segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O SURGIMENTO DAS TEORIAS EVOLUTIVAS

Várias teorias evolucistas surgiram, destacando-se , entre elas, as teorias de Lamarck e de Darwin. Atualmente, foi formulada a Teoria sintética da evolução, também denominada Neodarwinismo, que incorpora os conceitos modernos da genética as ideias essenciais de Darwin sobre seleção natural.
A teoria de Lamarck Jean-Baptiste Lamarck ( 1744-1829 ), naturalista francês, foi o primeiro cientista a propor uma teoria sistemática da evolução. A sua teoria foi publicada em 1809, num livro denominado Filosofia zoológica.
Segundo Lamarck, o principio evolutivo estaria baseado em duas Leis fundamentais:
a) Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem.
b) Lei da transmissão dos caracteres adquiridos : alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e falta de uso, são transmitidas aos descendentes.
Lamarck utilizou vários exemplos para explicar a sua teoria. Segundo ele, as aves aquáticas tornaram-se pernaltas devido ao esforço que faziam no sentido de esticar as pernas para evitarem molhar as penas durante a locomoção na água. A cada geração, esse esforço produzia aves com pernas mais altas, que transmitiam essa característica à geração seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas as atuais aves pernaltas.
A teoria de Lamarck não é aceite atualmente, pois as suas ideias apresentam um erro básico: as características adquiridas não são hereditárias.
Verificou-se que as alterações em células somáticas dos indivíduos não alteram as informações genéticas contida nas células germinativas, não sendo, dessa forma, hereditárias.
A teoria de Darwin Charles Darwin ( 1809-1882 ), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.
Os princípios básicos das idéias de Darwin podem ser resumidos do seguinte modo:
• Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, indenticos entre si.
• Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
• O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
• Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
• Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
• Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.
• Assim , ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.
A teoria sintética da evolução
A Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética. A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes.
A teoria sintética considera, conforme Darwin já havia feito, a população como unidade evolutiva. A população pode ser definida como grupamento de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem em uma mesma área geográfica, em um mesmo intervalo de tempo.
Para melhor compreender esta definição , é importante conhecer o conceito biológico de espécie: agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos.
Quando, nesta definição, se diz potencialmente intercruzantes, significa que uma espécie pode ter populações que não cruzem naturalmente por estarem geograficamente separadas. Entretanto, colocadas artificialmente em contato, haverá cruzamento entre os indivíduos, com descendentes férteis. Por isso, são potencialmente intercruzantes.
A definição biológica de espécie só é valida para organismos com reprodução sexuada, já que, no caso dos organismos com reprodução sexuada, já que, no caso dos organismos com reprodução assexuada, as semelhanças entre características morfológicas é que definem os agrupamentos em espécies.
Observando as diferentes populações de indivíduos com reprodução sexuada, pode-se notar que não existe um indivíduo igual ao outro. Execeções a essa regra poderiam ser os gêmeos univitelínicos, mas mesmo eles não são absolutamente idênticos, apesar de o patrimônio genético inicial ser o mesmo. Isso porque podem ocorrer alterações somáticas devidas á ação do meio.
A enorme diversidade de fenótipos em uma população é indicadora da variabilidade genética dessa população, podendo-se notar que esta é geralmente muito ampla.
A compeensão da variabilidade genética e fenotípica dos indivíduos de uma população é fundamental para o estudo dos fenômenos evolutivos, uma vez que a evolução é, na realidade, a transformação estatística de populações ao longo do tempo, ou ainda, alterações na freqüência dos genes dessa população. Os fatores que determinam alterações na freqüência dos genes são denominados fatores evolutivos. Cada população apresenta um conjunto gênico, que sujeito a fatores evolutivos , pode ser alterado. O conjunto gênico de uma população é o conjunto de todos os genes presentes nessa população. Assim , quanto maior é a variabilidade genética.
Os fatores evolutivos que atuam sobre o conjunto gênico da população podem ser reunidos duas categorias:
- Fatores que tendem a aumentar a variabilidade genética da população: mutação génica, mutação cromossónica , recombinação;
- Fatores que atuam sobre a variabilidade genética jás estabelecida : seleção natural, migração e oscilação genética.
A integração desses fatores associada ao isolamento geográfico pode levar, ao longo do tempo, ao desenvolvimento de mecanismos de isolamento reprodutivo, quando, então, surgem novas espécies.

domingo, 5 de dezembro de 2010

A CIÊNCIA É CONTRA A EVOLUÇÃO.

Típico sistema termodinâmico, mostrando entrada de uma fonte
de calor (caldeira) na esquerda e saída
 para um redutor decalor (condensador) na direita.
 Trabalho é extraído, neste caso, por uma série de pistões.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O CONHECIMENTO:
- COMO PODEMOS CHEGAR A CONCLUSÕES CORRETAS ACERCA DAS COISAS ?
- SÓ SE SOUBERMOS TUDO ACERCA DE TUDO ! TODAS AS EVIDENCIAS!
- NÓS CRENTES TEMOS ALGO QUE NINGUÉM TEM ! A PALAVRA DE QUEM SABE TUDO : A BÍBLIA !
- NÓS CONHECEMOS ALGUÉM QUE ESTAVA LÁ NO PRINCIPIO, E ELE REVELOU PARA NOS O QUE ACONTECEU! Se a Bíblia e a palavra de Deus, e a ciência estuda a criação de Deus, não ha nem pode haver contradição entre a Sua PALAVRA e a Sua CRIAÇÃO porque ambos tem na mesma PESSOA a sua origem.

1. ARGUMENTO DA TERMODINÂMICA
* DEFINIÇÃO
* PRIMEIRA LEI: Energia
* SEGUNDA LEI: Entropia

Termodinâmica é um ramo da FÍSICA que estuda os processos de conservação e transformação de energia em toda a natureza . A PRIMEIRA LEI da Termodinâmica diz que na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. A SEGUNDA LEI da Termodinâmica diz que a quantidade DISPONÍVEL de energia para executar trabalho útil esta sempre decrescendo, desorganizando, indisponibilizando ( ENTROPIA ).

O homem quer resolver o problema das origens e acaba cometendo mais 2 pecados:

1. 1 - O pecado da soberba e da auto-suficiência pensando que pode resolver tudo. O velho Humanismo colocando o homem como centro e Deus de fora, é o pecado de Satanás.
1. 2 - O pecado de se atacar as conseqüências e não as causas. Ora se a causa da degradação da natureza e do sofrimento do homem por causa disso está no pecado, como pode o homem reverter a situação da maldição de Deus sem tratar com Deus ? É impossível. Ver Gén. 3:17 Sal 102:25-27 Isa. 51:6 e 2 Pe. 3:10-13.
Um aminoácido é uma molécula orgânica 
formada por átomos de carbono
hidrogéniooxigênio, e nitrogénio 
unidos entre sí de
maneira característica.
2. ARGUMENTO DOS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
A probabilidade de se formar uma molécula de proteína com 124 aminoácidos diferentes, o que seria uma simples proteína é...

20 124

Este número é tão incompreensível que seria equivalente a se encher todo o universo conhecido com elétrons e colocar seu nome em um deles e pedir que você vá acha-lo !
3. ARGUMENTO DAS "FORMAS TRANSITÓRIAS" (FRAUDES)
3.1. EXPLICAÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA NECESSIDADE DA EXISTÊNCIA DAS FORMAS TRANSITÓRIAS COMO ALICERCE DO EVOLUCIONISMO.

3.2. HISTÓRIAS QUE OS EVOLUCIONISTAS NÃO CONTAM :
vejamos os vexames...

* HOMEM DE CRO MAGNON
* HOMEM RAMAPITHECUS
* HOMEM DE JAVA
* HOMEM DE NEBRASKA
* HOMEM DE PILTDOWN
* HOMEM DE NEANDERTHAL

Ex.: Piltdown Estas evidências foram aclamadas por peritos como provas dum homem-macaco que existira cerca de 500 mil anos atrás. Foram necessários 41 anos para que a fraude viesse a tona. Em 1953 John Winer e Samuel Oakley, depois de longo e minucioso exame, descobriram que o crânio era de um homem moderno (idade de 650 anos), o maxilar de um macaco de nossos dias e que os dentes foram fraudados com bicromato de potássio e sal de ferro para dar-lhes a aparência de objetos fossilizados. A facilidade com que as maiores autoridades neste assunto foram ludibriadas, demonstra claramente o poder da influencia de idéias mentirosas e fraudulentas entre os evolucionistas. Foi pesquisado que NOVENTA teses de doutorado foram desenvolvidas sobre esta FRAUDE DESLAVADA ! Mas porque? Por que gente de ciência se deixou passar por esta humilhação e vergonha? Porque havia muita gente que QUERIA acreditar que existiu um homem-macaco, eis o porque! E quando você QUER acreditar em algo, mesmo que seja mentira, você vai interpretar as evidencias para se encaixar no que você quer, não importando o que as evidencias clamem ao contrario!! Há um ponto importante que devemos lembrar. Muita gente pode dizer: "Bem, tudo que preciso e declarar estes fatos aos evolucionistas para convence-los!" Precisa-se entender porém, que os evolucionistas já tem uma ajustada " moldura " de pensamento. Quaisquer fatos portanto que você os de, eles tentam re-interpretá-los dentro das suas molduras de pensamento. Eles não vêem as evidencias do modo que você, porque eles tem pressuposições já formadas para se basear. Eis porque e importante se perguntar coisas simples e relevantes:
1. Você estava lá?
2. Como você sabe?
3. Você sabe tudo?
3.3. CONFISSÕES DECEPCIONADAS DE EVOLUCIONISTAS SOBRE A FALTA DE PROVAS:
- DARWIN (Origem das Espécies):
"...porque toda a natureza não esta em confusão, ao invés de vermos todas as espécies bem definidas..."
- Richard LEAKEY:
" O que nos descobrimos, simplesmente desdiz o que temos aprendido sobre evolução..."

