quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Nosso ParenTe mais Antigo!!!!


O crânio Neanderthal pertenceu a uma fêmea adulta cerca de 50 mil anos atrás. É o primeiro crânio Neanderthal - nossos parentes mais antigos - de que se tem notícia.
 
Ora aí está a polémica, a precipitação, o amadorismo científico. Apresenta-se para provar esta afirmação que o mundo sempre funcionou como um relógio (carbono 14), e se, o relógio em algum momento da história da Terra caiu e deixou de marcar as horas certas? E isso aconteceu com o Dilúvio de Génesis 6. Estamos certos que esta é uma notícia generalista e é contra este tipo de informação que os Criacionistas manifestam o seu repúdio. Pois os 50 mil anos pode ser 3 ou 4 mil anos.
José Carlos Costa

terça-feira, 27 de novembro de 2012

PODE O CRIACIONISMO ACEITAR A IDEIA DO ´BIG BANG´?


Para dar início a este tema vamos ler esta afirmação: “O Astrónomo (profissional de Astronomia) é o cientista que estuda o Universo e todo o tipo de acontecimento que se dá fora da terra.
 
Como não é possível ainda viajar pelo universo para pesquisar pessoalmente, grande parte da ciência da Astronomia é construída com base na observação.

A astronomia, palavra que vem do Grego e significa “Lei das Estrelas”, busca entender e explicar os fenómenos do universo sempre com o objetivo de aplicar estes conhecimentos aqui na terra e também no futuro, quem sabe, usa-los para poder explorar e colonizar o espaço.
 
Considerada uma ciência generalista (que envolve muitos ramos diferentes de conhecimento), a Astronomia é baseada principalmente na física, química e matemática. (clicar)
Nesta primeira abordagem a este tema do “Big Bang”, iniciamos uma discussão sobre a posição criacionista com respeito à Criação do Universo. Esclarecemos que Génesis 1 fala sobre a criação da Terra e na Terra sem dar detalhes ou datas absolutamente precisas sobre a criação do Universo.
Ao longo de anos (especialmente durante o tempo em que trabalhei com jovens) preocupei-me em aprofundar Génesis 1, conclui que muitos criacionistas divulgam opiniões e argumentos sobre a origem do Universo sem ter um conhecimento de causa apropriado. Conclui também que, de acordo com a Bíblia, fé e Ciência devem andar de mãos dadas; partir do pressuposto de que são antagónicas é um pensamento incorreto. Realço também que não se pode ter competência criacionista sem conhecer a teoria científica nem muito menos, confundir `Ciência` com `Filosofia da Ciência´. Indico ao leitor algumas áreas estratégicas nas quais é necessário um aprofundamento antes que seja viável uma discussão mais adequada sobre a origem do Universo.
Introdução
Muitos criacionistas não têm dúvidas de que é incompatível com a Bíblia a ideia de que o Universo teria surgido numa grande explosão inicial, conhecida como `Big Bang'.
Surge então a questão: com que argumentos se pode combater a ideia do Big Bang"? Talvez, procurando inconsistências no modelo do ´Big Bang´. Os que aprenderam um pouco mais sobre Deus, sabem o quanto Ele é metódico e que tudo o que Ele faz é coerente, esses podem argumentar que deve também existir evidências físicas que apoiem a posição criacionista.
Seguindo esta linha, muitos artigos foram publicados por autores de diversas áreas. Um dos grandes problemas fundamentais com esses artigos é o fato de que demonstram falta de conhecimentos em algumas áreas grandemente estratégicas para esta questão.
Em suma, combatem o ´Big Bang´, na minha opinião, sem saber do que se trata. Com perdão da franqueza, aparentemente o que esses autores pensam ser a teoria do ´Big Bang´ é apenas uma ideia simplista baseada essencialmente em boatos sobre o assunto. Faz-se grande confusão entre as informações divulgadas ao público leigo e a informação usada pelos cientistas.
O problema é que linguagens não matemáticas não podem expremir de maneira funcional uma série de coisas fundamentais sobre a Natureza, obrigando os cientistas que divulgam essas informações a buscar analogias e outros e comparações na tentativa de tornar os temas das suas pesquisas acessíveis ao público leigo.
É claro que essa falta de distinção entre Ciência e divulgação bem como a falta de preparação técnica sobre temas vitais aos assuntos tendem a gerar confusões ao Criacionismo, tanto no confronto com o Evolucionismo quanto no que se refere à harmonia lógica interna dos dados ou explicação criacionista da própria Criação.
 
