sexta-feira, 8 de agosto de 2014

JESUS Habitou entre NÓS

"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1: 14)
Como foi que a Divindade Se tornou humana, de carne e sangue, para que pudesse viver entre nós como um ser humano e, no entanto, mostrar-nos a glória do Pai? É um milagre tão imenso que tenho dificuldade em pensar sobre o assunto. Mas aqui está o que eu sei com certeza. Sem dúvida nenhuma, Ele é divino, porque:
·         Só Deus podia subjugar e enternecer o meu coração duro, teimoso, cheio de orgulho e egoísmo;
·         Só Deus podia quebrar as cadeias da minha escravidão do pecado;
·         Só Deus podia levantar-me da confusão dos meus pecados e dar-me clareza;
·         Só Deus podia continuar a atrair-me com amor, embora eu lute para me distanciar d´Ele;
·         Só Deus podia transformar a minha grande dor e profunda tristeza em riso;
·         Só Deus podia entrar no meu coração desolado e trazer-me alegria indescritível;
·         Só Deus podia ser responsável pela magnificência criado no Universo;
·         Só Deus podia cumprir todas as promessas que fez;
·         Só Deus podia satisfazer a profunda forme da minha alma com o banquete da Sua graça;
·         Só Deus podia ser um bom amigo, um irmão e um companheiro constantes para mim;
·         Só Deus podia ser um marido amoroso do me solitário coração – nenhum cônjuge poderia ser tão fiel;
·         Só Deus podia ser um amoroso e terno Salvador para este miserável pecador;
·         Só Deus podia confortar com suavidade este coração de luto;
·         Só Deus podia rodear a minha pobreza opressora com a sua extravagante riqueza;
·         Só Deus podia curar a minha doença febril com saúde vibrante;
·         Só Deus podia iluminar a escuridão opressiva com a Sua brilhante luz;
·         Só Deus podia entrar no caos da minha vida e dar-lhe ordem e beleza;
·         Só Deus podia estar livre de retribuição e cólera em face da minha perpétua desobediência;
·         Só Deus podia ser tão cheio de graça durante toda a minha vida em que rejeitei o seu amor.

Glória a Deus nas alturas. Grandes coisas Ele tem feito.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

TREINO DE VOO

"Mas, pergunta agora às alimárias, e cada uma delas te ensinará; e às aves dos céus, e elas te farão saber;" (Job 12 : 7)
O fato de observar aves que voam, sem esforço, pelos ares faz-me desejar subir com asas como a água (Is. 40:31). Aparentemente, não sou o único, nem o primeiro com esse desejo. O primeiro voo, bem-sucedido, feito pelo homem, foi em balões de ar quente (1783). Mas as monstruosas máquinas mais leves do que o ar, certamente não voavam. Cerca de uma dúzia de anos mais tarde, Sir George Cayley estudou as aves cuidadosamente e descobriu quatro importantes forças aerodinâmicas do voo: peso, voo, impulso e resistência. Ele determinou que, nas aves, a força do batimento nas asas é suficiente para carregar o seu peso e ultrapassar a resistência, permitindo o impulso e o voo. Desde bem antes do tempo de Cayley, até ao dia de hoje, os inventores têm desenhado e testado tipos de dispositivos de bater asas chamados “ornitóptero”, tentando conseguir um voo movido por força humana que imite as aves. A razão pela qual não vemos ornitópteros a serem usados é que nós, seres humanos, tempos demasiado peso mas força insuficiente para desenvolver o voo e o impulso enquanto as aves têm uma relação força/peso favorável.
Otto Lilienthal é chamado o primeiro verdadeiro aviador porque ele conseguiu, realmente, lançar-se no ar, “voou” e aterrou com suficiente segurança para contar como foi – várias vezes. A sua vida foi dedicada a estudar cuidadosamente o voo das aves para tentar compreender quais eram os segredos da sua estrutura. Depois de despenhar três ornitópteros, ele voltou-se para os planadores. Começando nos primeiros anos de 1890, Lilienthal construiu 18 planadores (muito semelhantes à asa-delta de hoje) e muitos monoplanos e biplanos. Foi num desses planadores primitivos que ele fez o seu primeiro voo bem-sucedido. Depois, a 9 de agosto de 1896, o seu planador perdeu impulso e despenhou-se de uma altura de mais de 15 metros. Ele morreu no dia seguinte.
Os irmãos Wright, que deram a Lilienthal o crédito da inspiração ou da compreensão de como voar, continuaram o seu estudo de voo das aves, fizeram experiências com planadores, fizeram testes em túneis de vento, e empregaram o seu conhecimento de engenharia para construir a primeira máquina de voo bem-sucedida. A 17 de dezembro de 1903, os seus foram os primeiros voos movidos por força humana – quatro, cada um de menos de 60 segundos. O conhecimento das aves foi muito importante para se chegar a este ponto inicial. Quando reservamos tempo para estudar e escutar, as aves não nos ensinam apenas como voar, as dão-nos a conhecer o génio do seu Programador.

Deus dos céus, Senhor do Espaço intergaláctico, que outras lições gostarias de nos ensinar? Haverá lições que temos de aprender antes de podermos viajar com segurança de uma galáxia para outra?