sexta-feira, 30 de maio de 2008

DE PÉ HÁ 3.75 MILHÕES DE ANOS












O HOMEM ANDA DE PÉ HÁ 3.75 MILHÕES DE ANOS
Em 1976, na Tanzânia, Mary Leakey descobriu pegadas de passos de animais conservados nas cinzas vulcânicas consolidadas com 3.75 milhões de anos. Em 1978 e 1979, duas novas pistas foram descobertas. Uma delas é constituída por três séries de rastos deixados por hominídeos (Dicionário: «hominídeo – Lat. Homine, homem, pertencente ou relativo aos hominídeo, espécie dos hominídeos; o homem). Esta descoberta veio pouco depois dos vestígios de ossos de Hadar, estas pistas de passos provavam e provam ainda que há pelo menos 3.75 milhões de anos os hominídeos praticavam uma forma de bípede (Isto é assombroso. Há 3.75 milhões de anos o homem já andava em dois pés!)

O Mundo não se fez sozinho e num dia; Deus, para o criar, serviu-Se do tempo, por isso a Bíblia repete "tarde e manhã" ou seja parte escura e parte clara, referindo-se o dia. O tempo faz parte da Criação de Deus.
O dia, pressupõe um começo absoluto e corresponde a uma sucessão ordenada, consequente, um plano, a um desígnio, a um fim. O tempo representa uma história, um instrumento nas mãos de Deus. Se a isto se chama evolução, então, podemos definir uma evolução limitada, dirigida, que só é concebível no quadro da Criação. Deus não necessita de milhões de anos!
(Génesis 1:5) - E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
(Génesis 1:8) - E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
(Génesis 1:13) - E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.

(Génesis 1:19) - E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.
(Génesis 1:23) - E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
(Génesis 1:30) - E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
(Génesis 1:31) - E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
(Génesis 2:1) - ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.
(Génesis 2:2) - E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.

(Génesis 2:3) - E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.

Pr. José Carlos Costa

TEORIA DA EVOLUÇÃO - REGISTO FÓSSIL

A história da terra faz-se, principalmente, estudando o registo de eventos passados que foram preservados nas rochas. As camadas de rochas são como as páginas do nosso livro de história.
A maioria das rochas expostas à superfície da terra são sedimentares – formadas a partir das partículas de rochas mais velhas que foram erodidas pela água ou pelo vento O cascalho, a areia, o silte e a lama (argilas) existem nos rios, lagos e oceanos. Estas partículas sedimentares ao depositarem-se podem enterrar animais e plantas, mortos ou vivos, no fundo dos lagos, dos rios ou dos mares. Com a passagem do tempo e a acumulação por deposição de mais partículas, frequentemente com mudanças químicas, os sedimentos desagregados transformam-se em rocha cimentada. O cascalho transforma-se numa rocha chamada conglomerado, a areia transforma-se em arenito, a lama transforma-se em calcários ou argilitos, consoante o tipo de lama, e os esqueletos e outras partes animais, bem como as diferentes partes constituintes das plantas podem transformar-se em fósseis.
Um esquema simplificado de uma paisagem actual e de algumas plantas e animais (potenciais fósseis) que poderão ser preservados como fósseis.
O cientista dinamarquês Nicolau Steno (1638-1686 ), foi um dos primeiros investigadores a redescobrir a verdadeira natureza dos fósseis. Estudou as posições relativas das rochas sedimentares. Formulou o Princípio da Sobreposição que consiste no seguinte: a acumulação dos sedimentos, em qualquer ambiente sedimentar, origina uma sequência de camadas ou estratos, em que as camadas mais antigas são cobertas pelas mais recentes. Logo, desde que as camadas sedimentares não tenham sofrido qualquer modificação na sua horizontalidade acumulativa original (lei da horizontalidade), as mais novas encontram-se por cima das mais velhas. Este Princípio da Sobreposição é fundamental para a interpretação da história da terra, porque em qualquer parte do planeta Terra indica as idades relativas das camadas das rochas sedimentares e dos fósseis nelas contidos.

Barreira constituída por uma formação calcária do Ordovícico de Lexington, Kentucky (USA), rica em conteúdo fossilífero. Estas camadas encontram-se na posição horizontal original. Assim sendo, podemos afirmar que A é mais antigo que B e B mais antigo que C. A é a parte mais antiga da formação e C a parte mais recente.







Camadas quase verticais, de uma formação calcária nas montanhas de Arbuckle, perto de Ardmore, Oklahoma (USA), que foram perturbadas da sua posição horizontal original pelas forças tectónicas que ergueram a montanha. Neste caso, sem prévios estudos cartográficos, tectónicos e paleontológicos, não se pode dizer se A é mais antiga ou mais recente do que B e C.

Apesar das observações e estudos de Steno, só no fim do século XVIII e início do século XIX, James Hutton (1726-1797) como estudioso dos processos sedimentares confirmou o princípio da sobreposição e estabeleceu o Princípio do Uniformitarismo também conhecido pelo Princípio das Causas Actuais, o qual se pode expressar das seguintes formas: 1) os fenómenos geológicos existentes na actualidade são idênticos aos que ocorreram no passado, 2) os acontecimentos geológicos do passado, explicam-se através dos mesmos processos naturais que se observam na actualidade, 3) " o presente é a chave do passado".

Para determinar a idade da maioria das rochas sedimentares, o estudo científico dos fósseis contidos nelas é fundamental. Os fósseis fornecem importantes evidências que ajudam a determinar o que aconteceu ao longo da história da Terra e quando aconteceu A palavra fóssil faz com que muitas pessoas pensem em dinossauros, isto porque, actualmente, os dinossauros são descritos e caracterizados nos livros, filmes e programas de televisão. Estes répteis foram animais dominantes na Terra durante um certo período do tempo geológico. Depois extinguiram-se, como aconteceu a muitas outras espécies de animais e plantas. As razões das extinções das diferentes espécies são matéria de debate entre cientistas, embora se possam fazer algumas especulações.
Apesar de todo o interesse nos dinossauros, eles representam uma muito pequena fracção das milhões de espécies que vivem e viveram na Terra. O grande volume do registo fóssil é dominado por fósseis dos animais com esqueleto e os restos microscópicos das plantas e dos animais, os quais estão gravados ou contidos nas rochas sedimentares. São estes fósseis que são estudados pela maioria dos paleontólogos.

terça-feira, 27 de maio de 2008

PALEONTOLOGIA E ESTRATIGRAFIA

OS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA ESTRATIGRAFIA

(Estratigrafia, parte da geologia que estuda as camadas da crosta terrestre a fim de estabelecer a ordem normal de superposição e a idade relativa dos estratos – Dicionário KLS)

Cortando a Terra de alto a baixo como se de um bolo de quilómetros se tratasse, teríamos o que a imagem descreve.