RESUMINDO :
1. O homem Cro-Magnon não era nosso ancestral, mas apenas um homem.
2. O Ramapitecos não era nosso ancestral, mas apenas um orangotango...
3. O homem de Nebraska não era nosso ancestral, mas apenas um dente de porco
4. O homem de Piltdown não era nosso ancestral, mas uma mandíbula de macaco encaixada com o crânio de um homem...
5. O homem de Neanderthal não era nosso ancestral, mas apenas um homem..
Estas são as evidências ( muito infelizes por sinal ) da "evolução" ... E dando-se mais alguns anos este vai ser o destino de todos os outros que são sensações hoje em dia...
PONTO DE REFLEXÃO: Você pode acreditar em qualquer coisa desde que queira!
10 40.000 Este foi outro número que chegaram 2 astrónomos ingleses ( um deles sendo um dos mais destacados do mundo) como sendo a probabilidade da vida se formar espontaneamente no universo. Em outras palavras : IMPOSSÍVEL !!!
3.4. POR QUE SÓ HÁ VIDA NA TERRA?
1 - Deus como Criador colocou os planetas nas suas mais variadas formas de beleza, diferenças e desolações para que o homem compreenda que há um criador.
2 – A Terra foi criada para ser o nosso lar pela providência do Criador, dando conforto e condições onde nenhum outro lugar do universo conhecido possui!

Só ela foi criada com este objetivo. Gén. 1:1-31 Ela foi criada antes de todos os corpos celestes! Gén. 1:1 Ela é o lar da coroa de toda a criação: O HOMEM.

“E não quereis vir a mim para terdes vida..." Job. 5:40

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CRIAÇÃO VERSUS EVOLUÇÃO: O ANTAGOSNISMO.

3 COISAS IMPORTANTES APRENDEMOS COM ISTO:
1. - Podemos " quebrar a cara " se tirarmos certas conclusões sem as devidas evidências. As pressuposições dos tolos são erradas: Prov. 3:5-7
2. - Não podemos esquecer nem negligenciar os fundamentos: Sal. 11:3. Todo crente precisa ser fundamentalista!
3. - Precisamos de uma fonte de autoridade que não sejamos nós mesmos! Uma autoridade superiora: 2ª Cor 11:3 Uma Rocha mais forte do que nós.
Ponto da lição: se você não sabe de onde veio nem onde está, nem como você chegou aqui, garanto que uma coisa é certa: você não faz a mínima idéia para onde vai ! Origem e destino estão postos diante de nós! Quem está certo? A criação ou a evolução? Vamos investigar.

A História é contra a EVOLUÇÃO:" NO PRINCÍPIO CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA. "
Génesis 1:1

A PERGUNTA QUE ECOA ATRAVÉS DOS MILÉNIOS: " É ASSIM QUE DEUS DISSE ?..."
Foi tudo criado em 6 dias ? Foi criado o homem do pó da terra? A mulher da costela? Houve o fruto? Houve o dilúvio? Vejamos o que o mundo tem para oferecer:

1 ATEÍSMO:
É a categórica negação da existência de Deus. É falso porque Deus existe. A Bíblia não se preocupa em provar a existência de Deus porque o óbvio e não precisa de ser explicada, isso já está impresso no mais íntimo do nosso ser. Mesmo no mais depravado pecador esta convicção está impregnada. Negá-la é uma incoerência que cada incrédulo carrega sozinho.

2 MATERIALISMO:
É a explicação de todas as experiências da vida em termos da matéria e das leis físicas, negando a necessidade de crer em Deus como causa eficiente de todas as coisas. É falso porque a matéria um dia começou a existir.

3 DUALISMO:
È o ensino que há dois princípios eternos, até mesmo dois seres divinos: um mau e outro bom - em igualdade de força e em eterna oposição mútua. É falso porque no principio havia Deus somente. É só pensar um pouco para refutar essa tolice: Se há eterna oposição, como pode haver harmonia na natureza, no corpo humano, no universo ? Tudo teria que ser um CAOS sob a fúria dos deuses em guerra...

4 PANTEÍSMO:
Afirma que tudo é Deus e Deus é tudo, identificando Deus e natureza, insistindo na eternidade da matéria, e asseverando que a matéria pode POR SI PRÓPRIA ORIGINAR VIDA. É falso porque coloca Deus fora da sua criação. Se tudo é Deus tudo e tudo Deus, segue-se que Deus não é nada, pois nega-se a personalidade de Deus.

5 POLITEÍSMO:
È o culto e a crença em muitos deuses. Geralmente cada deus sendo responsável ou especializado em áreas diferentes ex.: deusa do mar (Yemanjá), deusa do amor (Vénus), deusa da fertilidade (Afrodite), santa disso, santa daquilo...Ver Act. 17:15 a 34. Ex. : Mormonismo , frases como " eu sou Deus " É falso porque só há um Deus criador.

6 HUMANISMO:
A American Humanist Association patrocinou em 1933 o Famoso Manifesto Humanista, cujos primeiros " artigos de fé " foram :
No. 1 - " O humanista se refere ao Universo como sendo auto-existente e não criado."
No. 2 - " O homem é parte da natureza e emergiu como resultado de processos contínuos."

O que é isto senão o velho ateísmo misturado com o evolucionismo ?! É O HOMEM QUERENDO SER DEUS! O homem desonra o Criador por crer que é deus.

7 EVOLUCIONISMO:
Teoria de que mediante processos naturais e por transformações graduais, todas as coisas derivam de materiais preexistentes. E falso porque céus e terra foram criados.O professor Charpley da Universidade de Harvard certa vez disse : " Algumas pessoas dizem "... no princípio Deus..." e eu digo no princípio hidrogénio". (que tolice!)

8 EVOLUCIONISMO TEÍSTA:
É a infeliz tentativa de crer na criação e evolução ao mesmo tempo. Equivale a crer que branco preto , norte sul ou que vida morte. É uma tolice! Esta crença desnecessária se espalhou no século 19 (DARDOS SATÂNICOS LANÇADOS – incluindo-se o texto crítico) como resposta ao evolucionismo, e como já dito, tenta reconciliar o relato Bíblico da criação com as crenças nos princípios da evolução. É como aquele sujeito que quer ficar na "moda" e se passar por sabido...

9 CRIACIONISMO:
É a crença no relato histórico e literal da narrativa do livro de Génesis, o qual afirma que Deus criou do nada (EX-NIHILO) todo o universo e todas as formas de vida "segundo as suas espécies..." em pleno desenvolvimento e em seis dias.

A longa história da guerra contra Deus:
• Desde a Reforma até ao século 19: Conflitos da igreja católica.
• Do século 19 até hoje: O racionalismo alemão; Unitarianos; seitas ; espiritismo; evolucionismo e a crítica textual.
• Consequências da teoria da evolução do século 19 até hoje: Racismo, Nazismo, Comunismo, Ateísmo.

