quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

É O EVOLUCIONISMO CIENTÍFICO?

1 - FRAUDES, CONTRADIÇÕES, AFIRMAÇÕES GRATUITAS DOS EVOLUCIONISTAS
Quando alguém tenta provar algo por meios fraudulentos, isto resulta numa confissão de que se reconhece não se ter provas reais daquilo que se quer provar.
Ora, no decorrer da sua história, o Evolucionismo recorreu muitas vezes a falsificações fraudulentas, para convencer a comunidade científica e o público que o homem tem origem num animal inferior e que, portanto, não teria sido criado por Deus. Nunca houve, na História da Ciência, uma teoria que tenha ficado mais eivada, de tantas fraudes como o Evolucionismo. Apesar disto, ele continua a ser apresentado como verdadeiro.
Trataremos das fraudes mais famosas praticadas por cientistas famosos, quando analisarmos os fósseis humanos.
Actualmente, por exemplo, os paleontólogos e os biólogos evolucionistas estão em completo desacordo a respeito da idade do Homem.
Os paleontólogos atribuem aos fósseis hominídeos ou humanos idades fabulosas que chegam a 3 milhões de
anos. Os biólogos são mais permissivos nas datas.
Em 1987, biólogos moleculares americanos, comparando o material genético do lado materno de populações de vários continentes, chegaram à conclusão que todos os homens descendem de uma única mãe. Então teria existido realmente uma “mãe de todos os viventes” humanos, expressão que é designada na Escritura pelo nome de Eva.
Mais importante é a idade que esses biólogos calcularam para o aparecimento dessa mãe única: aproximadamente 200.000 anos.
Esta datação provocou enormes protestos dos paleontólogos, pois que ele afirmava implicitamente que todos os fósseis antiquíssimos que tem sido apresentados como antepassados do homem, ou mesmo como homens primitivos, ficavam desacreditados.
Em que Ciência crer? Na Paleontologia ou na Biologia? Dilema angustiante para os que crêem cegamente nas provas da Ciência.
Levando em conta tantas variações, fraudes, contradições e absurdos anti-científicos da História da teoria evolucionista, não é de espantar que Marcel de Corte tenha dito dela:
“O Evolucionismo toca os sinos para o funeral da inteligência. A inteligência está em perigo de morte”
2 - OPINIÕES DE CIENTISTAS CONTRA A TEORIA EVOLUCIONISTA
Desde o aparecimento da teoria darwinista, ela tem suscitado objeções que a ciência tem aceite, até porque vem de “irmãos cientistas”, vamos lá confirmar.
Em 1871, St George Mivart apresentou argumentos que continuam de pé contra o evolucionismo darwinista:
“O que caberia alegar (contra o darwinismo), poderia ser resumido da seguinte forma: que a “seleção natural” é incapaz de explicar os estágios incipientes das estruturas úteis. Que não se harmoniza com a coexistência de estruturas muito semelhantes, de origem diferente. Que há fundamentos para pensar que diferenças específicas podem ser desenvolvidas súbita, e não gradualmente. Que ainda é sustentável a opinião de que as espécies têm limites definidos, embora muito diferentes, para a sua variabilidade. Que certas formas transicionais fósseis estão ausentes, quando se poderia esperar que estivessem presentes... Que há numerosos fenómenos notáveis em formas orgânicas sobre os quais a “seleção natural“ pouco tem a dizer” (Apud M. Behe, op. cit. p. 39).
E vários destes argumentos ainda não foram respondidos, e, após um século de pesquisas e de propaganda maciça eles continuam de pé.
Nos últimos tempos, muitos cientistas têm chamado a atenção contra a teoria evolucionista, e especialmente contra o Darwinismo. Michael Behe apresenta muitas afirmações de cientistas famosos que se mostraram desiludidos com o Darwinismo. Eis algumas dessas citações:
Richard Goldschimidt, famosos geneticista, já na década de 1940 - portanto bem antes da descoberta do DNA e do desenvolvimento da Bioquímica -- se mostrava desencantado com a teoria evolucionista darwinista, chegando então a propor a teoria do chamado “monstro esperançoso”: um réptil, por exemplo, poderia ter um ovo do qual teria nascido uma ave. (Cfr, M. Behe, op. cit. p. 35).
