Para sermos justos no debate acerca de questões de fé, não apenas os cristãos devem ser chamados para a banco das testemunhas. Até mesmo aqueles que questionam, ou, de outra maneira, persistem em pronunciar ceticismo contra o cristianismo têm algumas questões a responder. De fato, considerando as evidências, sem dúvida se requer mais fé para estar fora do círculo daqueles que crêem do que para se juntar a ele. Para assegurar integridade, portanto, até mesmo para nossos leitores que não são crentes, aqui estão alguns assuntos sobre os quais você também deveria ser capaz de prestar contas.
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Um estudante universitário assistia a uma aula de filosofia que levantava uma discussão acerca da existência de Deus. O professor apresentou a seguinte lógica: “Alguém nesta sala já ouviu a Deus?” Ninguém disse nada. “Alguém nesta sala já tocou em Deus?” Novamente, ninguém disse nada. “Alguém nesta sala já viu a Deus?” Quando ninguém disse nada pela terceira vez, ele disse: “Então Deus não existe”.Um estudante pensou por um segundo e então pediu permissão para replicar. Curioso para ouvir a resposta desse estudante corajoso, o professor permitiu. O estudante levantou-se e disse o seguinte: “Alguém nesta sala já ouviu o cérebro do professor?” Silêncio. “Alguém nesta sala já tocou no cérebro do nosso professor?” Silêncio absoluto. “Alguém nesta sala já viu o cérebro do nosso professor?” Quando ninguém na sala quis falar, o estudante concluiu: “Então, de acordo com a lógica do nosso professor, deve ser verdade que nosso professor não tem cérebro!” O estudante recebeu um “A” na aula. Fonte |
terça-feira, 30 de abril de 2013
Questões para quem é DESCRENTE
Dawkins, o principal pensador de 2013

(Veja)
Nota: A revista Prospect é britânica. Será coincidência que o primeiro lugar na lista de pensadores tenha ficado com o britânico Richard Dawkins? Será que o editor também é ateu? Sei lá... Uma coisa é certa: é no mínimo estranho deixar em oitavo lugar o físico Peter Higgs, pai do Bóson de Higgs, partícula subatômica à caça da qual estão cientistas de todo o mundo e cuja detecção envolve um aparelho que custou bilhões de dólares (o LHC), cientista considerado o favorito para o Prémio Nobel deste ano, e premiar o neoateu militante fundamentalista que não deve entrar num laboratório faz muitos anos (pois vive escrevendo um livro atrás do outro para “detonar” a religião). Se Dawkins (autor de um livro com propaganda enganosa) é o principal pensador do mundo, estamos numa “roubada”![MB]
Nota: Já não há pensadores. Essas almas não apenas se suicidam, mas matam quem delas se aproxima.
José Carlos Costa
sábado, 20 de abril de 2013
O Universitário Cristão, a Crise de Fé e a Necessidade de uma Cultura Cristã
Em um artigo para a revista Mission Frontiers, Chuck Edwards e John Stonestreet, do Summit Ministeries, organização que lida especialmente com jovens universitários e suas crises, apontam algumas razões para o afastamento dos jovens:
o aumento de professores liberais (que passam sua aversão ao cristianismo para os alunos, que se tornam “presas da retórica anticristã”),
a ausência de fundamentação adequada (muitos estudantes se dizem cristãos, mas são incapazes de explicar por que acreditam no que acreditam) e
uma visão errada do cristianismo (enquanto uns se opõem a ele, outros simplesmente não o entendem).
Mas como ajudá-los? Stonestreet faz um alerta: em vez de tentar fazer com que o cristianismo pareça
quinta-feira, 4 de abril de 2013
RESPOSTAS SOBRE O DILÚVIO
Introdução
Desde a publicação da obra “The Genesis Flood” (O Dilúvio de Gênesis), sobre o dilúvio global, de John C. Withcomb e Henry M. Morris, em 1961, viu-se pela primeira vez após o surgimento do darwinismo, uma possibilidade clara de defender o relato do dilúvio bíblico, com evidências geológicas sólidas. Esta foi uma obra que teve uma influência marcante.