domingo, 21 de novembro de 2010

NIGUÉM AFIRMA DEUS NÃO EXISTE SEM ANTES TER DESEJADO QUE ELE NÃO EXISTA

"Ninguém afirma: `Deus não existe' sem antes ter desejado que Ele não exista".
Esta frase, de um filósofo muito suspeito, por ser esotérico - Joseph de Maistre - tem muito de verdade.
Com efeito, o devedor insolvente gostaria que o seu credor não existisse. O pecador que não quer deixar o pecado, passa a negar a existência de Deus.
Por isso, quando se dá as provas da existência de Deus para alguém, não se deve esquecer que a maior força a vencer não é a dos argumentos dos ateus, e sim o desejo deles de que Deus não exista. Não adiantará dar provas a quem não quer aceitar a sua conclusão. Em todo caso, as provas de Aristóteles e de Tomás de Aquino a respeito da existência de Deus têm tal brilho e tal força que convencem a qualquer um que tenha um mínimo de boa vontade e de rectidão intelectual.
Inicialmente, pergunta Tomás de Aquino se a existência de Deus é verdade de evidência imediata. Ele explica que uma proposição pode ser evidente de dois modos:
1) Em si mesma, mas não em relação a nós;
2) Em si mesma e para nós.
Uma proposição é evidente quando o predicado está incluído no sujeito. Por exemplo, a proposição o homem é animal é evidente, já que o predicado animal está incluso no conceito de homem.
Quando alguns não conhecem a natureza do sujeito e do predicado, a proposição – embora evidente em si mesma – não será evidente para eles. Ela será evidente apenas para os que conhecem o que significam o sujeito e o predicado. Por exemplo, a frase: "O que é incorpóreo não ocupa lugar no espaço", é evidente em si mesma e é evidente somente aqueles que sabem o que é incorpóreo.
Tendo em vista tudo isso, Tomás diz que:
a) A proposição "Deus existe" é evidente em si mesma porque nela o predicado se identifica com o sujeito, já que Deus é o próprio ente.
b) Mas, com relação a nós, que desconhecemos a natureza divina, ela não é evidente, mas precisa ser demonstrada. E o que se demonstra não é evidente. O que é evidente para nós não cabe ser demonstrado.
Portanto, a existência de Deus pode ser demonstrada. Contra isso, Tomás de Aquino dá uma objecção, dizendo que a existência de Deus é um artigo de fé. Ora, o que é de fé não pode ser demonstrado. Logo, concluir-se-ia que não se pode demonstrar que Deus existe. Tomás ensina que há dois tipos de demonstração:
1) Demonstração propter quid (devido a que)
É a que se baseia na causa. Ela parte do que é anterior (a causa) discorrendo para o que é posterior (o efeito).
2) Demonstração quia (porque)
É a que parte do efeito para conhecer a causa.
Quando vemos um efeito mais claramente que sua causa, pelo efeito acabamos por conhecer a causa. Pois o efeito depende da causa, e é, de algum modo, sempre semelhante a ela. Então, embora a existência de Deus não seja evidente apenas para nós, ela é demonstrável pelos efeitos que dela conhecemos.
A existência de Deus e outras verdades semelhantes a respeito dele que podem ser conhecidos pela razão, como diz São Paulo Rom. 1:19), não são artigos de fé. Deste modo, a fé pressupõe o conhecimento natural, assim como a graça pressupõe a natureza e a perfeição pressupõe o que é perfectível.
Entretanto, alguém que não conheça ou não entenda a demonstração filosófica da existência de Deus, pode aceitar a existência dele por fé.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DISSENSÃO CIENTÍFICA SOBRE O DARWINISMO

"Nós somos cépticos das afirmações da capacidade da mutação aleatória e da seleção natural explicarem a complexidade da vida. Um exame cuidadoso da evidência a favor da teoria darwinista deve ser encorajado."

Durante décadas recentes, novas evidências científicas de muitas disciplinas científicas como a cosmologia, física, biologia, da pesquisa de "inteligência artificial", e de outras áreas fez com que os cientistas começassem a questionar o dogma central darwinista da seleção natural e a estudar com mais detalhes a evidência que a apoia.
Mesmo assim, os programas das TVs públicas, os documentos das políticas educacionais, e os livros-texto de ciência têm afirmado que a teoria da evolução de Darwin explica completamente a complexidade das coisas vivas. Ao público tem sido assegurado que toda a evidência conhecida apoia o darwinismo e que virtualmente todo cientista no mundo acredita que a teoria é verdadeira.

Os cientistas nesta lista contestam a primeira afirmação e se levantam como testemunho vivo contradizendo a segunda. Desde quando o Discovery Institute lançou esta lista em 2001, centenas de cientistas têm se manifestado corajosamente para assinarem seus nomes.

A lista está crescendo e inclui cientistas da Academia de Ciências dos Estados Unidos, das Academias de Ciências Nacionais da Rússia, da Hungria, da República Checa, do Brasil, e de universidades como Yale, Princeton, Stanford, MIT, UC Berkeley, UCLA, e outras (UNICAMP, USP).

Uma Dissensão Científica do Darwinismo
"Nós somos céticos das afirmações da capacidade da mutação aleatória e da seleção natural explicarem a complexidade da vida. Um exame cuidadoso da evidência a favor da teoria darwinista deve ser encorajado."

Clique aqui para o download do PDF da cópia da lista da Dissensão Científica do Darwinismo
Clique aqui para saber como você adicionar o seu nome à lista da Dissensão Científica do Darwinismo
Quem pode assinar a declaração?
Os signatários da lista da Dissensão Científica do Darwinismo devem ter o grau de Ph. D. numa área científica como a biologia, química, matemática, engenharia, ciência da computação, ou uma das outras ciências naturais; ou devem ser médicos e atuarem como professor de medicina. Os signatários também devem concordar com a seguinte declaração: "Nós somos céticos das afirmações da capacidade da mutação aleatória e da seleção natural explicarem a complexidade da vida. Um exame cuidadoso da evidência a favor da teoria darwinista deve ser encorajado."

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

EVIDÊNCIAS: A PROVA DO MOVIMENTO

É inegável que há coisas que mudam. Nossos sentidos mostram que a planta cresce, que o céu fica nublado, que a folha passa a ser escrita, que nós envelhecemos, que mudamos de lugar, etc.
Há mudanças substanciais. Ex.: madeira que se torna em carvão. Há mudanças acidentais. Ex: parede branca que é pintada de verde. Há mudanças quantitativas. Ex: a água de um pires diminuindo por evaporação. Há mudanças locais. Ex: Pedro vai ao rio.
Nas coisas que mudam, podemos distinguir:
a) As qualidades ou perfeições já existentes nelas.
b) As qualidades ou perfeições que podem vir a existir, que podem ser recebidas por um sujeito.
As perfeições existentes são ditas existentes em Ato.
As perfeições que podem vir a existir num sujeito são existentes em Potência passiva. Assim, uma parede branca tem brancura em Ato, mas tem cor vermelha em Potência.
Mudança ou movimento é pois a passagem de potência de uma perfeição qualquer (x) para a posse daquela perfeição em Ato.
M = PX ---->> AX
Nada pode passar, sozinho, de potência para uma perfeição, para o Ato daquela mesma perfeição. Para mudar, ele precisa da ajuda de outro ser que tenha aquela qualidade em Ato.
Assim, a panela pode ser aquecida. Mas não se aquece sozinha. Para aquecer-se, ela precisa receber o calor de outro ser – o fogo – que tenha calor em Ato.
Outro exemplo: A parede branca em Ato, vermelha em potência, só ficará vermelha em Ato caso receba o vermelho de outro ser - a tinta - que seja vermelho em Ato.
Noutras palavras, tudo o que muda é movido por outro. É movido aquilo que estava em potência para uma perfeição. Em troca, para mover, para ser motor, é preciso ter a qualidade em ato. O fogo (quente em ato) move, muda a panela (quente em potência) para quente em ato.
Ora, é impossível que uma coisa esteja, ao mesmo tempo, em potência e em ato para a mesma qualidade.
Ex.: Se a panela está fria em ato, ela tem potência para ser aquecida. Se a panela está quente em ato ela não tem potência para ser aquecida.
É portanto impossível que uma coisa seja motor e móvel, ao mesmo tempo, para a mesma perfeição. É impossível, pois, que uma coisa mude a si mesma.
Tudo o que muda é mudado por outro.
Tudo o que se move é movido por outro.
Se o ente 1 passou de Potência de x para Ato x, é porque o ente 1 recebeu a perfeição x de outro ente 2 que tinha a qualidade x em Ato.
Entretanto, o ente 2 só pode ter a qualidade x em Ato se antes possuía a capacidade – a potência de ter a perfeição x.
Logo, o ente 2 passou, ele também, de potência de x para Ato x. Se o ente 2 só passou de PX para AX, é porque ele também foi movido por um outro ente, anterior a ele, que possuía a perfeição x em Ato.
Por sua vez, também o ente 3 só pode ter a qualidade x em Ato, porque antes teve Potência de x e só passou de PX para AX pela ajuda de outro ente 4 que tinha a qualidade x em Ato. E assim por diante.
PX ---> AX PX (5) ---> AX PX (4) ---> AX PX (3) ---> AX PX (2) ---> AX (1)
Esta sequência de mudanças ou é definida ou indefinida. Se a sequência fosse indefinida, não teria havido um primeiro ser que deu início às mudanças.
Noutras palavras, em qualquer sequência de movimentos, em cada ser, a potência precede o ato. Mas, para que se produza o movimento nesse ser, é preciso que haja outro com qualidade em ato.
Se a sequência de movimentos fosse infinita, sempre a potência precederia o ato, e jamais haveria um ato anterior à potência. É necessário que o movimento parta de um ser em ato. Se este ser tivesse potência, não se daria movimento algum. O movimento tem que partir de um ser que seja apenas ato.
Portanto, a sequência não pode ser infinita.
Ademais, está se falando de uma série de movimentos nas coisas que existem no universo.
Ora, esses movimentos se dão no espaço e no tempo. Tempo-espaço são mensuráveis. Portanto, não são movimentos que se dão no infinito.
A sequência de movimentos em tempo e espaço finitos tem que ser finita.
E que o universo seja finito se compreende, por ser ele material. Sendo a matéria mensurável, o universo tem que ser finito.
Que o universo é finito no tempo comprova-se (os que creem na evolução) pela teoria do Big Bang e pela lei da entropia. O universo principiou e terá fim. Ele não é infinito no tempo.
Logo, a sequência de movimentos não pode ser infinita, pois se dá num universo finito.
Ao estudarmos as cinco provas de S. Tomás sobre a existência de Deus, devemos ter sempre em mente que ele examina o que se dá nas "coisas criadas", para, através delas, compreender que existe um Deus que as criou e que lhes deu as qualidades visíveis, reflexos de suas qualidades invisíveis e em grau infinito.
Este primeiro motor não pode ser movido, porque não há nada antes do primeiro. Portanto, esse 1º ente podia não ter nenhuma potência passiva, porque se tivesse alguma ele seria movido por uma anterior. Logo, o 1º motor só tem ATO. Ele é apenas ATO, isto é, tem todas as perfeições.
Este ser é Deus.
Deus então é ATO puro, isto é, ATO sem nenhuma potência passiva. Este ser que é ato puro não pode usar o verbo ser no futuro ou no passado. Deus não pode dizer "eu serei bondoso", porque isto implicaria que não seria actualmente bom, que Ele teria potência de vir a ser bondoso.
Deus também não pode dizer "eu fui", porque isto implicaria que Ele teria mudado, isto é, passado de potência para Ato. Deus só pode usar o verbo ser no presente. Por isso, quando Moisés perguntou a Deus qual era o seu nome, Deus lhe respondeu "Eu sou aquele que é" (aquele que não muda, que é ato puro).
Também Jesus Cristo ao discutir com os fariseus lhes disse: "Antes que Abraão fosse, eu sou" (João. VIII, 58). E os judeus pegaram pedras para matá-lo porque dizendo eu sou Ele se dizia Deus.
Na ocasião em que foi preso, Cristo perguntou: "a quem buscais ?", e, ao dizerem "a Jesus de Nazaré", ele lhes respondeu:
"Eu sou". E a essas palavras os esbirros caíram no chão, porque era Deus se definindo.
Do mesmo modo, quando Caifás esconjurou que Cristo dissesse se era o Filho de Deus, Ele lhe respondeu: "Eu sou". E Caifás entendeu bem que Ele se disse Deus, porque imediatamente rasgou as vestes dizendo que Cristo blasfemara afirmando-se Deus.
Deus é, portanto, ATO puro. É o ser que não muda. Ele é aquele que é. Por isso, a verdade não muda. O dogma não muda. A moral não evolui. O bem é sempre o mesmo. A beleza não muda.
Quando os modernistas afirmam que a verdade, o dogma, a moral, a beleza evoluem, eles estão dizendo que Deus evolui, que Ele não é ATO puro. Eles afirmam que Deus é fluxo, é ação, é processo e não um ente substancial e imutável.
É o que afirma hereticamente a Teologia da Libertação. Diz Frei Boff:
" Assim, o Deus cristão é um processo de efusão, de encontro, de comunhão entre distintos enlaçados pela vida, pelo amor." (Frei Boff, A Trindade e a Sociedade, p. 169)
Ou então:
"Assim, Mary Daly sugere compreendermos Deus menos como substância e mais como processo, Deus como verbo ativo (ação) e menos como um substantivo. Deus significaria o viver, o eterno tornar-se, incluindo o viver da criação inteira, criação que, ao invés de estar submetida ao ser supremo, participaria do viver divino." (Frei Boff, A Trindade e a Sociedade, pp. 154-155)
É natural pois que Boff tenha declarado em uma conferência em Teófilo Otono:
Como teólogo digo: sou dez vezes mais ateu que você desse deus velho, barbudo lá em cima. Até que seria bom a gente se livrar dele." (Frei Boff, Pelos pobres, contra a pobreza, p. 54)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A CONTIGÊNCIA COMO EVIDÊNCIA DA CRIAÇÃO