O famoso paleontólogo Nils Elredge - fundador com Jay Gould da teoria evolucionista do “equilíbrio pontuado” - declarou:
“Não é de espantar, que os paleontólogos tenham ignorado a evolução por tanto tempo. Aparentemente, ela nunca ocorreu tal como não ocorre nos nossos dias. A colheita cuidadosa de material sobre em penhascos mostra oscilações em ziguezague, pequenas, e uma acumulação muito rara de leves mudanças - no decorrer de milhões de anos, a uma taxa lenta demais para explicar toda a mudança prodigiosa que ocorreu na história evolutiva. Quando vemos o aparecimento de novidades evolucionistas, isso ocorre em geral com um estrondo e, não raro, sem nenhuma prova sólida de que os fósseis não evoluíram também noutros lugares! A evolução não pode estar a acontecer por norma noutros lugares. Ainda assim, foi dessa maneira que o registo fóssil surgiu com mitos especulativos paleontólogos que queriam aprender alguma coisa sobre a evolução.” (M. Behe, op. cit., p. 36).
Dois biólogos ingleses Mae-Wan Ho e Peter Saunders afirmam:
“Passou-se aproximadamente há meio século desde a formulação da síntese neo darwinista. Grande volume de pesquisa foi realizado dentro do paradigma que ela define. Ainda assim, os sucessos da teoria limitam-se às minúcias da evolução, tal como a mudança adaptativa da coloração de mariposas, ao mesmo tempo que pouquíssimo há a dizer sobre as questões que mais nos interessam, como, para começar, de que forma surgiram as mariposas” (Apud M. Behe, op. cit. p. 37).
O geneticista John McDonald mostra um enigma inexplicável pelo darwinismo:
“Os resultados dos últimos vinte anos de pesquisa sobre a base genética da adaptação levaram-nos a um grande paradoxo darwinismo. Aqueles [genes] que são obviamente variáveis em populações naturais não parecem constituir a base de muitas das grandes mudanças adaptativas, enquanto que aqueles [ genes ] que parecem constituir, de fato, o fundamento de muitas, senão da maioria, das grandes mudanças adaptativas, aparentemente não são variáveis em populações naturais “.
Noutras palavras, os genes que variam, não causam mudanças; os genes que não variam, causariam adaptações.
Exactamente o oposto que o darwinismo exige!
Jerry Coyne, do Departamento de Ecologia e Evolução da Universidade de Chicago sentencia:
“Concluímos - inesperadamente - que há poucas provas que sustentem a teoria neo darwiniana: seus alicerces são fracos, assim como as evidências experimentais que a apoiam” (Apud M. Behe, op. cit. p. 37).
Outro geneticista, John Endler, Da Universidade da Califórnia, afirmou:
“Embora se saiba muita coisa sobre mutação, ela ainda é, na maior parte, uma "caixa preta” no que diz respeito à evolução. Funções bioquímicas novas parecem ser raras na evolução, e a base de sua origem é virtualmente desconhecida” (apud M. Behe, op. cit. p. 38).
Martin Kauffman
Também os mais recentes estudos matemáticos têm se mostrado contrários à teoria evolucionista. Hubert Yockey, teórico da informação, diz que a “informação necessária para iniciar a vida não poderia ter surgido por acaso, e sugere que a vida seja considerada um dado, como a matéria e a energia” (M. Behe, op. cit. p. 38).
