quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ciência versus Religião

Muitas pessoas, em todo mundo, insistem em dizer que ciência e religião são impatíveis ou se tem crença numa ou se racionaliza a outra. Alguns cientistas bem-sucedidos admitem a existência de Deus (sem negarem a ciência) e o seu grande Amor por nós, seus filhos.

O que eu não entendo é como eles explicam, e na maioria das vezes não explicam, as coisas que provém de Deus, as coisas impossíveis de serem feitas por humanos, os "Milagres", tais coisas que não tem explicação lógica e não podem ser provados pela ciência, ainda que alguns médicos descrente digam com frequência “foi um milagre”.
A Ciência tem a sua importância, sem dúvida, porém se Deus criou tudo, a Ciência e até aqueles que a ela se dedicam, não lhes ficaria nada mal e tornar-se-iam mais nobres se descessem do seu pedestal e confessassem: “Sim há coisas que estão para além da explicação da ciência”.
Albert Einstein, um dos maiores cientistas da história conseguiu chegar a uma conclusão científica de que Deus existe, veja o vídeo:

4 comentários:

O Sousa da Ponte - João Melo de Sousa disse...

“Sim há coisas que estão para além da explicação da ciência”.

É verdade que há muitas coisas que a ciência desconhece:

A vacina do AIDS, a cura da constipação, qual a cor dos dinossaurios, o que se passou antes do big bang, porque é que alguns doentes não reagem a um tratamento, etc e etc.

Nestes casos a fé pode ser aplicada:

Não sei porque tal fenômeno ocorre. Assim qualquer hipótese é tão boa como outra.

Pensar que foram os deuses, o acaso ou qualquer outra explicação é igualmente válido. Não se sabe.

PS :

Se o mal é ausência de bem e Deus é o bem Deus não está onde está o mal. Logo a omnipresença fica comprometida.

Isto é uma variante do argumento do mal:

Se o mal existe Deus não pode ou não quer acabar com ele. Logo não é ou omnipotente ou infinitamente bom.

William Lane Craig tem a melhor resolução desta questão:

Não podemos saber se não há uma razão válida para Deus agir assim logo Deus pode permitir o mal por uma razão superior.

O mesmo se poderia dizer de Hitler os Stalin. Não podemos provar que não há uma razão moral para terem agido assim.

No entanto é a melhor argumentação que há.

O Sousa da Ponte - João Melo de Sousa disse...

E a escuridão não é só a ausência de luz.

Uma definição mais precisa será:

A ausência de radiação electro-magnética na pequena banda que os nossos olhos e cortex-virtual podem processar é percebido por nós como preto ou escuridão.

O que para nós é percebido como escuridão para outros animais é um local cheio de luz.....

Alfredo Barbosa disse...

Pelo nível intelectual deste blog, que eu muito admiro pela razão e pela inspiração divina, tire o Einstein do texto... Essa parábolsa pode nem ser real e é certo que Einstein não era aquele aluno. A briga entre a ciência e a religião é um dilema que continua vivo nas cabeças dos fanáticos dos dois lados. Do lado cristão aqueles que demonstram não acreditar que Deus é o Senhor, por tentarem fugir da ciência. E do lado ateísta aqueles pseudo-intelectuais carentes e frustrados. Eu acredito que podemos ver a natureza com o limite da nossa compreensão, de forma que tanto o natural quanto o sobrenatural continuam nas mãos de Deus, e seria arrogância achar que o mundo se limita à nossa compreensão. =)

Alfredo Barbosa disse...

Eu também não acho certo definir o mal como a ausência de Deus. O Cristianismo não é mais uma religião dualística, Deus é o Senhor do bem e do mal. Craig é um cristão muito abençoado, mas fora da apologética eu considero mais sábias as palavras de Piper ou Washer, que mostram pela Bíblia que nós simplesmente não estamos em condições de julgar a Deus. O problema do mal é uma objeção humanista, que desconsidera atributos importantíssimos de Deus, como a justiça.