Desde a publicação da obra “The Genesis Flood” (O Dilúvio de Gênesis), sobre o dilúvio global, de John C. Withcomb e Henry M. Morris, em 1961, viu-se pela primeira vez após o surgimento do darwinismo, uma possibilidade clara de defender o relato do dilúvio bíblico, com evidências geológicas sólidas. Esta foi uma obra que teve uma influência marcante.
Diante de tantas
evidências esmagadoras, não há como dizer que não houve um dilúvio em nosso
planeta. E por não aceitarem o relato bíblico, críticos, até mesmo no meio
científico, a partir do relato mesopotâmico do dilúvio lançaram uma teoria de
que o
sexta-feira, 29 de março de 2013
O Evolucionismo Darwinista e Sua Influência Sobre as Ideologias Anti-Cristãs
Quanto ao motivo deste texto, é ele o resultado de uma reflexão. Recentemente em um diálogo, certo amigo afirmou que o Evolucionismo já não é mais um problema para a Fé Cristã, mas seu maior obstáculo hoje seria de fato o Materialismo Filosófico. Em razão disso, seria possível uma aproximação entre as duas correntes de pensamento sem prejuízo para a fé cristã.
Seria de fato isso uma verdade? Minha hipótese é que não. E neste breve ensaio, busco deixar claro que o Materialismo tem sua origem relacionada ao Evolucionismo de Darwin e que o Evolucionismo é com certeza o pilar que sustenta as principais ideologias que desafiam o Cristianismo ortodoxo nos dias de hoje. E também as razões pelas quais não vejo com bons olhos essa dita “conciliação” das duas correntes.
Darwin Está Vivo!
A grande questão é que na atualidade, embora alguns ainda se encontrem de um modo ainda confortável em relação à teoria do Evolucionismo, julgando que sua influência esteja amortecida, é bem verdade que ela ainda se acha bem vigorosa. Em 2009, por exemplo, quando houve a comemoração do aniversário de 200 anos de Charles Darwin, também veio com isso um renovado interesse pelas suas obras e propostas. Um filme longa foi lançado sobre ele, e sua obra magna sobre a origem das espécies foi promovida a preços especiais. Uma edição de luxo encadernada foi disponibilizada a apenas R$ 19,00 e era possível adquiri-la mesmo em stands de hipermercados.
quarta-feira, 27 de março de 2013
A Recriação da Nova Terra

Em 2 Pedro 3:10-13, o apóstolo descreve o destino do céu e
da Terra. Ambos, com tudo o que contêm, serão destruídos. Mas isso não será o
fim da história, de maneira nenhuma, porque um novo céu e uma nova Terra serão
criados em seu lugar. Considere o contraste entre as duas existências. O pecado
tem o domínio na antiga existência. Na nova, habita a justiça. A morte reina na
antiga, e a vida, na nova. O contraste não poderia ser mais marcante nem mais
absoluto.
Como podemos ver
nessas promessas, também, a função de Deus como Criador não terminou com a
primeira criação da Terra. Ela tampouco termina com a obra que Ele faz em nós,
para nos tornar novas criaturas em Cristo. Não, ela continua. O mesmo Senhor
que pelo poder sobrenatural da Sua Palavra criou o mundo uma vez, vai criá-lo
novamente e, de igual maneira, com Seu poder sobrenatural.
De fato, sem esse
último ato de criação, todos os anteriores seriam inúteis. Os novos céus e a
nova Terra são o ponto mais elevado das promessas de Deus para nós.
Um novo começo
Uma coisa que a ciência e a Bíblia têm em comum é a crença
de que a Terra, como a conhecemos agora, não durará para sempre. Para a ciência
(pelo menos algumas versões dela), as forças frias e sem sentido do acaso, que
trouxeram à existência a Terra e a vida que nela existe, são as mesmas forças
que irão, finalmente, destruí-la. A Bíblia também ensina que a Terra não durará
para sempre, mas, de fato, será destruída. No entanto, no cenário oferecido pela
ciência, essa destruição será o fim de tudo “para sempre”. Em contraste com
isso, no cenário bíblico, será o início de algo novo e maravilhoso, e que
durará “para sempre”.
