos ela repousa sobre a aceitação da hipótese evolucionária." Kitts, p. 466.

-> "É um problema não facilmente resolvido pelos métodos clássicos de paleontologia estratigráfica, como obviamente pousaremos imediatamente em um impossível argumento circular se dissermos, primeiro se uma litografia particular é síncrona na evidência dos seus fósseis, e segundo que os fósseis são síncronos com a evidência da litografia." Derek V. Ager, The Nature of the Stratigraphical Record, 3rd edition (New York: John Wiley & Sons, 1993), p. 98.

-> "A acusação que a construção da escala geológica envolve circularidade tem uma certa quantia de validade." David M. Raup, “Geology and Creationism,” Field Museum of Natural History Bulletin, Vol. 54, March 1983, p. 21.

-> Numa gravação de uma entrevista transcrita e aprovada em 1979 com o Dr. Donald Fisher, o paleontologista do Estado de New York, Luther Sunderland pergunta a Fisher como ela datava certos fósseis. Resposta: "Pela rochas cambrianas que são encontradas." Quando Sunderland perguntou se isso não era raciocínio circular, Fisher respondeu, "Certamente; de que outra forma você faria isso?" “The Geologic Column: Its Basis and Who Constructed It,” Bible-Science News Letter, December 1986, p. 6.

-> "A principal dificuldade com o uso de sequencias presumidas de ancestrais-descendentes é que os dados bioestratigráficos são frequentemente usados em conjunção com a morfologia da avaliação inicial de relacionamentos, que guia à circularidade óbvia." Bobb Schaeffer, Max K. Hecht, and Niles Eldredge, “Phylogeny and Paleontology,” Evolutionary Biology, Vol. 6 (New York: Appleton-Century-Crofts, Inc., 1972), p. 39.

c. Peter Forey, “A Home from Home for Coelacanths,” Nature, Vol. 395, 24 September 1998, pp. 319–320.

d. "Os zoólogos originalmente pensaram que os pares de barbatanas dos coelacanths e os lóbulos de barbatanas fósseis funcionavam como verdadeiros membros, já que dá suporte ao peixe para se erguer sobre substrato sólido do fundo da areia ou sobre rochas." Keith S. Thomson, Living Fossil: The Story of the Coelacanth (New York: W. W. Norton & Company, Ltd., 1991), p. 160.

-> "... muita atenção tem sido focada em suas barbatanas na esperança de que elas nos dirão mais sobre como barbatanas se tornam membros." Ommanney, p. 74.

-> "O coelacanth foi um membro de uma classe muito antiga de peixes que acreditava-se terem desaparecido há cerca de 70 milhões de anos atrás. Este grande grupo de peixes, chamado crossopterygianos, floresceram durante a decisiva era na história da terra - quando peixes, formaram pernas e pulmões e saíram para conquistar os continentes." Jacques Millot, “The Coelacanth,” Scientific American, Vol. 193, December 1955, p. 34.

Dr. Jacques Millot, que chefiou muitos estudos detalhados de coelacanths capturados na época, ainda mantinha firme a esperança em 1955.

Talvez suas barbatanas de andar permitam a eles arrastar-se pelas rochas como focas. Ibid., p. 38.

Esse mito foi enterrado somente após o grupo do Dr. Hans Fricke observar coelacanths em seu habitat natural em 1987. Suas barbatanas de fundo não tinham nada a ver com pernas ou a rastejo. Por que Millot ignorou os fatos que ele bem conhecia? O coelacanth, pensou ele, resolvia um grande problema. Em 1955, Millot escreveu:

Um dos grandes problemas da evolução tem sido encontrar ligações anatômicas entre peixes e seus descendentes invasores da terra ... Por longo tempo os evolucionistas se preocuparam com essa importante brecha entre os peixes e os anfíbios. Mas a brecha agora foi ligada pelos estudos de peixes ancentrais, e é aqui que entra o coelacanth. Ibid., pp. 35–36.

Mais tarde (1987), após estudar coelacanths vivos, o mundo científico soube que Millot estava errado. O coelacanth não ligava essa brecha. Assim, o problema do peixe-para-anfíbio está de volta.

-> "Ele [J. L. B. Smith] estava capacitado a noticiar [no jornal Nature] que, como os peixes com pulmões, o peixe tinha uma bexiga de ar ou pulmão (baseado no relato dos taxidermistas das vísceras descartadas), que era um mediano entre essas estruturas pares." Thomson, Living Fossil, p. 39. [It is now recognized that the discarded “bag” was not a lung, but an oil-filled swimming bladder. W.B.]

e, "Eu confesso, me desculpem, nunca vimos um coelacanth andar sobre suas barbatanas." Hans Fricke, “Coelacanths: The Fish That Time Forgot,” National Geographic, Vol. 173, June 1988, p. 838.

"... nunca vimos qualquer um deles andar, e parece que o peixe é incapaz de fazê-lo." Ibid., p. 837.

-> "O cérebro de 90 libras do coelacanth pesa menos de 50 gramas [0.11 onças] - que é, não mais 1/15.000 do peso do corpo. Nenhum vertebrado de hoje que conheçamos tem um cérebro tão pequeno em relação a seu tamanho." Millot, p. 39.

f. "Poucas criaturas resistiram a tão imenso espaço de tempo com tão poucas mudanças como os coelacanths. Um desenho esquemático de um espécimen actual se parece quase idêntico com o fóssil de 140 milhões de anos encontrados numa pedreira no sul da Alemanha. Por que os coelacanths se mantiveram inalterados por eras... 30 milhões de gerações?" [Resposta: Eles foram fossilizados há poucos milhares de anos atrás, no tempo do Dilúvio. Walter Brown (W.B)] Fricke, p. 833.

-> "Através de centenas de milhões de anos os coelancaths mantiveram a mesma forma e estrutura. Aqui está um dos grandes mistérios da evolução – aquele da plasticidade desigual das coisas vivas." Millot, p. 37.

-> "Os coelacanths mudaram muito pouco desde a sua primeira aparição conhecida no Alto Devoniano." A. Smith Woodward, as quoted by Thomson, Living Fossil, p. 70.

-> "O que é ainda mais observável é que apesar das mudanças drásticas no ambiente mundial, os coelacanths são ainda organicamente quase os mesmos que os seus ancestrais. ... Nesse ínterim, pesquisa é necessária... e tentará penetrar o segredo da adaptabilidade que os tornou aptos a viver através de muitas eras geológicas sob condições tão contrastantes sem modificarem a sua constituição." Millot, p. 39.

-> "... os coelacanths passaram por poucas mudanças em 300 milhões de anos ..." Ommanney, p. 74.

FALTAM 24 HORAS NO PASSADO DA TERRA

Cálculos de cientistas indicam que a Bíblia está certa

Cientistas do programa espacial dos Estados Unidos, valendo-se de equipamentos avançados de informática, descobriram que são reais os relatos bíblicos dando conta que há cerca de 3 mil anos o Médio Oriente ficou iluminado por um dia inteiro, e de outra vez o correr das horas voltou para trás por 40 minutos.
Os factos, até agora considerados meras lendas do passado, foram comprovados por Robert C. Newman, PhD em astrofísica, e também pela equipa da empresa Curtis Engine Company, de Baltimore, Maryland, ambos citados por Harold Hill, presidente do Programa Espacial americano, em relato divulgado em Washington.
Hill entrevistado pela Science Speaks, newsletter da Editora Schoreder, dos EUA confirmou esta impressionante descoberta. A Terra, naquele passado bíblico, aparentemente alterou o seu movimento em relação à Lua e ao Sol, e durante mais horas uma parte ficou iluminada e outra tão escura como se fosse noite.
PASSADO. Os cálculos da constatação foram feitos no Centro Espacial Goddard, em Green Bell, Maryland. Estava sendo conferida a posição do Sol, Lua e Planetas do Sistema Solar no Espaço, de maneira a saber-se exactamente onde estavam em diversos momentos do passado desde há 100.
Os cientistas da Nasa estavam a programas o computador para poderem calcular para a frente e para trás, através dos séculos, quando houve uma paragem brusca do equipamento: o computador parou e ligou um sinal vermelho, que significa que algo estava errado.
Inicialmente os cientistas pensaram que era um erro relacionado com as informações que estavam a fornecer, ou com os resultados da parte dos cálculos. Os engenheiros da informática foram chamados, e concluíram: “Não é a máquina, falta um dia no passado”.
Os cientistas ficaram abismados. Não havia explicação possível para isso. Foi quando um deles comentou: "Quando eu era criança, na escola, ouvi falar sobre um dia em que o Sol parou. Foi então que novos cálculos foram providenciados.
A descoberta dos cientistas da Nasa estão na Bíblia, no livro de Josué. Segundo o trecho, Josué estava preocupado pois o seu povo estava cercado por inimigos e se a escuridão da noite chegasse, eles poderiam ser dizimados. Então, ainda segundo a Bíblia, Josué pediu a Deus que fizesse o Sol parar. (Josué, 10: 12-13).

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

ARQUITECTURA DIVINA



No livro Meditações Diárias de 2006, Sobre a Rocha, da Casa Publicadora Brasileira, o pastor e escritor Mark Finley conta que, em 1850, o arquitecto Joseph Patton apresentou o projecto para o edifício que seria a sede da Grande Exposição de Londres de 1851. “Paxton concebeu uma construção de dimensões gigantescas que daria a sensação de harmonia”, diz o escritor. “…imaginou uma estrutura que produzisse um efeito de leveza ou mesmo de ausência de peso.”

