sábado, 26 de janeiro de 2013

A CRIAÇÃO E A BÍBLIA

VERSO AVALIAR: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:6, 7).
O relato de Génesis 1:1–2:3 é a base para muitos textos acerca da criação encontrados nas Escrituras. Algumas referências a Génesis 1 são claras, outras mais indiretas. As referências mais indiretas muitas vezes envolvem a repetição de certas palavras ou ideias sem citar diretamente o texto, como em 2 Coríntios 4:6: “Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, Ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo”. Por outro lado, uma referência direta é a de Hebreus 4:4: “Em certo lugar, assim disse [Deus] no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera”, uma citação de Génesis 2:2.
 Nesta semana, estudaremos várias referências que apontam para o relato de Génesis e mostram como outros escritores da Bíblia o entendiam como uma descrição literal das origens humanas.
 A criação em Génesis 2
“Estas são as origens dos céus e da Terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor Deus fez a Terra e os céus” (Gn 2:4, RC).
Génesis 1–2:3 é o primeiro relato da criação do nosso mundo. Ele é o fundamento de todas as outras

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A CRIAÇÃO CONCLUÍDA

“Havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito” (Gn 2:2).

A lição desta semana considera a breve descrição bíblica dos últimos três dias da criação e do repouso do sábado. Essa descrição é encontrada em Génesis 1–2:1-3, mas existem numerosas referências a ela em outras partes das Escrituras. Um dos aspectos mais impressionantes do relato da criação é sua divisão em dias de criação. Por que o Senhor escolheu criar o ciclo de tempo de sete dias que chamamos de semana?

 As Escrituras não respondem diretamente, mas podemos procurar indícios. Talvez o mais importante seja o próprio sábado, que reserva um momento especial para a comunhão entre Deus e a humanidade. Pode ser que Deus tenha estabelecido a semana para proporcionar um período de tempo adequado para o trabalho comum, mas com um período regular de tempo separado como

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A FORMAÇÃO DO MUNDO

Casa Publicadora Brasileira – Lição 212013




 

VERSO : “Assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a Terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu Sou o Senhor, e não há outro” (Is 45:18).

Leituras Bíblica: Gn 1:1-13; Is 45:18; 1Jo 1:5; Ap 22:5; 2Co 4:6; 2Pe 3:5; Jó 38:4-6

Os cientistas estão cada vez mais impressionados com a adequação do mundo para as criaturas vivas. E não é de admirar, porque desígnio e propósito são confirmados em toda a Bíblia, começando com Gênesis 1. Iniciando com um planeta que estava sem forma e vazio, Deus passou os primeiros três dias formando o mundo para a ocupação e os três últimos enchendo-o. A lição desta semana se

sábado, 12 de janeiro de 2013

EXISTEM MÚLTIPLOS UNIVERSOS?

EXISTEM MÚLTIPLOS UNIVERSOS? O QUE DIZER DA TEORIA DOS “UNIVERSOS MÚLTIPLOS”?

Constantemente vemos que os ateus, quando ficam deparados com toda a clareza e irrefutabilidade do Argumento Cosmológico e do Argumento Teleológico para a existência de Deus, correm para uma saída bem fácil: dizer que existem infinitos universos, dentre os quais o nosso universo tem a “sorte” de ser exatamente sintonizado e finamente ajustado para as condições de vida que nós temos. Na verdade, essa frustrada tentativa não resolve o problema, mas ainda cria um outro: o das possibilidades de nós termos caído exatamente neste universo finamente ajustado, cujas chances continuariam sendo extremamente improváveis! Ou seja, além dessa teoria não resolver nenhum problema dos ateus (pelo contrário, ainda cria outros piores ainda!), não existe nenhuma prova ou sequer uma única linha de evidência de que tais “múltiplos universos” existam mesmo, como veremos adiante.
Na verdade, esta é uma mera teoria ateísta anticientífica, que eles tiraram da imaginação deles depois que deram as caras que o Universo é finito e não eterno como eles pensavam que fosse. Então, eles colocaram a imaginação deles em ação, e conseguiram supor aquilo que a ciência nunca foi capaz: A Teoria dos Múltiplos Universos! Abaixo estão algumas cartas respondidas a um certo ateu, que já estava quase caindo para esta teoria que mais lhe convém. Vou passar todas as partes do debate, mas peço antes para que, se possível, assistam a estes dois ótimos vídeos: o primeiro, de William Lane Craig defendendo o Argumento Teleológico e refutando a frustrada teoria dos múltiplos universos, e em seguida a este ótimo vídeo que, de uma maneira muito peculiar e sarcástica, simplesmente humilha em alto e bom som essa teoria que realmente é uma piada:



