segunda-feira, 16 de junho de 2008

O QUE É A VERDADE?

Todos os homens, cada um ao seu próprio nível, enfrentam um problema. É posto frente a frente com a existência e a forma do Universo externo e a humanidade do homem, mas como tudo isso se encaixa e que sentido faz?
Imaginemos um livro que tenha sido mutilado, foram deixados apenas três centímetros de matéria impressa em cada página. Apesar de ser óbviamente difícil armar e entender o enredo da história, poucas pessoas iriam imaginar que o pouco que resta se tivesse juntado por acaso. Contudo, se as páginas que foram rasgadas fossem encontradas no sótão e postas nos lugares certos, a história poderia ser lida e faria sentido. O homem ficaria aliviado por ter sido resolvido o mistério do livro e se entregaria à leitura da história completa. Porém, teria sido, aí no acaso, a razão do homem a primeira a diezer-lhe que as páginas que tinha descoberto no sótão eram a solução correcta para o problema do livro mutilado.

Observemos duas coisas sobre esta ilustração. Primeiro, as partes de cada página que restaram no livro rasgado nunca poderiam contar o conteúdo da história. Eram importantes como teste para determinar se as páginas encontradas no sótão combinavam com aquele livro. Segundo, o homem que descobriu as partes que combinavam, usou a sua razão para mostrar que elas se completavam no livro mutilado. E então, pôde o homem ter prazer em ler e entender a históroia completa. O restante é redundância obsuleta. Isto seria particularmente importante se o livro inteiro abrisse o caminho para restaurar a comunicação com alguém que fossoe importante para o leitor.

É a mesma coisa com o cristianismo: as páginas rasgadas que restam no livro correspondem ao Universo anormal do homem anormal que temos agora. As partes das páginas que foram descobertas no sótão correspondem às Escrituras, que são a comunicação propocional que Deus fez á humanidade, que não sómente abrangem a Verdade ´religiosa´mas também o Cosmos e a História que estão abertas à verificação. Nem o mundo externo anormal nem a humanidade anormal do homem podem explicar o sentido completo da ordem criada. Contudo, são ambos importantes para saber que as Escrituras, a comunicação de Deus com o homem, são o que afirmam ser. A questão é se a comunicação dada por Deus completa e explica as partes que tínhamos antes, e especialmente se explica o que óbvio antes de qualquer explicação - isto é, que o Universo e a humanidade do homem não são sómente uma configuração casual dos tipos misturados da máquina impressora. Noutras palavras, é a Bíblia que fala daquilo que existe?

O homem racional e autónomo não podia dar uma resposta adequada com base nas partes que sobraram do livro. Sem as páginas que foram descobertas o homem nunca teria a resposta. E também não é necessário um saldo de fé (exclusão da racionalidade), pois as partes juntam-se num todo coerente que abrange todo o caminho do conhecimento unificado. Com a comunicação propocional do Deus Pessoal perante nós, não sómente as coisas do Cosmos combinam, mas tudo no andar de cima e no de baixo também combinam (céu e terra): natureza e graça, um absoluto moral e anormal, o ponto de referência universal e os detalhes, e as realidades emocionais e estéticas do homem.

É claro, o indivíduo não pode ver que combina se rejeitar a comunicação. Seria o mesmo que rejeitar as partes de um livro achado no sótão únicamente porque queria inventar a sua própria história.
A NATUREZA DA PROVA.
A VERDADEIRA RACIONALIDADE.


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