O problema que se colocou foi como construir um tal edifício? Naquele tempo, este tipo de edifício exigia grandes estruturas e paredes imensas para o manter de pé. Parecia não haver condições de criar o edifício gracioso e airoso que Paxton tinha em mente. E o prédio não sairia do projecto.

Segundo Finley, Paxton lembrou-se de certa planta com a qual ele trabalhara quando fora jardineiro, o lírio-d’água-real. “As folhas suspensas desse lírio são enormes, com cerca de dois metros de diâmetro, e muito finas”, descreve o escritor. “A despeito disso, elas são bastante estáveis. Elas conseguem essa estabilidade mediante um complicado suporte na lateral inferior. Filetes saem do centro da folha para fora, e dividem-se em muitas ramificações.”

O lírio-d’água-real foi a resposta para o dilema do arquitecto. Imitando um projecto do Arquitecto dos arquitectos, Paxton pôde realizar o seu sonho: a construção do Palácio de Cristal, que até hoje é considerado um marco na história da arquitectura.

Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O DILÚVIO E O MÉTODO DE DATAÇÃO

MONTE ARARATE
Temos visto em temas expostos neste Blogue, ainda que de forma sumária os princípios e métodos de datação. Estes métodos permitem tanto para as rochas como para as camadas geológicas, as "idades" que se apresentam em milhões de anos. Estas datas, evidentemente, colocam sérias problemas e estão em desacordo com o conceito que temos exposto no que diz respeito à geologia. Torna-se assim necessário interpretar e responder às inúmeras questões que temos deixado em suspenso.
Qual é o significado destas "idades"?
Coincidem com os anos solares ou, mais exactamente, um "ano" dado por estes cálculos da evolução representam a duração da revolução da terra à volta do sol?
Como interpretar a escala dos tempos geológicos?
Tais são as questões que nos propomos estudar agora.

1- O NOSSO MÉTODO.
Nós não temos a intenção de pôr em causa a precisão das datações e dos cálculos feitos por eminentes especialistas com a ajuda de técnicas muito apropriadas, mas de discutir o princípio. Ou seja, de dar uma outra interpretação segundo o princípio a hipótese de uma catástrofe de dimensões gigantescas (Dilúvio).
Não temos a pretensão de dizer que todos os problemas serão resolvidos. Haverá sempre questões que permanecerão insolúveis. A nossa interpretação não assenta em factos ou experiências de laboratório para sustentar esta tese: porque é difícil – ler impossível – de reconstituir o passado num laboratório. O valor desta tese apoia-se na coerência do conjunto de resultados observados e segundo a nossa óptica. Não ousaremos tão pouco afirmar que a prova é absoluta da existência do Dilúvio, para provar um facto histórico, seria necessário um documento irrefutável, o que por agora não temos, a não ser para os que creiam em Génesis 6, é o nosso caso.

2- ORIGEM DA RADIOACTIVIDADE DAS ROCHAS.
Pensamos que as rochas da crosta terrestre deveriam ser moles e contendo em grande proporção uniforme todos os elementos com os respectivos produtos de desintegração sendo eles radioactivos. Estes diferentes elementos pertenciam a cristais de sal solúveis ou insolúveis das rochas da superfície terrestre.
Na altura do Dilúvio, a água seria ácida dando origem à dissolução de enormes quantidades de gás carbónico atmosférico, por outro lado, teria também provocado uma relação isotópica (solução da mesma concentração molecular que o plasma do sangue) entre o carbono 14 e o carbono 12. Esta fraca acidez seria suficiente para favorecer certas reacções químicas sobre os compostos minerais: mudança de valência pela redução ou por oxidação, etc.
Assim e por exemplo, o urânio teria sido levados pela água e, segundo o grau da acidez, teriam começado a depor-se. Os elementos insolúveis, como por exemplo os sais do tório, do chumbo, ou toda a espécie de detritos sólidos, teriam formado suspensões cujas concentrações foram tão diversas conforme a profundidade. À medida que se desce encontra-se as substâncias mais diversas que ficaram suspensas ao nível respectivo do seu próprio peso ou segundo a pressão hidrostática (H2S) provenientes das erupções vulcânicas que teriam acelerado a formação de depósitos das substâncias químicas, no início diferentes minerais.
No momento da formação das camadas, aquelas que se encontravam no fundo teriam um conteúdo maior de depósitos de substâncias químicos, o que se traduz aparentemente por uma idade mais distante. No entanto, como estamos a ver, estes conteúdos foram diminuindo à medida que nos aproximamos da superfície. Uma tal sucessão manifesta-se efectivamente em certos lugares e exprime-se por níveis de idade indo do mais profundo e mais duro à superfície e menos dura.
De igual modo, no momento da cristalização das rochas, as diferentes camadas entrelaçadas de maior ou menor extensão teriam aprisionado no mesmo momento e de forma aleatória os elementos radioactivos e os respectivos produtos que existiam antes da catástrofe. Estas diferenças resultariam, por exemplo, num arrefecimento diferente por camadas sucessivas no momento em que foram cobertas por água. É conhecido que uma baixa temperatura favorece uma rápida cristalização que por sua vez teria aprisionado gases de árgon e hélio. As camadas e também o seu interior sofrem um arrefecimento mais lento, tendo cristão que tiveram tempo de deixar escapar gases por difusão; resultados nas “idades” que por vezes são tão diferentes de amostras que não distam mais que alguns centímetros uns dos outros.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

HÁ ALGUÉM NO CÉU?

Salmos 19:1a 6 - OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol. O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.

Davíd era um jovem pastor de ovelhas quando escreveu este Salmo. Não tinha mais do que 15 anos. Andava com o seu rebanho a subir e a descer as colinas e os vales da Judéia à procura de erva e ribeiros para saciar a fome e a sede das ovelhas do seu pai. Durante o dia ele tinha a oportunidade de contemplar o nascer do sol e desfrutar do calor da manhã. Via também a formação das chuvas e sentia a força dos terríveis ventos orientais. Quando terminava o dia, regressava a um lugar seguro, sentava-se a contemplar o céu na sua amplidão e tinha a harpa como companheira. O que David podia ver? Nem mais nem menos do que as maravilhosas estrelas e constelações no céu de Belém! A cidade de Belém fica a 32 graus de latitude norte, e assim David podia ver: A PLEIAS - o sete estrelo, a constelação de ORION , a URSA MENOR , a URSA MAIOR , e a ESTRELA POLAR.
- Diante de tão grande beleza e perfeição David ficava perplexo e muitas vezes exclamava: QUEM CRIOU ISTO TUDO?
- Não há dúvida que esta é a mais pertinente pergunta que todo o ser humano faz a si próprio quando está diante dos espetáculos que a natureza oferece. David fez esta pergunta quando era ainda adolescente; teria uns l5 anos.
- Este é o sentimento humano diante de tão grandes maravilhas. Mas o que nos interessa hoje é respondermos à pergunta: QUEM FEZ TUDO ISTO?
- Esta pergunta é tão interessante que para a sua resposta aparecem duas teorias tremendamente difundidas e defendidas com unhas e dentes desde que o homem passou a existir.
1. EVOLUCIONISMO - esta teoria afirma que o nosso planeta tem cerca de 4,5 biliões de anos. Nos seus primeiros tempos, era quente demais e perigoso para abrigar vida. Era bombardeado por meteoros e dividido por vulcões. Ao arrefecer, a superfície tornou-se mais calma. A água que evaporava das constantes erupções formou nuvens - e chuva. A água foi o berço da vida há 3,5 biliões de anos. Acredita-se que a vida pode ter surgido de uma série de reações químicas ocorridas por acaso. Ao longo de milhões de anos, essas reações lentamente construíram os seres vivos a partir de substâncias químicas simples. Já os elementos naturais, inanimados como por exemplo, já existiam. Acredita-se que tudo o que surgiu foi por um simples acaso, e que a vida e os elementos do resto do Universo se originaram da mesma forma como foram no nosso Planeta.
2. CRIACIONISMO - argumento que no princípio de todas as coisas não havia senão Deus o Ser Criador. Num momento do tempo, tempo indeterminado, Deus decide criar tudo e assim o faz pelo simples poder da Sua Palavra. Ele criou tudo, e e durante um período de tempo, dedica-se a organizar, por partes, o todo Criado. Ao organizar torna tudo perfeito e inicia-se a história dessa parte, a Terra e todo o seu sistema solar, torna-se habitável àcerca de 6.000 anos..
Em qual destas duas teorias eu posso confiar? Qual delas apresenta factos como provas de que são verdadeiras? Eu não estou aqui para combater o Evolucionismo nem humilhar um evolucionista. Quero apenas fundamentar a minha e a sua fé no capítulo l de Génesis. Quero saber a verdade sobre a nossa origem. Portanto, vamos ao que diz o evolucionismo em relação à Bíblia, e depois analisar o criacionismo em relação às evidências científicas.