1. Leia Apocalipse 21:1-5. Que quadro do futuro é
apresentado aqui? Que promessas maravilhosas nos esperam? Por que isso é algo
que só Deus pode fazer por nós?
Sem dúvida, uma das melhores promessas da nossa nova
existência é que a morte e o sofrimento
sábado, 23 de março de 2013
Criação e Evangelho

No relato bíblico, Adão e Eva foram criados à imagem de
Deus, sem nenhum defeito moral. Mas eles tinham o livre-arbítrio, um
pré-requisito para que eles pudessem amar. Quando Adão e Eva se rebelaram
contra Deus, caíram sob o poder de Satanás (Hb 2:14). Esse fato colocou também
o mundo inteiro sob o poder do inimigo. Jesus, porém, veio ao mundo para
destruir as obras do diabo (1Jo 3:8) e nos libertar de seu poder. Ele fez isso
ao morrer em nosso lugar e nos oferecer vida. Na cruz, Jesus Se fez pecado por
nós (2Co 5:21) e, por isso, experimentou a separação de Seu Pai. Por Sua morte,
Jesus restaurou o relacionamento entre Deus e a humanidade que havia sido
quebrado pelo pecado de Adão e Eva.
Todos esses pontos
estão logicamente ligados à história da criação. A criação entra em cena
novamente à medida que o poder do Deus criador é exercido para criar um coração
novo em Seus filhos (2Co 5:17), renovando a imagem de Deus em nós e restaurando
nosso relacionamento com Ele.
Graça no Jardim
Como sabemos tão bem, os primeiros seres humanos, seres
perfeitos criados à “imagem de Deus”, caíram no pecado, o que trouxe a morte.
Eles haviam sido avisados e entendiam o que lhes tinha sido dito. Eva até
repetiu para a serpente o que Deus havia dito. No entanto, eles pecaram assim
mesmo. Às vezes nós, a exemplo de Eva, somos levados ao pecado pelo engano,
mas, em outros momentos, como Adão, pecamos intencionalmente. De toda maneira,
somos pecadores, culpados de transgredir a lei de Deus.
1. Leia Génesis 3:9-15. Qual foi a resposta de Deus ao
pecado de Adão e Eva?
Deus realizou um julgamento, na verdade um “juízo
investigativo”. O objetivo do juízo não era que Deus conhecesse os fatos. Ele
já os conhecia. Na verdade, o objetivo era dar ao casal a oportunidade de
aceitar a responsabilidade por suas ações, o primeiro passo para o
arrependimento e restauração. Deus lhes perguntou o que havia acontecido e eles
confessaram, embora com relutância. Ainda que fossem culpados e seu pecado
trouxesse consequências imediatas, a primeira promessa evangélica foi feita a
eles no Éden.
2. Leia Génesis 3:21. Que outro ato de graça foi revelado?
A morte veio da maneira mais inesperada. Em vez da morte
imediata de Adão e Eva, um ou mais animais morreram. Imagine os sentimentos de
Adão quando o animal morreu, em seu lugar como um sacrifício. Foi a primeira
vez que Adão viu a morte, e isso deve ter trazido a ele enorme angústia. Em
seguida, o animal foi esfolado, e uma túnica foi feita a partir da pele. A
vestimenta foi colocada sobre o corpo de Adão para cobrir sua nudez. Toda vez
que ele olhava para ela, ou tocava nela, certamente se lembrava do que havia
feito e do que tinha perdido. Mais importante, isso era um lembrete da graça de
Deus.
Sem dúvida, devemos ser muito gratos pela graça de Deus a
nós. Existe melhor maneira de revelar essa apreciação do que mostrar graça aos
outros? A quem, por mais que não mereça, você poderia mostrar a graça hoje?
Pecado e morte
Em Génesis 3:19, Adão foi informado de que, ao morrer,
voltaria ao pó do qual havia sido feito. A mesma coisa acontece a nós. Observe
que não voltamos a ser macacos, porque não fomos feitos a partir dos macacos.
