segunda-feira, 30 de março de 2009

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO

Dois pontos de fé: um em Deus e outro no Acaso. Discorrendo sobre uma disciplina que lhe é familiar – a bioquímica – o professor Michael Behe, da Universidade Lehigh, Pensilvânia, EUA, demonstra nas suas investigações que a teoria da evolução (que se propôs, no século XIX, a explicar a origem da vida por meio da selecção natural) não pôde resistir aos avanços científicos que desvendaram a complexidade do mundo celular.
Na obra "A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução", o autor afirma que o desenvolvimento do microscópio electrónico, da cristalografia de raios X e da ressonância magnética nuclear revelaram os segredos da complexa estrutura molecular da vida que, na época de Darwin, não era ainda conhecida. Nas palavras de Behe: "talvez tenhamos de pagar um preço por este conhecimento. Quando escavamos alicerces, as estruturas que neles repousam são abaladas e desmoronam."1
A partir de sistemas orgânicos irredutivelmente complexos – como o olho humano, a coagulação do sangue, o transporte celular – o autor revela que tais sistemas, descritos detalhadamente no livro, não podem ser produtos do acaso ou de mutações aleatórias, pois, se qualquer um dos seus componentes não existir, a função do sistema não seria alcançada, a consequência seria a extinção, e não uma suposta evolução, conforme os pressupostos evolucionistas.
De facto, existem inúmeros trabalhos científicos sobre os sistemas dos mecanismos celulares e a consequência é a refutação uma a uma das teorias que sustentam a evolução. Perguntamos: "Porque, então, a teoria da evolução ainda é a mais aceite e ensinada nos meios académicos?". As palavras do bioquímico podem nortear-nos em busca desta resposta: "O dilema é que, enquanto um lado do elefante é etiquetado como planeamento inteligente, o outro poderia ser rotulado como Deus".2
Na realidade, qualquer evolucionista que aceitar o planeamento da criação por um Ser superior poderá sentir-se frustrado, pois os mecanismos usados na produção da vida estarão para sempre fora do seu alcance. Desde a publicação de "A origem das espécies" houve choque entre cientistas e teólogos, o que gerou uma lealdade à disciplina científica que a coloca acima do objectivo a que deveria servir. E corrobora para isso o facto de que muitos cientistas não querem que os “dogmas”, fruto de anos de dedicação, sejam confrontados com um conhecimento além da natureza, isto é, não desejam que um ser sobrenatural interfira na Natureza.
Numa época em que as publicações científicas procuram cada vez mais desacreditar as Escrituras Sagradas, vemos, com satisfação, que o conhecimento científico chegou a um impasse sobre a origem da vida e que algumas pessoas começam a reconhecer que as respostas podem estar no âmbito da teologia.
Nesta matéria, analisaremos, com franqueza, os fundamentos históricos e científicos da chamada "teoria da evolução". Será que resistem?
A TEORIA DA EVOLUÇAO
Em 1859, Charles Darwin publicou sua obra intitulada Sobre a origem das espécies. Em 1872, já na sexta edição, a título foi mudado para "A origem das espécies". Com esta obra, a teoria da evolução saiu do anonimato e entrou no cenário das ideias brilhantes. Darwin defendia que as modificações adaptativas das espécies eram provenientes de um mecanismo de selecção natural, e que essa selecção natural, ocorrendo por muitas vezes, era capaz de gerar novas espécies e de extinguir outras.
Para os humanistas e naturalistas da época, este raciocínio permitia explicar a origem da imensa quantidade de espécies de organismos vivos observados em toda a terra. Assim, em apenas trinta anos, as ideias de Darwin foram aceites e difundidas, mesmo sem haver provas científicas adequadas que as comprovassem. A "antiga serpente" está sempre a seduzir a mente humana, oferecendo-lhe "conhecimento" enganoso. As artimanhas para infiltrar na humanidade os conceitos evolutivos vêm desde a antiga Babilónia, Egipto e Grécia. No tempo de Darwin, o palco estava montado. Os pensadores queriam mais do que nunca uma explicação, em termos naturais, para a origem da vida e sua variedade.
