terça-feira, 27 de maio de 2008

FILIAÇÃO À EVOLUÇÃO

AS CONDIÇÕES PARA UMA POSSÍVEL FILIAÇÃO À EVOLUÇÃO

Para se poder afirmar que a Paleontologia é uma ciência incontornável à ideia da evolução das espécies a partir da vida rudimentar, ou melhor, a partir da matéria inorgânica (tese habitual nos meios evolucionistas), seria necessário que pudéssemos verificar na totalidade as seguintes condições:

1- Explicação plausível da aparição da vida a partir da matéria, espontânea, sem intervenção exterior.
2- Presença, nas camadas mais antigas, de organismos rudimentares que se pudessem identificar como tendo sido as formas últimas da origem anterior.
3- Surgimento progressivo e continuo das formas da vida indo do simples para o complexo num sentido irreversível.
4- Presença de forma de transição entre as Espécies, entre as Famílias, entre os Géneros, etc.
5- Presença de “séries evolutivas” indiscutíveis, dentro de uma e mesma família por exemplo, mostrando a passagem progressiva de uma forma para uma outra forma.
6- Exemplificação plausível de factores que pudessem transformar certas espécies deixando outras invariáveis desde o seu aparecimento nas camadas inferiores da terra.
7- Colocar em evidência nas leis naturais actuais o transformismo; ou ao menos, e por defeito, a demonstração da existência de factores naturais que tivessem sido reunidos no passado para permitir estas transformações, e a justificação da seu desaparecimento.

Não podendo um destes pontos ser demonstrado, então, a tese evolucionista não tem razão de pretender ser um facto, nem mesmo uma teoria altamente provável.

É crível que a maior parte dos paleontologistas continuam a afirmar que a evolução é um facto, muito provavelmente, mergulharam desde a sua juventude e ao longo dos seus estudos em meios evolucionistas e admitiram este dogma como indiscutível, não admitem por um instante sequer colocar em causa esta teoria. A pressão social é tal que as ideias-força acabam por assumir proeminência.

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