1. Existe um padrão absoluto de certo e errado que está
escrito no coração de todo ser humano. As pessoas podem negá-lo, podem
suprimi-lo, suas ações podem contradizê-lo, mas suas reações revelam que elas o
conhecem.
2. O relativismo é falso. Os seres humanos não determinam o
que é certo e o que é errado; nós descobrimos o que é certo ou errado. Se os
seres humanos determinassem o que é certo ou errado, então qualquer um poderia
estar "certo" em afirmar que o estupro, o homicídio, o Holocausto ou
qualquer outro mal não é realmente errado. Mas nós sabemos intuitivamente que
esses atos são errados por meio de nossa consciência, que é manifestação da lei
moral.
3. Essa lei moral
deve ter uma fonte mais elevada que nós mesmos, porque ela é uma prescrição que
está no coração de todas as pessoas. Uma vez que as prescrições sempre possuem
um autor — elas não surgem do nada - o Autor da lei moral (Deus) deve existir.
4. Essa lei moral é o padrão divino de retidão e nos ajuda a
decidir entre as diferentes opiniões morais que as pessoas possam ter. Sem o
padrão de Deus, somos deixados exatamente com isto: opiniões humanas. A lei
moral é o padrão final por meio do qual tudo é medido (na teologia cristã, a
lei moral é a própria natureza de Deus. Em outras palavras, a moralidade não é
arbitrária — ela não diz "Faça isso e não faça aquilo porque eu sou Deus e
estou dizendo isso". Não, Deus não faz regras com base em um capricho. O
padrão de retidão é a própria natureza do próprio Deus — infinita justiça e
infinito amor).
5. Embora se acredite amplamente que toda a moralidade é
relativa, valores morais fundamentais são absolutos e transcendem culturas. A
confusão sobre isso frequentemente se baseia numa má interpretação ou má
aplicação dos absolutos morais, não em uma verdadeira rejeição deles. Ou seja,
os valores morais são absolutos, mesmo que a compreensão que temos deles ou de
outras circunstâncias nas quais eles deveriam ser aplicados não seja absoluta.
6. Os ateus não têm uma base verdadeira para o certo ou o
errado objetivos.
Isso não quer dizer que os ateus não sejam seres morais ou
que não compreendam o que é certo ou errado. Ao contrário, os ateus são capazes
de realmente compreenderem o que é certo e errado porque a lei moral está
escrita no coração deles, assim como em qualquer outro coração. Contudo, embora
eles possam acreditar em um certo ou errado objetivos, não têm maneira de
justificar tal crença (a não ser que admitam o Criador da lei moral, deixando
assim de ser ateus).
No final de tudo, o
ateísmo não pode justificar por que algo é moralmente certo ou errado. Ele não
pode garantir os direitos humanos ou a justiça final do Universo. Para ser ateu
— um ateu coerente -, você tem de acreditar que não existe realmente nada de
errado com homicídio, estupro, genocídio, tortura ou qualquer outro ato
hediondo. Pela fé, você precisa acreditar que não existe diferença moral entre
um assassino e um missionário, entre um professor e um terrorista, entre Madre
Teresa e Hitler. Ou então, pela fé, você precisa acreditar que os princípios
morais reais surgem do nada. Uma vez que tais crenças são claramente
irracionais, não temos fé suficiente para sermos ateus.
PROVA 8 – O PRIMEIRO SER-VIVO
Como a vida surgiu com base em elementos químicos
inanimados, sem uma intervenção inteligente, uma vez que os elementos químicos
inanimados são suscetíveis à segunda lei da termodinâmica? Os darwinistas não
têm uma resposta, mas apenas fé. A geração espontânea da primeira vida — é
crido por causa de falsas suposições filosóficas disfarçadas de ciência, e não
porque haja legítimas observações científicas que apoiem a geração espontânea.
Falsa ciência é ciência ruim, e são os darwinistas que a estão praticando...
Sua crença na geração espontânea resulta de sua fé cega no naturalismo. É
preciso uma enorme quantidade de fé para acreditar que a primeira criatura
unicelular tenha de ser formado pelas leis naturais, porque isso é como
acreditar que mil enciclopédias surgiram com base em uma explosão numa gráfica!