Darwin formou-se em teologia, mas o seu avô, Erasmo Darwin, era um evolucionista famoso, o que certamente contribuiu para que ele rumasse para o estudo da biologia. Também em 1809, um pouco antes das ideias de Darwin se tornarem conhecidas, Jean Baptiste Lamark tinha proposto que mudanças no meio ambiente eram capazes de modificar os organismos para que se adaptassem às novas condições, e que essas mudanças poderiam ser transmitidas às futuras gerações. Todavia, as ideias de Lamark não resistiram ao método científico e foram abandonadas. (ver infográfico sobre as girafas:)
LAMARCK
As girafas ancestrais provavelmente tinham pescoços curtos. Para alcançar a folhagem das árvores, de que se alimentavam, tinham que esticar o pescoço.
Pelo fato de esticarem sempre o pescoço para atingir a folhagem das árvores, o pescoço alongou-se. Essa característica adquirida era transmitida aos seus descendentes,Finalmente, o contínuo esticamento do pescoço deu origem às girafas actuais. Portanto, pelo uso ou desuso e pela transmissão das características adquiridas houve a evolução.
DARWIN
As girafas ancestrais provavelmente apresentavam pescoços de comprimentos variáveis. As variações eram hereditárias.A competição e a selecção natural levaram à sobrevivência dos descendentes de pescoços longos, uma vez que estes conseguiam alimentar-se melhor do que as girafas de pescoços curtos.
Finalmente, apenas as girafas de pescoços longos sobreviveram à competição. Portanto, pela selecção natural ocorreu a evolução.
A diferença entre Darwin e os seus antecessores é que ele argumentava com base na selecção natural, a qual somente os mais aptos sobrevivem. A partir de 1930, conhecimentos acumulados sobre mutações reforçaram as ideias de Darwin e assim surgiu a Teoria Sintética da Evolução (neo-darwinismo), que afirma que o processo evolutivo é regido, principalmente, por mutações e selecção natural.
Em 1936, o russo A.I. Opárin publicou o livro "A origem da vida", que foi aceite pela comunidade científica por julgarem que nele havia pensamento claro e defensável sobre como se originou a vida na terra. Opárin sugeriu que a selecção natural, proposta por Darwin para explicar a evolução orgânica das espécies, começou actuar já no plano molecular no chamado caldo primordial de onde, supostamente, teria surgido a primeira vida. Os agregados coloidais, formados por aglomeração de moléculas do caldo, competiam entre si pelas moléculas livres do meio e os agregados mais aptos, em termos de arranjo interno e composição química, prevaleciam sobre os demais. Eis aí as bases da chamada evolução química.
Os pensamentos de Darwin e Opárin colocaram um ponto final no desconforto da comunidade científica por não ter uma resposta racional sobre a origem da vida e sua imensa variedade. A resposta dos mestres da ciência tem como base a obra do acaso. A criação sobrenatural passa a ser de domínio dos ignorantes do povo, dos sem imaginação, dos fracos e dos religiosos.
EXISTEM PROVAS CONFIÁVEIS DO PROCESSO EVOLUTIVO?
As provas de que dispõem os evolucionistas são baseadas em análises de fósseis e em estudos filogenéticos relacionados à anatomia e factores bioquímicos das espécies. As provas, se é que podemos trata-las assim, são frágeis e envoltas em contradições, equívocos e até fraudes. As provas bem intencionadas usadas para demonstrar que a evolução das espécies é verdadeira também são questionáveis em relação à sua validade.
O mapa fóssil comprova que no passado houve formas de vida bem diferentes das que são observadas no presente. Por conta deste fatco, os evolucionistas buscam nos fósseis a descoberta de formas de vida que apresentem características transitórias entre uma espécie ancestral e outra que possa estar um passo evolutivo adiante. Mesmo com tantos esforços para comprovar a evolução das espécies com um achado fóssil de peso, até agora nada se tem que possa ser considerado "prova incontestável". Como certa vez declarou G.K. Chesterton, "os evolucionistas parecem saber tudo acerca do elo perdido, a não ser o fato de que ele está perdido".