É pois um “bolo” de camadas rochosas de 1500 a 2 000 metros, no Colorado, aparece com diferentes cores e estruturas claramente diferenciadas como pode ser observado à vista desarmada.














1- O principio da sobreposição.
É evidente para todos, admitindo a ausência de grandes convulsões orogénicas que as camadas mais próximas da superfície foram colocadas umas sobre as outras. As camadas mais recentes repousam sobre camadas mais antigas. Tal é o primeiro princípio, indiscutível, da estratigrafia: o principio da sobreposição.
Deve-se chamar a atenção: a estratigrafia não nos ensina nada da duração dos depósitos nem dos intervalos de tempo que tenham separado dois depósitos consecutivos. Se em bom rigor se pudesse afirmar que uma camada situada por baixo da outra lhe é posterior…mas de quanto tempo?

2- A escala estratigráfica comparativa.
No exemplo do Grande Canyon, pode-se comparar os sedimentos depositados uns sobre os outros num mesmo lugar. Por outro lado, deve-se ter em atenção que certas “épocas” geológicas não são reapresentadas. Ora a Biologia tem necessidade, para classificar as rochas numa ordem cronológica válida, de elaborar uma série completa, permitindo catalogar a uma única escala estratigráfica as rochas encontradas em todos os lugares.
Constituiu-se em abstracto uma escala estratigráfica, que nunca foi realizada em concreto na Natureza. Trabalhou-se por comparação diferentes tipos de sedimentos depositados aqui e ali. Mas nem em todos os lugares o cambriano (diz-se do, ou o primeiro período da era primária e o conjunto de terrenos e fósseis dessa época) se segue o ordoviciano (diz-se do segundo período, o segundo período da era primária, entre o cambriano e o siluriano), o siluriano e assim por diante até chegar ao crestáceo. Mas em certos lugares ao cambriano segue-se o siluriano.
O que leva a concluir que a noção de duração de tempo não é o mesmo. De facto é possível que em diferentes lugares, diferentes camadas de carácter morfológico semelhantes na deposição, foi feita em épocas diferentes. Pode perfeitamente deduzir-se, que em dois lugares relativamente afastados, duas camadas diferentes tenham tido lugar ao mesmo tempo. Descobertas confirmam o que acabamos de dizer e isto é do conhecimento público.
Por outras palavras, é possível que caracteres morfológicos idênticos não se expliquem necessariamente por idades contemporâneas de depósito. E nestes casos também é possível deduzir-se que se trata de condições idênticas (condições geográficas, identificadas as origens, etc.).

3- O período da continuidade.
As nossas observações encontram-se apoiadas pelo facto de em numerosos casos não se ter hesitado a classificar em épocas diferentes camadas geológicas apresentando exactamente o mesmo carácter morfológico. No entanto, o segundo princípio fundamental da estratigrafia, o princípio da continuidade, exige que duas rochas tendo os mesmos caracteres litológicos sejam consideradas como contemporâneas. Melhor ainda, acontece que uma e mesma camada geológica, tendo a sua continuidade idêntica na mesma região não seja datada da mesma época.
Isto acontece com os calcários dos Alpes, nas Montanhas de Sabóia, Pirenéus e em Portugal. “Vê-se portanto que o princípio da continuidade só tem valor se for admitido as variações litológicos e que a intervenção da paleontologia estratificada é nestes casos indispensável.” L. Moret, Précis de géologie, Paris, 1967, p. 347

A ÚNICA ´PROVA´ DA EVOLUÇÃO

A PALEONTOLOGIA, A ÚNICA “PROVA” DA EVOLUÇÃO

Um estudo mais aprofundado revela que desde Lamarck e Darwin e isto até aos nossos dias, todas as leis da biologia conhecidas estão em oposição aos mecanismos sucessivamente avançados para explicar a evolução.
A Biologia prova de forma absoluta a incapacidade das espécies actuais de se transformarem. Ainda assim, a evolução continua quase universalmente aceite. Porquê? A resposta é simples: os arquivos dos paleontologistas parece estabelecer as variações e a filiação continua das espécies, argumento para a evolução. C.O.Dunbar reconheceu que este argumento, na realidade, é o único verdadeiramente válido a favor da evolução. (Cf.C.O.Dunbar, Historical Geology, New York, 1949, p. 52, ver também J.Rostand, Les grands courants de la biologie, Paris, 1951, ps. 176,177.)
As formas de vida representadas nas camadas inferiores são geralmente mais simples, mais rudimentares que as encontradas nas camadas superioras, onde se encontram mamíferos, por exemplo.

Em 1978, estudava Teologia na Universidade de Teologia Adventista de Collonges, na disciplina Evolução ou Criação, tive como professor o Dr. Jean Flori. Numa das aulas fez referências a cortes em rochas que estavam em curso numa região perto de Chambérry, procurei uma ocasião favorável e fui ver, este foi desde sempre um dos assuntos que mais me fascinou.

Por ali andei e de facto pude verificar que nas camadas mais inferiores se encontravam fósseis de animais rudimentares. Quanto maior a complexidade e agilidade dos fósseis dos animais tanto mais se iam encontrando nas respectivas camadas superiores. Este facto impressionou-me muito. E admiti que era uma teoria extremamente difícil de refutar por oposição ao princípio da Criação apresentado pelas Sagradas Escrituras.

Por ali continuava a conversar com quem permitia alguma disponibilidade, quando em determinada altura encontro um simples trabalhador, que me permite o diálogo por minutos. Fez-me referência a um fóssil que se encontrava não muito distante daquele lugar, confesso fiquei completamente estupefacto! Uma árvore petrificada na posição vertical que acompanhava a rocha cortada e que por camadas era considerada de 3.75 milhões de anos.

