Karl Heinrich Marx |
Com efeito, "Marx foi um grande admirador de Darwin" (Jay Gould, op. cit. p.57).
Quando a ”Origem das Espécies” apareceu, Marx e Engels, apóstolos do mundo como fluxo, saudaram-no entusiasticamente. Em 1860, Marx escreveu a Engels: “Embora desenvolvido no estilo inglê rude, este é o livro que contém a base das nossas percepções em História Natural" (Howard E. Gruber, Darwin on Man, The University Chicago Press1981, p.71).
Marx escreveu:
"É notável como Darwin reconhece, entre animais e plantas, a sua sociedade inglesa, com as divisões de trabalho, a competição, a abertura de novos mercados, a "invenção" e a malthusiana "luta pela sobrevivência". É o bellum omnium contra omnes (a guerra de todos contra todos) de Hobbes" (Marx, apud Jay Gould, op. cit. p.56-57). E com a eliminação do mais
fraco. Portanto, justificando a lei do mais forte, em relação à vida humana.
fraco. Portanto, justificando a lei do mais forte, em relação à vida humana.
Não há dúvida então de que a doutrina evolucionista é uma doutrina capitalista...anteriormente e agora pelos marxistas.
Marx quis até dedicar o segundo volume de "Das Kapital" a Darwin, tanta era a admiração. Foi Darwin quem pediu a Marx que não o fizesse (Cfr. H. E. Gruber, op. cit., p. 72 e Gérard Bonnot, O que restou do Darwinismo, entrevista com Jacques Ruffié, autor do livro Traité du Vivant, in O Estado de São Paulo, 9 de Maio de 1982).
Pierre Thuillier, no seu livro Darwin et Cie., descobre o ideólogo escondido no cientista:
"Ele [Darwin] tinha decidido antes mesmo de ter interpretado as suas famosas observações, que devia formular uma explicação global mecanicista". "Darwin era um militante do ateísmo e do materialismo que tinha muito cuidado em esconder as suas verdadeiras motivações sob as aparências de um procedimento científico rigoroso. "Devo evitar mostrar a que ponto creio no materialismo, escreve ele". (Artigo A nossa origem: uma antiga e apaixonada discussão - L'Express, in O Estado de São Paulo - Jornal da Tarde, Caderno de Leituras, 13 de fevereiro de 1982).
Durante a sua vida, Charles Darwin tornou-se famoso internacionalmente como um influente cientista estudando tópicos controversos. |
Gilles Lapouge retira a mesma conclusão a respeito de Darwin e da sua obra:
"Darwin deseja fazer crer que ele é um escravo da ciência (...) Ele dissimula que, na realidade, partiu de uma ideologia e organizou as suas observações no arquivo teórico, ideológico que tinha em mente".(...)
(...)"Devemos acrescentar o seguinte: como toda a grande ofensiva da ciência, a teoria da evolução está duplamente envolvida em ideologia. Por um lado, o próprio Darwin confessa que a sua visão materialista precedeu a recolha dos factos. Por outro, porque há cem anos o darwinismo alimenta outras teorias, outras ideologias que extraem do darwinismo justificações para a sua filosofia ou metafísica". (G. Lapouge, Darwin e a evolução, artigo in Cultura, Suplemento de O Estado de São Paulo, ano II nº. 95, 4 de abril de 1982).
Richard Dawkins, cientista evolucionista intransigente, fez uma declaração que vale como uma confissão. Disse ele que Darwin tornou possível ao homem ser um “ateu intelectualmente realizado” (Apud M. Behe, op. cit. p. 252).
Dawkins in 2010 at Cooper Union in New York City |
Um outro célebre evolucionista, Richard Lewontin, confessou: “Nós ficamos do lado da ciência, apesar do patente absurdo de algumas das suas construções, apesar do seu fracasso para cumprir muitas das suas extravagantes promessas em relação à saúde e à vida, apesar da tolerância da comunidade científica em prol de teorias certamente não comprovadas, porque nós temos um compromisso prévio, um compromisso com o materialismo. Não é que os métodos e instituições da ciência de algum modo nos pareçam coerentes de aceitar uma explicação material dos fenómenos do mundo, mas, ao contrário, somos forçados por nossa prévia adesão à concepção materialista do universo a criar um aparato de investigação e um conjunto de conceitos que produzam explicações materialistas, não importa quão contraditórias, quão enganosas e quão mistificadas para os não iniciados. Além disso, para nós o materialismo é absoluto; não podemos permitir que o 'Pé Divino' entre por nossa porta." (New York Reviews of Books, 1987). (destaques nossos)
A estreita ligação do evolucionismo com o marxismo é comprovada pelo que conta Monsenhor O'Hara, Bispo de Yuanling, na China. Conforme o testemunho desse Prelado, quando o chamado Exército de Libertação comunista de Mao Tsé Tung entrava numa localidade, toda a população era constrangida a participar de um curso de propaganda e doutrinação, e, a primeira lição não era sobre a doutrina de Karl Marx, mas sim sobre o evolucionismo, tentando-se convencer o povo de que o homem veio do macaco. (Apud Patrick Troadec, L'Évolucionisme, apostila francesa, p. 2).
Está claro, então, que o evolucionismo não teve origem científica e sim ideológica e religiosa.
Por isso, o evolucionista Y. Delage declarou:
"ESTOU ABSOLUTAMENTE CONVENCIDO QUE SE É OU NÃO TRANSFORMISTA, NÃO POR RAZÕES TIRADAS DA HISTÓRIA NATURAL, MAS EM RAZÃO DAS OPINIÕES FILOSÓFICAS" (Apud Patrick TROADEC, L'Évolucionisme, p. 2).
O evolucionismo não nasce de uma pesquisa científica imparcial, e sim de um ateísmo anterior que pretende, mais do que provar a evolução, negar que houve um Criador. O evolucionismo é fruto necessário do ateísmo. É o que confessam vários de seus paladinos.
Caullery, no seu livro Le point de l'évolution, afirma, sem rodeios:
"Sim, as espécies actuais são estáveis, mas elas nem sempre o foram, senão seria preciso recorrer a um Criador para explicar a aparição dos seres vivos. Ora, o criacionismo é anti-científico. Portanto, a transformação das espécies é um facto" (Apud P. Troadec, op. cit. p.28).
Sem comentários:
Enviar um comentário