Os ateus não podem nem mesmo explicar a origem da gráfica, quanto mais das mil
enciclopédias. Portanto, nós não temos fé suficiente para sermos ateus.
Será possível explicar a incrível complexidade específica da
vida por meio do acaso? De jeito algum! Tanto ateus quanto teístas calcularam a
probabilidade de a vida ter surgido por acaso com base em elementos químicos
inanimados. Os números calculados são astronomicamente pequenos -— virtualmente
zero. Michael Behe, por exemplo, disse que a probabilidade de se obter ao acaso
uma molécula de proteína (que tem cerca de cem aminoácidos) seria semelhante a
um homem de olhos vendados encontrar um grão de areia específico na areia do
deserto do Saara por três vezes consecutivas. E uma molécula de proteína não é
vida. Para obter vida, você precisaria colocar cerca de 200 dessas moléculas
juntas!
A forma de vida mais simples contém uma quantidade de
informações equivalente a mil enciclopédias. Os cristãos acreditam que somente
um ser inteligente pode criar uma forma de vida equivalente a mil
enciclopédias. Os ateus acreditam que forças naturais não inteligentes podem
fazê-lo. Os cristãos têm evidências que apoiam suas conclusões. Uma vez que os
ateus não têm nenhuma evidência, sua crença exige muito mais fé.
O Dr. Carl Sagan, que era evolucionista, ateu e um dos
principais críticos da Bíblia no século XX. Carl Sagan, da Cornell University,
em "Communication With Extra-Terrestrial Intelligence" (Comunicação
com inteligência Extra-Terrestre), chegou a conclusão de que a chance da vida
ter surgido por acaso, em apenas 1 planeta qualquer é algo matematicamente da
ordem de 1 chance contra 10 seguidos de 2 bilhões de zeros. Partindo da
premissa que aqui trata-se da vida em uma forma mais simples que uma ameba. (Fonte: Close Encouters – A Better
Explanation, 1977 – Clifford Wilson and John Weldon).
É importante, ainda, observar algumas informações fornecidas
pelo Dr. Frank Salisbury, da Utah State University, publicadas na Revista
Nature em outubro de 1969. Na qual se realiza um cálculo para descobrir a
probabilidade para que uma única molécula de DNA se formasse, de um tipo
específico, assumindo que a vida já existisse, e que as matérias primárias
necessárias já estivessem formadas, e fosse preciso APENAS que ocorresse a
combinação dessas matérias, POR ACASO.
Sabemos que existem 1020 (100.000.000.000.000.000.000)
planetas onde essa reação é possível;
Estima-se que há 4x109 (= 4.000.000.000) anos disponíveis
(TEMPO);
Usando os métodos da Teoria da Probabilidade e Estatística
sabe-se que há 1 chance em 10415 de, em algum instante em todo este tempo, em
algum destes planetas, 1 única molécula desejada se combinar por acaso!
Isto significa 1 possibilidade contra:
10.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0
00.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0
00.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0
00.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0
00.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0
00.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0
00.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0
00.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0
00.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0
00.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0
00.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0
Matematicamente falando, isso representa uma impossibilidade
matemática, pois segundo a Lei de Borel se a chance de algo ocorrer é superior
a 1050 simplesmente não ocorre!
Em outras palavras: não existe a menor possibilidade da vida
ter surgido por acaso como desejam os evolucionistas.
No livro "The genetic Code", na página 92, Issac
Asimov calculou que existem 8 x 1027 possíveis combinações diferentes de
proteínas semelhantes à insulina. Se fosse produzida uma dessas proteínas a
cada segundo, teríamos que aguardar mais de 10 bilhões de vezes a suposta idade
do universo.
Issac Asimov calcula que o número de diferentes combinações
de hemoglobina é de 135 x 10165.
Mais uma vez, só um número bem limitado de combinações pode
ser utilizado.