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A CRIAÇÃO

❖A Criação mostra que Deus é DEUS. A capacidade criadora é uma marca identificadora da divindade. Deus é incomparável.
Em Isaías 40 é lançado o desafio à criatura humana: «A quem, pois, fareis semelhante a Deus ou a quem O comparareis?» A resposta que derruba a imaginação do homem é "ninguém"!
É colocado, então, em contraste, Deus com os ídolos... E chega-se à conclusão absoluta que, enquanto um ídolo é FABRICADO, Deus é RETRATADO.

«O Senhor fez a terra pelo Seu poder; pela Sua sabedoria criou o mundo e estendeu os céus pela Sua inteligência. (...)Diante disto, sentem-se ignorantes, sem conseguirem compreender; os que produzem ídolos ficaram desiludidos, por terem feito deuses falsos e sem vida. São uma desilusão! Coisas ridículas!»
Jeremias 51:15, 17-18 (BPT).

➠Deus é retratado pela Sua magnificente Criação; e nós, somos a coroa dessa Criação. «Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança» (Génesis 1:26); porém, «O primeiro homem era terreno, tirado do pó da terra. O Segundo [Jesus Cristo] é do Céu. Os homens terrenos são como o primeiro; os espirituais são como o Segundo. E tal como nesta vida nos parecemos com o homem terreno, assim havemos também de ser parecidos com o Homem Celestial.» (1Coríntios 15:47-49 BPT); e «todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, SOMOS TRANSFORMADOS DE GLÓRIA EM GLÓRIA NA MESMA IMAGEM, como pelo Espírito do Senhor.» (2Coríntios 3:18).
por Tiago Lopes

No princípio …DEUS

“No princípio, criou Deus os céus e a Terra” (Géneses 1:1).

Há muitas verdades profundas nesse texto simples. Uma delas é que o Universo teve um começo. Embora essa ideia possa não parecer tão radical hoje, ela vai contra a antiga crença em uma criação ocorrendo eternamente. De modo geral, a noção de que o Universo teve um início não foi aceita até o século 20, quando o modelo do “Big Bang” acerca das origens foi estabelecido. Até então, muitos acreditavam que ele sempre houvesse existido. Muitos resistiram ao conceito da criação do Universo porque isso implicava algum tipo de Criador (na verdade, o nome “Big Bang” tinha a intenção de zombar da noção de um Universo criado). Mas a evidência de que o Universo teve um início se tornou tão forte que quase todos os cientistas a aceitaram, pelo menos por enquanto (os pontos de vista científicos, mesmo aqueles considerados sacrossantos, muitas vezes são alterados ou refutados).

1. O que a Bíblia afirma sobre Deus e a criação do Universo? Hb 11:3

Assim como Génesis 1:1, o texto de Hebreus 11:3 é cheio de mistério e de coisas inexplicáveis ao nosso conhecimento atual. No entanto, o texto parece nos dizer que o Universo não foi formado a partir de matéria preexistente, mas foi criado pelo poder da Palavra de Deus. Isto é, matéria e energia foram trazidas à existência pelo poder de Deus.


Criação do nada é conhecida como criação ex nihilo. Muitas vezes atribuímos aos seres humanos a criação de várias coisas, mas eles são incapazes de criar do nada. Podemos mudar a forma da matéria preexistente, mas não temos poder de criar ex nihilo. Somente o poder sobrenatural de Deus pode fazê-lo. Essa é uma das diferenças mais dramáticas entre Deus e os seres humanos e nos lembra de que nossa própria existência depende do Criador.

Na verdade, o verbo criar em Génesis 1:1 vem de uma raiz hebraica usada somente em referência à atividade criadora de Deus. Unicamente Deus, não os seres humanos, pode fazer esse tipo de criação (leia também Rm 4:17).


Por que um Criador sobrenatural, que existe acima e além da criação, é a única explicação lógica para a origem de tudo? Comente com a classe.


Os céus declaram

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som” (Sl 19:1-3).

