A existência de órgãos vestigiais, considerados inúteis por supostamente serem meros vestígios da evolução humana, foi durante muito tempo apresentado como um dos principais argumentos a favor da evolução. Ainda hoje esse argumento se encontra nalguns livros de biologia, mais preocupados em pregar a fé do evolucionismo do que em transmitir uma visão cientificamente correta dos fatos.
No século XIX o número dos órgãos vestigiais chegou a ser quantificado em cerca de 180. A crença no caráter vestigial e não funcional desses órgãos esteve na base de muitos erros médicos e atrasou substancialmente a investigação acerca da função desses órgãos no corpo humano. Ainda assim, o progresso das ciências médicas veio a demonstrar que todos os órgãos aparentemente vestigiais têm afinal uma função bem definida (J. Bergman, G., Howe,. "Vestigial Organs" are Fully Functional, Creation Research Society Books, Terre Haute, IN, USA. 1990.).
Os últimos órgãos a abandonarem o seu estatuto vestigial foram o apêndice e o cóccix (J. Warwick Glover, “The Human Vermiform Appendix—a General Surgeon's Reflections”, Creation Ex Nihilo Technical Journal, 3: 1988, 31 ss.). Se se tivesse partido do princípio de que os órgãos humanos tinham uma função, porque resultado de design inteligente, a compreensão dessa função teria certamente sido mais rápida. A uma conclusão semelhante se tem vindo a chegar a propósito do impropriamente designado por “junk-DNA” (Don Batten”‘Junk’ DNA (again)”, Creation Ex Nihilo Technical Journal, 12(1),1998, 5.).
Para aprofundar este tema (CLICAR)
Sem comentários:
Enviar um comentário