Ao ler-se artigos de vários cientistas e criacionistas tenho sentido um grande desconforto de parte a parte e tudo isso por causa da linguagem ou da argumentação equivocada e, muitas vezes, suicida adoptada tão amplamente por ambas as partes.
E, notem: argumentação equivocada tanto biblicamente como cientificamente. Estão a defender uma posição que não é bíblica e em nome do Criacionismo. Concordamos que algo deveria ser feito para esclarecer esta questão. Depois de muito ter lido sobre esta matéria e escrito pretendo expor uma atitude imparcial sobre o assunto.  
Neste post, vou apenas fazer uma introdução ao assunto da origem e evolução do Universo no contexto dos objetivos já mencionados. Apenas uma introdução por tratar-se de um assunto profundo e complexo, cuja compreensão é extremamente exigente.  
Evidentemente, não estou a pensar que este assunto interesse a todos, mas estou certo que muitos desejam ter mais conhecimento sobre este tão importante assunto.
Ao longo destes posts, farei referências a nomes de áreas do conhecimento e de teorias associadas a cada um dos principais assuntos para que o leitor interessado possa analisar per si (por exemplo, fazendo buscas por palavras-chave) se tiver interesse.
Lembro que postulados científicos autênticos não são meras conjecturas. São modelos matemáticos.
 
E não basta introduzir algumas pequenas fórmulas solitárias a nível do Ensino Médio, como fazem muitos autores que combatem o modelo da grande explosão e como o fazem também muitos autores evolucionistas.
Mesmo tendo em mente que não sou um cientista da astronomia ou físico pretendo oferecer um tratamento adequado do problema em si sem abordar aspectos técnicos inacessíveis, precisamos ainda assim esclarecer equívocos, trazendo à luz alguns pontos importantes e ideias com as quais possamos lidar sem ter de fazer um curso de oito anos de Matemática (o que, aliás, seria quase indispensável para lidar com algumas questões sobre as origens).
A Matemática não é meramente uma linguagem, ou uma mera construção da mente humana como imaginam alguns. É algo que está intimamente ligado ao funcionamento da Natureza, mas transcende-a, pois é obra de Alguém que é infinitamente superior à Natureza. O que o homem faz ao tentar sistematizar esses padrões naturais e, nessa busca, encontra uma forma de linguagem ou linguagens para representar, relacionar e aprofundar que tenta traduzir por fórmulas matemáticas. Estas linguagens não são a Matemática, mas fazem parte dela.
 