2. O que as obras de Deus falam sobre Sua glória e atributos? Você já experimentou essa realidade? Como a ciência pode nos ajudar a apreciar ainda mais o poder e sabedoria do Criador? Sl 19:1-3; Rm 1:19, 20

A vida não pode ser mantida em qualquer tipo de ambiente. Na verdade, parece que o Universo deve ter sido muito bem projetado para que a vida existisse. Primeiramente, os blocos de construção de toda a matéria – os átomos – devem ser estáveis o suficiente para que sejam criados objetos materiais estáveis.

A estabilidade dos átomos depende das forças que mantêm juntas as suas partes.

 Os átomos contêm partículas carregadas que se atraem e se repelem. As forças de atração e repulsão devem ser cuidadosamente equilibradas. Se as forças atrativas fossem muito fortes, seriam formados apenas átomos grandes, e não haveria hidrogénio. Sem hidrogénio, não haveria água, e, assim, não haveria vida. Se as forças repulsivas fossem fortes demais, seriam formados apenas átomos pequenos, como o do hidrogénio, e não haveria o carbono nem o oxigénio. Sem oxigénio, não haveria água nem vida. O carbono também é essencial para todas as formas de vida que conhecemos.


Os átomos não precisam apenas ser estáveis, mas devem ser capazes de interagir uns com os outros para formar um grande número de compostos químicos diferentes. Deve haver equilíbrio entre as forças que mantêm as moléculas unidas e a energia necessária para quebrar a molécula, a fim de que aconteçam as reações químicas das quais a vida depende.


 A exata adequação do nosso Universo para a vida ganhou a admiração dos cientistas e levou muitos deles a comentar que ele parece ter sido projetado por um Ser inteligente.


 O mundo também deve ter sido planejado sabiamente para que a vida existisse. A variação de temperaturas deve ser compatível com a vida. Por isso, a distância do Sol, a velocidade de rotação e a composição da atmosfera devem estar em equilíbrio. Muitos outros detalhes do mundo devem ter sido cuidadosamente projetados. Na verdade, a sabedoria de Deus é revelada no que Ele criou.

O poder de Sua palavra

3. Além da sabedoria, que outro atributo de Deus foi mencionado no contexto da criação? Como esse atributo foi manifestado? Quais são as implicações dessa verdade? Jr 51:15, 16; Sl 33:6, 9


Embora não saibamos exatamente como Deus criou, somos informados de que foi através de Sua palavra poderosa. Toda a energia em todas as partes do Universo teve sua origem na palavra de Deus. Toda a energia em todos os nossos combustíveis veio do poder de Deus. Toda a gravidade em todo o Universo, cada estrela guiada em seu curso e cada buraco negro surgiram pelo poder de Deus.


Talvez a maior quantidade de energia esteja dentro do próprio átomo. Ficamos justificadamente impressionados pelo poder das armas nucleares, nas quais uma pequena quantidade de matéria é convertida em grande quantidade da energia. No entanto, os cientistas dizem que toda matéria contém grandes quantidades de energia. Se uma pequena quantidade de matéria pode produzir a grande energia de uma arma nuclear, considere a quantidade de energia armazenada na matéria do mundo inteiro! Mas isso não é nada quando comparado com a energia armazenada na matéria do Universo. Imagine o poder de Deus utilizado para trazer o Universo à existência!

 Muitos cientistas acreditam que qualquer coisa que Deus fizer na criação estará limitada pelas “leis da natureza”, mas essa ideia é contrária à Bíblia. Deus não é limitado pela lei natural. Em vez disso, Ele determinou a lei natural. Nem sempre o poder de Deus seguiu os padrões que chamamos de “leis da natureza”.


Por exemplo, uma das “leis da natureza” é a “Lei da Conservação da Matéria e Energia”. Essa lei afirma que a quantidade total de matéria e energia no Universo é constante. Mas como o Universo poderia aparecer do nada se essa lei fosse inviolável? A palavra criadora de Deus não está limitada às “leis” da ciência. Deus é o autor de toda a criação e é livre para realizar Sua vontade.


Pense na grandeza do Universo e no extraordinário poder necessário para criá-lo. Não é confortador pensar que o Deus que exerce tal poder nos ama e morreu por nós?

