domingo, 27 de março de 2011

AS ESCOLAS EVOLUCIONISTAS E COMO TUDO ACONTECEU.

poliomielite
A Ciência busca o conhecimento das leis naturais. Estas leis são universais e imutáveis. Descoberta uma lei, ela é sempre comprovada por novas experiências. Assim, a descoberta da vacina oral contra o vírus que causa a poliomielite por Sabin permite que essa vacina impeça que alguém seja vitimado pela doença.
Com o evolucionismo tal não se deu e não se dá. Nunca foi comprovado por fatos ou por experiências. Pior: os conceitos filosóficos têm apresentado diferentes explicações, à medida que a Ciência progredia e refuta os seus erros. A única coisa que o evolucionismo comprovou é que ele é uma teoria em constante evolução. O que por si, põe em causa o carácter não científico, bem como a sua veracidade.
De qualquer modo que se entenda o que é uma espécie, ao afirmar que uma espécie deriva de outra, os evolucionistas tinham que explicar como isso acontecia. Desde o início, houve divergências a esse respeito entre os próprios evolucionistas, dando origem a várias correntes ou escolas.
No decorrer da sua história, o Evolucionismo apresentou as seguintes escolas ou correntes:
1. - Escola de Lamarck.
2. - Escola de Darwin
3. - Escola Néo- Darwinista ou Escola Sintética Moderna
4. – Escola Evolucionismo do “Equilíbrio pontuado”.

1 - O LAMARCKISMO
Para Lamarck (1744-1829), os seres vivos derivariam uns dos outros pela obediência a duas leis:
1ª. A lei dos carateres adquiridos.
2ª. A lei da influência do meio e do modo de vida
Lamarck escreveu duas obras a defender a sua teoria: “Filosofia Zoológica” e “História Natural dos Invertebrados”.
Segundo Lamarck, o ambiente em que vivem os animais e o seu modo de vida influiriam neles de modo a adaptá-los cada vez mais e melhor às novas condições. As mudanças paulatinas adquiridas na vida de um animal seriam transmitidas aos seus descendentes: lei dos carateres adquiridos.
Na realidade, para Lamarck, as circunstâncias ambientais serviriam para desencadear forças inerentes a um organismo, para fazê-lo mudar. Por isso, o Lamarckismo merece, de fato, o nome de evolucionismo, pois pretende que princípios inerentes ao ser vivo são os causadores da sua mudança.
Como prova da sua teoria, Lamarck apresentava a teoria de existirem, em seres vivos, alguns órgãos atrofiados “por falta de uso”, enquanto outros órgãos se desenvolviam mais pelo uso exagerado dos mesmos.
Exemplo típico e famoso dado pela escola Lamarckista como excesso de uso é: o do pescoço da girafa. Segundo Lamarck, a girafa, não encontrando alimento suficiente na superfície do solo, começou a procurá-lo no alto das árvores. Sendo obrigada, a esticar cada vez mais o seu pescoço. Deste modo, os seus filhotes começaram a nascer com um pescoço cada vez maior. A pobre da girafa, teve que desenvolver o seu enorme pescoço para mais facilmente se alimentar dos  tenros e altos brotos das árvores, quanto mais crescia o seu pescoço, mais difícil lhe ficava beber água. O dilema da Girafa foi; escolher entre esticar o pescoço para comer, ou encolhê-lo, para mais facilmente beber.
Já Cuvier, ao fazer o elogio fúnebre de Lamarck, ao pé de sua sepultura, enterrou junto com ele a sua teoria, ao assinalar que, se é o exercício contínuo de um órgão o que provoca o seu desenvolvimento, como poderia ter ele surgido, se não podia exercitar-se antes de existir? E, se quando está semi-desenvolvido é inapto para exercer funções, para que serviria o novo órgão? Ele seria, nessa fase, mais prejudicial do que útil.
Stephen Jay Gould, por sua vez, defende que a avestruz, ainda dentro do ovo, já apresentam calosidades típicas das avestruzes adultas, e essas calosidades não surgiram pelo uso (S. Jay Gould, O Polegar do Panda, p. 70)..