Feitas estas considerações preliminares, trataremos de apresentar uma discussão introdutória a respeito da posição bíblica sobre a origem do Universo.
Prosseguiremos com uma série de questões que devem ser consideradas com respeito à possível veracidade desta grande explosão inicial e sobre os modelos que tentam descrever a mesma.
1. As Origens
Uma ideia comum a muitos criacionistas é a de que Génesis 1 mencionar a criação do Universo (“os céus e a terra").
O texto hebraico original não nos permite argumentar sobre “os céus e a terra”. As palavras traduzidas como “céus” e “terra” em Génesis 1:1, possuem um significado um tanto vago. A palavra traduzida como “terra” indica essencialmente solo, podendo também significar uma região. Considerando o contexto do capítulo, contudo, é perfeitamente aceitável entender esta palavra como aplicando-se à parte sólida ou, possivelmente a parte sólida e líquida do planeta.
A palavra traduzida como “céus” indica o que está por acima da nossa cabeça, a região em que flutuam as nuvens e na qual os pássaros voam. Pelo contexto, podemos entender esta palavra como significando a atmosfera da Terra, podendo incluir algo mais.
À priori, não há como saber quão além da atmosfera pode estar incluído neste significado. De qualquer forma, não se pode ter certezas de que este significado abranja o Universo. De fato, esse sentido seria incompatível com outros textos bíblicos.
E mesmo que o verso 1 contivesse uma clara referência ao Universo como um todo, não há forma de saber quanto tempo se passa entre o momento da criação do Universo e a semana da criação. Em suma, um exame da Bíblia que não seja demasiado superficial mostra que não há qualquer base bíblica para argumentar que o Universo tem cerca de seis mil anos de idade ou que Génesis 1 se refere à criação do Universo. Muito pelo contrário. Certos textos bíblicos (como Job 38:4 (7) sugerem que, quando o Criador “lançou os fundamentos da Terra", já existiam seres inteligentes noutras partes do Universo. E, mesmo que não aceitemos isso por alguma razão, pelo menos precisamos reconhecer que Génesis 1 não nos dá qualquer informação sobre quando e como o Universo foi criado. Este relato fala da Terra e imediações. O resto é especulação.
2. ´Big Bang.
Existe uma ideia ainda mais absurda nesta área: o modelo do “Big Bang" seria uma grande explosão que deu origem à vida! Com perdão pela franqueza, essa ideia apenas demonstra total desconhecimento do assunto.
Por causa deste e de outros equívocos similares, tanto no que diz respeito às evidências bíblicas como no que tange às evidências físicas, muitos criacionistas pensam ser da sua obrigação combater a ideia da grande explosão inicial, a qual, na verdade, significa essencialmente uma criação rápida. Sem perceber a própria contradição, as mesmas pessoas que julgam um dever combater o ´Big Bang´ também crêem que Deus criou o Universo numa semana. Há que fazer diferença entre criação do sistema solar e criação do Universo. A terra entra no sistema solar de forma rápida ou ´criação explosiva´. Esta criação entra no sistema solar, o que nela é criado tem a duração de uma semana, tal como a Bíblia o afirma. Em suma, se cremos numa criação rápida do Universo, cremos numa grande explosão inicial ou ´Big Bang´.
A esta altura, alguém pode estar a questionar: Um momento! Acredita no ´Big Bang´? Quando falo em ´Big Bang´ refiro-me a um modelo específico que tenta descrever os instantes iniciais da existência do Universo, o que, de acordo com os astrofísicos evolucionistas, teria ocorrido há biliões de anos.
Pois esse é um bom ponto de partida para começarmos a entender o que os físicos (os que lidam com esta área) querem dizer com ´Big Bang´. Trata-se de um modelo matemático (ou seja, uma descrição em linguagem matemática) que se encaixa em dados observáveis.
Os modelos matemáticos costumam conter mais informações e possibilidades do que outros tipos de modelos.
Um dos motivos disto é que as linguagens matemáticas são infinitamente mais poderosas do que as linguagens comuns. Geralmente, há uma tremenda perda (usualmente infinita) de informação quando um cientista evolucionista tenta traduzir algo de uma linguagem matemática para uma linguagem coloquial como a língua portuguesa, ou inglesa, ou alemã, ou grega, ..., que são essencialmente equivalentes entre si e não suportam uma série de possibilidades das linguagens matemáticas. (Não confundir linguagem matemática com uma sequência de cálculos aritméticos.)
 
As pessoas (leigas) tendemos a examinar a tradução verbal de um modelo para tirar as nossas conclusões, até porque quase sempre nos falta os conhecimentos matemáticos
necessários para entendermos o modelo em si. O modelo da grande explosão inicial, por exemplo, tem sofrido as maiores calúnias por causa desse procedimento inadequado.
3. Questões Importantes
As questões que poderíamos levantar em relação a este modelo são muitas. Podemos citar algumas das mais importantes para os criacionistas.
1. Como é o modelo do ´Big Bang´? (Se não sou capaz de lidar com a expressão matemática deste modelo, não estou habilitado a apoiar ou negar: seria necessário consultar especialistas em Relatividade Geral e Cosmologia. Mas como saber em quem confiar?)
2. Que evidências tendem a apoiar este modelo? De que outras maneiras elas poderiam ser interpretadas?
 