FALÁCIAS DO EVOLUCIONISMO.
- Em 1831, Charles Darwin, começou uma longa viagem ao redor do mundo.
- Ele foi ensinado pelos teólogos (o pai era pastor protestante) que todas as criaturas e plantas eram agora precisamente as mesmas como quando, no princípio, foram criadas por Deus.
- Mas, nesta viagem, incapaz de relacionar as suas observações com esse ensinamento, gradualmente colocou de parte o relato de Génesis e criou o conceito do desenvolvimento gradual dos seres vivos, do simples para o complexo durante longos períodos de tempo.
- Foi ao fixar-se durante algum tempo nas Ilhas Galápagos que finalmente Darwin chegou às suas conclusões à tanto tempo acalentadas.
- Observou a tremenda variedade de seres vivos naquelas ilhas, questiounou-se: se todas as espécies foram criadas como são agora e colocadas onde actualmente vivem, porque os animais e plantas das Ilhas Galápagos muito se assemelham aos da América do Sul? Esse pensamento foi cada vez mais reforçado pelas variações que ele observava de ilha em ilha.
- Os erros de Darwin:
1) Em vez de levar em conta a variação ou mudança a ocorrerem dentro das espécies básicas, Darwin ultrapassou completamente as barreiras e propôs mudança ilimitada. Ele cometeu um erro comum, o erro de “uma ou outra/ou”. Uma ou outra espécie foi fixada ou ocorreu mudança ilimitada.
2) As variações que observou nas suas viagens não mostravam mudança de uma espécie básica para outra. Os tentilhões mostravam interessante variação de características físicas e comportamento, mas estavam estritamente relacionados e eram todos tentilhões. A evolução progressiva requer mudança gradual de uma espécie básica para outra - peixe para salamandra, salamandra para réptil, etc. Isto não ocorre.
É verdade que nas primeiras fases de desenvolvimento no ovo ou na mãe, os embriões de animais muito diferentes apresentam bastante semelhança. Parece que os animais em desenvolvimento seguem os mesmos padrões de crescimento até onde podem. Entretanto, num breve espaço de tempo as características que tornam um animal diferente do outro começam a destacar-se. ( Visto que o porco, a vaca, o coelho e o homem são todos mamíferos com simetria bilateral, quatro pernas e uma coluna vertebral e visto que todos eles começam a vida como um óvulo fertilizado, seria surpreendente que os primeiros estágios do seu desenvolvimento embrionário se assemelhassem?).
Ernest Haeckel pensou que o embrião do homem tenha passado pelos estágios de sua anterior história evolucionária. A princípio, o embrião assemelhava-se a uma medusa, depois de algum tempo a um peixe na escala evolutiva, e finalmente possuía todas as partes que o faziam um bebé humano. Esta estranha idéia pegou. Mas a própria ciência demonstrou que um embrião humano é sempre embrião humano, concordando justamente com as leis da hereditariedade.

Outros equívocos da evolução:
1- A evolução pretende explicar a “criação” de todas as coisas em termos de processos actuais, mas a primeira lei da termodinâmica estabelece que nada está a ser “criado” no presente.
2- A evolução pressupõe no Universo a presença de uma tendência inata para o progresso, para a ordem crescente e para a complexidade, mas a Segunda lei da termodinâmica prova que no Universo há uma tendência inata para a desordem e a decadência.
3- Supõe-se que a evolução é produzida por mutações genéticas, mas quase 100% de todas as mutações conhecidas são prejudiciais ou mesmo fatais às criaturas que as experimentam.
4- Não se conhece exemplo algum de verdadeira evolução de uma espécie básica para outra, registada quer no presente quer nos fósseis do passado.
5- O parentesco evolucionista de todas as criaturas exigiria uma gradação constante entre todas as formas de vida, mas, tanto a vida actual como os registos da vida no passado mostram grandes saltos entre todas as espécies diferentes de plantas e animais.
6- A selecção natural supostamente explica o desenvolvimento de novas espécies, mas na verdade tende a preservar as espécies já existentes, portanto os órgãos incipientes ou um novo traço em qualquer espécie não teria nenhum valor para “sobrevivência”, a menos que fosse plenamente funcional desde o começo.
7- A evolução contradiz a lei científica de que nenhum efeito pode ser maior do que a sua causa, desde que presume que a inteligência se desenvolve de matéria não inteligente, que a moralidade se desenvolveu de processos amorais, que o amor e outras qualidades emocionais surgiram de elementos químicos insensíveis, que estruturas infinitamente complexas provieram de inícios simples, e que a consciência espiritual brotou de moléculas inerentes.
8- Quanto à origem do homem, não existe nenhum tipo de evidência real que desaprove a revelação bíblica de que Adão foi o primeiro ser humano e que ele foi fomado por Deus com o emprego de matéria química do solo, havendo sido também criado espiritualmente à imagem de Deus.
9- Todos os homens, inclusive os “primitivos” são descendentes de Adão. Mesmo que nalguns casos, devido ao pecado, endogamia, a doenças e outros factores, os homens tenham degenerado a ponto de ficarem parecidos com macacos, em certos aspectos, mostram todas as evidências de uma filiação adâmica.
10- A semelhança dos ossos do morcego, aves, cães, seres humanos etc., prova que todas essas criaturas vieram originalmente do mesmo ancestral? Devem o longo pescoço da girafa, o do rato e o do porco- do- mato e o pescoço intermediário de outros mamíferos ter vindo do mesmo ancestral porque todos eles têm 7 ossos no pescoço? Isto seria afirmar que todos os carros com motor de 8 cilindros foram fabricados pela mesma Empresa de construção?
11- Não se pode elaborar uma série ininterrupta de homens fósseis até o homem propriamente dito.
12- Gostaria de ter um animalzinho de estimação diferente - algo como um - gaco -(gato/coelho). Porém isto é impossível. Há padrões estabelecidos dentro de cada espécie de animal ou planta que a impede de mudar além de certos limites. Na verdade, os reguladores genéticos continuam a tentar levar os organismos de volta à forma típica.
13- Sobre a complexidade, ainda diríamos:
- as mutações são quase sempre nocivas e representam os resultados de genes ou cromossomos danificados.
- o isolamento previne a adição de qualquer coisa nova à hereditariedade dos organismos.
- a sobrevivência do mais apto não contém nenhum mecanismo para o aumento da complexidade.
- a prole ou descendência não pode manifestar novas características que não estejam representadas nos 2 pais.
14- A selecção natural precisa ser revista. Afirma-se que os ferrões, o veneno, os espinhos etc., ajudam os organismos a sobreviver. Até certo ponto isso é verdade. Deve no entanto reconhecer-se: insetos sem ferrões. Plantas sem espinhos. Répteis desprovidos de colmichos ou presas. Plantas rasteiras, trepadeiras ou arbustos que não possuem veneno.
15- Nada na evolução explica porque um aumento em complexidade deveria tornar um organismo mais apto para o seu ambiente. Não se pode assegurar que os organismos que sobrevivem são mais complexos. Podem ser mais aptos mas quem pode provar que são mais complexos? É uma alga marinha menos complexa do que uma aboboreira? É uma animal com um casco ou unha mais complexo do que um animal que tenha cinco unhas? O polvo é menos complexo do que o tubarão? É o morcego mais complexo do que uma ave?
16- No passado, os médicos não podiam ver nenhuma função útil em determinados órgãos do corpo humano, como as amigdalas, o apêndice e o timo. Os evolucionistas chamavam-lhes os restos ou vestígios da evolução. (No passado, nas evoluções primeiras, foram úteis). Mas descobriu-se que quase todos eles são úteis.
17- O que podemos dizer de uma teoria que afirma que a evolução opera muito lentamente para ser vista na existência humana, mas que agora está a dizer que as mudanças evolucionárias são rápidas demais para deixar atrás qualquer evidência?
18- Até a verdadeira ciência só pode lidar com o presente; nada pode falar das origens. A evolução não é ciência; é fé - e que fé ingénua e crédula!

OS ANCESTRAIS PROPOSTOS PARA O HOMEM CHEGAR A SER HOMEM.
a) Neandertal- 1856. Abandonado como espécie ancestral por muitos antropólogos nas décadas de 1960 e 1970.
b) Homo erectus- 1891. Altamente questionado pela descoberta do crânio 1470 em 1972.
c) Homem de Piltdown- 1912. Desmascarado como embuste em 1953.
d) Hesperopithecus- 1922. Em 1927 descobriu-se que se tratava de um porco extinto.
e) Australopithecus africanus- 1924. Desqualificado pela descoberta do crânio 1470 em 1972.
f) Australopithecus robustus- 1938. Desqualificado pela descoberta do Homo habilis na década de 1960.
g) Gigantopithecus- 1946. Abandonado em 1950 pela maioria dos antropólogos como muito improvável.
h) Zinjanthopus- 1959. Substituído pela descoberta do Homo habilis na década de 1960.
i) Homo habilis- 1960. Condição de ancestral ainda indeterminada.
j) Ramapithecus- 1964. Descoberto ser o ancestral do Orangotango em 1979.
l)Homem de Lothagam- 1967. Desqulificado em 1977.
m) Australopithecus afarensis “Lucy”- 1979. Desconfianças desde 1980.