Na verdade, os elos perdidos, fósseis de criaturas apresentando características do ancestral e da forma evoluída, continuam perdidos. Aliás, se esses animais transitórios tivessem existido realmente, seriam verdadeiras fábulas vivas. É preciso muita fé para acreditar neles, uma vez que não se tem nenhum vestígio confiável desse tipo de vida.
Nos estudos de semelhanças anatómicas entre as diferentes espécies nada pode ser considerado conclusivo. Uma vez que para usar esses argumentos como evidências da evolução seria necessário que a própria evolução fosse comprovada ou, do contrário, é o mesmo que andarem círculos. A semelhança entre um homem e uma criança não serve como prova de paternidade, o que pode ocorrer, mediante tal observação e o depoimento da mãe, é que surja uma suspeita de paternidade. Essa suspeita tem de ser provada por meio de exame apropriado ou, do contrário, a semelhança não passa de semelhança.
Ainda dentro do conjunto de provas relacionadas à anatomia, os evolucionistas citam os chamados órgãos “vestígial” que, para eles, são heranças de antepassados evolutivos.
Classificam como vestigial os órgãos que aparentemente não possuem nenhuma função no organismo. O apêndice e o cóccix humano são considerados vestigiais pelos evolucionistas. O primeiro porque deixou de ser usado por não se comer mais carne crua e alimentos mais duros e o segundo, alegam, que é vestígio da cauda de antepassados que a possuíam.
Actualmente são atribuídas funções para esses dois órgãos, mas pouco se fala a esse respeito. O facto de não se entender muito bem o papel de um órgão não faz dele um órgão vestigial. Esse tipo de erro já foi observado antes na história a ciência. Quando todos os órgãos endócrinos e linfáticos foram considerados vestigiais.
As provas bioquímicas estão relacionadas à análise das proteínas presentes nos mais variados organismos. Duas espécies são consideradas parentes próximos quanto maior for a semelhança entre as suas proteínas, isso porque uma proteína é um polímero de aminoácidos e a sequência desses aminoácidos é determinada pela leitura do gene que a codifica. Um gene é um pedaço do ADN que possui a receita para que uma proteína seja feita ou expressa. No ADN de uma espécie existem muitos genes. Dizer que o conjunto de proteínas de dois organismos são semelhantes é o mesmo que dizer que o seu ADN são semelhantes e, na visão evolucionista, isso é sinal de que houve um ancestral comum. O problema dessa classe de argumentos está no facto de que espécies que não deveriam mais apresentar semelhança proteica, devido à suposta distância evolutiva, as apresentam. Por exemplo, a hemoglobina da lampreia, que é um peixe, é muito parecida com a humana. O mesmo se observa em relação à clorofila de plantas e à nossa hemoglobina.
Como se vê, não há provas capazes de proteger a teoria da evolução de perguntas embaraçosas e críticas plausíveis por parte de opositores. Muitas vezes, os ataques e as críticas vêm do próprio meio evolucionista que não consegue concatenar a teoria com provas empíricas. Um exemplo relevante foi o que ocorreu no dia 5 de Novembro de 1981 envolvendo o respeitado paleontólogo e evolucionista Collin Patterson, do Museu de História Natural de Londres. Patterson chocou os cientistas americanos reunidos no Museu Americano de História Natural ao perguntar para sua plateia: "Vocês podem me dizer alguma coisa sobre a evolução, qualquer coisa que seja verdade?". Dizem que a plateia ficou muda, mas não ficou parada porque Patterson moderou seu discurso em relação à teoria da evolução. Para manter essa teoria viva, os evolucionistas precisam fazer vistas grossas para os próprios erros e reprimir opiniões divergentes até que se encontre "a prova". O problema é que esta busca pode durar para sempre.