3. Que evidências tendem a negar este modelo? Essas evidências estão bem estruturadas ou são apenas conjecturas qualitativas? Se são evidências bíblicas, decorrem de métodos rigorosos do estudo da Bíblia ou apenas estão a seguir um modismo teológico de interpretação?
4. É possível ser criacionista, crer no relato bíblico da criação especial, considerando literal a semana de Génesis 1 e ainda assim aceitar a viabilidade do modelo do ´Big Bang'?
5. Quais são as implicações de considerar a semana de Génesis 1 como sendo o período em que “os céus e a terra” foram criado e estruturado? Essas implicações são compatíveis com as leis de Deus (leis físicas e morais já conhecidas)? A propósito, viola Deus as Suas leis de vez em quando? Será que não houve violação das leis físicas na semana da criação?
Poderíamos levantar muitas outras questões como estas, cujas discussões e respostas encheriam muitos livros. No mínimo, precisaríamos de uma série de artigos para poder
tratar destes problemas sem ficar presos a superficialidades.
Embora estudar tudo isto pareça uma tarefa gigantesca, estas são questões importantes que exigem esclarecimentos, visto como tantos se têm aventurado nesta área sem conhecimento de causa, divulgando ideias que não favorecem o Criacionismo, ainda que, à primeira vista, pareça estar em conformidade com a Bíblia.
Com tudo isto em mente, temos a intenção de preparar alguns artigos nos quais comentaremos argumentos de criacionistas que se opõem ferozmente ao modelo da grande explosão inicial. Nestas oportunidades, tentaremos esclarecer os problemas que surgem na argumentação e o que podemos saber, de fato, sobre o assunto.
Fique atento ao próximo post, por ora ficamos por aqui.
Resta uma pergunta: Estará a Bíblia contra o ´Big Bang´?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SCB celebra 40 anos com programação especial

Nos dias 16 e 17 de novembro, a diretoria da Sociedade Criacionista Brasileira (SCB) realizou em São Carlos, SP, o encontro comemorativo dos 40 anos da entidade. Na sexta-feira à noite e no sábado à tarde, a programação teve lugar no Colégio Adventista de São Carlos, com palestras e homenagens. No sábado pela manhã, o culto de ação de graças foi realizado na igreja adventista central da cidade.

As atividades da SCB tiveram início em abril de 1972, com o lançamento dos 500 exemplares do primeiro número da Folha Criacionista (hoje Revista Criacionista, publicada ininterruptamente desde então). Com o tempo, foram publicadas revistas também para as crianças, lançados livros, produzidos DVDs e organizados seminários em todo o Brasil e também na Bolívia, levando o conhecimento da mensagem dos três anjos a milhares de pessoas. (A história de fé e coragem dos fundadores da SCB e sua atuação no Brasil foi contada em detalhes na edição de maio da Revista Adventista e também aqui e aqui.)

A cidade de São Carlos foi escolhida para sediar o evento justamente porque ali, há 40 anos, foram dados os primeiros passos para a organização da SCB (cuja sede foi transferida para Brasília, em 1990). Na sexta-feira, 16, o presidente da Sociedade, o engenheiro Dr. Ruy Carlos de Camargo Vieira, abriu o encontro com palavras de gratidão a Deus e aos presentes, muitos dos quais protagonistas da história da entidade. Em seguida, o geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Júnior apresentou a palestra “As atividades de Deus na natureza”.

No sábado pela manhã, o culto de ação de graças foi dirigido pelo jornalista Michelson Borges, da Casa Publicadora Brasileira. Ele apresentou um breve histórico da SCB e contou testemunhos de conversão relacionados com as publicações da Sociedade e seus seminários. Como a história do ex-ateu Hipólito Gadelha, consultor do Senado Federal e atualmente secretário da SCB. Gadelha mudou sua visão de mundo a partir da leitura da Folha Criacionistae hoje se esforça para oferecer a outros a oportunidade de conhecer, como ele, o “outro lado da moeda”.

À tarde, no colégio adventista, o Dr. Ruy Vieira, o diretor executivo, Rui Corrêa Vieira, e o responsável pelo site www.scb.org.br, Marcus Vinícius de Paula Moreira, comandaram a cerimônia de homenagens aos pioneiros da SCB, como o desenhista Francisco Batista de Mello, criador da arte de capa das primeiras edições da Folha Criacionista. Também foram homenageados os doutores Humberto Ricci e Nahor Júnior, entre outros pioneiros.
Cerimônia de homenagens aos pioneiros da SCB
Dr. Ruy homenageia o Dr. Nahor
Marcus Vinícius, Dr. Ruy e Michelson
Marco do criacionismo no Brasil: livro Estudos Sobre Criacionismo, de Frank L. Marsh, publicado pela Casa Publicadora Brasileira na década de 1970

Autor: Michelson Borges, da Casa Publicadora Brasileira