Soube que este precioso fóssil estava a ser preparado para ser transportado para o famoso Museu Natural de História, Londres.

Em 1992, 14 anos mais tarde, tive o privilégio de realizar estudos em Cambridge, Inglaterra, alguns Domingos foram passados a visitar os famosos Museus de Londres. Um dia, e a pensar naquele precioso fóssil encontrado em Chambérry em França, fui a este Museu com a expectativa que ele estaria no melhor espaço. Não o encontrei, naturalmente incomodado, perguntei a um dos guias onde estava o referido fóssil. Esclareceu-me que se encontrava no Jardim do Museu, e assim é de facto, cortado em dois ou três partes, está colocado em diferentes lugares do jardim, sem referência, sem explicação. Que tristeza!

José Carlos Costa

FILIAÇÃO À EVOLUÇÃO

AS CONDIÇÕES PARA UMA POSSÍVEL FILIAÇÃO À EVOLUÇÃO

Para se poder afirmar que a Paleontologia é uma ciência incontornável à ideia da evolução das espécies a partir da vida rudimentar, ou melhor, a partir da matéria inorgânica (tese habitual nos meios evolucionistas), seria necessário que pudéssemos verificar na totalidade as seguintes condições:

1- Explicação plausível da aparição da vida a partir da matéria, espontânea, sem intervenção exterior.
2- Presença, nas camadas mais antigas, de organismos rudimentares que se pudessem identificar como tendo sido as formas últimas da origem anterior.
3- Surgimento progressivo e continuo das formas da vida indo do simples para o complexo num sentido irreversível.
4- Presença de forma de transição entre as Espécies, entre as Famílias, entre os Géneros, etc.
5- Presença de “séries evolutivas” indiscutíveis, dentro de uma e mesma família por exemplo, mostrando a passagem progressiva de uma forma para uma outra forma.
6- Exemplificação plausível de factores que pudessem transformar certas espécies deixando outras invariáveis desde o seu aparecimento nas camadas inferiores da terra.
7- Colocar em evidência nas leis naturais actuais o transformismo; ou ao menos, e por defeito, a demonstração da existência de factores naturais que tivessem sido reunidos no passado para permitir estas transformações, e a justificação da seu desaparecimento.

Não podendo um destes pontos ser demonstrado, então, a tese evolucionista não tem razão de pretender ser um facto, nem mesmo uma teoria altamente provável.

É crível que a maior parte dos paleontologistas continuam a afirmar que a evolução é um facto, muito provavelmente, mergulharam desde a sua juventude e ao longo dos seus estudos em meios evolucionistas e admitiram este dogma como indiscutível, não admitem por um instante sequer colocar em causa esta teoria. A pressão social é tal que as ideias-força acabam por assumir proeminência.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

O INSTINTO E O LAR

Vivemos num mundo onde impera, como na Selva, a lei do mais forte. Na selva verifica-se, por exemplo, que há uma hierarquia, a perdiz submete-se à raposa, a gazela submete-se ao tigre, o leopardo respeita o leão. O leão é o rei. Todos os animais da selva o admitem até o rinoceronte ou o elefante apesar do seu peso e força.