Fomos feitos do pó, e na morte é ao pó que retornamos.
3. Leia Génesis 2:7; Salmo 104:29, 30; João 1:4; Atos 17:24,
25. Qual é o significado fundamental desses textos para nós? Como essa verdade
deve afetar nossa maneira de viver?
A vida é um fenómeno maravilhoso. Estamos familiarizados com
a vida, mas ainda há algo misterioso a respeito dela. Podemos separar as partes
de um organismo vivo, mas no fim nada encontramos, exceto vários tipos de
átomos e moléculas. Podemos coletar as moléculas em um recipiente e aquecê-lo,
passar uma descarga elétrica através dele ou tentar uma série de experimentos
diferentes, mas não obteremos vida novamente. Não existe uma entidade chamada
“vida” que exista dentro de um corpo vivo ou de uma célula viva. A vida é uma
propriedade do sistema vivo por inteiro, não uma entidade que possa ser
separada das células.
Por outro lado,
sabemos muito sobre como produzir a morte. Planejamos muitas maneiras de matar
os seres vivos. Alguns desses métodos revelam, em detalhes impressionantes, a
violência e crueldade do nosso coração pecaminoso. Podemos produzir morte, mas
a criação da vida está além da nossa compreensão. Unicamente Deus tem a
capacidade de criar organismos vivos. Os cientistas têm tentado criar vida,
pensando que, se pudessem fazer isso, teriam uma desculpa para não acreditar em
Deus. Até agora, todos esses esforços fracassaram.
4. Leia Isaías 59:2. Como o pecado afeta nosso
relacionamento com o Doador da vida?
Se a vida só vem de Deus, então a separação de Deus nos
isola da fonte da vida. O resultado
domingo, 17 de março de 2013
Sábado - Feito para o Homem
VERSO PARA A REALÇAR:“O Filho do Homem até do sábado é
Senhor” (Mt 12:8, RC).
No fim do sexto dia, a criação tinha sido concluída (Gn 2:1,
2). O mundo havia sido transformado em um lugar habitável e tinha sido
preenchido com criaturas vivas. Adão e Eva foram criados à imagem de Deus e
receberam um bonito e bem suprido jardim para habitar. Eles formaram o primeiro
casamento e estabeleceram o primeiro lar. Deus estava satisfeito com o que
tinha criado. Outra coisa, no entanto, foi acrescentada a esse paraíso: o
sábado (Gn 2:1-3).
Génesis 2 refuta a noção comum de que o sétimo dia é o
“sábado judaico”. Por quê? Porque Deus abençoou “o dia sétimo e o santificou”
no Éden, antes da queda e certamente antes que qualquer judeu existisse.
Além disso, o sábado é um memorial da criação de toda a
humanidade (não apenas dos judeus) e, portanto, toda a humanidade deve
desfrutar as bênçãos desse dia.
Nesta semana,
estudaremos o ensinamento bíblico sobre esse outro presente dado no Éden.
A criação e o sábado
Em Êxodo 20:8-11, o quarto mandamento se refere diretamente
à semana da criação. Isso é importante porque aponta para o Éden e para um
mundo sem pecado, perfeito, que havia acabado de sair das mãos do Criador. “O
sábado não é apresentado como uma nova instituição, mas como havendo sido
estabelecido na criação. Deve ser lembrado e observado como o memorial da obra
do Criador” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 307).
1. Leia Génesis 2:1-3. Como o sábado está relacionado com a
criação? Como esses versos ajudam a reforçar a ideia de que Deus, de fato,
criou nosso mundo em seis dias, ao contrário das longas eras sugeridas pela
evolução teísta?
Nesses três versos, é importante notar que se faz referência
ao sétimo dia cinco vezes: em três delas ele é chamado especificamente o
“sétimo dia”. Em duas vezes o dia é mencionado com os pronomes “ele” ou “esse”.
Nesses versos, não resta nenhuma ambiguidade sobre o dia nem sobre o assunto
específico mencionado, isto é, os seis dias da criação precederam o sétimo dia.