Num simpósio de matemáticos e biólogos realizado em 1966 no Wistar Institute de Filadélfia, os matemáticos mostraram que o tempo para que houvesse as mutações necessárias para a formação de um olho era absolutamente insuficiente para que isto se tivesse dado, e concluíram:
“Há uma grande lacuna na teoria neo darwinismo da evolução, e acreditamos que ela é de tal natureza que não possa ser conciliada com a concepção corrente da Biologia” (Apud M. Behe, op cit. p. 38).
Mesmo quem não nega frontalmente o darwinismo, o coloca em dúvida.
Martin Kauffman, do Santa Fe Institute, escreveu:
“Darwin e a evolução nos dominam, quaisquer que sejam as queixas dos cientistas criacionistas. Mas será correcta essa tese? Melhor ainda, será adequada? Acredito que não. Não é que Darwin tenha errado, mas sim, compreendido apenas parte da verdade”. (Apud M. Behe, op. cit. p. 38).
É muito difícil entender como Darwin elaborou uma teoria não “correcta”, nem “adequada”, e, ao mesmo tempo não fosse “errada”. Veja-se nessa declaração o temor de contrariar o evolucionismo, esse ídolo do mundo moderno.
Klaus Dose, ilustre cientista especializado no problema da origem da vida, concluiu:
“Mais de trinta anos de experiências sobre a origem da vida nos campos da evolução química e molecular levaram a uma percepção mais clara da enormidade do problema do seu aparecimento na Terra, em vez de ser uma solução. Actualmente, todas as discussões sobre os principais experiencias e teorias nesse campo terminam num impasse ou numa confissão de ignorância" ( Apud M. Behe, op. cit. p. 172).
Michael Behe: “A afirmação da existência da evolução molecular darwinista é simplesmente fogo-de-vista”
Dai, o próprio Michael Behe, ao final de seu livro, concluir que: “A evolução molecular não se baseia em autoridade científica. Não há publicação na literatura científica - revistas de prestígio, revistas especializadas ou livros - que descreva como a evolução molecular de qualquer sistema bioquímico real, complexo, ocorreu ou poderia ter ocorrido. Há afirmações de que tal evolução ocorreu, mas nenhuma delas com base em experimentos ou cálculos pertinentes. Uma vez que ninguém conhece evolução molecular por experiência direta, e também por não haver autoridade sobre a qual fundamentar alegações de conhecimento, podemos dizer com convicção que - tal como a alegação de que a nossa equipa vencerá o campeonato este ano - a afirmação da existência da evolução molecular darwinista é simplesmente especulativa." (M. Behe, op. cit. P. 189).
Foi exactamente após tantos cientistas de renome se terem declarado cépticos ou contrários à teoria darwinista que João Paulo II afirmou que a evolução deixou de ser uma hipótese para ser uma teoria cientificamente comprovada. “Hoje, quase meio século após a Encíclica [Humani Generis, de Pio XII] novo conhecimento levou ao reconhecimento na teoria da evolução de que ela é mais do que uma hipótese. É, na verdade, notável que esta teoria tem sido progressivamente aceite pelos pesquisadores, seguindo uma série de descobertas em vários campos do conhecimento. A convergência, nem pensada, nem fabricada, desses resultados de trabalho conduzidos independentemente, é, em si mesma, um argumento significativo em favor dessa teoria”. (João Paulo II, Mensagem à Pontifícia Academia de Ciências, 22 / X / 1996). Pobre papa! Deve ter disto isto só para agradar ou então pressionado pelos “cientistas” da Cúria romana, estes que não tem a Palavra como “um assim diz o Senhor” ou não sabem que “Deus é o mesmo, ontem, hoje e eternamente”.
Curiosamente, no mesmo ano em que Michael Behe publicou o livro mostrando que geneticistas, bioquímicos, matemáticos, paleontólogos, biólogos, duvidam ou negam o evolucionismo darwinista em nome da Ciência, concluindo que “a evolução molecular darwiniana é uma especulação sem fundamento”, O Papa João Paulo II declara que as pesquisas científicas mais recentes permitem afirmar que o evolucionismo deixou de ser hipótese para ser teoria cientificamente comprovada...
