quarta-feira, 28 de março de 2012

O Idioma de Deus

A humanidade, assim como a história de sua origem, é rodeada por uma série de mistérios. Muitos deles já foram explorados. Outros vão sendo acrescidos à vasta lista de interrogações que formulamos ao longo do tempo.

Algumas especulações são bastante conhecidas como as que envolvem a construção das pirâmides egípcias. Os números ligados ao empreendimento são intrigantes. Estima-se que na pirâmide de Quéops, a mais famosa delas e a única das sete maravilhas do mundo antigo que resiste até hoje, foram usados cerca de 2,3 milhões de blocos de pedra, cada um com 2,5 toneladas, sem contar os blocos gigantes que chegavam a 80 toneladas. Com 147 metros de altura, o que significa 49 andares e uma área de 13 acres, o que equivale a seis campos de futebol, não há consenso nas explicações para tamanho feito. Sem tecnologia, como tudo foi realizado no ano 2550 a.C.?

E não para aí. Saltando para a América Central, há outro polo de investigação constante: rastos de civilizações antigas ainda são procurados. Há vestígios de cidades, mas pouco ou nada se sabe de quem nelas habitou um dia.

Olhando para cima, o céu atmosférico talvez seja entre todos, o alvo mais enigmático. Os buracos negros, por exemplo, regiões espaciais das quais nem mesmo a luz consegue escapar, mexem com a imaginação dos cientistas. E, de onde vieram as galáxias? Por milénios, povos e gerações procuram desvendar segredos e encontrar respostas ao contemplar o firmamento. Nem as descobertas mais recentes sobrevivem aos apontamentos de que algo misterioso está por trás, e vai além das descrições exatas.

O que há abaixo do mar? Como foram desenhadas as milhares de espécies que, por si mesmas, sabem onde devem morar? Como cada uma delas, até as que nem foram ainda catalogadas, têm sua função específica?

Como se tudo isso não bastasse, dialogamos também com os questionamentos existenciais. Dores, doenças em suas mais variadas aparições, angústias, perdas, morte, espera…. Mas, em outro extremo, uma suposta sorte parece eleger alguns, o amor supera obstáculos, os dons e os talentos aperfeiçoam a vida, a força surge nas emergências e a gratidão emerge em meio à adversidade. Num piscar de olhos, uma flor desabrocha e nem apreendemos seu momento. A preexistência das notas musicais, antes de serem dispostas em símbolos passíveis de estudo…

Se pararmos por um instante e observarmos seja lá o que for, constataremos que os mistérios são incontáveis. Mas, conquanto simulem uma contradição, na mente de Deus eles estão completamente ordenados. Esses pequenos ou magníficos “segredinhos” são declarações abertas, explícitas da presença divina.

O senso de Sua manifestação no que vemos e no que nem sabemos que existe, é o que decifra o sentido da vida. Não importa com quantos códigos ainda teremos que lidar ou quantos por quês teremos que erguer, basta perceber Deus nos mistérios.

A certeza da existência de Deus suprime todas as demais incertezas de nossa trajetória aqui. A certeza de que Ele nos olha, mais que um alerta à obediência, é um convite à paz, ao desfrute da segurança. Cada momento é um convite para fortalecermos a convicção de que Ele nos vê, e por isso é nosso dever e privilégio ter fé na vida.

Se as respostas não chegam à nossa linguagem, creiamos que com o que não entendemos hoje, Deus já fez poesia, e que ela será interpretada no caminho mais adiante, assim que soubermos ler a maneira pela qual Sua providência nos dirige. Deus já fez música com o que hoje nos inquieta, e ela será ouvida tão logo tiremos tempo para afinar os nossos ouvidos.

Mais que belas palavras, esse é o desafio dos seres humanos: aprender o idioma de Deus. Dessa maneira, decodificaremos as marcas de Seu cuidado até nas dificuldades, porque teremos enraizado no nosso coração a certeza de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, mesmo quando essas coisas fogem da nossa capacidade de explicar Seu modo de Se revelar.

[Fonte: Vida e Saúde – Jun 2011, p.50]
Blog Sétimo Dia

quarta-feira, 21 de março de 2012

É A EVOLUÇÃO COMPATÍVEL COM A BÍBLIA?

Se a Teoria da Evolução for verdadeira, Moisés estava certamente errado quando escreveu o relato da criação de Génesis. Outros livros da Bíblia também interpretam Génesis de forma literal, eles são igualmente implicados em erro por interpretar falsamente o livro de Génesis. O próprio Jesus também estava equivocado quando aceitou a criação divina (Marcos 13.19).
Assim sendo, numa tentativa de harmonizar a teoria da evolução com os ensinamentos bíblicos foram propostas outras teorias – descritas abaixo – estas teorias de harmonização geralmente impõem uma interpretação figurada ou não-literal sobre Génesis 1-2. Vejamos:
Uma das teorias é a chamada “Evolução Teísta”. Essa é a ideia de que Deus supostamente usou o processo gradual da evolução para criar toda espécie de vida, inclusive o homem.
Outra é a teoria da “Duração dos Dias”, onde os dias de Génesis 1 se tornam vastas eras geológicas, geralmente para inserir a evolução.