E a galinha de água, que vive há tanto tempo - senão desde sempre - nos alagadiços, não desenvolveu uma membrana palmiforme nas patas. Não se transformou em palmípede, embora isso lhe fosse muito útil.
É falso, portanto, a necessidade de criar órgãos ou destes serem transformados.
A descoberta do ácido desoxirribonucleico e da corrente do DNA provou que todos os caracteres são herdados por via genética. Ademais já se sabia que inúmeros caracteres adquiridos durante a vida jamais são herdados. Assim, desde que o mundo é mundo, as mulheres, para gerar, perdem a virgindade, e nem por isso as suas filhas deixam de nascer em estado virginal.
Completamente refutado pela Ciência e pela Lógica, a herança dos caracteres adquiridos do Lamarckismo continua a ser citada em certos livros e em certas cátedras, e até, veladamente, por dotados autores.
Por exemplo, conforme os transformistas, o osso articular e o osso quadrado do maxilar dos répteis teria se transformado no martelo e na bigorna do ouvido dos mamíferos.
Ora essa mudança é absurda e impossível pois, durante a evolução de uma situação para outra, o réptil não poderia comer, já que o maxilar não ficaria preso firmemente em nada. E antes de terminar a transformação, o animal seria surdo.
Ainda sobre a adaptação do animal ao meio, há uma caso bem curioso e que fica bem difícil para a teoria evolucionista explicar: o da água dilatar-se, quando congela.
Normalmente, todo corpo aquecido se dilata, e, resfriado, contrai-se.
Ora, com a água ocorre algo muito curioso. Quando a água é resfriada/arrefecida, até 4º ela contrai-se. Continuando a ser resfriada, entre 4º e 0º ela volta a dilatar-se.
Em consequência deste facto, quando a água de um lago se congela, dá-se uma dilatação do seu volume, e isto é que permite a flutuação do gelo na água. Entretanto, as camadas mais profundas do lago não conseguem congelar-se, porque ficam sem espaço para dilatação. Por isso, num lago congelado, as camadas mais profundas permanecem sempre a 4º de temperatura e nunca se congelam, o que permite a vida nestes lugares.
Nesse caso, então, não foram os animais e vegetais que se adaptaram ao ambiente. Foi o ambiente que se "adaptou" aos seres vivos, para que eles pudessem sobreviver!
Ora, isto só pode ser explicado por uma Sabedoria superior que ordenou todo o universo e não pelo evolucionismo. A menos que se admita que a matéria é inteligente e a água compreendia que não devia entrar em congelamento, senão mataria todos os peixes.

2 - O DARWINISMO
Para Darwin, a evolução ter-se-ia dado pela seleção natural, através da luta pela existência.
Ao contrário do que afirmava Lamarck, para Darwin, a causa da transformação de uma espécie em outra seria inteiramente extrínseca ao seu organismo. A luta pela sobrevivência é que seria o verdadeiro motor da evolução, permitindo que continuassem a existir apenas as mais aptas. Malthus, Adam Smith e a seleção artificial do gado praticada pelos criadores ingleses é que inspiraram Darwin.
Darwin considerava simplista a explicação de Lamarck, mas ele realmente nunca aprofundou o tema.
"S. A. Barnett o reconhece expressamente no seu volume de homenagem a Darwin: "O próprio Darwin nunca formulou (a teoria da seleção natural) de um modo logicamente válido" (Ossandón Valdés, op. cit. p. 12).
O que Darwin dizia da seleção natural era uma mera tautologia: a seleção natural só faz sobreviver o mais apto, porque só o mais apto pode sobreviver.
Para Darwin, as espécies sofreriam variações acidentais pequenas que, paulatinamente iam se acumulando, e seriam transmitidas de geração em geração,
Toda seleção importa na adopção de um critério, e todo critério supõe uma mente inteligente que o escolhe e impõe.
A natureza, de per si, não causa uma seleção natural. Em vista de muitas espécies desapareceram por simples acidentes naturais. Assim, por ocasião das grandes orogenias, muitas espécies desapareceram com a submersão de inteiros continentes e outras desapareceram por elevação dos fundos oceânicos. Hoje, é perfeitamente admissível que a súbita extinção dos dinossauros foi devida a algum fenómeno cataclísmico, e não por seleção paulatina.