Jesus, Criador do céu e da Terra

4. Qual é a identificação do Criador no Novo Testamento? Quais são as implicações da resposta a essa pergunta? João 1:1-3, 14; Cl 1:15, 16; Heb 1:1, 2

João se refere a Jesus como o Verbo (“Logos”) e O iguala a Deus. Mais especificamente, Jesus é o Criador de todas as coisas. Nos dias de João, geralmente o termo logos era usado para representar o princípio criativo. Os leitores de João estavam familiarizados com o conceito de logos como um princípio criativo ou até mesmo como um Criador. João aplicou esse conceito familiar a Jesus, identificando-O como o verdadeiro Criador. Jesus, o Logos, o Encarnado que viveu entre nós, estava não apenas presente no princípio, Ele foi o Criador do Universo. Isso significa que podemos ler Génesis 1:1 assim: “No princípio, Jesus criou os céus e a Terra.”


As palavras de Paulo no primeiro capítulo da carta aos Colossenses repercutem as de João na identificação de Jesus Cristo como Criador. Por Ele todas as coisas foram criadas. Paulo acrescenta dois outros atributos de Jesus. Primeiro, Ele é a imagem do Deus invisível. Em nosso estado pecaminoso, não podemos ver Deus, o Pai, mas podemos ver Jesus. Se queremos saber como é Deus, podemos estudar a vida de Jesus (João 14:9). Segundo, Paulo chama Jesus de “primogénito” da criação (Cl 1:15). Nesse contexto, “primogénito” não se refere à origem, mas ao estatus.


 O primogénito era o cabeça da família e herdeiro dos bens. Jesus é o “primogénito” no sentido de que, como Criador e por meio da Encarnação (ao assumir nossa humanidade), Ele é o líder legítimo da família humana. Jesus não era um ser criado, mas, desde a eternidade era um com o Pai.

 

Hebreus 1:1, 2 repete os mesmos pontos da passagem de Colossenses. Jesus é nomeado herdeiro de todas as coisas, Aquele por quem o mundo foi criado. Além disso, Ele é a representação exata da natureza do Pai, outra maneira de afirmar que Ele é a imagem de Deus.

 

Como você responderia se alguém lhe perguntasse: “Como é o seu Deus?” Que justificativa você daria para sua resposta?

O Criador entre nós

5. Em quais situações o poder criador de Jesus foi manifestado? João 2:7-11; 6:8-13; 9:1-34

Cada um desses milagres nos dá um vislumbre do poder de Deus sobre o mundo material que Ele mesmo criou.


 Em primeiro lugar, que tipo de processo seria necessário para transformar a água em vinho? Não sabemos. Na verdade, o que Jesus fez naquela ocasião foi um ato fora das leis da natureza, pelo menos como as conhecemos agora.


 No milagre dos peixes e pães, Jesus começou com cinco pães e dois peixes e terminou com o suficiente para alimentar uma multidão e obter doze cestos de sobras. Todo o alimento foi feito de átomos e moléculas. No fim, havia muitas vezes mais átomos e moléculas de alimento do que quando Jesus começou a alimentar a multidão. De onde vieram as moléculas adicionais, se não pela intervenção sobrenatural de Deus?


 Além disso, que mudanças físicas ocorreram no cego quando ele foi curado? Ele era cego de nascença. Assim, seu cérebro nunca havia sido estimulado a formar imagens a partir das mensagens enviadas pelo olho através do nervo óptico. Seu cérebro teve que ser renovado, para que pudesse processar as informações recebidas, formar imagens e interpretar seu significado. Além disso, havia algo errado com o próprio olho. Talvez algumas moléculas fotorreceptoras houvessem sido produzidas de forma incorreta, como resultado de uma mutação em seu ADN. Ou talvez alguma mutação tivesse ocorrido, no momento da concepção, nos genes que controlam o desenvolvimento das partes do olho – retina, nervo óptico, lente, etc. Ou talvez tivesse ocorrido algum dano mecânico que impedisse o olho de funcionar adequadamente.

 
 Quaisquer que fossem os detalhes da cegueira do homem, as palavras de Jesus fizeram com que moléculas se formassem nos lugares apropriados, criando receptores funcionais, conexões neuronais e células cerebrais, de modo que a luz recebida pelo olho formasse imagens, e o homem tivesse a capacidade de reconhecê-las como nunca havia visto antes.

Embora os milagres sejam maravilhosos, qual é o perigo de fundamentar a fé neles?

A obra da criação jamais poderá ser explicada pela ciência.