Também na sociedade, existe uma lei. Se abrirmos um livro de História verificamos que a maior parte dos conflitos que existiram aconteceram porque o mais fraco não se submeteu ao mais forte. Por esta razão mais de três biliões de vida humanas já foram ceifadas em guerras. Isto acontece ainda no nosso século, é demasiado evidente, que dois ou três países governam o mundo e todos os outros se devem alinhar atrás destes para não serem alvo de represálias, que poderiam ir desde alguma repreensão perante todas as nações ou a não receberem ajudas económicas, ou eventualmente a serem castigados com umas bombas para entrarem na ordem.
Um grande especialista da economia de nome Pareto, italiano, diz que o equilíbrio, se deve a duas forças antagónicas: o mais poder e o menos poder. É nestas forças antagónicas que se encontra o equilíbrio das relações. Não se trata de uma harmonia, mas de interesses contrários e diferentes, em que para coexistirem tem que haver ameaça. Foi assim que se viveu na chamada Guerra-fria.
Porque cada um tem o seu ponto de vista e o mais forte impõe a sua opinião aos outros, chamada a persuasão do domínio. A experiência e a história confirmam, desde sempre, a presença na sociedade de forças rivais e dominadoras.
Estas forças não são só políticas, são de ordens diferentes: opiniões, interesses, autoridade, doutrinas. Sabe-se hoje que 80% dos problemas familiares, conjugais têm na base o jogo de forças e de conflitos em que cada um quer impor a sua opinião ao outro e porque não conseguem gerir as diferenças 2 em 3 casamentos acabam no divórcio.
Há dois séculos uma força emergiu na sociedade. A chamada Ciência, tornou-se admirada, mas no fundo a Ciência pretendia o primeiro lugar no pensamento e no coração dos homens. As descobertas foram inúmeras e os benefícios sem limite. Conquistou a terra e o espaço. A Ciência desejava agora não só beneficiar, mas queria o reconhecimento, poder e até um certo culto. O culto da Ciência!
Assim procurou destronar Deus do Seu Trono de Criador e colocar-se no lugar de Deus. Na verdade uma enorme multidão que enche a Terra presta-lhe culto e ignora Deus.
Entre os pretextos imaginados por figuras que têm protagonismo no mundo de hoje, vigora o argumento de que os crentes vivem uma fé irracional e artificial, que a moral de hoje não se pode compadecer com certos prazeres que a natureza humana exige e que estão facilmente disponíveis.
Impulsionados por vozes que se colocam como sacerdotes do saber, do conhecimento do bem e do mal, agimos com frequência contra a nossa própria consciência. Mas depois na solidão, deitados na nossa cama, sentimo-nos agoniados connosco próprios. A consciência reprova-nos e sentimos que ela tem razão! Mas no outro dia e de novo encontramos aqueles que são os mestres do nosso comportamento, eles estão por toda a parte, no trabalho, na escola, mas especialmente na Televisão: Nas Telenovelas e nos filmes, os que nós admiramos são os actores principais, eles amam, e adulteram, choram e mentem, casam-se e divorciam-se, roubam e matam e são admirados por isso!
E numa contínua luta para o esqueci os seus desgostos e sofrimentos, riem-se, bebem álcool, ou acalmam os nervos, envenenado-se com tabaco, ou drogas. Depois para manterem a adrenalina, para que o corpo não cai casado, exausto por um poder que ele recusa é mantido desperto com grandes doses de café e adormece-se finalmente adormece-se graças a grandes quantidades de comprimidos.
Outros, que se presumem intelectuais, argumentam com vã superioridade que a crença em Deus só pode achar cabimento em mentes pouco dotadas ou escassamente cultas. Chamam credulidade à fé, sem reparar em que os seus próprios credos são muitos e, com frequência sem fundamento. O natural, é a fé; e o ateísmo – se realmente existe – é uma posição artificial, cultivada por aqueles que julgam conveniente, negar a Deus.
Para os estudiosos torna-se difícil acreditar neste pequeno texto da Bíblia:“No princípio criou Deus os céus e a terra.” Génesis 1:1.
Para refutar este texto têm-se substituído, incessantemente, especulações uma por outras, baseadas todas em imaginadas evoluções que - segundo afirmam – podem ter ocorrido no nosso planeta através de milhões de anos!
Em que se baseava, por exemplo, o professor que, indicando num diagrama a figura de um globo situado no centro de um espesso anel explicava aos alunos que aquilo ilustrava a formação do sistema solar: que a esfera do centro representava o sol, o qual se formou ao condensar-se uma parte de uma massa incandescente; que o resto da dita massa formou aquele anel, o qual, uma vez fragmentado, deu origem aos planetas que continuaram a dar voltas em torno da parte central convertida em sol?
Alguém dirá que este exemplo da teoria de Laplace é demasiado antigo; mas esta velharia, como todas as outras invenções modernas, pressupõe uma matéria cósmica original. E agora cabe-nos perguntar: E qual é a fonte dessa matéria básica se ninguém a criou?
Ninguém descreveu como o Apóstolo São Paulo os esforços a que os homens se votariam para tentar negar a Deus:“Tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como Deus...antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu; dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.” Romanos 1:21-22.
As idéia mais estranhas têm feito caminho e entram nas Escolas Primárias, Liceus e Universidades. O astrónomo francês Emile Béliot, por exemplo, sugeriu que o nosso sistema se deve ao choque de duas galáxias. Diz que uma delas, ao penetrar na outra, criou uma espécie de vórtice semelhante ao que se forma, quando a água sai por um tubo estreito. A vibração produzida partiu-a e deu origem aos planetas.
Alguns teóricos ingleses, baseados em que, quase metade das estrelas são binárias ou duplas, afirmam que o nosso sol foi, primeiramente, uma estrela dupla. A sua companheira, tendo-se aquecido excessivamente, rompeu a camada exterior e lançou para o espaço uma nuvem gigantesca de gases que rodeiam o nosso sol actual. À medida que esses restos se foram solidificando, formaram-se os planetas como os seus satélites.
Teorias igualmente fantásticas – às quais se pode aplicar com toda a propriedade a designação do Apóstolo Paulo de “falsamente chamada ciência” (Iª Timóteo 6:20), existem também, acerca da origem das rochas, da formação das montanhas, do começo dos mares, do aparecimento do homem, muitas destas hipóteses até parece impossível como são inventadas. Enchem no entanto os escaparates das livrarias e formam os livros de textos oficialmente aprovados para o ensino público.
A esses produtos da imaginação, às vêzes sem pés nem cabeça, é costume dar-se o título de ciência. Será possível que os que dizem que é simplicidade dar crédito às Sagradas Escrituras porque estas afirmam que “no principio Deus criou os céus e a terra” insistam em que é a razão que os impede de acreditar no relato bíblico?
A verdade é que para aceitar a existência de Deus, facto que tais teorias procuram negar, em sequer necessitamos de recorrer à fé. É tão evidente a existência de Deus, porquanto as provas do Seu poder criador nos rodeiam por toda a parte. A única coisa necessária é aceitar a sugestão do profeta Isaías:“Levantai ao alto os vossos olhos, e vêde quem criou estas coisas.” Isaías 40:26.
Ao contemplar a precisão matemática com que firam os sóis e os mundos no espaço, que nos permite prognosticar com exactidão os eclipses, as posições dos astros e a passagem dos cometas, devíamos, sim, exclamar com o Salmista:“Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” Salmo 19:1.
Assim fez o astrónomo Aléxis Bouvard, porque devemos dizer, muitos cientistas tornam-se crentes, ou ainda mais crentes ao estudar o Universo. E não hesitam em dar testemunho da sua fé.