Por outro lado, se houvesse seleção do mais apto apenas, com o tempo, haveria uma diminuição do número de espécies, e por fim, restaria só uma, o que não acontece.
Se os homens provêm dos macacos por sobrevivência dos mais aptos, como então continuaram a existir macacos? Sendo menos aptos, todos os que não se transformaram em homens deveriam ter desaparecido.
Há macacos ainda, e o evolucionismo, apesar de todas as suas evoluções teoréticas, continua a afirmar, ainda hoje, o que desde Darwin não se comprovou.
Aliás, hoje sabe-se que as espécies só sobrevivem num ecossistema equilibrado, e que o desaparecimento de uma espécie tende a fazer desaparecer outra espécie que viva dela.
Além disso, deveria acontecer também uma seleção dentro da espécie, permitindo a sobrevivência apenas da raça mais apta. Com o transcorrer da evolução então, acabaria por existir uma só espécie e uma só raça, o que é um absurdo.
Decougis, na sua obra Le vieillissement des êtres vivants [O envelhecimento dos seres vivos] afirma:
"A Paleontologia nos mostra que as espécies fósseis extintas são, o mais das vezes, espécies gigantes ou, por vezes, anãs, mas preservando sempre traços de degenerescência muito acentuados" (Apud Patrick Troadec, op. cit. p. 24).
Galton descobriu que os caracteres seleccionados pelos criadores retornam ao seu estado primitivo logo que cessa a seleção.
Hugo de Vries concluiu que a seleção só era possível por saltos e não por mudanças lentas e paulatinas como dizia Darwin. E concluiu De Vries que "a seleção não conduz à origem de novas espécies" (Apud Ossandón Valdés, op. cit. p. 13).
O mesmo Ossandón Valdés afirma, no seu estudo, que "interessantes experiências têm demonstrado que a seleção [artificial] tem limites que é impossível ultrapassar, por mais esforços que faça o selecionador. Simplesmente os animais preferem morrer do que continuar a mudar". (Ossandón Valdés, op. cit. p. 12).
Os conhecidos biólogos Kimura e Ohno criticaram muito a evolução com base na seleção natural. Estes dois cientistas insistem que há um conservadorismo das espécies, e, como De Vries e Jay Gould, afirmam que a evolução se faria por saltos.
Se houvesse evolução lenta que transformasse uma espécie em outra, deveriam existir fósseis intermediários entre as espécies. Ora, tais fósseis nunca foram encontrados. No tema dos fósseis, foi apresentado que nunca foram encontrados os elos perdidos entre duas espécies.
O próprio Darwin se espantava com a estabilidade das espécies que as torna tão bem definidas:
"Por que as espécies são tão bem definidas? Onde estão então as gradações infinitas que a minha teoria exige? "
Darwin teve a sinceridade de escrever isto. Os professores secundários actuais - e mesmo muitos universitários - garantem aos seus alunos e ao mundo, que tais intermediários foram encontrados.
Se a evolução - como a defendia Darwin - fosse verdadeira, dever-se-iam encontrar, ainda hoje, espécies em fase de evolução. Tal não ocorre.
Os darwinistas saem-se desta dificuldade dizendo:
1 - a evolução exige longo período de tempo para se realizar;
2 - as condições ambientais atuais, diferentes do passado, não permitem a evolução, hoje.
O que se tem constatado na pesquisa paleontológica é exactamente o oposto do que esperava Darwin e do que diziam os seus seguidores iniciais. Não só não foram encontrados fósseis intermediários entre duas espécies, como se acharam espécies que durante os longos períodos em que viveram não evoluíram. Os chamados “fósseis vivos” estão nesse caso.
Chamam-se “fósseis vivos” a determinados seres dos quais só se haviam encontrado exemplares fósseis, e dos quais, posteriormente, se acharam exemplares vivos e exactamente iguais aos exemplares fósseis de “milhões” de anos atrás.