Uma terceira é a teoria do “Intervalo” que supõe um grande intervalo cronológico entre o versículo 2 e 3 de Génesis 1, onde bilhões de anos de progresso evolucionista são inseridos.
Assim sendo, todas estas ideias aceitam o fato da evolução, permitindo bilhões de anos para que ela ocorra.

Uma quarta teoria é a chamada de “criação progressiva” é aceita longo períodos de evolução entremeados por surtos criativos de atividade divina para manter o processo.
A verdadeira evolução.
É sempre um erro interpretar a Escritura à luz de teorias dúbias, sejam elas científicas ou não. Adequadamente interpretada, a Escritura jamais entrará em conflito com qualquer fato da ciência simplesmente porque Deus é o seu autor. Afinal de contas, Deus não só inspirou a
Bíblia, Ele fez a criação.

No entanto, a evolução continua sendo apresentada como um fato estabelecido pela comunidade científica, principalmente por causa do ponto de vista materialista, naturalista que impregna o mundo científico.
Existem milhares de casos de descriminação contra os criacionistas – professores de ciência altamente qualificados que não conseguem estabilidade por se recusarem a declarar sua fé na evolução; teses de estudantes de ciência para o doutorado serem rejeitadas simplesmente por apoiarem a criação; estudantes serem expulsos da classe por desafiarem a ideia de que a evolução é um fato. Recentemente “O biólogo Michael Reiss, diretor de Educação da Royal Society, foi demitido da academia por defender que o Criacionismo seja ensinado nas escolas britânicas ao lado do Evolucionismo” – Mensageiro da Paz – Novembro/2008.

Em nossas faculdades e universidades hoje, a fé cristã pode ser ridicularizada o tempo todo, mas a teoria da evolução é de algum modo sacrossanta.
Todavia, se a evolução for verdade, a Bíblia, literalmente interpretada, não pode ser verdadeira e, portanto, não pode ser considerada confiável e, muito menos, ser a Palavra de Deus. De modo inverso, se a Bíblia é a Palavra de Deus, a evolução é que não pode ser verdadeira.

terça-feira, 13 de março de 2012

FÓSSEIS ENCONTRADOS NO LUGAR MAIS SECO DA TERRA

Ao explorarem cavernas no árido deserto de Atacama, no Chile, cientistas deram com algo totalmente inesperado: água. Não menos surpreendente, eles descobriram também centenas de milhares de ossos de animais. Muitos mais vestígios de animais foram descobertos numa outra caverna do mesmo deserto.

Nenhum local quente da Terra é mais seco que o deserto de Atacama. Muitos locais deste deserto nunca receberam uma única pinga de chuva (que se saiba). Merece nota, também, o facto de não existir nenhuma fonte de água por perto.
Judson Winne, especialista em cavernas da Northern Arizona University, disse que não encontraram “pegadas nos locais que percorreram e apenas era visível uma ligeira evidência de utilização humana”.

Agora a conclusão dos investigadores: “Não é claro se os animais foram despejados na caverna por pessoas da era pré-histórica ou se foram apanhados por uma inundação”. Centenas de milhares de fósseis e ramos de árvores enterrados juntos num lugar onde raramente chove…

Eu estou mesmo a ver um grupo de pessoas a deitar centenas de milhares de ossos de animais na caverna. Já quanto ao terem sido aprisionados por uma inundação (que é como quem diz dilúvio)… o que terá o Noé a dizer?
“Assim foram exterminadas todas as criaturas que havia sobre a face da terra, tanto o homem como o gado, o réptil, e as aves do céu; todos foram exterminados da terra; ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca.” (Génesis 7:23)

sábado, 10 de março de 2012

UM ÚNICO OSSO E CEM MILHÕES DE ANOS

Um fóssil raro desenterrado na Austrália sugere que os dinossauros atravessaram o vasto antigo continente de Gondwana. Esse único osso da pata superior do animal sugere que dinossauros foram capazes de percorrer o vasto continente pré-histórico de Gondwana, diz a equipa comandada por Nathan Smith, do University of Chicago’s Field Museum. Até agora, os cientistas acreditavam que os animais australianos estivessem isolados das formas de vida de outras porções de Gondwana, ao longo da maior parte do cretáceo, por causa da geografia e do clima. “O que temos agora é uma demonstração de que deve ter havido algum intercâmbio de animais entre a Austrália e as demais porções de Gondwana, cerca de 100 milhões de anos atrás”, disse Smith. Porém, o casal australiano que liderou a escavação do terópode não está convencido quanto à nova teoria. Patricia Vickers-Rich, paleontologista da Universidade Monash, afirmou: “É muita interpretação baseada apenas num único osso” (ver imagem mais abaixo).