Alguns exemplos:
Isaac Newton (1642-1727). Desenvolveu teorias sobre a natureza da luz e da gravitação universal, e teve parte na invenção do cálculo. Newton cria que o Universo exigia um Criador inteligente, e que o Universo é governado por leis naturais instituídas por Deus e preservadas por actos sobrenaturais da providência do Eterno. Era um profundo conhecedor das Sagradas Escrituras, e deleitava-se tanto em conhecer a vontade de Deus revelada na Bíblia como conhecer o Universo de Deus.
Michael Faraday (1791-1867). Refuta de modo claro a opinião de que um cientista deve ser avesso à religião revelada. Faraday foi um cientista de vanguarda da sua geração. Inventou o motor e o transformador eléctrico, descobriu a indução electromagnética. Mas acima de tudo era um cristão devoto. Aceitava a Bíblia como base de toda a conduta e da organização eclesiástica.
Louis Pasteur (1822-1895). Francês, lançou os alicerces da teoria de que os germes causam doenças e da vacina de prevenção. Ele é bem conhecido pela técnica de pasteurização que leva o seu nome. As suas experiências ajudaram a refutar a ideia de que a vida pudesse vir do não-vivo.
James Irwin organizou a fundação evangélica High Flight um anos depois de ter andado na Lua. Mais tarde liderou uma expedição ao Monte Ararate. Se tivesse podido dialogar com Deus na Lua, teria perguntado: “Senhor, é correcto virmos visitar este lugar?”. Irwin pensa que Deus teria respondido: “É correcto desde que a Mim seja dada toda a honra.”
Henry Schaefer, químico na Universidade de Geórgia, já foi nomeado cinco vezes para o prémio Nobel e foi mencionado recentemente como o terceiro químico mais citado no mundo. A revista U.S. News & World Report (23-12-1991) cita-o dizendo: “O significado e a alegria em minha ciência vêm naqueles raros momentos em que descubro algo de novo e digo a mim próprio: ´Pois é assim que Deus o fez´. O meu alvo é compreender uma pequena partícula do plano de Deus.”
A descoberta de Neptuno a 23 de Setembro de 1846, é um caso de fé Naquele que desenhou e executou este gigantesco mecanismo de precisão que é o Universo. Quando depois de 20 anos de cálculos minuciosos os astrónomo Aléxis Bouvard não pôde explicar as anomalias de Urano, dois jovens descobriram um novo planeta, como diz o monumento erigido ao mais feliz dos dois, “com a ponta da sua pena”.
Em 1845, John Couch Adams, um estudante inglês, enviou ao director do Observatório de Greenwich os seus cálculos da posição de um novo planeta que supunha ser a causa das perturbações de Urano e pediu-lhe que procurasse localizá-lo com o seu poderoso telescópio. Mas o velho director do Observatório Real, não deu importância ao pedido e colocou de lado a carta e o mapa do céu enviados pelo jovem.
O jovem astrónomo enviou, também, os seus cálculos ao grande observatório de Berlim, que naquela altura possuía os melhores mapas astronómicos. O director encarregou um dos seus assistentes, Johann de Galle, de procurar a direcção indicada. Na segunda noite, a 23 de Setembro de 1846, Galle reconhecia um astro que não figurava, ainda, nos seus mapas, o planeta que, sem o verem, contudo, por meio das matemáticas, tinha sido descoberto. Foi chamado Neptuno. A precisão da mecânica celeste permitiu fazer este prodigioso descobrimento a quem tinha fé na sua exactidão.
É isto a ciência. E a ciência verdadeira denuncia a presença da inteligência suprema do grande Arquitecto do Universo, que não foi uma força cega, nem o acaso, mas Deus Omnipotente.Comprovamos essa mesma fidelidade às leis de Deus na natureza, sempre que procuramos observar um eclipse, de acordo com a hora exacta, minutos e segundos, previamente anunciados pelos jornais, pela rádio e televisão. Temos a certeza da sucessão das fases da Lua.
Não duvidamos de que depois do Inverno se segue o Outono, ao depois a Primavera e finalmente o Verão. O agricultor semeia os seus campos com a absoluta segurança de que essa ordem infalível fará germinar os seus grãos e amadurecer as suas colheitas. Que explicação há para a manutenção do Universo?
Assim como o ateísmo não pode explicar a sua origem também não pode dizer como funciona. As Sagradas Escrituras dizem que no “princípio criou Deus os céus e a terra” e que “n´Ele vivemos e nos movemos e existimos.” Actos 17:28.
Por que é que havemos de deslocar do nosso pensamento a ideia de Deus para dar lugar a especulações, às vezes tão estranhas, quando o realmente difícil seria duvidar de que há Deus? Mais de uma vez se tem comparado essa atitude com a do viajante que despeja no deserto a única provisão de água do seu cantil para seguir atrás da miragem que lhe parece mostrar, ao longe, um lago, a que nunca chega. A maior parte dos grandes astrónomos, como Copérnico, Kepler e Newton foram profundamente crentes. Com razão disse o rei David, falando do ateísmo:“Disse o néscio no seu coração: Não há Deus.” Salmo 14:1.
Sempre que a presença de algum fenómeno excitou a curiosidade do homem para lhe conhecer a causa, também lhe espicaçou o espírito de investigação para a encontrar. Como resultado de tais estudo, isolaram-se os germes de várias enfermidades, descobriu-se a função dos órgãos internos do corpo humano e desvendaram-se muitos segredos do mundo natural. Deste modo, a humanidade tem acumulado um precioso manancial de conhecimentos úteis.
Acreditamos que a perfeição da natureza é uma prova de um poder criador a que chamamos Deus. Mas há quem diga que toda essa maravilha surgiu por acaso. Por que não aplicamos, também, neste caso os métodos da Ciência e não nos pomos a investigar para ver se podemos encontrar factos que afastem ou confirmem uma ou outra hipótese?
Mesmo nos seres mais pequenos da natureza, há evidências que abonam a fé em Deus. Pensemos nas maravilhas que se podem observar relativas ao instinto dos animais. Os ateus encontram-se perante desafios como este do livro de Job:“Pergunta agora às alimárias, e...às aves dos céus...ou fala com a terra...até os peixes do mar...Quem não entende, por todas estas coisas que a mão do Senhor fez isto?” Job 12:7-9.
Podemos ser tão indiferentes a factos tão extraordinários como, digamos, aos costumes das abelhas: como não pode haver duas rainhas na mesma colmeia e como o nascimento de uma nova determina um novo enxame? Quem ensinou às obreiras, que apenas vivem por volta de três meses, a fabricar alvéolos hexagonais tão perfeitos? Quem lhes ensinou os hábitos de absoluta higiene?
Pensemos na fascinante organização duma colónia da formiga branca, onde existem funções diferenciadas de rei, rainha, obreiras e soldados. Curiosa é a existência nelas de alguns “animais domésticos”, como certo lagartinho a que uma espécie de formigas brancas ordenha como se fosse uma vaca.Por que é que os animais que nunca viram os pais e consequentemente não foram ensinados nem tiveram nenhum exemplo, procedem exactamente, como os seus antepassados?
Um bom exemplo disto é a migração das aves para procurarem melhor clima noutro hemisfério. Essa migração começa sempre na mesma época, da mesma maneira, à mesma velocidade e na mesma rota.Fiquei muito impressionado com uma reportagem que assisti na Televisão Tf1 (francesa). Um casal de ornitólogos Norte Americanos, Joseph Barret e esposa, foram para o Canadá, uma região no norte, para estudar uma espécie particular de patos gigantes. Esta espécie nidifica normalmente entre 10 e 12 ovos. Habitualmente surgem alguns problemas, o último patinho a quebrar a casca do ovo, normalmente o último ovo que foi posto, quando consegue por fim sair da casca já os seus pais e irmãos partiram para o lago, a água como sabemos é o seu principal ambiente. O mais novo, normalmente na deambulação em procura do lago morre exausto ou comido por outra ave ou animal.