A HISTÓRIA DO HOMEM E DO MACACO
Era uma vez um macaco muito sabido que de tão sabido virou "gente", mudou a sua aparência, o seu modo de agir e esqueceu-se dos seus antigos parentes macacos. Construiu uma família que se tornou numerosa e dominou toda a terra. Após ter passado muito tempo, os descendentes desse "macaco" querem saber como ele era, mas a tarefa tem sido árdua, pois tudo o que sabem dele é que era meio macaco meio homem. A partir daí, o que vale é a imaginação dos descendentes do "macaco". Vejamos as mais famosas:
1. O Homem de Nebraska: teve sua imagem reconstituída a partir de um dente com idade estimada de um milhão de anos. Após quatro anos e meio, descobriu-se que aquele dente na verdade pertencia a uma espécie de porco já extinta.
2. O Homem de Java: foi imaginado a partir de um fémur, uma caixa craniana e três dentre molares. O mais interessante é que esses itens não foram encontrados no mesmo local e ao mesmo tempo. O fémur foi encontrado a quinze metros da caixa craniana. Um dos dentes foi encontrado a três quilómetros do fémur e do crânio. E, para completar o quadro, o Dr. Dubois, que descobriu o material, esqueceu de mencionar em seu relatório que também encontrou restos mortais humanos na mesma camada de escavação. Ele se lembrou deste fato após ter passado trinta anos.
3. O Homem de Neanderthal: foi reconstituído a partir de um crânio quase completo descoberto em 1848 e um esqueleto parcial em 1856. Muitos estudiosos dizem que o Neanderthal era tão humano quanto qualquer um de nós. As diferenças do esqueleto são atribuídas ao fato de pertencer a um homem velho que sofria de raquitismo. Esse detalhe foi comprovado com novos achados fósseis, pois os Neanderthais sepultavam seus mortos.
4. O Homem de Cro-Magnon: segundo o dr. Duane T. Gish, professor de ciências naturais e apologética, o chamado Homem de Cro-Magnon passaria despercebido por nossas ruas se usasse a moda corrente, ou seja, nele não há nada de símil.
5. O Homem de Piltdown: foi uma fraude forjada por Charles Dawson a partir de um fragmento de maxilar, dois dentes e um fragmento de crânio. A fraude foi descoberta quarenta anos mais tarde.
TREZE PERGUNTAS PARA OS EVOLUCIONISTAS RESPONDEREM
Adaptado do site http://www.creationscíence.com/
Tradução de Stephen AdamsAlgumas pessoas sinceras, mas mal encaminhadas, pensam que a evolução é uma teoria razoável para explicar as questões do homem e do Universo. A evolução não é uma teoria, é um tipo de religião pagã disfarçada de ciência.
1. De onde veio o espaço para o Universo e a matéria?
2. De onde vieram as leis do Universo - lei da gravidade, inércia etc?
3. Como pode a matéria estar tão perfeitamente organizada? De onde veio a energia para organizar tudo?
4. Quando, onde, por que e como a vida se originou de matéria morta?
5. Quando, onde, por que e como a vida aprendeu a reproduzir-se?
6. O que fez a primeira célula capaz de reprodução sexual reproduzir-se?
7. Como podem as mutações (recombinando o código genético) criar uma nova e melhorada variedade? (Recombinar letras inglesas nunca iria produzir um livro chinês).
8. Quando, onde, por que e como:a. Anfíbios se transformaram em répteis?b. Os répteis se transformaram em pássaros? (os pulmões, ossos, olhos, órgãos reprodutores, coração, método de locomoção e pele são todos diferentes!) Como viviam as formas intermediárias?
9. Quando, onde, por que e como:a. Evoluíram as baleias, os cavalos-marinhos e os morcegos?b. Evoluíram os olhos e os ouvidos? c. Evoluíram os cabelos, pele, penas, escamas, unhas, garras etc?