Na natureza, há coisas que podem existir ou não existir. Há seres que se produzem e seres que se destroem. Estes seres, portanto, começam a existir ou deixam de existir. Os entes que têm possibilidade de existir ou de não existir são chamados de entes contingentes. Neles, a existência é distinta da sua essência, assim o ato é distinto da potência. Ora, entes que têm a possibilidade de não existir, de não ser, houve tempo em que não existiam, pois é impossível que tenham sempre existido.
Se todos os entes que vemos na natureza têm a possibilidade de não ser, houve tempo em que nenhum desses entes existia. Porém, se nada existia, nada existiria hoje, porque aquilo que não existe não pode passar a existir por si mesmo. O que existe só pode começar a existir em virtude de um outro ente já existente. Se nada existia, nada existiria também agora. O que é evidentemente falso, visto que as coisas contingentes agora existem.
Por conseguinte, é falso que nada existia. Alguma coisa devia necessariamente existir para dar, depois, existência aos entes contingentes. Este ser necessário ou tem em si mesmo a razão de sua existência ou a tem de outro.
Se sua necessidade dependesse de outro, formar-se-ia uma série indefinida de necessidades, o que, como já vimos é impossível. Logo, este ser tem a razão de sua necessidade em si mesmo. Ele é o causador da existência dos demais entes. Esse único ser absolutamente necessário - que tem a existência necessariamente - tem que ter existido sempre. Nele, a existência se identifica com a essência. Ele é o ser necessário em virtude do qual os seres contingentes tem existência. Este ser necessário é Deus.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

EXISTÊNCIA DE DEUS: Prova da existência de Deus pelo observação do mundo.

Verificamos que os entes irracionais obram sempre com um fim. Comprova-se isto observando que sempre, ou quase sempre, agem da mesma maneira para conseguir o que mais lhes convém.
Daí se compreende que eles não buscam o seu fim agindo por acaso, mas sim intencionalmente. Aquilo que não possui conhecimento só tende a um fim se é dirigido por alguém que entende e conhece. Por exemplo, uma flecha não pode por si buscar o alvo. Ela tem que ser dirigida para o alvo pelo arqueiro. De si, a flecha é cega. Se vemos flechas se dirigirem para um alvo, compreendemos que há um ser inteligente dirigindo-as para lá. Assim se dá com o mundo. Logo, existe um ser inteligente que dirige todas as coisas naturais a seu fim próprio. A este ser chamamos Deus.
Uma variante dessa prova tomista aparece na obra "A Gnose de Princeton". Apesar de gnóstica esta obra apresenta um argumento válido da existência de Deus.
Filmando-se em câmara lenta um jogador de bilhar dando uma tacada numa bola, para que ela bata noutra a fim de que esta corra e bata na borda, em certo ângulo, para entrar caçapa (bolsa ou buraco), e se depois o filme for projetado de trás para diante, ver-se-á a bola sair da bolsa e fazer o caminho inverso até bater no taco e lançar para trás o braço do jogador. Qualquer um compreende, mesmo que não conheça bilhar, que a segunda sequência não é a verdadeira, que é absurda. Isto porque à segunda sequência faltou a intenção, que transparece e explica a primeira sequência de movimentos. Daí concluir com razão, a obra citada, que o mundo cego caminha - como a flecha ou como a bola de bilhar - em direção a um alvo, a um fim. Isto supõe então que há uma inteligência que o dirige para o seu fim. Há pois uma inteligência que governa o mundo. Este ser sapientíssimo é Deus.

domingo, 7 de novembro de 2010

COMPREENDER O PENSAMENTO EVOLUCIONISTA

"Religião e ideias darwinianas são incompatíveis"
Selo britânico comemorativo em homenagem à vida e obra de Darwin

Darwin hesitou em publicar as suas conclusões “científicas”, ciente das consequências religiosas. Uma entrevista com o biólogo evolucionista Axel Meyer (*).

DW-WORLD.DE: Que importância têm Charles Darwin (1809-1882) e a sua Teoria da Origem das Espécies hoje em dia para o senhor, na qualidade de cientista moderno?

Axel Meyer: Ela é o fundamento da moderna biologia evolutiva. Naturalmente, Darwin não podia prever tudo o que aconteceria nos 150 anos seguintes. Entretanto, a seleção natural, como ele a descreveu, continua a ser o principal mecanismo através do qual a evolução funciona.

Pode-se dizer que Darwin é um dos maiores representantes da ciência natural da Era Moderna?

Seguramente. Eu acredito, sim, que seja justificado o status de culto, ou de astro, que ele possui, talvez ao lado de Freud ou de Einstein.

No século 19 o Génesis bíblico era a única explicação satisfatória para o surgimento da humanidade. De quanta coragem precisou Darwin para divulgar, em 1859, sua Teoria da Origem das Espécies?

Certamente ele tinha consciência do que representavam as suas conclusões no campo da biologia também para a religião, ou a compreensão da origem, ou o significado do ser humano. E esta talvez seja parte da explicação por que ele esperou tanto até publicar o seu livro [Sobre a origem das espécies através da seleção natural]. Havia também constelações familiares, o fato da sua esposa ser muito religiosa. Com certeza estes são aspectos parciais que o fizeram hesitar com a publicação.

Darwin não deu uma explicação para o aparecimento do primeiro ser, de onde veio a primeira célula. Ele renunciou conscientemente a isso.

