domingo, 9 de março de 2014

O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE OS DINOSSAUROS?

Este é um assunto sempre actual. Há sempre alguém, jovens, intelectuais, ou simplesmente profissionais; professores, pastores e por aí adiante. Muitos negam pura e simplesmente a existência destes animais. Só que, e ainda esta semana surge a notícia da descoberta em Portugal da ossada (ou parte) de um dinossauro: “Nova espécie de dinossauro descoberto em Portugal é o maior dinossauro carnívoro do Jurássico e o maior predador terrestre conhecido na Europa. A revista científica PLOS One acaba de publicar um artigo da autoria de dois paleontólogos que colaboram com o Museu da Lourinhã, onde se explica que Torvosaurus gurneyi, um primo distante do Tyrannosaurus rex, estava no topo da cadeia alimentar na Península Ibérica há 150 milhões de anos.…” fonte http://www.museulourinha.org/pt/Noticias/Noticias_2014-03-05_TorvosaurusGurneyi.htm
Como explicar este assunto? 150 milhões de anos!
No entanto, é possível estudar os fósseis e as rochas sem renunciarmos à nossa fé. Se quisermos apreciar a beleza e o mistério da Criação da Terra e da sua história subsequente, uma boa parte do nosso sucesso depende do que é transmitido pelos nossos professores e pastores nas nossas escolas e igrejas.

O dinossauro de museu
Se já alguma vez visitou um museu de História Natural, provavelmente já viu alguns esqueletos maciços e espataculares de dinossauros. Noutros locais, pode ver reproduções animadas de dinossauros, os quais, no caso dos documentários televisivos, parecem estar vivos e de boa saúde. Quando contempla estas animações, o visitante deve ter em conta vários detalhes.
Primeiro que tudo, devemos aceitar que os dinossauros existiram durante um certo período de tempo na Terra e que, em certos locais, eles parecem ter sido numerosos. Os paleontólogos encontraram provas da sua existência em sedimentos presentes em todos os Continentes, incluindo na Antártida. Estas provas incluem ossos, ovos, ninhos, pegadas e dentes. Estes dentes, pegadas e trilhos são abundantes e não podem ser associadas com qualquer outra criatura, a não se aquelas a que chamamos hoje “dinossauros”.
Em segundo lugar, devemos ter consciência de que os esqueletos que se veem em museus, por norma, não são formados por ossos verdadeiros, mas réplicas. Os ossos verdadeiros, mas réplicas. Os ossos originais são valiosos e delicados de mais para estarem expostos ao público em geral, por isso, estão normalmente armazenados em locais seguros dentro do museu. Além do mais, os esqueletos “completos” nos museus são frequentemente montados a partir de réplicas de ossos de vários espécimes, os quais, em certas ocasiões, vêm de lugares muito distantes. Isto não significa que os esqueletos sejam apenas “remendados”. Os paleontólogos são capazes de compor a arquitetura corporal dos dinossauros mesmo se não possuem todos os elementos do esqueleto da mesma criatura, pelo que as réplicas nos museus são razoavelmente merecedoras de confiança. Alguns espécimes quase completos que foram desenterrados, incluindo o Tyrannosauros rex são exibidos no Museu Field de Chicado, nos EUA. As animações que se veem na televisão, no entanto, são muito mais espetaculativas, especialmente no que toca à cor da pele, à fisiologia, ao comportamento, e assim por diante.

Os dinossauros desapareceram
Na coluna geológica, os vestígios de dinossauros aparecem em camadas de rochas das eras a que os paleontólogos chama Triásicos, Jurássico e Cretáceo. Estas camadas de rocha sedimentar, empilhadas umas nas outras, revelam características de certas espécies fósseis, tais como moluscos, répteis, peixes, dinossauros e organismos microscópicos (diátomos e algas, entre outros) que, no passado, povoaram os Oceanos. Alguns paleontólogos crêem que os dinossauros, bem como outros grupos de animais e plantas, desapareceram subitamente em consequência de um gigantesco impacto de um meteorito há 65 milhões de anos. Outros põem em dúvida este modelo explicativo, invocando várias razões.
A maioria dos cientistas criacionistas crê que os dinossauros desapareceram juntamente com outras espécies durante o Dilúvio mundial descrito no livro de Génesis. Este cenário pode incluir atividade meteorítica que daria origem a tsunamis gigantescos, atividades vulcânicas e emissão para a atmosfera de dióxido de carbono, sulfuretos e outros químicos perniciosos para animais e plantas. Portanto, a ideia de que um meteorito teria chocado contra a Terra não é necessariamente incompatível com o modelo bíblico do Dilúvio.
Apesar da falta de consenso entre os cientistas acerca da causa por detrás do desaparecimento dos

sábado, 1 de março de 2014

Como Falar de Criacionismo

Para muita gente, criacionismo não passa de religião. Outros consideram que Deus não existe. Assim, o criacionismo seria uma ilusão. Teriam eles razão? Primeiramente, é interessante mostrar para o cético o que é o verdadeiro ceticismo. Não considero o ceticismo uma coisa totalmente negativa. Um dos doze discípulos era ligeiramente cético e Jesus não o repreendeu por isso. Esse era Tomé. Ele buscava experimentar por si mesmo aquilo que os outros falavam. A melhor forma de apresentar o criacionismo é convidar o cético a ser cético de verdade; questionar tudo e buscar evidências que sejam sólidas para sua cosmovisão. O criacionista tem bastantes evidências para apresentar: atualmente muitas descobertas da biologia molecular apontam para o design inteligente da vida. A arqueologia bíblica está aí ajudando a desencavar o pano de fundo histórico das Escrituras. Então, mostre os fatos e deixe que os céticos tirem suas próprias conclusões.

A complexidade da vida fala em favor do criacionismo. Os próprios darwinistas confirmam essa complexidade. Por exemplo, Richard Dawkins, no livro O Relojoeiro Cego, diz que o núcleo de uma ameba tem tanta informação quanto todos os 30 volumes da Enciclopédia Barsa. Toda forma de vida, desde a mais “simples” até a mais complexa, revela que houve planeamento. E todo mundo sabe que informação complexa e específica simplesmente não surge do nada.

Há os que dizem que o criacionista tem a mente fechada, mas, na verdade, ele abre a mente para o natural e o sobrenatural (afinal, o mundo natural e as leis naturais não podem ser a causa deles mesmos), enquanto os naturalistas fecham a mente para o sobrenatural e ficam diante de um dilema: Como tudo passou a existir a partir do nada? A verdade é ampla e deveria ser buscada de maneira igualmente ampla.

Se quiser dialogar de maneira construtiva com os naturalistas, o criacionista precisa compreender o que é ciência. É importante saber diferenciar a ciência experimental da ciência histórica. Por exemplo, quando se fala da origem da vida, as pessoas acham que isso é ciência experimental, mas não é, porque não é possível demonstrar em laboratório como a vida “surgiu”. Como testar algo que não se sabe como aconteceu? Simular um suposto “ambiente primordial” sem que haja a certeza de que foi nele que tudo teve início não é ciência, é suposição.

Se o criacionista entender o que é ciência, fica mais fácil dialogar com o darwinista.

http://noticias.adventistas.org/pt/coluna/michelson-borges/falar-criacionismo/