Exemplo clássico de fóssil vivo é o celacanto, peixe de que se conhecia apenas o exemplar fossilizado há 300.000.000 de anos. Recentemente, descobriram-se inúmeros celacantos vivos exactamente idênticos aos fósseis. O celacanto atravessara 300.000.000 de anos sem evoluir, embora tenha enfrentado as condições ambientais nas quais se pretendia ter sido possível a evolução.
(Latimeria chalumnae)

Há muitos outros casos de animais que atravessaram praticamente toda a história geológica da terra e não evoluíram. A barata está nesse caso. A barata antiga era tão asquerosa como o é nos nossos dias.
Quanto à alegação de que a evolução exige longos períodos de tempo para se realizar, ela vai contra o darwinismo. Se isso fosse verdade, quanto mais tempo uma espécie levasse para se transformar noutra, maior número de exemplares intermediários deveriam ter sido encontrados. Nada disto se achou fossilizado na coluna geológica.
Para explicar o súbito e surpreendente aparecimento de novas espécies nas camadas geológicas, os evolucionistas recorreram a ideia de evolução acelerada. Nas épocas cataclísmicas, nas quais haveria grande possibilidade de uma espécie desaparecer, por um instinto desconhecido e inexplicável, a espécie, para sobreviver, evoluiria rapidamente para outra forma ou espécie diferente, capaz de sobreviver no novo ambiente que iria se formar. Isto era atribuir à espécie ameaçada não só capacidade de mudar, como, mais ainda, capacidade de prever o cataclismo e quais seriam as condições futuras. Realmente quiromântico!
Esta tentativa de explicação ridícula, cai facilmente por terra, porque, se ela fosse verdadeira, deveriam existir inúmeros exemplares de fósseis intermediários entre duas espécies, sucedendo-se em curto espaço de tempo. Ora, isto jamais foi constatado.
Encurralados, os evolucionistas saltaram para outro galho explicativo: a onto-mutação.
Por onto-mutação entendiam que, numa época de perigo, um casal de uma espécie geraria diretamente um exemplar de outra espécie. A tentativa de explicação era tão absurda e tão ridícula que a lógica, o bom senso, assim como as novas descobertas científicas - a do DNA - fizeram-na cair rapidamente no esquecimento.
3 - O NEO-DARWINISMO, OU EVOLUCIONISMO SINTÉTICO
O chamado Neo-Darwinismo foi iniciado por Hugo de Vries (1848-1935). Sua tese era que, em determinada raça pura apareceriam mutantes que transmitiriam a seus descendentes seus novos caracteres, surgindo assim novas espécies.
Considerando as descobertas da genética, ficou impossível sustentar a teoria da herança dos caracteres adquiridos. Tudo o que aparece numa espécie está já determinado em sua informação genética.
Ocorre, porém, que podem se dar mutações genéticas espontâneas cujas causas não nos são ainda muito claras. Logo, os evolucionistas recorreram à hipótese de que mutações acidentais se acumulando poderiam ter causado a evolução.
Isto também é impossível.
As mutações são raras. Sua taxa corresponde a 1 por 100.000. A probabilidade de apenas duas mutações atingindo dois caracteres distintos está na proporção de 1 para 10.000.000.000. Uma possibilidade para 10 bilhões! Tais mutações não podem ser dirigidas e, além disso, as mutações são em geral nocivas. Uma taxa de 12 mutações, normalmente, é letal para um organismo.
A baixa taxa de mutação espontânea é decorrente da alta eficácia do sistema de reparos do DNA de que os organismos são dotados. Tais mecanismos de reparo são uma prova de que as mutações são indesejáveis para a espécie, que visa a se manter estável, além de demonstrar uma ordem bastante grande, até mesmo em nível molecular.
(Escherichia coli ao ME, ampliada 10.000x)
Quando o ADN se apresenta danificado por uma mutação, ocorre uma a activação de um elaborado sistema de reparos, composto por uma série de enzimas e mecanismos. Tal sistema está presente desde uma simples bactéria, como a Escherichia coli, até em mamíferos superiores e no homem. Nessa bactéria citada, há pelo menos cinco mecanismos diferentes de reparação do DNA mutado: o reparo dependente de luz ou fotorreativação, reparo por excisão, reparo de mau pareamento, reparo pós-replicação e sistema de reparo livre de erro (Cf. Simmons. Fundamentos da Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, pp. 332-336).