Ele não disse muito a este respeito e, de certo modo, "de onde vem a vida" continua sendo uma questão muito debatida. Tão logo a vida aparece, todos os cientistas estão de acordo que entram em ação os mecanismos descritos por Darwin, relativos à variação e à seleção, fazendo com que a vida se desenvolva neste grau de complexidade e diversidade.

Ele sabia que as ciências naturais, e a sua Teoria da Evolução, batem aqui em seus limites? Ela não pode se confundir com a teologia, com a fé.

Esta é uma questão difícil. Ele próprio deixou de acreditar num Deus misericordioso quando a sua filha predileta faleceu. Talvez tenha sido este o último obstáculo à publicação do livro. Acho que mais tarde ele próprio se definiu como agnóstico, não crendo, portanto, na existência de Deus. Porém não estou certo se ele, por princípio, via uma contradição irreconciliável entre uma crença divina, ou religiosidade em geral, e uma visão científica do mundo.

Pode um cristão declarado acreditar na Teoria da Evolução? Do seu ponto de vista, como cientista, é possível conciliar Darwin e a fé cristã?

Pessoalmente, eu diria que não. Para mim essas duas visões das coisas se opõem. Acho que é pouco comum um biólogo evolucionista ser religioso.

Existe uma alternativa científica séria para a Teoria da Evolução à de Darwin?

Não, não existe. As ideias do intelligent design ou do criacionismo não são teorias cientificamente sustentáveis. Tão pouco são discutidas por cientistas que se levem a sério. Só se discute o que elas poderiam ocasionar, do ponto de vista sociológico ou sociopolítico, para o ensino da Biologia Evolutiva ou, em geral, para a formação de uma visão científica nas escolas e universidades. Porém [essas ideias] não originam teorias comprováveis nem representam uma alternativa científica para as ideias darwinianas.

Então ficamos com a conclusão de que o homem é um macaco, pelo menos biologicamente?

Ele descende dos macacos, no sentido de que possuímos ancestrais comuns, os primatas. A maioria dos evolucionistas não definiria o ser humano como o ápice da Criação e sim – apesar de todas as suas óbvias especificidades – o consideraria simplesmente mais uma espécie.

A Teoria da Evolução continua hoje sobre fundamento científico sólido, ou é preciso avaliar muito do que Darwin desenvolveu há 150 anos de outra forma, à luz das novas pesquisas?

Algumas coisas Darwin não entendeu, ou entendeu errado. Consideremos, por exemplo, que a deriva dos continentes só foi estabelecida mais tarde por Alfred Lothar Wiegener. Assim, Darwin compreendeu de forma incorreta certos aspectos da distribuição geográfica das espécies pelos diferentes continentes.

E naturalmente ele viveu numa época anterior à descoberta dos genes e da genética. A redescoberta das Leis de Mendel (1822-1884) e as revoluções causadas pela biologia molecular e, agora, pelos estudos feitos sobre o genoma são coisas que ele não poderia ter previsto, é claro. Porém essas novas disciplinas levaram antes a uma compreensão mais profunda da biologia evolutiva, em vez de revelar quaisquer contradições nas ideias darwinianas.

Novas espécies aparecem e se modificam ao se adaptar às alterações das condições ambientais – este é o cerne da Teoria da Evolução. Hoje em dia fala-se nas consequências do aquecimento global, da mudança climática. Podemos encarar essa dinâmica de forma despreocupada, à luz das constatações de Darwin?

Depende. De certo modo, trata-se apenas de mais uma pressão seletiva, ou mais uma força que levará à seleção de determinados indivíduos, em detrimento de outros. O homem não altera apenas o clima, mas também todo o meio ambiente na Terra, basta pensar no desmatamento das gigantescas florestas tropicais na Ásia ou na América do Sul. A destruição do espaço vital ocasiona uma extinção em massa como só se viu quatro ou cinco vezes na história do planeta. Nós nos encontramos numa fase de extinção em massa.

Então a evolução permanece um processo contínuo, que nunca cessa, mesmo sob estas novas condições ambientais?

Claro. Ela será possivelmente até acelerada. Ao provocarmos uma mudança climática num período – do ponto de vista geológico – relativamente breve, as mutações serão mais velozes. Isso, na escala geológica, não é nada demais, pois a Terra já se esfriou ou se aqueceu diversas vezes, é claro. Mas não por influência humana.

* Axel Meyer é professor de Biologia Evolutiva na Universidade de Constança.

domingo, 31 de outubro de 2010

DESCULPAS SEM NEXO CONTRA A HISTORICIDADE DO RELATO DA CRIAÇÃO

1. "... Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.” 2ª Pedro 3:8.
A primeira refutação ao uso deste versículo para tentar provar a teoria das eras, é que o CONTEXTO não tem NADA a ver com a criação mas com a CONSUMAÇÃO. Quem usa esse texto é um dilator da Palavra e não é coerente com um “assim diz o Senhor.”

2. " Os seis dias são um simbolismo."
Simbolismo de quê? Só se for da ignorância Bíblica ! Não há simbolismo em Génesis e sim narrativas.

3. "…não importa se foi em seis dias ou em seis milhões de anos, Deus é o Soberano, o que importa é louvá-l`O”.
Uma pergunta importante se torna necessária: Como se pode louvar a Deus se ao mesmo tempo se despreza a Sua palavra !
4. "O livro de Génesis trata de mitologia...
Puro engano. O livro de Génesis e um dos exemplos clássicos de NARRATIVA bíblica.

5. "Os seis dias foram eras…”
Temos um problema muito serio ai. Adão foi criado no sexto dia, e passou também pelo estimo. Se os seis dias foram seis eras de mil anos, nos temos um problema com a idade de Adão. Se os dias foram eras de um milhão de anos nos temos um problema ainda maior! E se cada dia fosse uma era de tempo indefinido , nos conseguimos um problema maior ainda !!! Outro problema serio que surge desta afirmação e com relação aos vegetais. O texto e claro quando menciona trevas, luz, dia e noite. Se o que se refere são eras, ha de se convir que metade dessas eras eram de dia e metade de noite. Tal situação entretanto parece não só absurda, mas também ridícula, pois como e, por exemplo, que os vegetais poderiam sobreviver por milhares ou milhões de anos sem a luz para que pudessem realizar a fotossíntese ?

6. "Os seis dias da Criação foram uma sequencia de dias de instrução dadas ao autor (Moisés).”
Das fantasias teológicas acerca de Gen.1, talvez esta seja a mais ridícula.

7. "Génesis foi escrito para explicar a pessoa de Deus a um povo rude.”
De acordo com o caráter de Deus esta explicação e invenção humana, pois Deus jamais usou uma mentira para explicar ao seu povo qualquer coisa sobre Si próprio.

8. "Adão foi apenas um representante da raça humana, e não uma pessoa real.”
Se Adão foi apenas um representante, porque Cristo também não foi? Se Cristo foi uma pessoa histórica e Adão não, onde esta então o inicio da "mentirinha" nas genealogias? Se o evolucionismo parte do pressuposto que Deus (se Ele existe para eles) está ausente dos processos que ocorrem na natureza, segue-se que os seus defensores não precisam se preocupar em dar satisfação a ninguém da sua conduta moral, pois eles e que são donos de si mesmos e não Deus! Dai surgirem as filosofias da irresponsabilidade, depravação moral e outras tragédias que se abatem pelo mundo. Dai surgirem os comportamentos animalescos que testemunhamos nos nossos dias. Assassinos em série, homossexualismo e tantas outras perversões que outra coisa não são que a falta de temor ao Criador.
Alguém disse: "Se ensinam aos filhos que eles descendem do macaco, não se devem surpreender que eles se comportem como tal."
Há cristãos que sem o saberem estão a dar glória à evolução, ao acreditar que o homem descende do macaco.
SEM DESCULPA:
"17 Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
18 Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.
19 Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
20 Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;
21 porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos,
23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24 Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si;
25 pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém."
Romanos 1:

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O SER HUMANO SURGIU NA ÁSIA E NÃO EM ÁFRICA