Só separei esta notícia para mostrar como a maioria dos delírios evolucionistas são feitos. Basta encontrar um osso para se começar a desenvolver uma nova teoria sobre as origens. Isto também serve para muitas teorias sobre fósseis. Agita-se uns ossinhos e surge um novo antepassado.

sexta-feira, 2 de março de 2012

5000 anos para o ancestral comum de todo o ser humano


“Ele – ou ela – foi o ancestral comum de todas as pessoas que vivem, actualmente, na Terra. A última pessoa na História cujos ramos da árvore genealógica tocam todos os 6.5 biliões de pessoas no planeta nos dias de hoje. Significa isso que toda a gente descende de alguém que viveu por volta da altura do reino de Tutankhamon. Existe até a possibilidade de o nosso ancestral humano comum ter vivido no tempo de Cristo. “É uma certeza matemática que essa pessoa existiu“, disse Steve Olson, jornalista na área da ciência.

Com a ajuda de um expert em estatística, um cientista informático e um super computador, Olson calculou o modo como as árvores genealógicas humanas estão inter-conectadas. Terias de viajar no tempo apenas 2000 a 5000 anos para encontrares a pessoa que representa o descendente comum de todas as pessoas vivas actualmente. “Já visitaste alguma aldeia no ano 3000 antes de Cristo? A primeira pessoa que visses seria, provavelmente, o teu antepassado“, disse Jotun Hein, matemático especializado em estatística da Universidade de Oxford.
Significa isto que todos nós temos antepassados de todas as cores e raças. Todos os bombistas palestinianos descendem de judeus. Todos os muçulmanos xiitas no Irão descendem de, pelo menos, um sunita.

Como é possível saber isto?

É pura matemática. Cada pessoa tem 2 pais, 4 avós e 8 bisavós. Continua a dobrar através das gerações seguintes – 16, 32, 64, 128 – e em algumas centenas de anos teremos milhares de antepassados. Por volta do século XV teremos um milhão de antepassados. Por volta do século XIII teremos um bilião. Por volta do século IX – apenas 40 gerações atrás – o número atinge o trilião. Mas… como é possível alguém hoje ter tido um trilião de antepassados contando a partir do século IX?

A resposta é: não é possível. Imagina que houve um homem que viveu há 1200 anos cuja filha foi a 36ª bisavó da tua mãe e cujo filho foi o 36ª bisavô do teu pai. Isso colocaria o tal homem em 2 ramos na tua árvore genealógica, um pelo lado da mãe, outra pelo lado do pai. De facto, a maioria das pessoas que viveu há 1200 anos aparece não duas vezes, mas milhares de vezes nas nossas árvores genealógicas, uma vez que só existiam 200 milhões de pessoas na Terra por aquela altura. Uma simples divisão – um trilião a dividir por 200 milhões – mostra que, em média, cada pessoa por aquela altura aparece 5000 vezes na árvore genealógica de cada ser humano que vive actualmente.
No entanto, não nos podemos guiar pela média. Muitas pessoas que viveram no ano 800 nunca tiveram filhos; não aparecem na árvore genealógica de ninguém. Entretanto, membros mais prolíficos da sociedade apareceriam mais de 5000 vezes na árvore genealógica de muita gente. Continua a recuar no tempo e cada vez há menos pessoas disponíveis para colocar nos ramos das árvores genealógicas dos 7 biliões de pessoas que existem hoje.

É, matematicamente, inevitável que exista uma pessoa que apareça pelo menos uma vez na árvore genealógica de cada um de nós. Chegará uma altura em que uma pessoa na Terra é o antepassado de todos nós. E não foi assim há tanto tempo atrás. Quando vês uma exposição sobre os mistérios no antigo Egipto, todas aquelas pirâmides, esfinges e desenhos foram criados, muito provavelmente, por um antepassado teu.”
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Podem ler no resto do artigo como este modelo matemático foi preparado e programado. Rhode, Chang e Olson, responsáveis pelo estudo, consideraram variáveis como a migração e a localização geográfica. O estudo foi publicado na Nature, e foi realizado por cientistas do Massachussets Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Yale. As conclusões do estudo deixaram surpreendidos os próprios envolvidos, uma vez que vem meter ao barulho as suposições evolucionistas sobre a antiguidade do ser humano.

Este estudo mostra que as diferenças raciais das pessoas têm uma origem recente. Algo que confirma o que nos diz a Bíblia:

“E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação.” (Actos 17:26)

Artigo interessante. Traduzido parte dele.