“A teoria de que Deus não criou a matéria ao trazer à existência o mundo, não tem fundamento. Na formação de nosso mundo, Deus não dependeu de matéria preexistente. Ao contrário, todas as coisas, materiais e espirituais, surgiram perante o Senhor Jeová ao Seu comando, e foram criadas pelo Seu próprio desígnio. Os céus e todas as suas hostes, a Terra e tudo quanto nela há, são não somente obra de Suas mãos, mas vieram à existência pelo sopro de Sua boca” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 258, 259).

“Precisamente como Deus realizou a obra da criação, jamais Ele o revelou ao homem; a ciência humana não pode pesquisar os segredos do Altíssimo. Seu poder criador é tão incompreensível quanto Sua existência” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 113).


Perguntas para reflexão

 1. Por que somente um Criador sobrenatural pode explicar a criação? Comente com a classe.

 2. A ciência fala sobre o que ela chama de “coincidências antrópicas” (da palavra grega anthropos [homem]), em referência aos equilíbrios incrivelmente bem ajustados entre as forças da natureza, que tornam possível a vida humana. Observe, no entanto, o preconceito embutido revelado na palavra coincidências. Se você não acredita em Deus, então tem que atribuir esses equilíbrios à mera coincidência. Por que a crença de que eles foram o produto da atuação de um Deus Criador é uma explicação mais razoável do que simplesmente chamá-los de “coincidências”?

3. Considere o amor do Criador, quando Ele formou Adão e Eva e lhes deu um belo lar no Paraíso, sabendo que Ele mesmo sofreria e morreria no Calvário, nas mãos da humanidade que estava criando. O que aprendemos sobre o amor de Deus a partir da Sua decisão de ir em frente com a criação, mesmo sabendo que sofreria?

 4. Qual é a diferença entre a teoria do “Big Bang” e a declaração de Gênesis 1:1? O “Big Bang” poderia ser uma descrição da maneira pela qual o Universo passou a existir, por meio da palavra de Deus? Quais questões ou problemas você vê nessa ideia? Por que seria perigoso vincular nossa teologia a qualquer teoria científica, especialmente quando a ciência muda com tanta frequência?

Respostas sugestivas: 1. O Universo foi formado pelo poder da palavra de Deus, a partir do que era invisível. 2. Os céus anunciam a glória de Deus e o firmamento a obra de Suas mãos. Por meio de evidências, sem palavras, percebemos Seu poder e Sua divindade nas obras da criação. 3. O poder de Sua palavra criadora. 4. Jesus, o divino e eterno Verbo de Deus criou todas as coisas. Em Jesus, Deus Se tornou homem para salvar a humanidade. Ele tem a imagem do Pai e por isso pode revelá-Lo plenamente. 5. Ao transformar água em vinho, ao multiplicar os pães e peixes e ao curar o cego de nascença.
Tremensário, 1ª Semana de 2013

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Programa especial: “Em busca das origens”


No dia 1º de fevereiro, a partir das 20h, na sede sul-americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Brasília, será transmitida via web, ao vivo, uma entrevista com três especialistas em temas relacionados ao criacionismo. “Em busca das origens” [clique na imagem ao lado para vê-la ampliada] é o título do programa que terá como “âncora” e entrevistador o jornalista da Casa Publicadora Brasileira e mestre em teologia Michelson Borges. No primeiro bloco, o jornalista e mantenedor do blog www.criacionismo.com.brconversará com o biólogo e doutor em genética Wellington Silva, da Faculdade Adventista da Bahia. O tema da entrevista será a origem da vida e as evidências de design inteligente na natureza, especialmente no genoma humano. No segundo bloco, o geólogo e doutor em engenharia Nahor Neves de Souza Jr. abordará o tema do dilúvio de uma perspectiva geológica e falará também sobre métodos de datação. Finalmente, no terceiro bloco, Michelson entrevistará o doutor em teologia e em arqueologia Rodrigo Silva. Ambos conversarão sobre as evidências históricas e arqueológicas que respaldam a Bíblia como fonte segura de informações para o criacionista.
 
Após cada entrevista, haverá espaço para interação com os internautas e respostas a perguntas enviadas por eles. No mesmo dia, a partir das 18h, será promovido o tuitaço (divulgação de mensagens em massa pelo Twitter) com a tag #origens. [Em breve serão dadas mais informações sobre isso.]
 