2. Leia Hebreus 4:3, 4. A qual evento o autor de Hebreus
aponta em sua explanação sobre o descanso? Por que isso é importante?
Essa é uma clara referência do Novo Testamento ao relato da
criação em Gênesis, e provê evidência adicional para a verdade histórica da
criação em seis dias, seguida por um dia de descanso.
Hoje, muitos resistem
à ideia de que a criação tenha ocorrido em seis dias. Exigem provas científicas
de que o relato é verdadeiro. Mas a própria ciência tem muitas coisas indefinidas,
incertezas e pressupostos. Além disso, haveria alguma forma de provar uma
criação em seis dias literais?
Deus “não removeu a
possibilidade da dúvida. A fé deve repousar sobre a evidência e não sobre a
demonstração. Os que desejam duvidar terão oportunidade para isso. Aqueles,
porém, que desejarem conhecer a verdade, encontrarão terreno amplo para a fé”
(Ellen G. White, Educação, p. 169).
Quais são as suas razões para a fé? Por que elas superam
todas as razões para a dúvida?
O rico significado do
descanso sabático
3. Leia Deuteronômio 5:12-15. Em que aspecto a ênfase do
mandamento do sábado aqui difere da ênfase de Êxodo 20:8-11?
Naquela ocasião, Moisés lembrou aos israelitas que eles
deveriam guardar o sábado porque Deus os tinha livrado do Egito. O texto não
diz nada sobre os seis dias da criação nem sobre o sábado sendo o descanso de
Deus. Em vez disso, a ênfase está na salvação, libertação e na redenção; nesse
caso, redenção do cativeiro egípcio, que é símbolo da verdadeira redenção que
temos em Jesus (1Co 10:1-3).
Em outras palavras,
não há conflito entre os textos, nenhuma justificativa para tentar usar uma
passagem para negar a verdade da outra. Moisés estava mostrando que as pessoas
pertencem ao Senhor, em primeiro lugar pela criação, e, em seguida, pela
redenção.
4. Leia Ezequiel 20:12 e Êxodo 31:13. Que outra razão temos
para observar o sábado?
As passagens que mencionam a santificação nos lembram de que
só Deus pode nos tornar santos. Somente o Criador pode criar um novo coração
dentro de nós.
Considere três razões para a observância do sábado e como
elas estão relacionadas. Primeira: guardamos o sábado em reconhecimento do fato
de que Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo. Segunda:
observamos o sábado porque Deus é Aquele que nos redimiu e nos salvou em
Cristo. Terceira: guardamos o sábado porque Ele é o único que nos santifica, o
que ocorre apenas pelo poder criador de Deus (Sl 51:10; 2Co 5:17).
Portanto, as teorias que negam a criação em seis dias tendem
a diminuir a graça de Deus e aumentar o valor de nossos próprios esforços a fim
de nos tornarmos bons o suficiente para obter a salvação. A história da criação
nos lembra da nossa total dependência da graça e do sacrifício de Cristo em
nosso lugar.
Como o sábado nos ajuda a entender melhor nossa absoluta
necessidade da graça de Deus para tudo na vida? Como esse conhecimento deve
influenciar nossa maneira de viver?
Jesus e o sábado
5. Leia Marcos 2:27, 28. Que verdade fundamental sobre o
sábado Jesus revelou? Como podemos aplicar esse princípio à nossa experiência
com o sábado?
Jesus e Seus discípulos tinham acabado de passar por um
campo de cereais. Os discípulos, com fome,
sexta-feira, 15 de março de 2013
Quem criou Deus? De onde veio Deus?"

À luz de todas as comprovações para o início do Universo
espaço-tempo, o Iniciador deve estar fora do Universo espaço-tempo. Quando se
sugere que Deus é o Iniciador, os ateus rapidamente fazem a antiga pergunta:
"Então quem criou Deus? Se tudo precisa de uma causa, então Deus também
precisa de uma causa!".