3 - A ORIGEM DA VIDA - TENTATIVAS MAQUINISTAS PARA PRODUZIR VIDA
Como vimos, não é possível discutir a doutrina evolucionista sem focar o problema da origem da vida. Para os evolucionistas, a vida não é um facto que transcenda o puro reino mineral. Defendendo o mais radical igualitarismo metafísico e o "maquinismo", os evolucionistas têm que buscar o surgimento da vida nas supostas combinações químicas.
Desde os anos 50, a Bioquímica fez enormes progressos. O microscópico electrónico permitiu grandes avanços no conhecimento do funcionamento e da estrutura celular. Darwin desconhecia completamente o por quê se davam modificações numa espécie, e apesar desse desconhecimento aventou a hipótese da mudança de espécie para outra espécie. Foi só com as sofisticadas técnicas descobertas neste século que se tornou possível examinar o nível básico da vida, e, esse exame desqualificou as pretensas explicações do darwinismo.
"Embora a ciência tenha feito enormes progressos na compreensão de como funciona a química da vida, a sofisticação e a complexidade dos sistemas biológicos no nível molecular paralisaram as suas tentativas de explicar as origens dos mesmos. Não houve virtualmente tentativa alguma da ciência de explicar a origem de sistemas biomoleculares específicos, complexos, e muito menos qualquer progresso nesse sentido Muitos cientistas afirmaram corajosamente que já tem explicações, ou que as terão mais cedo ou mais tarde, mas nenhum apoio para essas alegações pode ser encontrado na literatura científica. Mais importante ainda, há razões irresistíveis - baseadas na própria estrutura dos sistemas - para se pensar que uma explicação darwinista dos mecanismos da vida será para sempre enganosa" (Michael Behe, op. cit. p. 8).
Na década de 50, na Universidade de Chicago, Stanley L. Miller, jovem de 23 anos, teria conseguido reproduzir em laboratório, as condições existentes na Terra, na época em que teria surgido a vida. Ele colocou num aparelho metano, amónia, hidrogénio e água. A seguir, produziu uma descarga eléctrica e calor. Depois de alguns dias, Miller encontrou, em seu aparelho, uma substância avermelhada. Submetendo-a à análise, ele constatou que eram amino-ácidos, isto é, o composto orgânico necessário para formar proteínas, o elemento básico para a vida.
Stanley L. Miller publicou, então, um pequeno artigo de duas páginas, na revista Science, narrando sua experiência.
A repercussão do artigo foi enorme. Dizia-se que ficara comprovado que a vida provinha de puras reações químicas. Miller teria achado a "receita" da origem da vida e de sua "sopa primordial".
Até hoje, nos arraiais suburbanos da ciência e da cultura, continua a ser citada a famosa "sopa primordial" de Stanley Miller, embora há tempos já, ela tenha sido retirada do cardápio científico evolucionista mais desenvolvido. O próprio Stanley Miller -- que se tornara professor de Química, na Universidade da Califórnia, em San Diego, declarou:
"O problema da origem da vida se revelou muito mais difícil do que eu, e muitas outras pessoas, julgávamos" (John Horgan, artigo In the begining..., revista Scientific American, fevereiro de 1991,p. 101).
Em 1953, James D. Watson e Francis H. C. Crick decifraram a estrutura do ácido desoxirribonucleica (ADN) que fornece as informações para as células "construírem" e organizarem as proteínas
A descoberta de Watson e Crick trouxe problemas para a "sopa primordial" da vida como fora sugerida por Stanley Miller.
Crick e Watson mostraram que as proteínas são formadas de acordo com as instruções codificadas no ADN. Acontece porém que o DNA é incapaz de fazer isto - inclusive de fazer mais ADN - sem a ajuda de proteínas catalíticas, ou enzimas. Em suma, proteínas não podem formar proteínas sem ADN, mas nem o ADA se forma sem proteínas. Cai-se então no problema da galinha e do ovo. Sem ovo, não nascem galinhas, mas sem galinha não se tem ovos. Sem proteína, não há ADN, mas sem ADN, não se formam proteínas. Impasse.