Joseph e a esposa propuseram-se fazer a experiência de recolher estes tresmalhados e estudar até que ponto estes patinhos os adoptariam como pais! Recolheram 12, levaram-nos para a água e nadavam com eles. Á medida que os patinhos cresciam e para os acompanharem no lago fizeram uma canoa, e era impressionante ver que os patinhos nadavam felizes atrás da canoa dos seus pais adoptivos.Chegaram à conclusão que apesar destes patos serem selvagens podiam adoptar seres humanos e tinham uma característica de grande sociabilidade. O problema colocou-se à hora da partida, que fazer com os 12 patos? Esta era uma espécie protegida, não os podiam portanto levar para os Estados Unidos.

Por fim decidiram arriscar, não estavam dispostos a abandonar de forma tão simples os seus “filhos” com quem tinham convivido vários meses. Havia mais que empatia, amor! Preparam umas gaiolas de madeira e colocaram os patos dentro dos dois jipes e partiram, o pior foi quando chegaram à fronteira. Foram obrigados a separarem-se dos seus amados patinhos! Abriram as gaiolas e eles partiram. Tristes entraram nos carros e fizeram-se à estrada. Qual não foi a surpresa quilómetros mais à frente, os doze patos começaram a voar ao lado deles e a olhar para dentro dos carros, como que a dizer: hei, parem porque já vamos cansados e queremos boleia!Pararam e eles imediatamente felizes entraram nas gaiolas. Era lindo vê-los na quinta a seguirem os “pais” em passeio a pé, ou a voar enquanto Joseph e a esposa iam de bicicleta. Podia ver-se os patos entrarem no Supermercado atrás deste casal para fazerem as compras.
O tempo de nidificar chegava para esta espécie. E começava-se a notar uma alteração no seu comportamento. Um dia levantaram voo e sobrevoaram a casa da quinta, no outro dia o voo que levantaram foi mais alto que o anterior e assim sucessivamente. Às vezes pareciam que iam partir definitivamente, mas de repente desciam e tudo voltava á normalidade. Até que um dia, pela manhã, levantaram voo, subiram e subiram e depois desceram, a família Barret, sentia qualquer coisa no coração que desta vez era a despedida definitiva. Assim aconteceu, eles desceram mas rapidamente tomaram altura e partiram para o seu habitat natural, para nesse lugar ao norte do Canadá porem os seus ovos e terem os seus filhos.
Quem colocou este instinto do sentido do lar nos patos do Canadá? Porque razão o ser humano tem esta saudade enorme do Lar? Qual a razão de todos aspirarmos com o Céu? E muitos de nós não fomos educados no texto bíblico que diz: “Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito: Vou preparar-vos lugar. E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.” João 14:1-3.
Qual a razão de sentirmos que o nosso lar não pode ser esta Terra contaminada e poluída? Esta Terra de separação e lágrimas? Porque razão no fundo da nossa alma há tanta saudade do Céu? Só pode haver uma resposta, Deus inscreveu na nossa alma que Lhe pertencemos e que o nosso habitat, a nossa morada é junto d´Ele.
Se não se acredita numa inteligência Criadora, como se explica, então, a anatomia maravilhosa e a fisiologia complexíssima dos diversos órgãos? Esse quilo e meio de substância mole que forma o cérebro humano, por exemplo, não é, porventura, a sede da inteligência, da razão, dos sentimentos e da moral do homem? Não é também, o arquivo estupendo, onde guardamos todas as nossas impressões, recordações, estudos, habilidades? Não residem, ainda, ali, os nossos instintos e conhecimentos, temores e desejos, dúvidas e convicções, ódios e temores? No cerebelo gravam-se, além disso, vozes e ruídos, imprimem-se paisagens, odores, cenas, rostos. Tudo isto nessa pequena massa encefálica!
Como é que se chegaram a aperfeiçoar tanto os 12.000.000.000 de células nervosas que o compõem? Por casualidade, por acidente, uma tremenda evolução de biliões de anos? É essa a resposta, não me satisfaz!
Quem pode pensar num nascimento sem admirar a maravilha da função do sexo? Com é que a união de um óvulo pequeníssimo, com um espermatozóide quase invisível, pode dar origem a um novo ser que possui as características físicas e psicológicas dos seus longínquos antepassados?
Que dizer, também do aparelho circulatório com milhares de milhões de glóbulos vermelhos, verdadeiros veículos flutuantes que repartem oxigénio por todo o organismo, e com o seu sistema de polícias chamados glóbulos brancos que sitiam e destroem as bactérias invasoras?Certa vez dizia São Paulo:“Não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” Romanos 1:16.
Não me envergonho, eu também não, aliás tenho uma imensa honra em proclamá-lo porque é o poder de Deus para salvar. Estou certo que muitos dos que estão a ler sentem o mesmo privilégio que eu. É ou não verdade? São Paulo não se envergonhava de ser crente, um seguidor fiel de Jesus de Nazaré, o Único Salvador. Na realidade nem sequer poderia duvidar da existência de Deus. Para isso teria de renegar tudo o que aprendeu da natureza e do que tinha experimentado na sua própria vida cristã...ou então perder a razão!
Não posso ser ateu, enquanto o meu coração, continuar a contrair-se e a relaxar-se ao ritmo incessante de 70 pulsações por minuto com que funciona há mais de 50 anos e que continuará a trabalhar até que, Deus o queira. Louvado seja o Criador e Autor da minha fé!
Assim como os átomos e como os sistemas solares – tão semelhantes, apesar de serem uns infinitamente diminutos e os outros incompreensivelmente imensos – não surgiram por acaso nem funcionam por casualidade, também a vida não é um produto acidental. Tem de provir de um Criador Omnipotente e Omnisciente como o descrevem as Sagradas Escrituras.
Até finais do século XIX ainda se afirmava que a vida provinha da matéria sem germes. As duas únicas explicações da vida eram, então a geração espontãnea ou a criação pela acção directa de Deus. Nenhuma outra explicação ocorria a Haeckel, que disse:“Se se rejeita a hipótese da geração espontãnea, é necessário recorrer ao milagre de uma criação sobrenatural.” Ora Pasteur demonstrou que todo o ser vivo provém de outro ser vivo da mesma espécie.
Porque razão há pessoas que dizem não acreditar em Deus? Porque nunca o viram! – alegam. Mas, afirmam que acreditam na ciência, porque tudo nela se apalpa, se pesa ou se mede. Será realmente assim?
Em que se basearam, em última análise, os maiores avanços das ciências?... digamos, das mais materialistas, como a física, a química, a astronáutica? As ciências costumam basear-se e continuam a sobre-edificar-se na fé que os sábios têm depositado em factos dos quais, com frequência, só tinham conhecimento, por dedução. Por outras palavras, confiavam em realidades, que não passavam de conceitos. Quem é que viu um electrão? Contudo, não há nada mais real para um físico! E conseguiu-se algo de prático de concreto, na base dessa realidade, que nunca se viu!