A Ásia é o maior continente da Terra, com 8,6% da superfície planetária (ou 29,5% das terras emersas). Parte oriental da Eurásia, a Ásia é também o continente mais populoso, com mais de 60% da população mundial.
Localizada principalmente nos hemisférios oriental e setentrional, a Ásia costuma ser definida como a porção da Eurafrásia (o conjunto África-Ásia-Europa) que se encontra a leste do mar Vermelho, canal de Suez e montes Urais, e ao sul do Cáucaso e dos mares Cáspio e Negro. É banhada a leste pelo oceano Pacífico (mar da China Meridional, mar da China Oriental, mar Amarelo, mar do Japão, mar de Okhotsk e mar de Bering), ao sul pelo oceano Índico (golfo de Áden, mar Arábico e golfo de Bengala) http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81siae ao norte pelo oceano Ártico.
O berço da humanidade, ao contrário do que sempre se acreditou a as pesquisas científicas confirmavam, não seria a África, e sim a Ásia. É o que diz um estudo publicado nesta quarta-feira no site da revista Nature. Paleontólogos de várias partes do mundo encontraram, na Líbia (norte da África), fósseis de três famílias diferentes de simiiformes — uma subordem dos primatas da qual descendem os seres humanos. Os fósseis encontrados pelos cientistas são de há 38 a 39 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], um período classificado como Eoceno. Foi nessa época que as cordilheiras foram formadas e surgiram os primeiros mamíferos. As várias espécies encontradas no norte da África indicam que houve algum tipo de diversificação biológica anterior à data dos novos fósseis. O problema é que poucos simiiformes que tenham existido antes de 39 milhões de anos foram encontrados na África. E não foi por falta de estudos, de acordo com os autores do estudo — o norte africano teria sido bem explorado no último século e nenhuma diversificação de espécies anterior aos novos fósseis foi encontrada.
Se os pesquisadores estiverem certos, esse aparecimento "repentino" de diferentes espécies no solo africano, dizem os autores, só pode significar que a África foi "colonizada" por outros simiiformes vindos da Ásia. Dentre as espécies encontradas, uma delas, Afrotarsius libycus, é alvo de debate na comunidade científica. Alguns pesquisadores dizem que ela pertence a uma família diferente daquela que originou os seres humanos, a Tarsiidae. Já os cientistas que encontraram os fósseis no norte da África afirmam que os dentes dos indivíduos pertencentes a essa espécie se parecem mais com os do simiiformes.

Outros estudos já apontaram que a Ásia seria uma melhor candidata para o surgimento dos seres humanos, mas ninguém sabe quando e como [criacionistas sabem...]. Sem pistas na África, os pesquisadores pretendem vasculhar melhor a Ásia atrás do "verdadeiro" berço da humanidade.


Nota: Finalmente! Eles demoram, mas chegam lá. Criacionistas sempre disseram que a humanidade atual (pós-diluviana) teve origem com a família de Noé e que o ponto de dispersão foi a partir das montanhas do Ararat. Que ficam em que continente? Exactamente: ÁSIA! Quem sabe agora que estão frustrados com a falta de evidências depois de tantos anos de pesquisa nas planícies da África, os pesquisadores se voltem para a Ásia e se deparem com algumas surpresas.[MB]

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A PALAVRA "TERRA" EM GÉNESIS 1:1

Niels-Erik Andreasen - professor de Antigo Testamento na Universidade de Loma Linda, Califórnia, U.S.A.