Não seria possível ter uma amostra de cada uma dessas
combinações, pois o número total de átomos do universo conhecido é de apenas
1078. Se fossem produzidas 10100 combinações por segundo, seria consumida a
matéria equivalente a aproximadamente 10 sextiliões de universos a cada segundo
por um período de dez triliões de triliões de anos para produzir todas as
combinações de hemoglobina.
Mais uma vez, algo impossível de acontecer.
Sir Fred Hoyle disse que “é mais fácil um tornado varrer um
depósito de sucata e construir um Boeing 747 com o material nele contido do que
formas superiores de vida emergirem através dos processos evolutivos!”
A evolução pode ser considerada como uma espécie de religião
mágica. A magia é simplesmente um efeito sem causa, ou pelo menos sem causa
competente. "Acaso", "tempo", e "natureza" são os
pequenos deuses mantidos nos templos evolucionistas. Esses deuses não podem,
porém, explicar a origem da vida. Eles são impotentes. Desse modo, a evolução
fica sem uma causa eficaz e é, portanto, apenas uma explicação mágica para a
existência da vida...
O Dr. Dominique Tassot, graduado na Escola de Minas em Paris
onde estudou Matemática, Física e Química, é o responsável pelo CEP - Centre
d’Etude et de Prospectives sur la Science (Centro de Estudos e Prospectivas da
Ciência) na França. Esse Centro de Estudos foi fundado em 1997 e é composto por
700 pesquisadores de várias partes do Globo.
É importante destacar que o referido Centro de Estudos tem
publicado material científico em diversas partes do mundo e em variadas
Academias de Ciência refutando os postulados da Evolução. Na verdade, o próprio
Dr. Dominique Tassot, em uma entrevista, declarou que não acredita no evolucionismo
porque este não é em nada científico.
"A evolução acabou de receber o seu golpe mortal. Após
ler o livro Origins of Life [Origem da Vida] com a minha formação em química e
física, é claro que a evolução [biológica] não poderia ter ocorrido"
(Richard Smalley, Ph.D., prémio Nobel em Química de 1996)
Diante dos pequenos exemplos citados anteriormente, fica a
pergunta: Em que está alicerçado o evolucionismo? Resposta: Na fé!
Isso mesmo. Na fé cega que deseja a inexistência do Deus
Criador de todas as coisas.
PROVA 9 – O CÉREBRO HUMANO, O OLHO HUMANO E A COMPLEXIDADE
IRREDUTÍVEL
O cérebro humano processa simultaneamente uma quantidade
incrível de informações. O cérebro reconhece todas as cores e objetos que você
vê; assimila a temperatura à sua volta; a pressão de seus pés contra o chão; os
sons ao seu redor; o quão seca sua boca está e até a textura deste artigo em
suas mãos. O seu cérebro registra respostas emocionais, pensamentos e
lembranças. Ao mesmo tempo, seu cérebro não perde a percepção e o comando dos
movimentos ocorrentes em seu corpo, como o padrão de respiração, o movimento da
pálpebra, a fome e o movimento dos músculos das suas mãos.
O cérebro humano processa mais de um milhão de mensagens por
segundo.8 Ele avalia a importância de todos esses dados, filtrando o que é
relativamente sem importância; um processo de seleção que lhe permite interagir
com o ambiente em que você se encontra e se desenvolver de modo eficaz nele...
O cérebro é algo que lida com mais de um milhão de informações por segundo,
enquanto avalia as mais importantes, permitindo que o homem aja somente com as
mais relevantes... Podemos mesmo dizer que esse tão órgão fascinante foi criado
pelo mero acaso?
Quando a NASA lança um foguete espacial, sabemos que não foi
um macaco que planejou o lançamento, e sim mentes inteligentes e instruídas.
Como explicar a existência do cérebro humano? Apenas uma mente mais inteligente
e instruída do que a humanidade poderia tê-lo criado. E o olho humano? (até
Darwin ficava intrigado com isso). Este contém muitos músculos que trabalham
harmoniosamente; a retina humana faz inveja aos cientistas especializados em
computadores. Seus 100 milhões de bastonetes e de cones, e sua camadas de neurónios,
realizam pelo menos 10 bilhões de cálculos por segundo! Seria possível a visão
humana ter surgido por acaso? Darwin admitiu que isso era um problema quando
escreveu: “Parece impossível ou absurdo, reconheço-o, supor que a [evolução] pudesse
formar a visão” [A Origem das Espécies, pág. 168].