Todos usamos a electricidade de mil maneiras, todos os dias, a todas as horas. É possível explicar o que é exactamente a electricidade, quando a mesma electrografia que explica os fenómenos do aparecimento, desaparecimento, movimento, etc., das cargas eléctricas, não a define senão com a vaga palavra energia!
Quem já viu um gene? Os especialistas da genética imaginam os genes como partículas ultra-microscópicas que transmitem aos novos seres características dos seus antepassados. Os biólogos e os médicos, contudo, acreditam na existência dessas supostas partículas invisíveis e até baseiam nelas muitas das suas conclusões.
Que há, então, de estranho que os crentes também estejamos seguros da realidade de um Deus invisível, acerca do qual há mais provas do que as que possui a própria Ciência, no que diz respeito a muitos rudimentos nos quais ela se baseia?O conhecimento que temos de Deus é incompleto. E como não havia de ser incompleta a imagem que de um Ser infinito pode formar uma mente tão limitada? Como poderíamos abarcar o eterno com a nossa natureza mortal?
Contudo, o muito que podemos saber de Deus é mais que suficiente para provar a Sua existência. Como? Vejamos.Um dia, na nossa infância, a todos despertou a inteligência, o suficiente para conhecermos que nos encontrávamos rodeados por um mundo cheio de maravilhas naturais. Sentimos que faziamos parte dessa ordem perfeita; descobrimos que o nosso organismo é uma máquina assombrosa e que ao nosso lado há muitos outros seres igualmente complexos; pouco a pouco fomos compreendendo, também, o prodígio da própria inteligência humana.
Mais tarde, aprendemos que a terra, em que vivemos não é mais que uma parte pequena de um sistema astronómico imensamente maior, regido por leis de assombrosa precisão matemática. Soubemos, também, que todo esse sistema solar é parte de uma galáxia incomensurável com milhares de sóis e de sistemas como o nosso, e que, por sua vez, essa galáxia é, apenas um dos inumeráveis universos que se trasladam com movimentos complicadíssimos e invariáveis para um ponto fixo do espaço.
A quem não ocorreu já perguntar também com é que tudo isto chegou à existência? É possível que uma pessoa contemple toda esta harmonia e perfeição do Universo sem ter um momento de sinceridade como o do incrédulo Voltaire para reflectir como ele: “Não pode haver um relógio sem o relojoeiro”, ou para dizer como Aristóteles, depois de admirar as leis geométricas aplicadas na construção do Universo: “Deus faz sempre geometria”?
Em resumo, podemos chegar à certeza da existência de Deus pela observação das Suas obras, exactamente como os físicos descobrem os novos elementos do átomo sem os verem, simplesmente, pelas reacções que a sua presença origina. Há provas do poder criador, por toda a parte. Cada nova descoberta revela a obra de Deus e a matemática denuncia uma inteligência suprema que desenhou e executou o Universo.
Se não se pode demonstrar a existência de Deus, é fácil mostrá-la, nas superabundantes provas da finalidade, ordem e beleza de todo o Universo: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” Romanos 1:20.
Costumam os psicólogos falar de “instinto religioso” ou de “sentimento religioso” para se referirem a uma inclinação inerente ao espírito humano para o sobrenatural. É que a fé está para o espírito humano como o oxigénio para o corpo. Desde o berço, todos a temos exercido para depender de outros; e, mais tarde, também pela fé, aceitamos uma mulher como nossa mãe. Porquê? Lembramo-nos, porventura, do nosso nascimento? Simplesmente confiamos no que ela e os outros nos contaram.
Porque ingerimos remédios, cujos ingredientes não conhecemos, nos submetemos ao bisturi de um médico, cuja licenciatura não presenciámos, ou subimos para um avião sem exigir o brevet do piloto, e ainda acreditamos numa infinidade de explicações de mil coisas, para comprovar as coisas que não teríamos tempo de apreender durante a nossa vida! Simplesmente, porque vivemos exercendo a fé, em cada momento.Esta atitude não é absurda, porque a nossa fé assenta em muitíssimas razões que a justificam.
Pois da mesma maneira a fé religiosa assenta em factos. Tão firmes são estes que São Paulo pode dizer que a nossa adoração de Deus é um “culto racional” Romanos 12:1.
A própria existência da fé prova que Deus existe. A que responde o sentido da vista? Não é, porventura, ao facto de haver objectos iluminados? Não se deve a presença do ouvido ao facto de haver sons para serem ouvidos? Para que serviriam o olfacto e o gosto se não houvesse odores nem sabores?
Qual é, então, a razão do sentido da fé? Pode, talvez, objectar-se a fé é um sentido. Mas, no entanto, é-o, trata-se de um sentido espiritual, imprescindível para que possamos perceber as realidades espirituais. A fé existe em cada um de nós, quer queiramos que não, porque há Deus, e para O conhecer, é necessário a fé. É uma faculdade que se exerce na intimidade e é independente dos ritos e das instituições. Não tem nenhum poder, quando é nominal. Só se transforma, como diz S. Paulo:“Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.” Hebreus 11:1.
É essa fé viva que muda em optimismo as perspectivas mais sombrias, faz surgir a esperança, confere poder, consegue o perdão dos pecados e obtém a santificação da alma. A fé em Deus é imprescídivel. Sem ela caminha-se na vida à deriva, sem bússola. Quem quer que se auto-examinar sinceramente, encontrará que existe em si, como em todos os seus semelhantes, uma pequenina chama da fé verdadeira. Apenas lhe falta que a alimentemos...que alimentemos mesmo que seja à maneira da experiência, para vermos se existe ou não um Ser Supremo que dirige o Universo...um Ser a quem devemos a existência e perante O qual somos responsáveis pelos nossos actos.
Embora se possam encontrar desculpas para a incredulidade, também nos circundam as razões para a fé. Visto esta prometer muitíssimas mais satisfações presentes e futuras que a incredulidade, é melhor adquiri-la para enriquecer, assim a vida. Para a obter basta pedir a Deus, com as palavras daquele homem dos dias de Jesus que tinha menos necessidade do milagre que lhe pedia, do que nós mesmos precisamos da fé: “Senhor ajuda a minha incredulidade.”
Uma tremenda tempestade açoitava um grande navio. A tripulação e os passageiros corriam de uma para a outra parte. Os marinheiros esforçavam-se para salvar o navio. A grande maioria dos viajantes estava desorientada, pois que o desespero se apoderara de quase todos. Alguém, entretanto, encontrou num dos salões uma menina que brincava despreocupada, alheia à aflição de todos. Ao perguntar-lhe se não tinha medo de morrer no naufrágio, a menina olhou para a pessoa, por cima do ombro, e, de polegar no ar, respondeu: “O meu pai é o comandante do navio!” É Deus, o Pai do Céu, o comandante da nossa embarcação? Não sente na alma o apelo do Lar? Creio que sim!


