quarta-feira, 21 de maio de 2008

A IDADE DA TERRA

ANO GEOLÓGICO: 4.000 MILHÕES DE ANOS

Introdução:

1- ÉON HADEANO - A rigor não se pode falar em éon geológico, porque não há rochas tão antigas para caracterizá-lo adequadamente. Apesar de não constar do Quadro Estratigráfico Internacional, é reconhecido como o ano zero da Escala do Tempo Zoológico por vários especialistas.

2- ÉON ARQUEANO - (supõem-se entre 4.000 biliões de anos a 3.500 biliões atrás).

3- ÉON PROTOZOÁRIO - Protozoário (vai de 2.5 biliões a 650 milhões de anos atrás), www.apg.ig.com.br/ (só acredita quem quer, mas que é preciso muita fé lá isso é! Comentário nosso, não resistimos).

4- ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO - O conjunto dos Éons anteriores ao Fanerozóico é chamado Pré-Cambriano (uma denominação obsoleta, contudo)...Já recebeu nomes como Azóico ("sem vida") e Cerifalozóico ("vida oculta"), pt.wikipedia.org/wiki:/

FÉ OU CIÊNCIA?
Na sua génesis, a Ciência (Geologia, Paleontologia...) é o esforço do homem para estudar o meio no qual se encontra, afim de ter um conhecimento o mais preciso possível, com todas as implicações teóricas e também práticas, resulta este conhecimento para sua própria protecção (Torre de Babel), a sua defesa, a sua subsistência, expansão e industria. A Ciência é o conhecimento do Mundo; ele tem desde o início da humanidade (Génesis 2:19) - "Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome"; para além do lado concreto e pratico de que ela se reveste e que resulta da observação e da utilização dos fenómenos naturais, a Ciência não pode deixar de se colocar questões essenciais e que nenhum ser dotado de razão pode responder:
Como?...
Porquê?...
Quem?...

Independentemente da direcção tomada pela exploração que se relacione com exploração de espaço e do tempo, seja qual seja a orientação da reflexão, não se pode fugir da inevitabilidade Deus: O que é Deus? Quem é Deus?

Uma ideia. Um princípio. Uma hipótese? Segundo a perspectiva onde a pessoa se coloque e o grau dos sentimentos, das suas opiniões ou das suas crenças, o inevitável está presente de forma absoluta e coloca-se mesmo no plano relacional, racional e puramente lógico.

Deus é uma Pessoa, uma Pessoa que fala e que age. Não conheceríamos nada de Deus se Ele não se tivesse revelado, se Ele não se tivesse revelado a cada um de nós individualmente e de muitas maneiras das quais falaremos de duas.

A- Deus revela-Se em primeiro lugar nas Suas Obras: Ele é o Criador. Muito antes do céptico Voltaire ter declarado: "O mundo confunde-me, e não tenho maneira de explicar que este relógio não tenha um relojoeiro." E constatou também: "Os ateus não têm conseguido responder a esta dificuldade que um relógio tenha que provar a existência do relojoeiro, ele existe e é tudo".

O rei David afirmou: (Salmos 19:1) - Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.

As Obras da Criação, não podem ser contraditadas tal é inflexibilidade lógica no seu conceito científico de exigência e rigor, mesmo que elas possam ser apresentadas sob uma forma interrogativa, eis um exemplo: (Isaías 40:6) - Uma voz diz: Clama; e alguém disse: Que hei de clamar? Toda a carne é erva e toda a sua beleza como a flor do campo.

(Hebreus 3:4) - Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus.

O exemplo da casa, ou mesmo do relógio! A pessoa do arquitecto ou do relojoeiro! A construção é a mesma. Deus ou nada? Podemos nós razoavelmente sustentar que o mundo no qual vivemos é uma ilusão? Podemos nós por um estranho paradoxo, sustentar que não existe, que tudo é nada?
O grande entomologista (pessoa que se dedica ao estudo dos insectos) Jean-Henri Fabre exclamava: "Eu não creio em Deus: Eu vejo-O".

B- Deus revela-Se na Sua Palavra: exarada no que se chama "As Escrituras" cujo o conjunto constitui o que Jean Chrysostome (século IV, inicio do século V da era cristã) designou com o nome "Bíblia", substantivo plural grego significando "Livros"; este termo, ao longo do tempo e traduzida para Latim, foi considerado um singular no feminino "A Bíblia", "O Livro", para bem marcar que esta colecção de sessenta e seis livros, uma verdadeira biblioteca, representa um todo, um bloco, o Livro por excelência, superior a todos os outros livros, porque leva a assinatura de Deus, de onde lhe vem a profundidade e a unidade incontestável, desde o Génesis até ao Apocalipse, percorrendo a diversidade de autores, de meios, de circunstancias, de tempo, os escritos bíblicos elencam-se ao longo de pelo menos 15 séculos.


Pr. José Carlos Costa

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