EVIDÊNCIAS QUE CONFIRMAM O CRIACIONISMO.

l. O MUNDO SURGIU DA VONTADE DE ALGUÉM.
No princípio criou tudo o que há, e tudo segundo a Sua vontade e com um propósito específico para cada elemento criado. Tudo foi perfeitamente calculado e projectado pela fonte de toda a sabedoria e vida, DEUS. Será que é realmente isto que vemos no nosso mundo e no Universo? Basta olharmos a perfeição das coisas.
O SOL- o sol que nos aquece com os seus raios encontra-se na devida distância da Terra. Se estivesse pouca coisa mais distante, a vida tornar-se-ia impossível por causa do frio intenso que viria. Se estivesse uns poucos quilómetros mais perto, o calor do Verão seria insuportável. Tudo se queimaria e se tornaria em pó. Os mesmos problemas surgiriam se o sol fosse um pouco mais quente ou mais frio.

A TERRA- também está precisamente ajustada para receber o calor do sol. Se girasse mais devagar ou mais rápido sobre o seu eixo os seres vivos não conseguiriam sobreviver. Imaginem um dia quente de verão lOx mais longo ou mais curto do que o nosso de 24 h. O que não queimasse durante o dia longo de sol abrasador ficaria congelado na noite quase infindável. Até mesmo a inclinação de 23 graus da terra é um aspecto essencial para a vida agradável no planeta. A falta de inclinação traria contínuo calor para as regiões temperadas e equatoriais e Inverno permanente nos pólos.
OUTRO EXEMPLO É O AR- o ar é composto de oxigénio e outras substâncias, mas teríamos que respirar menos profundamente se o oxigénio equivalente a 21% do ar fosse aumentado para 5O%. Mas com isto também a Terra se tornaria um isqueiro por ter muito 02. Os relâmpagos queimariam as florestas rapidamente. Com menos oxigénio seria muito difícil fazer fogo.
E O QUE DIZER DO NOSSO ADN?- as células do corpo humano produzem códigos detalhados que guiam o desenvolvimento de todo o organismo desde a concepção até à morte. São estes códigos que comandam todas as actividades do nosso organismo sem disso nos darmos conta.
- Estima-se que cada célula contém informações suficientes – para uma biblioteca com 2.000 volumes de grande porte!
Muitos insistem em afirmar que a nossa vida como a de todo o Universo surgiu por acaso. Mas convém dizer o seguinte: tudo neste Planeta, mesmo que não pareça, tem um propósito e objectivo.

VEJAMOS O VENTO - ao bater nas folhas das árvores desordenadamente ele parecer agir sem direcção, mas não é o que acontece . Os flocos de neve precisam de 15 minutos mais uma temperatura de 10 a 15 graus negativos para se formarem. Mas a sua forma e estrutura dependem tremendamente do vento, e dependendo deste, o floco de neve poderá ter uma estrutura bem diversa da que teria. Baseados nisto, os cientistas começam a afirmar que até o vento segue leis tremendamente rígidas por onde quer que vá as quais ainda não conhecemos.
NADA APARECE POR ACASO. Diante da minha rua esteve durante muito tempo, um velho Fiat 600. Um carro velho e sem futuro. Pensei eu: quem será o dono disto? Passaram-se os dias e o carro não saia dali. A polícia é chamada para averiguar de quem é o carro, mas ninguém sabe, ninguém viu quem o colocou ali. A certa altura coloquei-me a mim próprio a questão: AQUELE CARRO APARECEU ALI POR ACASO? APARECEU DO NADA? SURGIU SEM QUE NINGUÉM O COLOCASSE ALI? A resposta é óbvia. Mas o interessante é que há muita gente que afirma que a vida, o homem e tudo o que há neste Planeta surgiu aqui por acaso.

2. FOMOS CRIADOS PERFEITOS. JÁ SAÍMOS DA MÃO DO CRIADOR PLENAMENTE EVOLUÍDOS. O QUE SE VÊ HOJE É A REGRESSÃO DA CAPACIDADE ORIGINAL QUE RECEBEMOS DO CRIADOR. Génesis 1.26.
- Não há nada na Terra que desafie tanto a lógica evolucionista como o OLHO. Até Charles Darwin teve um imenso problema ao tentar explicar como o olho teria evoluído. Numa carta de 3 de Abril de 1860, Darwin escreveu: “Para supor que o olho - com todos os seus dispositivos inigualáveis de ajustamento para focar diferentes distâncias, admitir quantidades diferentes de luz, e corrigir alterações esféricas e cromáticas - tenha surgido pela selecção natural, parece ser, confesso sinceramente, um absurdo do mais alto grau”.
- Um dos maiores problemas que os evolucionistas tem com o olho é que em todos os estágios do desenvolvimento no que chamam de árvore evolucionista, existem criaturas com olhos perfeitamente desenvolvidos. Não há olhos desenvolvidos parcial e intermediáriamente, para explicar como evoluíram. Os olhos estão aí, em centenas de milhares de criaturas diferentes, e todos os olhos são perfeitos. Somente no olho humano, há mais de 1 milhão de células sensíveis à luz, formando a retina, onde recebemos a luz que é transformada em impulsos nervosos e no cérebro transformam-se em figuras coloridas e tridimensionais.
- É interessante notarmos também que, no início do mundo, o homem vivia em média 900 anos. Após o dilúvio, o filho de Noé, Sem, viveu apenas 600 anos, e sete gerações depois o máximo eram 200 anos de vida. 450 anos após a era de Abraão, Moisés escreveu que viver 80 anos era alcançar apenas enfado e cansaço.
- Vemos portanto, que o homem não evoluiu e não está a evoluir. Até mesmo no conhecimento, pois hoje sabemos mais do que os antigos sabiam, mas isto usamos para o nosso proveito pois a nossa capacidade física e mental é muito inferior à dos nossos antepassados. Eles não tinham a tecnologia que temos hoje porque pela força física e mental conseguiam satisfazer as suas necessidades. Hoje precisamos cada vez mais de aparelhos cada vez mais sofisticados para compensar a nossa decadência!

3. TODOS OS SERES HUMANOS VIERAM DE UM MESMO CASAL. DESTE COMEÇOU A HISTÓRIA HUMANA. DE IGUAL MODO OCORREU COM TODOS OS SERES VIVOS. Génesis 1:27-28.
- As genealogias de Génesis 5, Mateus 1 apontam para isto. E qualquer genealogia pessoal ao redor da Terra segue nesta direcção. - Certa feita um homem calculou matematicamente até que ponto somos parentes uns dos outros no mundo. Baseado nos seus cálculos não podemos ser mais do que primos de 30 grau de qualquer pessoa na Terra. Nosso parentesco não é menor do que este. Se é português, pode ser primo ao trigésimo grau de uma criança africana que nasceu ontem numa tribo isolada da Etiópia.

4. HOJE ACONTECEM MUTAÇÕES GENÉTICAS NOS SERES VIVOS. COMO EXPLICÁ-LAS? ISTO NÃO CONFIRMA A EVOLUÇÃO?
- Realmente há muitas mutações entre os seres vivos mas eles nunca mudam de espécie.
Em l9l6 um casal de cangurus australianos escapou de um jardim zoológico no Havaí. Desde então os seus descendentes geraram uma população de várias centenas de cangurus. Mas em menos de 60 gerações esses pequenos marsupiais conseguiram reproduzir um tipo de canguru que é menor, de cor mais clara e - o mais notável - tem uma constituição bioquímica diferente que lhe permite comer plantas do Havaí que teriam sido venenosas para os seus ancestrais australianos. Houve muita variação mas estes animais não mudaram de espécie; continuam a ser cangurus australianos.
- Estas mutações que ocorrem não são nada mais do que adaptações dos animais a um novo habitat e condições de vida.
OBS- quando ocorrem muitas variações os animais não aguentam e assim muitas espécies deixam de existir. Há um limite bem fixo para estas mutações.

5. FOMOS CRIADOS À SEMELHANÇA DE DEUS EM TODAS AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, MENTAIS E EMOCIONAIS. MAS COMO EXPLICAR ENTÃO A TREMENDA RELAÇÃO FÍSICA ENTRE OS ANIMAIS E O HOMEM?
Em l8l8 dois químicos franceses descobriram a clorofila, substância que torna verde as folhas. Experiências posteriores mostraram que esta substância está ligada à produção de glicose, que é a combinação de água e dióxido de carbono que as plantas produzem como fonte básica de alimento para todos os animais da Terra.
Em l9l2 o código da clorofila foi alterado e revelou-se que uma molécula desta substância é composta exactamente de um átomo de magnésio ligado a l36 átomos de nitrogénio, carbono e oxigénio. Se se retira aquele único átomo de magnésio e o substitui por um único átomo de ferro, o que se pode produzir essencialmente é uma molécula de sangue vermelho.
Isto mostra que Deus começou com uma fórmula básica de seres vivos e a alterou exactamente o suficiente para criar todas as variedades de animais, pássaros, peixes, flores, árvores, borboletas, enfim.
Os evolucionistas procuram até hoje o elo perdido entre si e os animais. Aqui está o nosso.
Lembre-se: não é por que um Mercedes 350 tem o plástico do farol igual ao farol do meu Citroen Xara que ambos os carros foram fabricados pela mesma Empresa. Temos sempre que analisar o todo de um conjunto de partes.