Nos anos 80, Thomas R. Cech da Universidade do Colorado, e Sidney Altman da Yale University, tentaram solucionar o problema sugerindo que o RNA teria sido a primeira molécula auto-reprodutora. Só não se tinha ainda mostrado como ela poderia fazer isso sem a ajuda de enzimas. Cech e Altman descobriram então que certos tipos de RNA podiam atuar como suas auto-enzimas Isto lhes valeu o prêmio Nobel de 1989. O RNA servia de gerador e catalisador, ao mesmo tempo.
Novas experiências pareceram comprovar que o RNA estava na origem e na explicação da vida.
No entanto o entusiasmo evolucionista e ateu teve pouca duração. Outros problemas surgiram.
Como se formou o primeiro RNA? Se ele é uma substância dificilmente produzida em laboratório, com condições ideais, muito mais dificilmente ele seria produzido na natureza.
Como o fósforo - relativamente raro na natureza como substância - se tornou um ingrediente tão crucial no RNA e no ADN?
Mais ainda. Sintetizado o RNA ele só é capaz de fazer cópias de si mesmo com uma grande ajuda do cientista. No dizer de um cientista, "o RNA é uma molécula inepta, especialmente se comparada com proteínas" (John Horgan, art cit. p. 103).
Atualmente, os pesquisadores consideram que "uma simples bactéria é tão terrivelmente complicada que, do ponto de vista de um químico é quase impossível imaginar como ela aconteceu" (Harold P. Klein, da Santa Clara University, apud J. Hoargan, art. cit. p. 104).
Por outro lado, é preciso levar em conta com muito cuidado quais teriam sido as condições existentes na Terra, quando a vida teria surgido. ë uma ilusão imaginar que as condições então existentes eram mais ou menos as atuais.
J. William Schopf, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, calculou que os primeiros sinais de vida - provavelmente na forma de algas - teriam surgido há cerca de 3.500.000.000 de anos. Segundo Manfred Schidlowski do Instituto Max Planck de Química de Mainz, haveria evidências de existência de organismos capazes de realizar fotossíntese há 3.800.000.000 de anos. Entretanto, Roger Buck, um paleontólogo australiano julga que os dados que apontam a existência de vida há 3,5 ou 3,8 bilhões de anos são duvidosos, e ele os chama de "dúbio-fósseis". Para Roger Buck que os primeiros fósseis evidenciando clara estrutura celular datam de 3,1 ou 3,2 bilhões de anos.
David J. Stevenson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, e Norman H. Sleep, de Stanford, trabalhando independentemente um do outro, demonstraram que o bombardeio de meteoritos sofrido pela Terra em seus primórdios foi tão intenso e terrível que, o calor produzido pelos impactos poderia vaporizar oceanos e levantariam imensa nuvens de poeira, de tal modo que toda vida incipiente teria sido destruída, especialmente a vida que dependesse de fotossíntese. Calcularam eles que apenas por volta de 3,8 bilhões de anos atrás é que teria sido possível surgir vida.
Mais ainda. Parece que a composição da atmosfera terrestre nessa época "não teria favorecido a síntese de compostos orgânicos, tanto quanto se havia pensado" (J. Hoargan, art cit. p. 105).
Reconstituições laboratoriais computadorizadas da atmosfera de então, realizadas por James C. G. Walter da Universidade de Michigan, em Ann Arbor, sugerem que as radiações ultra-violetas provenientes do Sol, e que hoje são bloqueadas pela camada de ozónio, teriam destruído as moléculas baseadas em hidrogénio, e o hidrogénio livre teria escapado para o espaço. A atmosfera desse tempo teria como maiores componentes dióxido de carbono e nitrogénio, expelidos pelos vulcões. Tal atmosfera não teria sido favorecido a síntese de amino-ácidos e outros precursores da vida.