10. O que evoluiu primeiro? Como e em quanto tempo funcionou sem os outros?
a. O impulso para reproduzir ou a habilidade para reprodução?
b. Os pulmões, a mucosidade que os protege, a garganta ou a perfeita mistura de gases respirada pelos pulmões?
c. As plantas ou os insectos que se mantiveram vivos e polinizaram as plantas?
d. Os ossos, ligaduras, tendões, circulação ou músculos para mover os ossos?
e. O sistema imunológico ou a necessidade dele?
11. Quando, onde, por que e como o homem desenvolveu sentimentos e pensamentos - amor, piedade, culpa etc? (estas capacidades jamais evoluiriam conforme a "teoria da evolução").
12. Considerando que existem mais de uma dezena de correntes evolucionistas, a qual delas você pertence?
13. Você acredita honestamente que tudo veio do nada?
Após responder a estas treze perguntas, considere cuidadosamente as perguntas seguintes:
1. Você está seguro de que as suas respostas são racionais, correctas e cientificamente comprováveis? Ou crê que simplesmente as coisas aconteceram como você acabou de responder? Estas respostas reflectem a sua religião ou a ciência?
2. As suas respostas dependem de uma fé semelhante à de uma pessoa que diz "Deus deve ter projectado isto"?
3. É possível que um Criador inadvertido desenhou este Universo? Se Deus é excluído do princípio da discussão por a sua definição de ciência, como poderia ser mostrado que Ele criou o Universo, considerando a suposta verdade cristã de que Ele realmente o criou?
4. É sábio e justo apresentar a evolução aos estudantes como facto?
5. As pessoas aceitam a evolução devido a quais destes factores:
a. Foi o que elas aprenderam sem questionar durante toda a vida.
b. Elas gostam da liberdade sem Deus, sem compromisso com qualquer espécie de moral absoluta.
c. Elas se unem para apoiar a teoria com medo de perder o seu trabalho ou status.
d. Elas nutrem um orgulho intelectual que as impedem de admitir que estão equivocadas.
6. Devemos continuar usando evidências antigas, desaprovadas, inconclusivas e incorrectas para apoiar a teoria da evolução porque não temos um substituto convincente? (Homem de Piltdown, Homem de Java, Homem de Neanderthal etc).
7. Deve-se permitir aos pais exigir que a evolução não seja ensinada como fato no sistema escolar, a menos que se ensine ao lado de outras teorias de origens (como a criação divina)?
8. Você não se cansa de ter fé num sistema que não é verdadeiro? Não seria melhor conhecer a Deus que o fez e aceitar o Seu amor e perdão?
9. O que você está a arriscar se você estiver errado? (um renomado opositor do criacionismo considerou: "Existe um Deus ou não? Ambas as possibilidades são assustadoras!' )

DIFICULDADES QUE CERCAM A ORIGEM DA VIDA NA VERSÃO EVOLUCIONISTA
Stanley Miller tornou-se famoso ao publicar, em 1953, os resultados de sua experiência, realizada sob as condições da suposta atmosfera primitiva. A atmosfera primitiva, proposta na experiencia de Miller, era composta por vapor d'água, metano, amónia e hidrogénio, na total ausência de oxigénio livre, pois ele sabia que o oxigénio impediria a formação das grandes moléculas orgânicas. Sob estas condições, Miller relatou que obteve a formação de alguns aminoácidos. Entretanto, não existem provas de que a atmosfera primitiva fosse isenta de oxigénio livre.
Outra dificuldade para a formação da vida ao acaso está na matemática. A probabilidade estatística não é favorável à teoria da evolução. Segundo a Lei de Borel, um evento que tenha 1 possibilidade entre mais de 1050 possibilidades simplesmente não ocorre. Por exemplo, a probabilidade de que uma proteína de cinquenta aminoácidos seja formada casualmente é de 1 possibilidade entre 1065 possibilidades, o que não é viável matematicamente. O que dizer então do complexo código genético que possui a probabilidade de ter sido formado ao acaso de uma hipótese em 101505 hipóteses (o número 1 seguido de 1505 zeros)?