6. A BELEZA E A PERFEIÇÃO DAS OBRAS CRIADAS, PRINCIPALMENTE O HOMEM, CONFIRMA A FAVOR DO CRIACIONISMO QUE APONTA PARA DEUS COMO CRIADOR DE TODAS AS COISAS.
- a beleza de uma rosa ou de uma borboleta mostram que houve alguém, muito sábio, que criou tantos seres complexos e perfeitos.
- o coração humano médio movimenta um total de 10 toneladas de sangue por dia. Isto é igual ao peso de 140 pessoas de peso médio. A energia consumida equivale a 4.082 quilos ou 81,64 sacos de batata de 50 quilos.
- num período de vida, aproximadamente 415 milhões de litros de sangue passam pelo coração médio. Isto é o suficiente para encher uma piscina de 100 mil litros mais de 3 mil vezes.
- a capacidade humana de chegar à Lua emocionou o mundo, mas os sistemas capilares de 3 homens numa cápsula espacial se forem combinados e colocados de uma extremidade a outra, quase atingiria a distância da Terra à Lua.
- o ouvido humano possui 27 mil filamentos. Nem todos são usados, especialmente quando o indivíduo atinge uma idade avançada.
- que dizer das grandes capacidades humanas de movimento, execução de instrumentos musicais, memória e aprendizagem?
7- MESMO OS COMPORTAMENTOS INSTINTIVOS MOSTRAM QUE ALGUÉM OS INSTITUIU NA ALMA DOS SERES CRIADOS. NÃO PODEM TER SIDO PRODUTOS DE UMA EVOLUÇÃO A LONGO PRAZO.
- A mãe animal corta o cordão umbilical, remove o saco embrionário e estimula os filhotes lambendo-os. Não haveria nenhuma probabilidade de o comportamento da mãe ter-se desenvolvido por lentos processos evolucionistas ou pela sobrevivência dos mais aptos. Isso tinha de estar certo na primeira vez ou os cães nunca teriam vindo a sobreviver. É muito mais fácil aceitar que os cães foram criados com este instinto.

8- AS MAIORES CAPACIDADES HUMANAS MOSTRAM QUE NUNCA PODERIAM SER CRIATURAS EVOLUÍDAS, SEM QUE ALGUÉM NOS TIVESSE CRIADO DE FORMA ESPECIAL.
- Por que apreciamos a beleza de um pôr-do-sol ou a beleza de um arco-íris?
- A cor influencia a nossa vida, o desfrutar do alimento, nos acalma, nos estimula e adiciona encanto à vida.
- Toda a beleza natural contribui para a nossa felicidade.
- Segundo a evolução, os seres apenas lutam para continuarem a existir. Mas a realidade mostra que não somos assim.
- Muitos animais também respondem aos estímulos sonoros, mas usufruir a música é unicamente humano. Apreciamos o esfregar de um gato na nossa perna. Apreciamos a fragrância das flores. Poderíamos sobreviver sem o paladar. Mas alguém desejou que assim não fosse.
- Onde, no frio e cruel mundo da evolução e sobrevivência dos mais aptos, haveria lugar para o humor?

9. QUEM ORIGINOU O UNIVERSO É TREMENDAMENTE PODEROSO, CONTINUA MANTENDO-O ATÉ HOJE, POIS SE NÃO O FIZESSE TUDO JÁ TERIA ACABADO. ESSE ALGUÉM É DEUS. Job 38
- Muitos perguntam: Quanto de energia foi necessária para ser criado o mundo?
O Dr. Haroldo Coffins calculou que seria a energia irradiada pelo sol durante 44 milhões de anos.
- Para se ter uma idéia, para que o sol ilumine e aqueça todo o seu vasto alcance que é de l2 biliões de km, ele produz energia ao consumir a sua massa. Consome 4 milhões e 200 mil toneladas de sua massa por minuto, mas é tão grande a sua massa que ele levará l50 biliões de anos para consumir l% dela.
- O mais interessante é quando vemos quão grande é o Universo e como pode ser mantido.
Todos sabemos que a Terra gira em torno do Sol juntamente com outros planeta. Também sabemos que existem muitos outros sóis - milhões e milhões, cada um com os seus planetas e talvez com luas também, compondo assim mais sistemas solares. As estrelas que vemos à noite são estes outros sóis, que todos juntos formam parte de uma galáxia. Talvez haja milhões de outras galáxias no espaço, cada uma com biliões de estrelas ou sóis.
- Só a nossa heliosfera tem um diâmetro de l5 a 30 biliões de km. Possui o formato de uma gota tendo o sol como o centro na parte mais volumosa. Tudo isto é mantido a funcionar em perfeita ordem sem que haja deteorização.
Segundo teorias antigas, o Universo devido a tanta complexidade já se deveria ter desintegrado há biliões de anos, contudo afirmam os cientista, há alguma coisa que o está a manter inteiro.
- Os evolucionistas dizem que tudo é mantido pelas leis físicas que dirigem a natureza mas já sabemos que estas não são suficientes para tão grande obra.
Recentemente os astrónomos descobriram um lugar no Universo que foi chamado de “IMENSO VAZIO”, onde aparentemente não há nada - nem sol, lua ou estrelas - nada. Tem a extensão de 300 milhões de anos luz, ou melhor, 260 bilhões de biliões de quilómetros, ou 260 acrescido de l8 zeros, tudo isto sem um único pedaço de alguma coisa.
A descoberta deste imenso vazio significa que as teorias sobre o Universo terão que ser revistas. A teoria do grande estrondo afirma que o Universo surgiu como resultado de uma grande explosão, com biliões e biliões de partículas e pedaços que voaram le se espalharam para formarem as estrelas e outros corpos celestes que vemos. O imenso vazio provocou um enorme rombo nesta teoria pois se houvesse uma grande explosão, todas as estrelas estariam mais ou menos distribuídas igualmente pelo Universo, e não poderia haver um lugar tão imensamente vazio.
- Mas nós sabemos quem fez isto - Job 26:7.
Muitos continuam insistindo que o nosso mundo e todo este vasto Universo foi obra do acaso, surgiu do nada. Mas imaginemos o seguinte: eu e você somos astronautas da NASA, e somos enviados a uma missão especial a um novo planeta descoberto. Depois de muitos dias de viagem, chegamos e encontramos um quadro muito interessante. Há lindas casas construídas à beira de riachos maravilhosos, aeronaves espaciais, e aparelhos evoluidíssimos. O interessante é que não encontramos ninguém e nem por todo o planeta. Voltamos para a Terra, contamos e mostramos tudo o que vimos e ao analisarem o que ouviram e viram, os cientistas dizem: Chegamos à conclusão que este planeta sempre foi desprovido de vida. Eu e você não acreditamos. Há evidências tão fortes, pois se não houvesse vida ali, como surgiria tudo aquilo que vimos?
Nesta fantasiosa história, as conclusões de que nenhuma evidência de vida existia ali são simplesmente ridículas. Infelizmente, estas conclusões não ocorrem em Marte, ou Júpiter, ou na Lua, mas aqui na Terra.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

OS ENIGMAS DA PALEONTOLOGIA

INTRODUÇÃO: Lembremos de forma sucinta que para a Paleontologia impor a ideia da evolução deveriam verificar-se as seguintes condições:
1- Explicação plausível da aparição da vida a partir da matéria, espontaneamente, sem intervenção exterior.
2- Presença, nas camadas mais antigas, de organismos rudimentares de onde teria saído as formas ulteriores mais complexas.
3- Aparição progressiva e contínua das formas de vida indo do simples para o complexo num sentido irreversível.
4- Presença de formas de transição entre as Espécies, entre as Famílias e entre os Géneros, etc.
5- Presença de ´séries evoluídas´ indiscutíveis, relativamente à mesma família ulterior, mostrando a passagem progressiva de uma forma para outra mais evoluída.
6- Explicação plausível dos factores que teriam transformado certas espécies, e deixar outras invariáveis desde a sua primeira aparição nas camadas inferiores.
7- Demonstrar nas leis naturais actuais evidências deste transformismo; ou pelo menos, por deficiência, demonstrações da existência de factores naturais que tivessem sido em tempos passados elementos a permitir estas transformações, e a justificação do seu desaparecimento.

A – OS FOSSEIS VIVOS.
Acabamos de sublinhar a ausência de formas de transição entre os grupos, entre as famílias, entre os géneros. Estas ausências, confirmam a impressão que as espécies de fósseis não derivaram uma das outras por filiação, mas que elas representam espécies diferentes, estáveis.
Numerosas provas, experimentáveis, podem ser dadas para estes factos. As experiencias de Morgan são as mais célebres. Mas é possível dar alguns exemplos recorrendo a fósseis vivos, que constituem um verdadeiro enigma para os evolucionistas.
Alguns exemplos:
- Os que, conhecidos sem interrupção nas camadas geológicas, se encontram actualmente, idênticos a si próprios (como são apresentados fossilizados com ´milhões de anos´ e como são actualmente).
- Os que, encontrados nas camadas antigas, desapareceram numa ou em mais camadas para reaparecer nos nossos dias, sem ter ´evoluído´.
- Os que, considerados como ´elos intermediários possíveis´, foram encontrados recentemente, sem alterações.
1- Os Fósseis Vivos Permanentes.
Mencionaremos alguns exemplos entre numerosos casos. Assim, as estrelas-do-mar, vermes marinhos, as raias, tubarão (conhecidos desde o período devónico) , as lampreias (que parecem mesmo ter regredido), os ouriços marinhos, conhecidos igualmente no período Devónico, os escorpiões, etc.
Um dos casos mais curiosos é o da Tuatara, réptil parecido a um enorme lagarto, que se encontra frequentemente em camadas jurássicas, e que vive actualmente, única do seu grupo, na Nova Zelândia (Bogert, The Tuatara: Why is it a Lone Survivor? ´Scientific Monstly´, vol. LXXVI, mars 1953, p. 149 ss).
Mas o recorde da ´estabilidade´ parece pertencer às algas azuis, no reino vegetal. Existe, sem ter sofrido a mais leve modificação em todas as camadas durante milhões de anos, até aos nossos dias. Não sofreram alterações durante um ´bilião´de anos. A evolução não as tocou minimamente. Só podemos ficar estupefactos, com tal obstinação!
Todas estas espécies tem ´sobrevivido calmamente até aos nossos dias, sem ter mudado em nada a sua aparência, nem o seu modo de vida, isto constitue um desafio a todas as probabilidades da evolução (R. Furon, Introduction à l´Histoire de la Terre, Paris, 1970, p. 64). Como explicar tal permanência? Não passaram elas também, pela acção dos factores da evolução que é suposto para as outras espécies? Porque razão resistiram elas? Pode evocar-se as condições, por forma a favorecer nuns casos e não nos outros? Então que dizer de uma teoria que se acomoda a situações diametralmente opostas! Há variações? São elas a prova que confirma a regra!