E assim, poderiam ser numerados muitos outros exemplos. Como
disse o Biólogo Edwin Conklin: “A probabilidade de a vida originar-se por acaso
é comparável à probabilidade de um dicionário completo surgir como resultado da
explosão de uma tipografia”. Pode-se formar um dicionário através da explosão
de uma tipografia? Claro que não! Imagine o universo com todas as suas
criaturas, que é muito mais complexo!
Em 1859, Charles Darwin escreveu; "Se pudesse ser
demonstrado que qualquer órgão complexo existente não tivesse sido formado por
modificações numerosas, sucessivas e pequeninas, minha teoria estaria
absolutamente acabada". Hoje sabemos que existem muitos órgãos, sistemas e
processos na vida que se encaixam nessa descrição. Um deles é a célula. Nos
dias de Darwin, a célula era uma "caixa-preta" uma misteriosa e
pequena parte da vida que ninguém podia observar. Mas agora que temos a
capacidade de olhar dentro da célula, vemos que a vida em nível molecular é
imensuravelmente mais complexa do que Darwin jamais sonhou. De fato, ela é
irredutivelmente complexa.
Um sistema irredutivelmente complexo é composto de diversas
partes bem casadas e interativas que contribuem para uma função básica, no qual
a remoção de qualquer uma de suas partes faz com que ele pare de funcionar.
Essas são as palavras de Michael Behe, professor de bioquímica na Universidade
Lehigh, que escreveu o revolucionário livro intitulado Darwin 's Black Box: The
Biochemical Challenge to Evolution. A pesquisa de Behe verifica que coisas
vivas são literalmente repletas de máquinas moleculares que executam as
diversas funções da vida. Essas máquinas moleculares são irredutivelmente
complexas, o que significa que todas as partes de cada uma dessas máquinas
devem ser completamente formadas, estar nos lugares corretos, nos tamanhos
corretos, operar na sequência adequada e em sincronia para que a máquina
funcione.
O motor de um carro é um exemplo de um sistema
irredutivelmente complexo. Se acontecer uma mudança no tamanho dos pistões,
então é necessário fazer uma mudança no comando de válvulas, no bloco, no
sistema de refrigeração, no compartimento do motor e em outros sistemas, ou o
novo motor não vai funcionar.
Behe mostra que coisas vivas são irredutivelmente complexas,
tal como o motor de um carro. Com meticulosos detalhes, ele mostra que inúmeras
funções do corpo — coagulação do sangue, os cílios (o mecanismo de propulsão de
alguns organismos), a visão — exigem sistemas irredutivelmente complexos que
não poderiam ter se desenvolvido na forma gradual darwinista. Por quê? Porque
os intermediários não seriam funcionais. Assim como acontece com o motor de um
carro, todas as partes certas devem estar no lugar certo, no tamanho certo e ao
mesmo tempo, para que possa existir alguma função.
Você pode construir um motor parte por parte (isso exige
inteligência), mas não pode sair dirigindo só com metade do motor debaixo do
capô do carro. Também não seria possível sair dirigindo se uma parte essencial
do motor fosse modificada e as outras não. Da mesma forma, os sistemas vivos se
tornariam rapidamente não funcionais se fossem modificados peça por peça.
O grau de complexidade irredutível nos seres vivos é
estonteante. Lembre-se de que o alfabeto genético do ADN é composto de quatro
letras: A, T, C e G. Bem, dentro de cada célula humana existem cerca de 3
bilhões de pares dessas letras. O seu corpo não apenas tem triliões de células,
mas produz milhões de novas células a cada segundo. Cada célula é
irredutivelmente complexa e contém subsistemas irredutivelmente complexos!