A Segunda Lei da Termodinâmica diz que tudo tende ao caos, à desordem e à deterioração. A teoria da evolução afirma justamente o contrário, ou seja, que moléculas simples foram gradualmente tornando-se estruturas cada vez mais complexas e ordenadas. O problema da tendência à desordem pode ser contornado se houver fornecimento de energia externa ao sistema. Em organismos vivos já estruturados, como os actuais, existem mecanismos que compensam essa tendência à desordem transformando a energia solar em energia química. As plantas convertem a luz solar em energia química, os animais comem as plantas e aproveitam sua energia armazenada. Esse ciclo de dependência energética é chamado de cadeia alimentar. Seres tão primitivos como a primeira vida não dispunham de mecanismo de captação e conversão de energia solar.
Para contornar essa dificuldade, os evolucionistas apelam para o processo fermentativo, que é bem mais simples do que a captação de energia externa, mas mesmo a fermentação seria algo muito complexo para a primeira vida formada ao acaso.
UMA TEORIA FORA DA LEI
Apesar de a teoria da evolução apresentar tantas dificuldades e paradoxos, ela mantém o estatuto de ser a teoria oficialmente aceite pela comunidade científica para explicar a origem da vida e sua diversidade. Todas as crianças, adolescentes e jovens são doutrinados nas escolas com base nesta teoria. As suas supostas evidências são ensinadas como se fossem provas estabelecidas e bem trabalhadas, o que muitas vezes confunde a fé da juventude cristã no Deus Criador. Diante disto, é importante reassar que, assim como o criacionismo, o evolucionismo também baseia as suas conjecturas na fé. Fé no acaso, pois tudo o que defendem são suposições que, em circunstâncias primordiais ou normais, jamais poderiam ocorrer.
Se é racional pensar que dos peixes surgiram os anfíbios, dos anfíbios os répteis, dos répteis as aves e os mamíferos, por que não é racional pensar que Deus criou o homem do pó da terra? No mundo físico, nenhuma dessas posições pode ser provada, portanto, ambas são pontos de fé. Entretanto, ridicularizam o criacionismo e geram um sentimento de vergonha, principalmente nos estudantes cristãos, que passam a rejeitar "Adão e Eva" e a aceitar a ideia do homem-macaco.
Não há nada de vergonhoso em acreditar no criacionismo, pelo contrário, é motivo de grande alegria. O criacionismo escolhe acreditar que Deus é o Criador de todas as coisas, inclusive da vida. O evolucionismo acredita na obra do acaso que evolui de uma forma de vida para uma outra mais complexa, num processo cego e sem nenhum objectivo final. Ademais, a evolução das espécies é somente uma teoria.
Uma teoria é um conjunto de ideias estruturadas que interpretam conceitos. Conceitos são situações observadas no nosso mundo físico. Os evolucionistas argumentam que o processo evolutivo é um conceito/facto e que resta apenas estabelecer como se deu este facto. Mas a verdade é que não possuem bases em si, reconheçamo-lo, tem argumentos, argumentos muito bem formulados, que na verdade todos – até os que os montam – são conscientes que não têm nada de sólido. Para se afirmar algo usando a metodologia científica é preciso primeiro observar e registar os factos. Depois é preciso fazer uma generalização baseada nas observações.
Em seguida, formula-se uma hipótese para configuar os factos do mundo real. Após muitas experiências, que confirmem os “factos” preconcebidos, surge uma teoria. Se a teoria resistir ao tempo e a novos experiências, pode passar à lei científica. No entanto, somente a evolução dentro de uma mesma espécie (micro-evolução) pode ser demonstrada pela metodologia científica. A evolução entre as diferentes espécies (macro-evolução), proposta por Darwin e mantida pelos seus seguidores, não pode ser provada pelo método científico, no entanto, é chamada teoria.
NOVE DICAS PARA ALUNOS CRISTÃOS EM SALAS DE AULA
Por Paul S. Taylor, da Eden Communications
Tradução de Avelar Guedes Junior
1. Antes de fazer uma apresentação numa sala de aula ou um relatório sobre a criação de Deus, informe-se ao máximo sobre o criacionismo e os problemas envolvidos com o evolucionismo.