Afirma Génesis 1:1 que tanto a vida como a matéria inorgânica foram criadas simultaneamente, ou que, embora a vida seja bastante recente, a matéria inorgânica poderia ter existido muito tempo antes da semana da criação? O autor examina as dificuldades envolvidas na tradução da palavra terra a partir do texto hebraico.
A frase inicial do Velho Testamento é bela em sua simplicidade - “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Até mesmo uma criança pode entendê-la, mas apesar disso cada uma das palavras dessa frase tem sido objecto de interpretação discordante (1). A palavra “terra”, ora em discussão, não constitui excepção. A questão consiste em saber se ela se refere:
a - À matéria que fisicamente compõe a terra (2),
b - Ao planeta Terra como parte do sistema solar (3), ou
c - À terra no sentido do solo sobre o qual a vida pode existir (4).
Abordaremos a questão de forma sucinta, analisando quatro problemas. Primeiro, examinaremos o significado e o uso da palavra “terra” (em Hebraico ‘erets). Em segundo lugar, consideraremos a palavra no contexto de Génesis 1:1. Em terceiro lugar, examinaremos o problema de Génesis 1:2. Finalmente, procuraremos verificar qual é a concepção bíblica do mundo físico que este versículo exprime.
A Palavra “terra”
A palavra hebraica da qual nossa palavra portuguesa “terra” é traduzida em Génesis 1:1 (“No princípio criou Deus os céus e a terra”) é ‘erets, entendida de maneira geral como terra no sentido de solo, mundo, ou algo semelhante. Poderemos ser mais específicos quanto ao seu significado? Para responder uma questão como esta, o intérprete comummente começa a procurar o significado da raíz da palavra, examinando-a no seu contexto geográfico, no caso, o Oriente Próximo.
A palavra egípcia mais comum para “terra”, no sentido de mundo ou terreno, tem vários significados, abrangendo desde “mundo”, “poeira”, “sujeira”, e “solo”, até “terreno”, “nação”, e “país”(5). Ela ocorre também com a palavra que designa “céu”, formando assim um par de palavras que indica o cosmos deificado. Infelizmente não é possível determinar qual dos significados é o original (6).
A língua acádica da antiga Mesopotâmia empregava diversas palavras para “terra”, das quais uma, eresetu, claramente se relaciona com o hebraico ‘erets (7). Ela é usada em conjunto com a palavra samu (“céu”) para formar a dupla usual “céu e terra” significando o mundo todo, ou mesmo o universo. De maneira bastante interessante ela também se refere ao mundo inferior, a terra da qual não há retorno, e menos frequentemente à terra ou território de um governador. Finalmente, ela significa “solo”, a matéria que pode ser arada, encharcada de sangue, e usada para sepultura.
Os dialetos semíticos de Canaan e da Fenícia relacionam-se intimamente com a língua hebraica. Em ugarítico ‘rs significa “terra” (8), e novamente se coloca em antítese a céu e nuvens, indicando a esfera da vida humana. Em diversas ocasiões esta palavra especifica o chão sobre o qual se cai, sobre o qual chove, e do qual procedem as colheitas (9). Finalmente, a palavra aparece na inscrição de Mesa (a Pedra Moabita) significando “terra” (“Chemosh está irado com a sua terra”) (10).
Estas ilustrações poderiam multiplicar-se, sem que o quadro final se alterasse significativamente - a palavra “terra”, relacionada com o hebraico ‘erets, era usada comummente no Oriente Próximo com os significados de “mundo”, “solo” e “terra”. Somente o contexto indicará se a referência é feita ao mundo todo (que chamamos de “planeta”), à superfície do planeta, na qual se manifesta a vida, ou a uma porção de terreno nessa superfície.
O hebraico ‘erets (“terra”) ocorre mais de 2500 vezes em hebraico (ou aramaico) no Velho Testamento. O exame de todas essas passagens, ou mesmo de uma boa parte delas, foge ao escopo deste ensaio. Não obstante, mesmo uma olhadela rápida mostrará que o seu significado varia no Velho Testamento da mesma forma que fora dele, e que ela inclui a ideia de “planeta terra”, “superfície da terra”, e “porção de terra”.
Desta forma, ‘erets refere-se a toda a terra (ou ao planeta, como diríamos), por exemplo em expressões tais como “o Deus do céu e da terra” (Génesis 24:3), “Criador dos céus e da terra” (Génesis 14:19, 22, traduzido na versão Almeida nova como “Deus altíssimo que possui os céus e a terra” ), e “o céu é Meu trono e a terra o estrado de Meus pés” (Isaias 66:1). Isto não significa que a terra sempre tenha sido entendida como sendo uma esfera, como hoje. Da mesma forma, ela é descrita (poeticamente) como tendo quatro cantos (Isaias 11:12, na versão Almeida nova “quatro confins da terra”) e extremidades ou fins (Isaias 40:28). É dito também que ela tem um centro, literalmente um umbigo (Ezequiel 38:12), e que ela pode tremer e abalar-se (Salmo 18:7), e cambalear como um bêbedo (Isaias 24:19 e versos seguintes).
Em segundo lugar, além da divisão do mundo em duas partes, o céu e a terra (planeta), aparece também na Bíblia uma divisão em três partes. O céu está acima, a terra abaixo, e entre eles a porção de terra seca (Êxodo 20:4, Salmo 135:6). Nestes casos ‘erets (“terra”) refere-se somente à superfície seca, ou a terra onde vivem os seres (“terra dos viventes” - Salmo 52:5; Isaias 38:11). Na realidade ela provê também a sepultura para os mortos (Isaias 26:19 - “a terra dará à luz os seus mortos”; Ezequiel 31:14 - “... estão entregues à morte, e se abismarão às profundezas da terra, no meio dos filhos dos homens, com os que descem à cova”). Além disso, o pó e a cinza fazem parte dela, bem como as regiões desérticas (Deuteronómio 28:23-24 - “a terra debaixo de ti ... pó e cinza”; 32:10 - “terra deserta”; Salmo 107:34 - “deserto salgado”; Jeremias 2:6 - “terra de ermos ... e sequidão”). Desta forma, não só a superfície da terra indicada com a palavra `erets é a mantenedora de vida, mas também, uma pessoa pode ser encravada nela (I Samuel 26:8 - “encravá-lo com a lança ao chão”), e o sangue pode ser nela derramado (I Samuel 26:20 - “não se derrame o meu sangue longe desta terra”). Neste ponto ‘erets recebe uma acepção afim à de ‘adama (“chão”, “solo”, “terra”) (11), sendo porém o chão sobre o qual pode se manifestar a vida (Génesis 1:11 e seguintes - “...produza a terra relva ... ervas que dêem semente ... e árvores ...”; 27:28 - “Deus te dê da exuberância da terra...”; Deuteronómio 1:25 - “tomaram do fruto da terra ... É terra boa que nos dá o Senhor...”).
Finalmente, ‘erets significa “terra” no sentido de um território delimitado. Encontramos assim “a terra do norte” (Jeremias 3:18), a “terra da campina” (Jeremias 48:21), a “terra de teus pais” (Gênesis 31:3), a “terra do seu cativeiro” (I Reis 8:47), a “terra dos Cananeus” (Êxodo 13:5), a “terra de Israel” (I Samuel 13:19), a “terra de Benjamim” (Jeremias 1:1), e a “terra do Senhor” (Oséias 9:3).
Permanecemos assim ainda sem uma definição clara do termo. Terra, chão seco, solo, terreno ou território, todas estas palavras são traduções adequadas e comuns da palavra ‘erets do Velho Testamento. Somente o contexto pode nos guiar para a escolha de uma tradução adequada.
Terra no contexto de Génesis 1:1
Uma pesquisa contextual é difícil de ser considerada em um espaço tão limitado, pois o contexto de um versículo ou de uma palavra pode bem ser comparado com as ondas concêntricas produzidas por uma pedra atirada em um lago. O problema se estende cada vez mais à medida que nos aprofundamos nele. Consequentemente, podemos tão somente fazer observações sucintas.
O contexto imediato encontramos no próprio versículo 1, especialmente na expressão “os céus e a terra”(12). É esta uma expressão familiar (13) que em geral é tomada como referindo-se a tudo - o mundo todo - com base em que os céus e a terra constituem os limites extremos de tudo que entre eles existe, isto é, o mundo todo (14). Na realidade poder-se-ia também ler a expressão como fazendo referência aos locais de habitação de Deus e dos homens, ou os seus âmbitos respectivos (Eclesiastes 5:2 - “Deus está nos céus e tu na terra”). Neste caso, a abóbada celeste e a superfície da terra exprimiriam o sentido desejado. Entretanto, no contexto da Criação divina, existe no Velho Testamento algum apoio para entendermos esses termos como se referindo mais à totalidade (de todas as coisas) do que à especificação daqueles âmbitos respectivos (Salmo 136:1-9, Isaias 40:21-23 e 45:11 e versículos seguintes).
A tradução toda de Génesis 1:1 é deveras difícil, como recentes traduções da Bíblia deixam claro (15). Não há como aprofundarmos esse assunto aqui, a não ser dizermos que o versículo 1 provavelmente é uma introdução geral a todo o relato da Criação (Génesis 1:1 - “No princípio criou Deus os céus e a terra”; 2:4 - “ Esta é a génese dos céus e da terra quando foram criados, quando o Senhor Deus os criou”) (16), e deveria ser traduzido como “no princípio criou Deus os céus e a terra”. Céu e terra, então, é tudo o que vem em seguida no relato, a partir do primeiro ato de Deus - a criação da luz (versículo 3). Subsequentemente, o segundo dia testemunha a formação do céu (versículo 8), e o terceiro dia fala do aparecimento da terra (versículo 10), seguidos da criação de seus respectivos conteúdos (do versículo 11 até 2:1).
A terra emergente (versículo 9), yabassa (“porção seca”) é chamada de ‘erets (“terra”) em oposição às águas que são chamadas de mares. Isso nos poderia levar a simplesmente identificar ‘erets como a terra firme física (solo, rochas, etc.), não fosse o fato de que a palavra ‘erets (“terra”) é também usada no versículo 2 para descrever aquilo que ainda não havia sido separado em terra seca e mar. Consequentemente, podem alguns concluir que ‘erets (“terra”) no capítulo inicial da Bíblia apresenta pelo menos dois significados distintos. Obviamente ela se refere à terra seca (versículo 10), mas também àquilo sem forma e vazio que a precedeu (versículo 2).
Parece claro que o primeiro desses dois significados, “terra seca”, é dominante no resto do capítulo (versículos 11, 12, 20, 22, 24, 26, 29, 30). Em um caso (versículo 25 - “... répteis da terra”), a terra (‘erets) é identificada especificamente com o solo (‘adama), como para ressaltar esse ponto. Entretanto, em alguns outros lugares pode ser preferível um entendimento mais global para ‘erets. Assim, os versículos 14 a 19 falam do sol, da lua e das estrelas e sua relação com a terra. São eles colocados no firmamento não somente para dar luz, mas também para medir estações (festivais), dias e anos. Pareceria que o sistema solar e os seus movimentos (como então concebidos) estão aí em consideração. Génesis 2:1-4, de igual modo, fala dos céus e da terra e seus exércitos, indicando presumivelmente todo o sistema, e assim completando o relato iniciado no versículo 1 (17).
Podemos assim tirar as seguintes conclusões preliminares. Em geral a palavra ‘erets (“terra”) em Génesis 1:1 a 2:4 refere-se à terra seca, em contraposição ao ar e ao mar, na qual podem viver o homem, as plantas e os animais. Em outras palavras, ‘erets significa a superfície da terra. Em segundo lugar, o relato também implica que esta terra é parte de um sistema maior, que inclui o sol, a lua e as estrelas (18), e portanto tem um significado mais amplo do que meramente o chão seco sobre o qual pisamos. Ela constitui, também, pelo menos uma região, algo que caracterizamos pelo adjetivo “terrestre”. Desta forma ela inclui o mar para os peixes e o ar para as aves, ambos criados juntamente no quinto dia, antes dos animais terrestres. Em terceiro lugar, na expressão “céu e terra”, ‘erets é parte de um todo que abrange tudo que Deus criou, desde o âmbito terrestre até o celeste. Portanto aqui ‘erets é menos significativo para nossas indagações, pois não se relaciona nem com a matéria nem com o território terrestre, mas simplesmente com a extremidade inferior do espectro que descreve toda a Criação divina. Portanto, ao indagarmos o que é o céu e a terra que Deus criou, no relato de Génesis 1:1 provavelmente a resposta seria que é tudo que se segue em Génesis 1:2 a 2:4, dando-se, porém, especial atenção à superfície frutífera que pode sustentar e manter a vida.
