segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O DILÚVIO E O MÉTODO DE DATAÇÃO

MONTE ARARATE
Temos visto em temas expostos neste Blogue, ainda que de forma sumária os princípios e métodos de datação. Estes métodos permitem tanto para as rochas como para as camadas geológicas, as "idades" que se apresentam em milhões de anos. Estas datas, evidentemente, colocam sérias problemas e estão em desacordo com o conceito que temos exposto no que diz respeito à geologia. Torna-se assim necessário interpretar e responder às inúmeras questões que temos deixado em suspenso.
Qual é o significado destas "idades"?
Coincidem com os anos solares ou, mais exactamente, um "ano" dado por estes cálculos da evolução representam a duração da revolução da terra à volta do sol?
Como interpretar a escala dos tempos geológicos?
Tais são as questões que nos propomos estudar agora.

1- O NOSSO MÉTODO.
Nós não temos a intenção de pôr em causa a precisão das datações e dos cálculos feitos por eminentes especialistas com a ajuda de técnicas muito apropriadas, mas de discutir o princípio. Ou seja, de dar uma outra interpretação segundo o princípio a hipótese de uma catástrofe de dimensões gigantescas (Dilúvio).
Não temos a pretensão de dizer que todos os problemas serão resolvidos. Haverá sempre questões que permanecerão insolúveis. A nossa interpretação não assenta em factos ou experiências de laboratório para sustentar esta tese: porque é difícil – ler impossível – de reconstituir o passado num laboratório. O valor desta tese apoia-se na coerência do conjunto de resultados observados e segundo a nossa óptica. Não ousaremos tão pouco afirmar que a prova é absoluta da existência do Dilúvio, para provar um facto histórico, seria necessário um documento irrefutável, o que por agora não temos, a não ser para os que creiam em Génesis 6, é o nosso caso.

2- ORIGEM DA RADIOACTIVIDADE DAS ROCHAS.
Pensamos que as rochas da crosta terrestre deveriam ser moles e contendo em grande proporção uniforme todos os elementos com os respectivos produtos de desintegração sendo eles radioactivos. Estes diferentes elementos pertenciam a cristais de sal solúveis ou insolúveis das rochas da superfície terrestre.
Na altura do Dilúvio, a água seria ácida dando origem à dissolução de enormes quantidades de gás carbónico atmosférico, por outro lado, teria também provocado uma relação isotópica (solução da mesma concentração molecular que o plasma do sangue) entre o carbono 14 e o carbono 12. Esta fraca acidez seria suficiente para favorecer certas reacções químicas sobre os compostos minerais: mudança de valência pela redução ou por oxidação, etc.
Assim e por exemplo, o urânio teria sido levados pela água e, segundo o grau da acidez, teriam começado a depor-se. Os elementos insolúveis, como por exemplo os sais do tório, do chumbo, ou toda a espécie de detritos sólidos, teriam formado suspensões cujas concentrações foram tão diversas conforme a profundidade. À medida que se desce encontra-se as substâncias mais diversas que ficaram suspensas ao nível respectivo do seu próprio peso ou segundo a pressão hidrostática (H2S) provenientes das erupções vulcânicas que teriam acelerado a formação de depósitos das substâncias químicas, no início diferentes minerais.
No momento da formação das camadas, aquelas que se encontravam no fundo teriam um conteúdo maior de depósitos de substâncias químicos, o que se traduz aparentemente por uma idade mais distante. No entanto, como estamos a ver, estes conteúdos foram diminuindo à medida que nos aproximamos da superfície. Uma tal sucessão manifesta-se efectivamente em certos lugares e exprime-se por níveis de idade indo do mais profundo e mais duro à superfície e menos dura.
De igual modo, no momento da cristalização das rochas, as diferentes camadas entrelaçadas de maior ou menor extensão teriam aprisionado no mesmo momento e de forma aleatória os elementos radioactivos e os respectivos produtos que existiam antes da catástrofe. Estas diferenças resultariam, por exemplo, num arrefecimento diferente por camadas sucessivas no momento em que foram cobertas por água. É conhecido que uma baixa temperatura favorece uma rápida cristalização que por sua vez teria aprisionado gases de árgon e hélio. As camadas e também o seu interior sofrem um arrefecimento mais lento, tendo cristão que tiveram tempo de deixar escapar gases por difusão; resultados nas “idades” que por vezes são tão diferentes de amostras que não distam mais que alguns centímetros uns dos outros.