Nos homens, à excepção da foto reativação (a maioria das células humanas não estão expostas à luz), todos esses mecanismos foram comprovados e houve outros mecanismos próprios da espécie (Cf. Simmons, 2001; Lewontin. Genética Moderna. Guanabara Koogan, 1991, pg. 216-219).

As mutações não letais constatadas afectam apenas pontos acessórios ou então produzem degenerações, além de, na maior parte das vezes, causarem esterilidade no indivíduo mutado, o que impede a transmissão do carácter mutado.
Apesar disto tudo, e apenas para argumentar, se as mutações tivessem sido as causadoras da evolução de uma espécie para outra, isto teria ocorrido:
a) ou por acaso;
b) ou por erro genético;
c) ou por tentativa, buscando um progresso vital;
d) ou por cálculo inteligente.
Se a evolução tivesse ocorrido simplesmente por acaso, seria inexplicável e absurdo que os milhões de acasos necessários para evoluir da primeira molécula até ao homem tivessem produzido uma sequência tão perfeita e tão sabiamente ordenada para melhor. É contra a inteligência afirmar que milhões de acasos tivessem como resultado uma ordem e uma sequência tão excelentes.
Também é inadmissível imaginar que milhões de erros genéticos tivessem produzido efeitos cada vez mais complexos, e, ao mesmo tempo, mas cada vez mais ordenados, ainda mais se tivermos em mente o sistema do ADN.
Se a evolução tivesse sido produzida por tentativas de encontrar melhores soluções para adaptações a novos ambientes, a Matemática demonstrou que nem haveria tempo, nem material no universo para possibilitar a realização da evolução por tentativas.
Émile Borel calculou matematicamente o que chamou de limite de impossibilidade quanto à possibilidade de um acontecimento. Assim, ele demonstrou que o limite de impossibilidade cósmica é da ordem de 10 elevado à potência - 200. Isto dá uma possibilidade seguido de 200 zeros. Desse modo, “acontecimentos notáveis de probabilidade suficientemente fraca, não se produzem”. E esse matemático, na conclusão d0 seu trabalho diz:
“Um acontecimento muito pouco provável não se pode realizar”.
Aplicando essas conclusões de Borel ao campo da Biologia, Georges Salet calculou que para as mutações produzirem um órgão apenas minúsculo, a idade da Terra teria que ser multiplicada por um número indicado por 1 seguido de várias centenas ou milhões de zeros. Isto é, o tempo necessário para que a evolução tivesse tido tempo para todas as mutações seria superior à idade do universo!.
Para uma simples bactéria produzir, por mutações ao acaso, um metazoário (do latim científico Metazoa), constituem um sub-reino que inclui todas as espécies animais de formas multicelulares caracterizadas por um sistema digestivo e camadas separadas de células que são diferenciadas em vários tecidos. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Metazo%C3%A1rios) O limite da impossibilidade seria de longe ultrapassado. Isto é, a bactéria não pode ter produzido o metazoário por mutações ao acaso.
Restaria uma evolução dirigida por cálculo inteligente. Neste caso, ou se admite que a própria matéria bruta é inteligente, e se cai na Gnose, como ocorreu com a doutrina do Padre Teilhard de Chardin, ou se admite uma Inteligência transcendente à matéria, isto é Deus.
Mas, se se tem que admitir que Deus guiou a evolução, todo o evolucionismo materialista cai por terra. E mais. Se se aceita que Deus existe e que Ele guia a evolução, a discussão deixa de ser biológica, para se tornar teológica. Neste caso, não se poderia negar a criação tal qual ela foi revelada nas Sagradas Escrituras.
É claro que o evolucionismo derrotado e em fuga, vai se agarrando ao evolucionismo moderado, isto é aquele que admite a evolução biológica dos primatas, depois de que Deus teria infundido uma alma racional num macaco, para criar o primeiro homem, Adão.