2. Em muitas escolas públicas há um forte sentimento contra a expressão de crenças religiosas cristãs em sala de aula. Os alunos têm mais liberdade que os professores neste aspecto. Todavia, na sala de aula, os alunos são mais prudentes quando limitam os seus comentários a factos científicos, ao invés de tratar de informações bíblicas ou de crenças religiosas. Mesmo porque a própria ciência não é capaz de amparar o evolucionismo.
3. Não se surpreenda se não for bem tratado numa escola pública quando discutir sobre criacionismo. Esteja preparado para lidar com tal tratamento com uma atitude cristã apropriada. É uma triste realidade que muitos professores e administradores têm muitos preconceitos e ignorantes neste assunto – o que é compreensível – já que, na maior parte dos casos, toda a sua educação (do ensino fundamental até ao superior) foi totalmente parcial nesta matéria.
4. Lembre-se de que os alunos encontram-se sob a autoridade do professor, mesmo que estes sejam contrários ao cristianismo. Alunos cristãos têm a responsabilidade de respeitar a autoridade do seu professor e ser sempre corteses e respeitadores, mesmo se eles não concordarem sobre o assunto evolução.
5. Para uma melhor relação aluno professor, mantenha o bom humor nesta situação e seja objectivo. Uma atitude cristã deve ser de amor e sensibilidade para com todos, inclusive com os professores. Não se deve recorrer à discussões acaloradas ou ofensas verbais. Não despreze a crença do professor. Faça comentários e perguntas de um modo sensível que se dirija ao assunto e não coloque o professor em causa. É muito improvável que ao envergonhar o professor diante da sala traga os resultados desejados! As informações devem ser apresentadas com uma atitude de boa vontade e de sincero respeito. É mais fácil aos professores responderem favoravelmente a um aluno bom e estudioso que está simplesmente à procura de respostas francas que a um aluno que parece hostil, ou com ar de "sabe-tudo".
6. Empreste ao seu professor um bom livro sobre o assunto, especialmente um que mantenha a objectividade cientifica. Vários livros críticos do evolucionismo escritos por evolucionistas também são de interesse. O uso destes evita fazer o assunto parecer uma guerra santa.
7. Lembre-se de que os professores, situações e salas de aula não são os mesmos. O que pode funcionar com um professor ou escola pode não dar certo com outros.
8. Tenha em mente que o principal propósito de um aluno é ir à escola e aprender, e não testemunhar. Mas os alunos devem permanecer abertos à orientação do Espírito Santo. Há muitas histórias emocionantes de como alunos através de perguntas pertinentes, deram informações que, no final, produziram grandes mudanças na vida dos professores.
9. A oração é o ingrediente mais importante nos feitos humanos. Certifique-se de que os esforços na sala de aula estão alicerçados em tempo gasto em oração.
PAIS: Aproveitem esta oportunidade para orar com os vossos filhos pela sua carreira cristã, atitudes e fidelidade.
A CRIAÇÃO É OBRA DE DEUS
Deus criou toda a realidade existente com um acto da sua vontade a partir do nada (criação ex nihilo). Em Romanos 4:17 está escrito que Deus "chama à existência as coisas que não existem". Muitas outras afirmações semelhantes a esta são encontradas no Novo Testamento. No momento da criação não havia matéria pré – existente, nada foi adaptado ou moldado, tudo foi original.
Deus planeou e executou o seu plano e a obra criada agradava a Deus, pois tudo foi declarado por Ele como sendo bom (Gén 1.1-31). O propósito das passagens bíblicas a respeito da criação não é dizer como Deus executou o Seu projecto, mas sim que foi Ele o Seu autor e executor. Este ponto de fé a ciência não tem como substituí-lo.