As dificuldades para explicar a origem da vida, de um ponto de vista puramente naturalista, são tamanhas que alguns começaram a levantar hipóteses sobre a proveniência de sementes de vida de fontes extra-terrestres. Ora, isto empurraria o problema para outros mundos, - seria uma nova ciência "do outro mundo" - mas não explicaria como a vida teria surgido por lá. Ademais, a migração para a terra de elementos vivos trazidos por meteoritos não leva em conta que, o calor produzido pelo impacto seria suficiente para destruir toda semente de vida que por acaso existisse neles. Mais ainda, muitos cientistas contestam essa hipótese afirmando que jamais se encontraram micróbios no espaço, e que o ambiente espacial é adverso à vida.
Orgel e Crick, nos últimos anos, lançaram a "ideia" - como uma espécie de brincadeira, vistas as dificuldades e o lamaçal em que se meteu a ciência para explicar a origem da vida - que a vida chegou à terra por meio de naves vinda do espaço provenientes de outro planeta.
"Como Crick escreveu uma vez: "A origem da vida aparece quase como um milagre, tantas são as condições que eram necessárias para que ela se desse" (J. Hoargan, art. cit. p. 109).
Milagre... Os cientistas modernos admite, desde que feito pela natureza e não por Deus.
Tais são as dificuldades encontradas pela ciência para explicar a origem da vida, e tão grande tem sido os fracassos da “ciência” racionalista nesse campo que Klaus Dose expressou todo o pessimismo reinante com as seguintes palavras:
"Mais de trinta anos de experimentação sobre a origem da vida nos campos da evolução química e molecular levaram a uma percepção mais clara da enormidade do problema de seu aparecimento na Terra, em vez de à sua solução. Atualmente, todas as discussões sobre os principais experimentos e teorias nesse campo terminam em um impasse ou numa confissão de ignorância" (Apud M. Behe, op. cit. p. 172).
"Nunca houve conferência, livro ou artigo sobre detalhes da evolução de sistemas bioquímicos complexos" (...) "Uma vez que acabamos de ver que a literatura bioquímica não contém trabalhos ou livros que expliquem, em detalhe, como poderiam ter surgido sistemas complexos, por que, apesar disso, o darwinismo é aceito por muitos bioquímicos? Uma parte importante da resposta é que eles foram ensinados, como parte de formação bioquímica, que o darwinismo é verdade" (M. Behe, op. cit. p. 183).
"A Bioquímica, na verdade, revelou um mundo molecular que resiste bravamente à explicação pela mesma teoria por tanto tempo aplicada no nível do organismo completo. Nenhum dos dois pontos de partida de Darwin -- a origem da vida e a origem da visão -- foi explicado por sua teoria. Darwin nunca imaginou a complexidade estranhamente profunda que existe até nos níveis mais básicos da vida" (M. Behe, op. cit. p. 177).
Quando os maiores cientistas naturalistas confessam estar nesse impasse, de onde vem a certeza de tantos professores, no Brasil, de que a Ciência já explicou a origem da vida?
O Professor Dr. Klaus Dose, um dos maiores nomes no problema sobre a origem da vida afirma: “No presente momento todas as discussões nas principais teorias e experiencias no campo ou terminam empatadas ou numa confissão de ignorância (art. The Origin of life: More Questions Than Answers. Interdisciplinary Science Review, 1988). Neste artigo, o Dr. Dose mostra a insustentabilidade das teorias desde o neo vitalismo até às mais recentes.
Como nota Michael Behe, "em privado, muitos cientistas admitem que a ciência não tem explicação para o início da vida"( M. Behe, op. cit. p. 176). Mas, em público, temem dizer o que pensam... Por que? Mais do que nunca fica evidenciado que muitos defendem, hoje, o evolucionismo mais por "Fé" na evolução do que por provas científicas.
A evolução é um dogma de uma fé panteísta ou gnóstica. É um dogma religioso e não uma verdade científica.

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