As descobertas de Behe são fatais para o darwinismo. A
complexidade irredutível significa que uma nova vida não pode vir a existir por
meio do método darwinista de pequenas e sucessivas mudanças durante um longo
período de tempo. O darwinismo é semelhante ao ato de forças naturais — sem
nenhuma ajuda inteligente — produzindo o motor de um carro de corrida (i.e.,
uma ameba) e depois modificando o motor irredutivelmente complexo em sucessivos
motores intermediários até que as forças naturais finalmente produzam o ônibus
espacial (i.e., o ser humano).
Os darwinistas não podem explicar a fonte dos materiais que
compõem o motor, muito menos de que maneira o primeiro motor irredutivelmente
complexo veio a existir. Também não podem demonstrar o processo não inteligente
por meio do qual qualquer motor tenha evoluído até se transformar num ônibus
espacial enquanto fornecia algum tipo de propulsão nos passos intermediários.
Isso fica evidente com base na completa ausência de explicações darwinistas
sobre a maneira pela qual um sistema irredutivelmente complexo possa ter
surgido gradualmente. Michael Behe expõe as afirmações vazias dos darwinistas:
A idéia darwinista da evolução molecular não está baseada na
ciência. Não há explicação na literatura científica — em periódicos ou em
livros — que descreva a evolução molecular de qualquer sistema bioquímico real
e complexo que tenha ocorrido ou que até mesmo possa vir a ocorrer. Existem
afirmações de que tal evolução aconteceu, mas absolutamente nenhuma delas é
apoiada por experimentos pertinentes ou por cálculos. Uma vez que não há
autoridade na qual basear as afirmações de conhecimento, pode-se
verdadeiramente dizer que a afirmação da evolução molecular darwinista é
simplesmente arrogância.
As débeis tentativas dos darwinistas de lidar com a
complexidade irredutível revelam a magnitude do problema para sua teoria. O
darwinista Ken Miller sugeriu que a complexidade irredutível não é verdadeira
porque ele pode mostrar que o exemplo citado por Behe para a complexidade
irredutível — uma ratoeira — não é na verdade um sistema irredutivelmente complexo.
De acordo com Behe, todas as cinco partes de uma ratoeira tradicional precisam
estar no lugar no mesmo tempo, em ordem correta, para que a ratoeira funcione.
Você não pode pegar ratos simplesmente com uma plataforma e uma mola, por
exemplo. Mas Miller acha que pode refutar a afirmação de Behe construindo uma
ratoeira similar com apenas quatro partes (Miller realmente levantou isso
durante um debate televisionado pela PBS no final da última década de 90).
A crítica de Miller erra o alvo. Primeiramente, tal como um
típico darwinista, Miller ignora o fato de que sua ratoeira exige inteligência
para ser constituída. Segundo, Behe não está dizendo que é necessário cinco
partes para construir qualquer ratoeira, mas apenas a ratoeira tradicional. Resulta
que a ratoeira de Miller não é uma precursora física da ratoeira tradicional de
Behe. Em outras palavras, transformar a ratoeira de Miller na de Behe exigiria
mais do que um passo aleatório (i.e., darwinista) — a mudança exigiria a adição
de uma outra parte muito específica e vários anos de ajustes bastante
específicos para que pudesse se encaixar nas partes existentes (e isso requer
inteligência).
Terceiro, até mesmo que essas mudanças pudessem ser feitas
de alguma maneira, por meio de algum processo que não envolvesse uma mente
inteligente, a ratoeira não funcionaria durante o período de transição.
Contudo, para que o darwinismo seja verdadeiro, a funcionalidade deve ser
mantida durante todo o tempo, porque coisas vivas não podem sobreviver se, digamos,
seus órgãos vitais não executarem suas funções normais durante as lentas
transições baseadas em tentativa e erro dos darwinistas. Por último, uma
ratoeira é apenas uma ilustração. Sistemas vivos são imensuravelmente mais
complexos que uma ratoeira. Assim, fica claro que a afirmação de Behe não foi
refutada por Miller nem por qualquer outro darwinista.
Extraído do livro: “Não tenho fé suficiente para ser ateu”,
de Norman Geisler e Frank Turek.
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