Para um criacionista existem a fé, a Bíblia e a grandiosidade da realidade física criada por Deus. Não há forma de demonstrar satisfatoriamente um ponto de fé com provas físicas, mas muitas vezes a realidade ampara a fé e é isto que vemos no caso da Criação. A grandeza e a complexidade da vida podem ser vistas em toda a terra.
O corpo humano transborda em argumentação. Como explicar a obra do acaso analisando a sofisticação de órgãos como o cérebro, o olho e o ouvido? O cérebro humano é tão complexo que mesmo com toda a tecnologia moderna, somente uma pequena parte de seu funcionamento é compreendida.
E o que dizer das diferentes formas de vida com tanta variedade de estrutura? Não há espaço para a acção do acaso na origem da vida, tudo foi planejado nos mínimos detalhes por Deus, o Criador. A primeira afirmação da Bíblia está em Génesis 1.1 e nela está escrito: "No princípio criou Deus os céus e a terra". No Salmo 148.5 a Bíblia ensina que Deus deve ser louvado como o Criador.
Para os cientistas evolucionistas esse tipo de argumentação não significa nada, entretanto, não usam, a rigor, o método científico ao tentar provar a evolução das espécies e a origem da vida. A ciência apoia-se na realidade, nos factos e nas provas físicas e, seguindo estes parâmetros, o bioquímico Behe e outros cientistas sérios já classificam a teoria da evolução como uma teoria ultrapassada. Os cientistas precisam provar o que pensam e ensinar como verdade somente o que provam, inclusive os evolucionistas. Se não há factos físicos nem provas, tudo não passa de ideias. Nós, portanto, seguimos o conselho do apóstolo Paulo a Timóteo, quando disse: "Guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror às oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando-a alguns, se desviaram da fé." (1 Tm 6.20).
QUEM DISSE QUE TODO O CIENTISTA CRÊ NO EVOLUCIONISMO?
Algumas invenções e descobertas notáveis desenvolvidas por cientistas criacionistas:
FRANCIS BACON (1561-1626) – Método científico.
BLAISE PASCAL (1623-662) – Barómetro.
ISAAC NEWTON (1642-1727) – Lei da gravidade.
DAVID BREWSTER (1781-1868) – Caleidoscópio.
MICHAEL FARADAY (1791-1867) – Gerador eléctrico.
SAMUEL F. B. MORSE (1791-1872) – Telégrafo.
CHARLES BABBAGE (1792-1871) – Calculadora.
JOSEPH HENRY (1797-1878) – Motor eléctrico.
JAMES SIMPSON (1811-1870) – Clorofórmio.
LOUIS PASTEUR (1822-1895) – Lei da biogénesis, controlo da fermentação, pasteurização etc.. LORD KELVIN (1824-1907) – Balança de temperatura absoluta.
WILLIAM RAMSAY (1852-1916) – Gases inertes
Obs: Nem todos os cientistas supracitados foram ortodoxos em relação às crenças cristãs, no entanto, todos eles foram criacionistas.
CLÁUDIA APARECIDA ALVES Bacharel em Química/USP, Mestre em Ciência e Química Analítica/USP e doutoramento em Biotecnologia Molecular Estrutural/USP
Colaborador: MÁRIO A. MORAES SOBRAL
Referências bibliográficas
Bíblia de estudo de Genebra.
Editora Cultura Cristã. Bíblia Apologética.
ICP -Instituto Cristão de Pesquisas
Introdução à Teologia Sistemática. Millard J. Erickson.
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova "A origem da vida". George Wald.
Artigos do Scientific American.A Base molecular da vida: uma introdução à biologia molecular. Editora da Universidade de São Paulo físico-Química. P W. Atkins. LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora
Biologia molecular básica. Arnaldo Zaha (Coordenador).
Editora Mercado Aberto
The emerging conceptual framework of evolutionary developmental biology.
Nature. Wallace ArthurSecret file of genes. Günter TheiBen:
NatureSite de consulta:
http://ssilva777.tripod.com.br/
notas:1 A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução. Michael Behe. Ciência e Cultura, p.13.
2. Ibid. p 235

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