Este evolucionismo mitigado ou religioso é talvez, e em certo sentido, ainda mais absurdo e contraditório que o evolucionismo materialista.
Actualmente, até mesmo cientistas evolucionistas reconhecem que é impossível atribuir às mutações a causa da evolução. O cientista ateu e evolucionista Jean Rostand afirmou:
“As mutações, que se quer tornar responsáveis pela evolução do mundo vivo, são privações orgânicas, são deficiências, perdas de pigmento ou desdobramentos de órgãos. Elas nada trazem de novo, de original no plano orgânico e funcional, nada que seja o fundamento ou o começo de um novo órgão. Não, eu não posso pensar que o olho, o ouvido e o cérebro se tenham formado desse modo.” ( J. Rostand, apud P. Troadec, op. cit. p.15).
4 - ESCOLA EVOLUCIONISTA DO “EQUILÍBRIO PONTUADO”
Constatada a inexistência de fósseis intermediários, Stephen Jay Gould, Nils Elredge e Steven Stanley propuseram a teoria do "equilíbrio pontuado".
Darwin afirmara que a evolução se dera num processo extremamente lento e que exigia a existência de elos intermediários. Era a teoria que recebeu o nome de “gradualismo filético”. Vimos que, tendo em vista as falhas da escola darwinista, os evolucionistas criaram a teoria do “evolucionismo sintético”. O estudo mais apurado das mutações genéticas comprovou que também o evolucionismo sintético era errado.
Por isso tudo, e levando em conta que a total ausência de elos intermediários entre as várias espécies, no registo fóssil, os cientistas supra citados, por ocasião do centenário de Darwin, em 1960, apresentaram uma nova teoria evolucionista: a do “equilíbrio pontuado”.
Tal teoria parte da constatação de que não existem, no registo fóssil, provas de uma evolução lenta de uma espécie para outra. Verifica-se que as novas espécies surgem abruptamente já perfeitamente formadas e assim permanecem por longos períodos de tempo, na escala dos milhões de anos.. A essa estabilidade das espécies Gold, Elredge e Stanley chamam de “fase de equilíbrio”. É isto que se constata nos fósseis. Então, por uma razão que não se conhece, um pequeno número de exemplares de uma espécie se isola da sua espécie, e, também por razões desconhecidas, rapidamente evolui para uma nova espécie. A evolução teria sido tão rápida que não teria deixado provas fósseis de sua ocorrência. A este período, relativamente curto, de evolução acelerada, eles chamam “período pontuado”.
A nova teoria evolucionista do “equilíbrio pontuado” é assim inteiramente gratuita: e não explica porque um grupo se isola, nem diz porque ele evolui, nem porque evolui rapidamente. Deste modo, enquanto o evolucionismo clássico, durante um século, procurou os elos perdidos da evolução, porque somente a sua existência comprovaria realmente a teoria evolucionista, agora, a teoria do “equilíbrio pontuado” dá como prova da veracidade da evolução das espécies exactamente a inexistência dos fósseis intermediários entre uma espécie e outra.
Desta forma, o evolucionismo seria certo, porque se encontrariam os elos perdidos. Era só uma questão de tempo e de pesquisa. Agora, o evolucionismo tem que ser aceite, porque os elos perdidos nunca existiram. Mas, o dogma da evolução tem que ser aceite, porque é um dogma.
Verifica-se pois que, na história da teoria da evolução, a única coisa que realmente evolui é a própria teoria. Como os macacos, ela pula de galho em galho...nós preferimos exercer a confiança no Deus da Bíblia:

GÉNESIS
CAPÍTULO 1
A criação do céu e da terra e de tudo o que neles se contém
1 NO princípio criou Deus os céus e a terra.
2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
6 E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
7 E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.
8 E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.
11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
15 E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
16 E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
17 E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
18 E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
19 E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.
20 E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.
21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra.

1 comentário:

Nathy disse...

Adorei as proposições citadas no seu post,os organismos vivos são de tamanha complexidade para terem surgido ao acaso da evolução...Eu acredito no DNA que é o projeto de uma especie,o retrato molecular de um individuo.Acredito no grande arquiteto que fez o projeto da vida...Deus