2- Os Fósseis ´Ressuscitados´.
Mas há ainda melhor. Certas espécies, tanto vegetais como animais, conhecidas numa ou em mais camadas não aparecem. E surgem na nossa época, vivinhas, e…tal como apareceram nessas camadas fossilizadas. Muitas delas foram descobertas recentemente, quando já eram anunciadas como desaparecidas e os seus fósseis se apresentavam nas vitrinas dos famosos Museus do mundo.
Citemos a célebre Coelacanth representando um grupo que cria extinto desde o fim do Cretáceo, ao menos 90 milhões de anos. Deixamos o endereço onde isto pode ser consultado e chamado o “living fóssil”.
(www.abdn.ac.uk/~nhi708/images/coelacanth.jpg )
Isto coloca um triplo problema aos evolucionistas: Porque razão a Coelacanthe não evoluiu? Porque esteve ausente em camadas geológicas e presente noutras e reaparecer nos nossos dias? Se se considera que a identificação das camadas reposa sobre a presença ou ausência de tal ou tal ´fóssil caracteristico´, não provoca isto incómodo quanto à certeza deste tipo de identificação?
A Coelacanthe é o mais célebre dos ´fósseis surpresa´. Mas não é o único. Pode citar-se o Lepidocaris, crustáceo primitivo do Devónio, suposto atingir mais de 300 milhões de anos, e pescado vivo perto de Long Islande em 1953 (Cf.H.S. LADD, Ecology and Stratigraphy, em “Science”, vol. 129, 9 Janeiro 1959, p. 69-78.); a Hutchinsoniella macrocantha e a Derocheilocaris typicus, dois crustáceos microscópicos primitivos, descovertos nos fundos areosos na Nova-Inglaterra. Crinoides, também foram descobertos no Golfo do México. Foram mesmo descobertos, em 1957, vivos nas lamas profundas do mar, crustáceos aparentados com as trilobites, estes fósseis muito espalhados no perído Cambriano. Centenas de outros casos podem ser citados e sovejamente conhecidos.
Estamos no direito de nos questionar se a presença tão abundante presença de tais formas de vida nestes tipos de sedimentação não poderão ser atribuídos a um eventual e repentina Catástrofe que os teria enterrado em vida. Isto explicaria ao mesmo tempo a extrema abundância numa camada e a sua ausência nas camadas seguintes. Dito de uma outra forma, a presença em determinadas camadas geológicas onde são encontradas seria o resultado de uma Catástrofe tendo afectado a zona ecológica onde viviam estas espécies aquando da sua repentina sedimentação. Um argumento, vem apoiar esta tese, é o facto que a maioria destes ´fósseis vivos´ são animais marinhos vivendo em meios completamente específicos: os grande fundos, as lamas e areias, onde precisamente são reencontrados ainda hoje. Enterrados por sedimentação, eles não estão presentes nas camadas seguintes e depois aparecem na nossa época em meio natural de vida que os sobreviventes repovoaram.
Uma coisa é certa em todo o caso: na hipótese evolucionista, as espécies que não foram fossilizadas durante estes milhões de anos nas camadas AINDA VIVEM, elas vivem na nossa época. Há continuidade entre o passado e o presente. Os evolucionistas não têm autoridade para reprovar os criacionistas da ausência de mamíferos ou de seres humanos nas antigas camadas da Terra. A sua ausência destas camadas não prova de forma nenhuma a sua inexistência nas épocas a que nos referimos.

B – A PALEONTOLOGIA E CATASTROFISMO
A própria presença dos fósseis nas camadas geológicas deveria levar a uma reflexão consistente da sua existência nessas diferentes camadas. Quais são as condições requeridas para que um cadáver se fossilize?
Nas condições actuais, a fossilização é um fenómeno excepcional. Como L. Moret bem chama a atenção, “é raro que cadáveres ou outros restos de ser organizados se possam conservar à superfície do solo, porque não tardam a ser destruídos. A condição essencial da fossilização é o enterramento ao abrigo do ar.” (L. MORET, Précis de géologie, Paris, 1967, p. 268). Os melhores agentes da fossilização, nas condições presentes da natureza, são:

- Enregelar rapidamente. Ou ´enterrar no gelo´instantaneamente. São conhecidos mamutes congelados na Sibéria (Sur le problème des mammouths gelés – trataremos este assuntos falando dos Glaciares).
- A conservação nas Tufas. Toda a gente conhece o caso do homem lançado numa tufa de lama na Dinamarca, no principio da era cristã, e encontrado num estado de conservação tal que era possível observar pelo cumprimento dos pelos da barba, tinha-se barbeado dois ou três dias antes (ver imagem).

- O enterramento rápido sob cinzas vulcânicas.

Na maior parte dos casos, a fossilização requer a presença de partes duras do organismo: ossos, conchas. Isto não chega, porque, mesmo no deserto os ossos por mais resistentes que sejam, não resistem mais que vinte anos. A presença da fossilização exige um envolvimento rápido nos sedimentos. “A condição primeira da fossilização de um cadáver é a subtracção aos agentes atmosféricos e biológicos (bactérias, organismos necrófagos), daí a necessidade do envolvimento pela sedimentação.” (G. et H. TERMIER, Initiation à la Paleontologie, Paris, 1952, t.I, p. 11).

Seria necessário acrescentar enterramento rápido e massivo, como iremos ver.

1- Um enterro rápido – porque, como já foi demonstrado, a decomposição altera rapidamente o cadáver. Também, porque, é conhecido numerosos casos de pegadas fossilizadas: pegadas de dinossauros por exemplo, nas camadas do Cretáceo na Paluxy River, nos Estados Unidos (R. T. Bird, We captured a ´live´ Brontosaur, dans “The National Geographic Magazine”, vol. CV, nº 5, Mai 1954, p. 707-722). Ora estas pegadas foram feitas num sedimento ainda mole e, para ser conservado, teve que ser imediatamente cheio por um outro sedimento, de natureza diferente, formando assim um molde. O mesmo fenómeno de envolvimento rápido emerge claramente da presença de coprolithes, ou excrementos fossilizados de répteis do Secundário. Ou ainda da existência, em pedras, de fósseis tão delicadas que as larvas de papoilas, de lagartos com os seus olhos, frutas, etc., solidificadas no período Miocene (LSB. LEAKEY, Adventures ins Search of Man, dans “The Nationa Geographic Magazine”, Janvier 1953, p. 148, 149).
São conhecidos fósseis incrivelmente bem conservados durante o período Cambriano (fósseis considerados terem mais de 600 milhões de anos); sejam, mesmo espécies de corpo mole. Isto é confirmado no Monte Stephen na Colômbia britânica. “Pôde estudar-se a anatomia de organismos de esqueleto débil ou até sem esqueleto que geralmente não são fossilizáveis: medusas, anelídeos, etc.,” (G. et H. TERMIER, op. Cit., t. I, p. 14).
Um caso impressionante é o Archéooptéryz jurássico conservado com penas, e cada uma conserva a marca delicada de um vestígio, folha ou camada do material com que foi enterrada. Todos estes exemplos só se podem explicar através de um enterramento ultra-rápido, possível, provocado por uma Catástrofe (um Dilúvio de proporções mundiais, ver Génesis 6), que na nossa opinião, terá sido muito mais recente, isto explicaria a razão da conservação da pigmentação, clorofila e aminoácidos. As explicações que dão como hipóteses milhões de anos, parecem, um jogo em que ninguém acredita.
2- Uma Catástrofe de grande amplitude – se pensarmos no extraordinário número de organismos, marinhos na maioria dos casos, sobrepostos uns sobre os outros, por vezes, sem algum cimento mineral entre eles. Tendo em conta, que na natureza actualmente, não são conhecidas em nenhuma parte do mundo ´cemitérios marinhos´de dimensões gigantescas. Nenhuma fossa está a evoluir no sentido de prepararar uma fossilização em massa num futuro previsível que possam comparar-se grande camadas fossilizadas como aquelas que o passado nos legou. A noção de catastrofismo ´moderado´ à qual os paleontólogos devem regressar, apesar, do seu incómodo, impõem-se. Senão, como podem em consciência explicar o enterro de milhões de peixes responsáveis pelo petróleo na Europa central? Por exemplo!