Como já vimos, a lei da causalidade é o fundamento da
ciência. A ciência é a busca pelas causas, e essa busca é baseada em nossas
observações coerentes e uniformes de que tudo o que tem um começo teve uma
causa. O fato é que a pergunta "Quem criou Deus?" destaca a seriedade
com que levamos a lei da causalidade. Toma-se como certo que praticamente tudo
precisa de uma causa.
Então por que Deus não precisa de uma causa? Porque a
posição dos ateus não compreende a lei da causalidade. A lei da causalidade não
diz que tudo precisa de uma causa. Ela diz que tudo o que venha a existir
precisa de uma causa. Deus não veio a existir, ninguém fez Deus. Ele não é
feito. Como ser eterno, Deus não tem um começo e, assim, ele não precisou de
uma causa.
"Mas, espere um pouco", vão protestar os ateus.
"Se você pode ter um Deus eterno, então eu posso ter um Universo eterno!
Além do mais, se o Universo é eterno, então ele não teve uma causa." Sim,
é logicamente possível que o Universo seja eterno e que, portanto, não tenha
tido uma causa. De fato, só existem duas possibilidades: ou o Universo é
eterno, ou alguma coisa fora do Universo é eterna (uma vez que algo inegável
existe hoje, então alguma coisa deve ter existido sempre. Só temos duas opções:
o Universo ou algo que tenha causado o Universo). O problema para o ateu é que,
enquanto é logicamente possível que o Universo seja eterno, isso parece não ser
realmente possível. Todas as evidências científicas e filosóficas (segunda a lei
da termodinâmica, princípio da relatividade de Einstein, radiação do Big-Bang,
o universo em expansão, diminuição da radioatividade e o argumento cosmológico
kalam) dizem que o Universo não pode ser eterno. Assim, descartando uma das
duas opções, ficamos apenas com a outra: alguma coisa fora do Universo é
eterna.
Ao chegar a esse ponto, existem apenas duas possibilidades
para qualquer coisa que exista: 1) ou essa coisa sempre existiu e, portanto,
não possui uma causa, ou 2) ela teve um início e foi causada por alguma outra
coisa (ela não pode ser sua própria causa, porque teria de ter existido antes
para poder causar alguma coisa). De acordo com essa comprovação decisiva, o
Universo teve um início, e, portanto, isso deve ter sido causado por alguma
outra coisa — algo fora de si mesmo. Note que essa conclusão é compatível com
as religiões teístas, mas não está baseada nessas religiões: está baseada em
razão e provas.
Então, qual é a Causa Primeira? Alguém pode pensar que você
precisa confiar numa Bíblia ou em algum outro tipo de assim chamada revelação
religiosa para responder a essa pergunta, mas, outra vez, não precisamos de
nenhum livro sagrado para descobrir isso. Albert Einstein estava certo quando
disse: "A ciência sem a religião é aleijada; a religião sem a ciência é
cega". A religião pode tanto ser informada como confirmada pela ciência,
como acontece no caso do argumento cosmológico, ou seja, podemos descobrir
algumas características da Causa Primeira simplesmente com base na evidência
que discutimos neste capítulo. Dessa evidência, sabemos que a Causa Primeira
deve ser:
Auto-existente, atemporal, não espacial e imaterial (uma vez
que a Causa Primeira criou o tempo, o espaço e a matéria, a Causa Primeira deve
obrigatoriamente estar fora do tempo, do espaço e da matéria). Por outras
palavras, não tem limites ou é infinita.
Inimaginavelmente poderosa para criar todo o Universo do
nada.
Supremamente inteligente para planear o Universo com
precisão tão incrível.
Pessoal, com o objetivo de optar por converter um estado de
nulidade num Universo tempo-espaço-matéria (uma força impessoal não tem
capacidade para tomar decisões).
Essas características da Causa Primeira são exatamente as
características teístas atribuídas a Deus. Mais uma vez, essas características
não são baseadas na religião ou em experiências subjetivas de alguém. Foram
tiradas da comprovação científica que acabamos de analisar e nos ajudam a ver
uma seção importantíssima da tampa da caixa do quebra-cabeça que chamamos vida.
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Extraído do Livro: “Não tenho fé suficiente para ser ateu”,
de Norman Geisler e Frank Turek
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