“Em busca das origens” é um evento que se soma a outros esforços e programas criacionistas previstos para este ano: a Lição da Escola Sabatina deste trimestre [leia os comentários aqui], cujo título é “Origens”; o 7º Encontro Nacional de Criacionistas, no Unasp campus São Paulo, nos dias 17 a 20 de janeiro; o Simpósio Universitário que será realizado em maio, no Unasp, campus Engenheiro Coelho, em maio; entre outros.
 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

PESQUISADOR ENCONTRA EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO


Robert Ballard é um dos exploradores subaquáticos mais famosos do mundo. Foi ele o arqueólogo que descobriu onde estavam os destroços do naufrágio do Titanic, em 1985. Também encontrou no fundo do mar o navio de guerra Bismarck, e uma frota dos EUA naufragada perto de Guadal canal, no Pacífico.
Agora, ele e a sua equipa com a mais avançada tecnologia robótica estão a caminho para provar a existência de uma das histórias mais conhecidas da Bíblia: o Dilúvio.
Numa entrevista para a rede ABC ele apresentou os resultados da sua pesquisa na Turquia que mostraria evidências de uma civilização varrida da face da Terra por uma enchente monstruosa.
“Nós fomos lá para procurar o Dilúvio”, disse Ballard. “Não apenas um movimento lento, e gradativo de avanço do nível do mar, mas um dilúvio realmente grande… A terra que foi soterrada permaneceu em baixo do mar”.
Outros já afirmaram ter descoberto evidências do dilúvio bíblico. Na década de 1990, os geólogos William Ryan e Walter Pitman reuniram evidências científicas de que uma enorme inundação ocorreu na região do Médio Oriente, cerca de 7.500 anos atrás. A teoria, segundo os relatórios, é que uma elevação sem precedentes do que hoje é o mar Mediterrâneo empurrou uma porção de terra através do Bósforo, submergindo a costa original do Mar Negro. Esse dilúvio antigo teria coberto uma área de mais 35.000 quilómetros quadrados.
Ballard afirma ter investigado esta teoria por mais de uma década. Segundo os relatórios da National Geographic, a primeira descoberta de evidências da costa submersa surgiu em 1999. Embora Ballard ainda não estivesse convencido de que se tratava do dilúvio bíblico, no ano passado mudou de opinião. A sua equipa encontrou no fundo do Mar Negro pilhas de cerâmica antiga, uma embarcação e um dos membros da tripulação. Também há vestígios do que ele acredita ser um antigo porto, mais de 150 metros abaixo da superfície.
“Isso é um naufrágio perfeitamente preservado. Dá pra ver toda a madeira antiga, parece um depósito de madeira”, disse ele. “Mas se você olhar de perto, poderá ver um fêmur e um molar.” E acrescenta:  ”O mais antigo naufrágio descoberto até agora naquela área data de cerca de 500 a.C.”.
Agora, usando tecnologia avançada ele tenta descobrir o que ocorreu no planeta cerca de 12.000 anos atrás, uma época em que grande parte da Terra estava coberta de gelo. Quando esse gelo começou a derreter, grandes inundações poderiam ter atingido várias partes do globo, submergindo tudo que estivesse em seu caminho.
Usando o método de datação de carbono em objetos recolhidos na expedição, Ballard acredita que esse evento catastrófico aconteceu em torno do ano 5.000 aC. Alguns especialistas acreditam que foi aproximadamente nesse período que ocorreu o dilúvio de Noé.
O pesquisador disse estar ciente de que nem todos concordam com suas conclusões sobre o período e o tamanho do dilúvio, mas está confiante que em breve encontrará algo do período bíblico. “Começamos a encontrar estruturas que pareciam feitas pelo homem”, disse Ballard. “É nisso que estamos focando nossa atenção agora.”
Os restou do naufrágio estão bem preservados porque o Mar Negro quase não tem oxigénio, o que retarda o processo de decomposição. Para Ballard “o fundo do mar é o maior museu da Terra”.
Ele não tem expectativas de encontrar a Arca de Noé, mas acredita que pode encontrar evidências de um povo que vivia ali quando o mundo foi inundado, cerca de 7.000 anos atrás.
Com muita confiança de que poderá encontrar as provas que procura, Ballard planeja voltar para a Turquia no próximo ano. Suas descobertas serão apresentadas em um programa especial no ABC channel que vai ao ar nos dias 21 e 28 deste mês nos Estados Unidos.
Fonte: Gospel Prime diluvio-evidencias-robert-ballard