3- Na Natureza actualmente – a imagem de uma hecatombe de animais marinhos, é ela possível? É possível a fossilização em massa, quando qualquer animal morto não consegue chegar ao fundo da água sem ser devorado?
Aliás, como explicar, a não ser por uma hecatombe de grande envergadura, a extraordinária acumulação de fósseis de dinossauros na região do Colorado, em Utah, onde mais de 300 dinossauros se encontram sobrepostos num só lugar? Quando é sabido que este animais tinham um porte de 15 a 20 metros de comprimento e pesavam entre 10 a 50 toneladas. Só explicável, através de uma catástrofe que, os engoliu, e os sedimentou em massa. E com que rapidez, porque “vários esqueletos deste perigosos répteis foram encontrados em combate de morte, entre dinossauros herbírvores e carnívoros, por exmplo, um allosarus foi encontrado a devorar um brontossauros” (G. et H. TERMIER, op., cit., t. II, p. 106. La ´disparition étrange´de Dinosauriens et des Ammonites n´a pás été expliquée de façon satisfaisante. Em tout cas “l´extintion a dû être pour ainsi dire instantanée, caro n a retrouvé de cette époque des centaines d´oeufs de Dinosauriens, de 20 cm de long, nom éclos bien entendu.” – R. FURON, Introduction à l´histoire de la terra, Paris, 1970, p. 153).

Conclusão: Parece evidente, à luz do que precede, que a hipótese de um catstrofismo é muito mais compatível com os factos da paleontologia que o conceito de evolução, da qual ninguém conhece nem o ponto do começo, nem os estados intermediários e que foge a um caminho de respostas coerentes.

domingo, 22 de junho de 2008

ORIGENS DO UNIVERSO

No começo de 1992, o satélite enviado pela NASA, transmitiu informação que causaram espanto nos círculos científicos.

De facto, enviou instantâneos do passado distante, do que parece ser a origem do universo. E poderíamos perceber o sinal das impressões digitais do Criador. Alguém estava lá. Alguém estava lá quando tudo começou.

Astrónomos, astrofísicos, cosmólogos, não são o tipo de pessoas que se emocionam facilmente com as suas descobertas. Normalmente passam o tempo em centros de pesquisa a investigar. Mas algo aconteceu em Abril de 1992 que os fez pular de alegria.

Stephen Hawking chamou-lhe: ”A descoberta do século”. Outro cientista exclamou, “é a coisa mais excitante que aconteceu em toda a minha vida como um cosmólogo”.
Outro disse: “Eles acharam o lençol do Santo sepulcro da cosmologia”.

Qual a razão destas afirmações? O Satélite COBE finalmente enviava informações que tem sido o quebra-cabeças dos Cientistas e esta informação relacionam-se com a origem do Universo. Ou seja era possível concluir que o Universo teve uma origem. Um começo!

Agora, deixem-me explicar porque razão isto foi tão importante, e por que isto emocionou a comunidade científica. Digamos que durante mais de um século esta comunidade defendeu teses sobre a evolução e tirou Deus da Criação.

Mas agora com meios altamente sofisticados os cientistas chegam a uma conclusão: houve um ponto de partida! Se há um ponto de partida Deus pôde estar no ponto de partida. O satélite de COBE como que colocou Deus no quadro em que tudo começou. Como se pode chegar a esta conclusão?

“Foram medidas temperaturas em partes diferentes do universo. Revelaram que há um ponto considerado o centro do universo que irradia uma temperatura constante, e isto quer dizer que esta temperatura começou num determinado momento bem preciso. Foi isto que nos disse a Sonda COBE: ´Deus estava no começo´”

Foi isto que mais impressionou ao ponto que um grande astrónomo de Berkeley disse: “A isto nós chamamos evidência do nascimento do universo... Deus estava a olhar para o nascimento.”

Realmente o último livro da Bíblia, Apocalipse, Deus está no centro como Criador do universo.

Para João uma porta se abriu no céu! Uma voz chamou; soando como se fora uma trombeta. ´Sobe para aqui´ e ele foi convidado a um lugar muito especial: “Depois destas coisas olhei, e eis uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer… e eis que um trono estava posto no céu, e Um sentado sobre o trono. E o que estava sentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardónica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante a esmeralda.” Apocalipse 4:1-3.

E a descrição continua a dizer que ao redor do trono, há outros tronos, seres vestidos de branco estão sentados nesses tronos, e eles maravilham-se em dizer: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, Aquele que era, e que é, e que há-de vir.” Apocalipse 4:8.

Esta era uma cena de feliz adoração num quadro em que seres celestes adoram o Criador: “Digno és, Senhor, de receber gloria, e honra, e poder; porque Tu criaste todas as coisas, e por Tua vontade são e foram criadas.” Apocalipse 4:11.

Esta é uma cena inesquecível que o apóstolo João viu de facto em visão. João, o autor do livro de Revelação, caminhou por aquela porta aberta até ao trono de Deus. Ele descreveu esta cena no começo do livro do Apocalipse porque ele queria que nós soubéssemos que Deus está no centro deste livro.

Deus é realmente um Deus glorioso e merecedor de elogio. Porquê? Porque Ele criou todas as coisas. Todas as coisas existem pelo Seu poder.

O Criador permite que João olhe uma outra cena extraordinária. Vê uma grande multidão que se levanta em louvor diante do trono de Deus: “Dizendo: Amem. Louvor, e gloria, e sabedoria, e acção de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amem.” Apocalipse 7:12

No capítulo dez do mesmo livro o apóstolo João faz uma declaração solene: “E jurou por Aquele vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haverá mais demora.” Apocalipse 10:6.

Cena após cena no livro do Apocalipse revela-se como museu, diferentes salas, diferentes quadros; Deus criador, Deus adorado, Deus que envia uma mensagem a toda a Terra, um aviso!

Deus não é o símbolo do abstracto. O livro do Apocalipse revela um quadro incrível de Deus, o que fez céu, terra, mar e céu, plantas e flores. Ele é o Pai de toda a humanidade. Nós somos mais que um acidente biológico. Nós somos a Sua criação!

Mas sabe uma coisa? Que a maioria das pessoas perdeu a visão desta verdade absoluta, hoje!

Pessoas há neste planeta que colocam ainda Deus de parte, não existe, ou não tem poder!

Em 1831 um navio britânico chamado O Beagle navegava na costa ocidental de América do Sul. Quando o navio ancorou nas Ilhas de Galápagos, o naturalista a bordo interessou-se pelos animais sem igual. Estudou as variedades das espécies de pássaros e viu que alguns tinham o bico diferente, as cores eram diferentes, etc. e ele pensou que tudo isto fazia parte da evolução das espécies e a sua teoria mudou o modo de pensar em todo o mundo.

O naturalista era claro, Charles Darwin. E a teoria da origem da vida através de selecção natural. A teoria dele chocou a Inglaterra vitoriana. Especialmente porque ele e os seus seguidores defenderam teses que não houve intervenção de nenhum Criador. Ou seja, Deus não é necessário.

O tempo passou e agora, os Cientistas dizem que têm estado enganados. O Universo teve um princípio e esse principio teve que ter um Criador. E Deus tem uma resposta:
“Adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7

O chamado final ao género humano para adorar o Criador tem a sua origem no livro de Génesis, o livro do começo, ou principio. Este tema da adoração ao Criador tem uma relação comum entre o primeiro e o último livro e trata-se da verdadeira ou falsa adoração. A adoração ao Criador é o centro de tudo. Compreendendo a nossa origem entendemos o nosso destino.

O mundo incrivelmente complicado como nós o conhecemos hoje foi criado em seis dias literais. Começando com uma massa informe escura, Deus iluminou e envolveu-a com atmosfera, salgou os mares, iluminou a noite com o dia, e fez crescerem plantas, árvores e animais e disse: “É bom”!

E culmina a criação com uma coroa o acto de coroamento de criação. O Criador disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança…e criou Deus o homem à Sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” Génesis 1:26-27.

Homem não poderia receber nenhuma honra maior! Deus não poderia ter mostrado um amor maior! O género humano é a obra-prima de Deus.

Depois da criação de Adão e Eva no sexto dia, diz a Bíblia: “Assim os céus, e a terra e todo seu exército (os que a habitam) foram acabados” Génesis 2:1.

Como pôde Deus em tão pouco tempo, 6 dias, fazer tanto? Foi pouco tempo, mas o suficiente para Deus, a Bíblia diz: “Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.” Salmo 33:9.

Mas o Géneses de criação não termina com a criação do homem e da mulher, isso foi no sexto dia, mas o texto acrescenta: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a Sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a Sua obra, que tinha feito.” Génesis 2:2.

Deus descansou! Porquê? Não porque estivesse cansado, o profeta Isaías diz que Deus não se cansa: “Não sabes, não ouvistes que o Eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga?...” Isaías 40:28.

O Criador do universo desfrutou da satisfação da obra acabada. O Seu coração estava contente pela obra feita na Terra naqueles seis dias. E agora no sétimo dia em agrado pelos seis primeiros dias, Deus faz algo significativo: “E então, abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra, que Deus criara e fizera.” Génesis 2:3.