O problema de Génesis 1:2
Isto nos deixa com o espinhoso problema de Génesis 1:2 (“A terra, porém, era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas”), um versículo que frequentemente é usado para descrever a condição da terra em seu estado primordial. Porém, o que significa a palavra “terra” aqui? O globo, a matéria física, ou o solo coberto pela água? Poderemos, de alguma maneira, penetrar o véu que vela a obra criativa de Deus, e saber como Ele operou realmente no início? Algumas propostas têm sido consideradas, nesse propósito:
1) O versículo descreve a existência da terra no intervalo entre a criação original da matéria e a criação da vida. A “terra” ou deveria ser vista como a matéria prima a ser modelada para dar origem a uma terra organizada (19), ou, de acordo com a chamada hipótese da restituição (20), descreveria um mundo caído de sua glória anterior, à semelhança de Lúcifer (versículo 1).
2) O versículo descreve a primeira obra criadora de Deus, uma terra escura e aquosa, no primeiro dia da semana da criação. Este ponto de vista pode trazer alguma dúvida sobre a sequência das obras de Deus na criação, começando com a luz e terminando com o homem, e poderia levar à sugestão impossível de que o primeiro ato criativo de Deus não tivesse sido bom (21). Young, entretanto, argumentou que essa primeira terra, criada por Deus, era de fato boa, embora ainda não apropriada para a vida (22). ‘Erets, aqui, teria sentidos diferentes nos versículos 2 e 10. O último versículo indicaria um desenvolvimento posterior ao do primeiro.
3) O versículo descreve um caos que permanece não muito antes da criação, em oposição à criação, exprimindo uma sempre presente ameaçadora possibilidade de julgamento divino (23). Aqui, então, a “terra” do versículo 2 é a mesma “terra” do versículo 10, como seria ou deveria ser sem o poder criativo de Deus.
4) O versículo descreve a terra antes da criação, e a caracteriza como sendo um “nada”, isto é, como nada mais do que uma condição na qual a criação da terra poderia ocorrer. De acordo com esta sugestão, bastante comum, ‘erets (“terra”) no versículo 2 não apresenta, em absoluto, qualquer significado especial (da mesma maneira que um aposento vazio não apresenta conteúdo) (24). Aqui, o versículo 2 reitera o tema do versículo 1, porém em um sentido negativo, isto é, que Deus criou tudo no princípio.
Isto significa que ‘erets (“terra”) no versículo 2 não nos ajuda muito para a solução de nosso problema, a menos que, de fato, aceitemos um hiato entre os versículos 1 e 2, de tal forma que o versículo 1 se torne uma cláusula temporal e o versículo 2 uma descrição da matéria preexistente, o que, entretanto, se contrapõe a alguns estudos cuidadosos que têm sido feitos sobre o problema (25). Alternativamente, o versículo 2 não contribui para a descrição de uma terra criada, a menos que aceitemos o ponto de vista de Young, o que, entretanto, acarreta sérias dificuldades, em particular que a criação divina da terra sugerida no versículo 2 não segue o esquema das outras obras de Deus na criação. Assim, se eliminarmos as proposições 1 e 2, ficamos com as proposições 3 e 4, nenhuma das quais traz qualquer outra contribuição para o nosso conceito da terra primordial a não ser que Deus a tenha criado.
Consequentemente, somos de novo levados a Génesis 1:1, que anuncia de forma sucinta que Deus criou os céus e a terra, seguindo-se uma descrição deste evento. Parece que a terra (‘erets) seria a terra seca sobre a qual pode existir a vida, embora se reconheça que ela faça parte de um sistema mais amplo (sol, lua, estrelas) que provê luz e comanda as estações em seu ciclo.
A terra no pensamento bíblico (26)
Disto resulta uma última questão. Que conclusões podemos tirar das considerações anteriores com relação às perguntas de ordem geofísica que fizemos no início? Génesis 1:1 refere-se à criação da matéria que fisicamente compõe a terra, ao planeta terra, ou ao solo da superfície da terra? Para responder essa questão devemos primeiramente investigar o sentido da palavra “terra”. Verificamos que geralmente esta palavra significa chão (certamente em Génesis, do capítulo 1 ao capítulo 2, versículo 4), embora tenhamos de estar alertados para o fato de que algo mais além do solo esteja associado a ela (versículos 14-19). Entretanto, ao apresentarmos nossas questões contemporâneas perante o texto bíblico, deveríamos também investigar se o próprio texto permite a aceitação das distinções que fazemos, e das nossas razões para fazê-las.
Por exemplo, fazemos distinção entre terra e o planeta terra porque a ciência actual tem-nos apresentado uma cronologia de bilhões de anos para o planeta, enquanto que o texto bíblico apresenta uma cronologia curta para a terra. Entretanto, não existem evidências de que o texto bíblico tivesse manifestado qualquer preocupação com relação a esse tipo de problema. Pelo contrário, o texto bíblico só faz distinção entre terra, entendida como chão ou terra seca, e mundo, no sentido de planeta, porque o primeiro significado tem a ver com o âmbito da vida humana e seu domínio, enquanto que o segundo tem a ver com o âmbito mais amplo das obras de Deus. Assim, Deus criou os céus e a terra (o mundo todo), enquanto que a terra (terra seca) foi feita para a vida e a humanidade. A distinção baseia-se numa perspectiva de função, e não de cronologia, e por isso não se pode esperar qualquer distinção temporal explícita entre ambas, o que na realidade não existe.
O melhor que podemos afirmar com relação à criação da terra em Génesis 1:1 é que ela tem que ver com nosso mundo, a terra, e que ela envolve o sistema ecológico no qual vivemos. Muito mais precisaria ser dito sobre questões geofísicas levantadas em nossa época, porém a Bíblia em geral silencia a seu respeito.
Assim, nossa conclusão de que a palavra ‘erets (“terra”) refere-se concomitantemente à superfície seca do nosso planeta e à vida nela existente, não permite concluirmos que Génesis 1 retrate um segundo estágio de uma criação em dois estágios, primeiro a matéria do planeta, e depois a terra, com um intervalo de tempo intercalado. Permite, sim, fazer uma distinção de perspectiva entre o mundo, como sistema céu e terra, e a terra como a porção de terra seca, com seu solo e sua vida. Qualquer distinção temporal entre ambas as acepções correrá por nossa conta, e não com o apoio do texto bíblico.
Não é desprovido de significado, aparentemente, que a Bíblia e o relato da criação iniciam-se com a simples palavra bere’shit, significando “no princípio” (e não com a palavra “Deus”, como se poderia pensar). Conclui-se que a Bíblia nos indica que quem quer que deseje compreender o seu relato da criação não deve ser levado a inquirir sobre o que poderia ter acontecido antes desse princípio, pois no início permanece somente Deus, e nada mais. Somos levados, pela Bíblia, a inquirir sobre o que aconteceu posteriormente ao início da obra criadora de Deus, porém ela na verdade não responde a todas as nossas questões!
Referências:
(1) A literatura é abrangente e variada. Ver por exemplo W. Eichrodt, 1962, In the Beginning, pp. 1-10, in “Israel’s Prophetic Heritage” (New York); G. F. Hasel, 1972, Recent Translations of Genesis 1:1 : A Critical Look, “The Bible Translator” 22:154-167; E. J. Young, 1964, Studies in Genesis One (Philadelphia); N. H. Ridderbos, 1958, Genesis 1:1 und 2, “Oudtestamentische Studiën” 12:214-260; W. H. Schmidt, 1967, Die Scöpfungsgeschichte (Neukirchen); C. Westermann, 1967, Genesis BK 1/2 (Neukirchen), pp. 130-141.
(2) Esta posição incomum é considerada somente esporadicamente, e provavelmente é influenciada pelas palavras tohu wabohu (“sem forma e vazia”) no versículo 2. Ver J. Calvin, 1847, Genesis (Edinburgh), p. 70; Clarke’s Commentary, 1830, vol. 1 (New York), p. 30.
(3) Este é o ponto de vista mais comum. Ele considera “o céu e a terra” (versículo 1) como a expressão do mundo todo, o universo, ou algo semelhante. H. Gunkel, 1922, Genesis (5ª Edição, Göttingen), p. 102; J. Skinner, 1910, Genesis (New York), p. 14; Westermann, Genesis, pp. 140s.
(4) Um ponto de vista menos freqüentemente expresso, que questiona ter o Velho Testamento uma perspectiva universal, e sim uma perspectiva limitada à abóboda celeste com a terra abaixo dela. Ver Young, Studies in Genesis One. pp. 9s; U. Cassuto, 1978, A Commentary on the Book of Genesis, vol. I (Jerusalém), p. 26; B. Vawter, 1977, On Genesis : A New Reading (New York), p. 38.
(5) W. Helck e E. Otto, eds., 1975, Lexikon der Ägyptologie (Wiesbaden), pp. 1263s.
(6) Ver S. Morenz, 1973, Egyptian Religion (Londres), pp. 29s.
(7) The Assyrian Dictionary, 1958, vol. IV (Chicago), pp. 311-313.
(8) Ugaritic Textbook (Roma, 1965), pp. 366s.
(9) Ver G. Johannes Botterweck e Helemer Ringgren, eds., 1978, Theological Dictionary of the Old Testament, vol. I (Grand Rapids), p. 392.
(10) J. C. L. Gibson, 1971, Textbook of Syrian Semitic Inscriptions, vol. I (Oxford), p. 74.
(11) Recentemente, P. D. Miller, 1978, Genesis 1-11, “Journal for the Study of the Old Testament Supplement” 8:37s.
(12) A palavra hebraica “céus” (shamayim) é dual (e não simplesmente plural), indicando talvez duas regiões celestes. Ver L. I. J. Stadelmann, S. J., 1970, The Hebrew Conception of the World, “Analecta Biblica” 39:37-41 (Roma).
(13) Ver N. C. Habel, 1972, Yaweh, Maker of Heaven and Earth; A Study in Tradition Criticisms, “Journal of Biblical Literature” 71:16.
(14) Ver A. M. Honeyman, 1952, Merismus in Biblical Hebrew, “Journal of Biblical Literature” 71:16.
(15) Ver The New English Bible, The New American Bible, The New Jewish Version, Anchor Bible, versões que abandonaram a tradução tradicional “No princípio criou Deus os céus e a terra”.
(16) Ver Hasel, Recent Translations of Genesis 1:1.
(17) Ver Schmidt, Die Schöpfungsgeschichte, p. 76.
(18) O hebraico cocavim (estrelas) são corpos celestes outros que não o sol e a lua. Com base somente na palavra é possível, mas não necessária, uma distinção entre estrelas fixas e planetas. A referência feita aqui às estrelas é incidental, quase parentética, para completar o quadro. Ver Westermann, Genesis, p. 182.
(19) Este ponto de vista pressupõe uma criação anterior do universo material, e é encarada favoravelmente por cientistas que aceitam uma cronologia extensa para a matéria e uma cronologia resumida para a vida na terra.
(20) Também designada como “Teoria da Ruína e Reconstrução, de Gênesis 1:2” em W. E. Lammerts, ed., 1971, Scientific Studies in Special Creation (Philadelphia), pp. 32-40.
(21) B. Childs, 1962, Myth and Reality in the Old Testament (New York), pp. 31-43.
(22) C. D. Simpson, 1952, Genesis, “Interpreter’s Bible”, vol. I (New York), p. 468.
(23) Young, Studies in Genesis One, p. 23.
(24) Os argumentos a favor desta interpretação são tirados de relatos da criação antigos do Oriente Próximo, e de Gênesis 2:5 que usa a expressão “quando... não havia ainda nenhuma planta do campo ...etc . na terra”. Ver Westermann, Genesis, pp.141s; Ridderbos, Genesis 1:1 und 2, pp. 224-227, et al.
(25) Ver nota (1) acima.
(26) Para um acompanhamento mais completo deste assunto, ver Stadelmann, The Hebrew Conception of the World, pp. 126-154.