José Carlos Costa

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A IDADE DA TERRA

ANO GEOLÓGICO: 4.000 MILHÕES DE ANOS

Introdução:

1- ÉON HADEANO - A rigor não se pode falar em éon geológico, porque não há rochas tão antigas para caracterizá-lo adequadamente. Apesar de não constar do Quadro Estratigráfico Internacional, é reconhecido como o ano zero da Escala do Tempo Zoológico por vários especialistas.

2- ÉON ARQUEANO - (supõem-se entre 4.000 biliões de anos a 3.500 biliões atrás).

3- ÉON PROTOZOÁRIO - Protozoário (vai de 2.5 biliões a 650 milhões de anos atrás), www.apg.ig.com.br/ (só acredita quem quer, mas que é preciso muita fé lá isso é! Comentário nosso, não resistimos).

4- ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO - O conjunto dos Éons anteriores ao Fanerozóico é chamado Pré-Cambriano (uma denominação obsoleta, contudo)...Já recebeu nomes como Azóico ("sem vida") e Cerifalozóico ("vida oculta"), pt.wikipedia.org/wiki:/

FÉ OU CIÊNCIA?
Na sua génesis, a Ciência (Geologia, Paleontologia...) é o esforço do homem para estudar o meio no qual se encontra, afim de ter um conhecimento o mais preciso possível, com todas as implicações teóricas e também práticas, resulta este conhecimento para sua própria protecção (Torre de Babel), a sua defesa, a sua subsistência, expansão e industria. A Ciência é o conhecimento do Mundo; ele tem desde o início da humanidade (Génesis 2:19) - "Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome"; para além do lado concreto e pratico de que ela se reveste e que resulta da observação e da utilização dos fenómenos naturais, a Ciência não pode deixar de se colocar questões essenciais e que nenhum ser dotado de razão pode responder:
Como?...
Porquê?...
Quem?...

Independentemente da direcção tomada pela exploração que se relacione com exploração de espaço e do tempo, seja qual seja a orientação da reflexão, não se pode fugir da inevitabilidade Deus: O que é Deus? Quem é Deus?

Uma ideia. Um princípio. Uma hipótese? Segundo a perspectiva onde a pessoa se coloque e o grau dos sentimentos, das suas opiniões ou das suas crenças, o inevitável está presente de forma absoluta e coloca-se mesmo no plano relacional, racional e puramente lógico.

Deus é uma Pessoa, uma Pessoa que fala e que age. Não conheceríamos nada de Deus se Ele não se tivesse revelado, se Ele não se tivesse revelado a cada um de nós individualmente e de muitas maneiras das quais falaremos de duas.

A- Deus revela-Se em primeiro lugar nas Suas Obras: Ele é o Criador. Muito antes do céptico Voltaire ter declarado: "O mundo confunde-me, e não tenho maneira de explicar que este relógio não tenha um relojoeiro." E constatou também: "Os ateus não têm conseguido responder a esta dificuldade que um relógio tenha que provar a existência do relojoeiro, ele existe e é tudo".

O rei David afirmou: (Salmos 19:1) - Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.

As Obras da Criação, não podem ser contraditadas tal é inflexibilidade lógica no seu conceito científico de exigência e rigor, mesmo que elas possam ser apresentadas sob uma forma interrogativa, eis um exemplo: (Isaías 40:6) - Uma voz diz: Clama; e alguém disse: Que hei de clamar? Toda a carne é erva e toda a sua beleza como a flor do campo.

(Hebreus 3:4) - Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus.

O exemplo da casa, ou mesmo do relógio! A pessoa do arquitecto ou do relojoeiro! A construção é a mesma. Deus ou nada? Podemos nós razoavelmente sustentar que o mundo no qual vivemos é uma ilusão? Podemos nós por um estranho paradoxo, sustentar que não existe, que tudo é nada?
O grande entomologista (pessoa que se dedica ao estudo dos insectos) Jean-Henri Fabre exclamava: "Eu não creio em Deus: Eu vejo-O".

B- Deus revela-Se na Sua Palavra: exarada no que se chama "As Escrituras" cujo o conjunto constitui o que Jean Chrysostome (século IV, inicio do século V da era cristã) designou com o nome "Bíblia", substantivo plural grego significando "Livros"; este termo, ao longo do tempo e traduzida para Latim, foi considerado um singular no feminino "A Bíblia", "O Livro", para bem marcar que esta colecção de sessenta e seis livros, uma verdadeira biblioteca, representa um todo, um bloco, o Livro por excelência, superior a todos os outros livros, porque leva a assinatura de Deus, de onde lhe vem a profundidade e a unidade incontestável, desde o Génesis até ao Apocalipse, percorrendo a diversidade de autores, de meios, de circunstancias, de tempo, os escritos bíblicos elencam-se ao longo de pelo menos 15 séculos.


Pr. José Carlos Costa