Deus abençoou o sétimo dia! Ele fez do sétimo dia uma fonte infinita de refrigério espiritual para o ser humano que Deus tinha criado, para todo o sempre. Deus santificou ou seja reservou este dia em sete para recordarmos as nossas Origens.

Se não se tivesse posto de lado o sétimo dia para adorar o nosso Criador, não teríamos perdido a visão de quem nós somos, de onde viemos e qual deve ser o nosso destino eterno.

Será que Deus olhou através dos séculos e viu que o género humano iria esquecer as suas origens?

Será que Deus percebeu que o pecado iria criar um fosso e romper a comunhão com o Criador e criaturas e que esse pecado iria manchar essa preciosa obra?

A História bíblica revela a triste verdade que no tempo de Moisés quando o povo de Deus estavam no Egipto como escravos, esqueceram-se das suas origens e do dia especial em que deveriam ter companheirismo com Deus.

Deus criou um plano para lembrar o Seu povo que havia um dia especial. Quando Moisés conduzia os Israelitas do Egipto para a Palestina, a terra prometida, que rações de comida correram fora no deserto de Sinai. Aqui, Deus milagrosamente enviou pão de céu, chamado maná “era como semente de coentro; era branco, e tinha o sabor de bolos de mel. Este é o pão do céu” durante quarenta anos, Êxodo 16.

O maná caía do céu como a neve durante 6 dias, ou seja de domingo a sexta, mas no sétimo dia não caía. A ordem do Senhor foi que no dia de sexta-feira deveria recolher o suficiente para os dois dias, sexta e Sábado. Se recolhessem com antecedência em qualquer outro dia estragava-se, mas à sexta-feira não se estragava

Porquê? Deus queria que o Seu povo aprendesse a confiar Naquele que os tinha tirado do Egipto e os guiava no deserto. Deus queria que o Seu povo soubesse que o Sábado era o dia do Senhor ao longo dos tempos, em todo o tempo.

Deus uniu a experiência de maná com o Sábado sagrado: “Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o Sábado, nele não haverá.” Êxodo 16:26.

Alguns recusaram seguir o conselho de Deus para juntar uma porção extra no sexto dia e sairam no Sábado sagrado para juntar maná. Mas não o acharam. E nosso Senhor pacientemente perguntou: “Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?” Êxodo 16:28

De Géneses ao Apocalipse, a Bíblia fala com uma voz firme da importância do sétimo dia, o Sábado sagrado semanal.

Os Israelitas foram alertados incessantemente enquanto aos sentimentos de Deus relativamente ao sétimo dia, ao Sábado santo. Recordo quando Moisés desceu do Monte Sinai, onde tinha estado com Deus e onde Deus escreveu os 10 Mandamentos: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas.” Êxodo 20:8-10.

Deus pede aos homens e às mulheres que se lembrem destes palavras imortais. E Ele promete ao Seu povo muitas bênçãos com relação a este dia especial: “Se desviares do sábado o teu pé, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo dia; se ao sábado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra; se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vãs, então te deleitarás no Senhor, e eu te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacob; porque a boca do Senhor o disse.” Isaías 58:13-14.

o Sábado foi o dia em que o povo se reunia para se unir aos anjos do Céu para louvar o Criador não haveria agnóstico, nem descrentes, nem tantas religiões.

Em nenhuma parte da Bíblia o Sábado sagrado é chamado “O Sábado sagrado dos judeus”. Jesus salientou de forma muito clara que era um dia para todo o género humano quando disse: “O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” Marcos 2:27
Jesus também disse que Ele é: “…o Filho do homem até do sábado é Senhor” Marcos 2:28; Mateus 12:8.
O Sábado sagrado é mais que um comemorativo de criação. É uma lembrança semanal da relação profunda entre Deus e orienta para um reconhecimento da divindade de Deus: “E santificai os meus sábados; e eles servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus.” Ezequiel 20:20.

O poder santificador que foi usado por Deus para santificar o sábado é o mesmo poder santificador que o Senhor Deus usa para santificar os homens e mulheres. É o meio de prometer que o nosso Criador é também o nosso Salvador: “E lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles; a fim de que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica.” Ezequiel 20:12.

Observar o Sábado sagrado é reconhecer e receber o Deus criador, que com o Seu poder pode santificar as nossas vidas hoje.

Ao longo do Testamento Novo encontramos que Jesus que é o nosso amigo e exemplo não se esqueceu do dia que comemora a criação: “E chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler.” Lucas 4:16.

Qual era então o “Costume de Jesus”? Era ir à sinagoga no Sábado sagrado. Mas, pode perguntar, qual é o dia Sábado sagrado? Como podemos ter a certeza do dia que Jesus adorou?

Se o dia de Sábado sagrado tivesse estado perdido entre Moisés e Jesus, Cristo seguramente teria clarificado directamente as coisas.

Se Deus fizesse uma mudança importante que envolvesse uma das ordens escritas com o Seu dedo, certamente a Bíblia nos daria registo dessa alteração!

Quando nós olhamos o Calvário, o verdadeiro significado da observância do Sábado é demonstrado pelos seguidores dedicados de Jesus.

Sob a sombra do sofrimento os amigos de Jesus descansaram de acordo com o mandamento de Deus. Note a sucessão de eventos cuidadosamente nestes textos: “Aquele dia era o dia da preparação, e ia começar o sábado. E as mulheres que tinham vindo com Ele da Galileia, seguindo a José, viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado. Então voltara e prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento. Mas já no primeiro dia da semana bem de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinha preparado.” Lucas 23:54-24:1.

Aqui são mencionados três dias sucessivos na Bíblia. O Dia de Preparação, ou sexta-feira; o primeiro dia da semana, ou domingo de Páscoa; e o dia entre, ou sábado que a Bíblia chama o Sábado sagrado.

Hoje quanto mais nos tornamos íntimos do Calvário, melhor percebemos a santidade daquele dia que é o sétimo; o Sábado!

O Nosso Criador pede que nos lembremos! Contudo tanto esquecido! O que tem obscurecido o dia comemorativo da criação também tolda a relação com o nosso Criador.

O Novo Testamento revela que os seguidores de Jesus mantiveram o Sábado sagrado depois da ressurreição. De facto, o livro de Actos fala das reuniões que Paulo celebrou no Sábado sagrado. Por exemplo: “Tendo chegado a Tessalónica, onde havia uma sinagoga dos judeus. Ora, Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles; e por três sábados falou com eles sobre as Escrituras.” Actos 17:1-2.
Noutra ocasião: “Quando iam saindo, rogavam que estas palavras lhes fossem repetidas no Sábado seguinte. No Sábado seguinte reuniu-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus.” Actos 13:42,44.

Há uma linha dourada entre o Santo Sábado do Génesis ao Apocalipse. O livro do Apocalipse descreve esses que se estão a preparar para receber Jesus quando Ele vier: “Aqui está a paciência dos santos; aqui está os que guardam a Lei de Deus e a fé em Jesus.” Apocalipse 14:12.

E uma dessas ordens diz que nos “lembremos” sempre do Sábado sagrado dia que é um sinal entre Deus e o homem!

Esta verdade Bíblica sobre o Sábado sagrado pode ser nova para si. Pode nunca antes ter percebido que o Sábado sagrado de Deus é para todo o género humano. Mas todos temos um compromisso com Deus cada em Sábado, todas as semanas.

O Sábado provê ricas oportunidades para renovação espiritual, rejuvenescimento físico, e relaxamento mental. É o próprio tesouro de Deus. É um presente precioso, inestimável que Ele nos deu.

Em Cuba há um Castelo. Castelo de Moreau foi construído de 1589 a 1630 para servir como uma fortaleza para guardar o Porto de Havana. Dali partiam as frotas para Espanha carregadas de ouro. Estes navios velejaram durante dois séculos do Castelo de Mareau. Numa dessas viagens eram 70 barcos carregados de ouro, pérolas, esmeraldas da Colômbia, prata da Bolívia, tesouros dos Incas e dos Astecas. Em 1662, o Atoche e muitos outros barcos foram para o fundo do mar com os preciosos tesouros. Séculos mais tarde alguns exploradores tentaram encontrar, mas sem resultados. Em 1985, um grupo de mergulhadores conseguiram que alguns investidores investissem uns milhares de dólares numa expedição. Registos muito antigos feitos por espanhóis foram examinados. Dirigiram-se para o local mergulharam e começaram a examinar as profundidades. Descobriram justamente onde o Atoche estava afundado, e não foi difícil descobrir os outros barcos. Quando começaram a ver aqueles tesouros, era muito mais do que poderiam imaginar! Tesouros maravilhosos de ouro, de facto 47 toneladas só num barco, estimado a 400 milhões de dólares. Que tesouro! Um tesouro que estava abandonado. Um tesouro escondido durante séculos, mas um tesouro que estava tão próximo.

Um tesouro está ao alcance da sua vida, um tesouro está muito próximo, um tesouro que tem estado escondido ou abandonado? Neste tempo de tanta tensão, nervos em franja, Deus está a chamar a descobrir o tesouro escondido do Sábado sagrado.

Encontre uma nova paz, alegria e significado em viver, abra o seu coração para seguir o exemplo de Jesus: guardar o Sábado!
Diga a Jesus: obrigado por este tesouro maravilhoso do Sábado santo. Jesus, Senhor deixaste o exemplo, e eu quero seguir.

José Carlos Costa