quinta-feira, 6 de agosto de 2009

HAVERÁ DESCOBERTAS NA NATUREZA SEM DEUS?

Isaías 40:26.
A natureza obriga-nos a contemplar Deus nas obras criadas, as estrelas também o fazem. O estudo da astronomia auxilia-nos nesta investigação.
Em Isaías 40:18 e 26, Deus faz estas perguntas a todos os ateus que apesar das evidências não quererem crer: Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com Ele?
Levantai os olhos e vede. Quem criou estas coisas?... Deus continua: Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim... Isaías 46:9.

Vejamos mais de perto a Criação: o Universo com os biliões de Galáxias (imagine quantos planetas nelas existem!); os instintos dos animais, que sabem a hora certa de hibernar, de adquirir alimentos, de desovar no período correcto (peixes); o corpo humano, cuja complexidade é estarrecedora (o cérebro continua a ser um mistério para os cientistas): como explicar evolutivamente as mamas? Até que se desenvolvessem, os filhos morreriam de fome (o mesmo em relação aos demais mamíferos). E, se eles se alimentam de outra maneira, para que iriam necessitar do leite?
E o olho humano? (até Darwin ficava intrigado com isso). Este contém muitos músculos que trabalham harmoniosamente; a retina humana faz inveja aos cientistas especializados em computadores. Os 100 milhões de bastonetes e de cones, e as camadas de neurónios, realizam pelo menos 10 biliões de cálculos por segundo! Seria possível a visão humana ter surgido por acaso? Darwin admitiu que isso era um problema quando escreveu: “Parece impossível ou absurdo, supor que a [evolução] pudesse formar a visão”. [A Origem das Espécies, pág. 168] .
E assim, poderiamos enumerar muitos outros exemplos. Como disse o Biólogo Edwin Conklin: "A probabilidade da vida ter origem por acaso é comparável à probabilidade de um dicionário completo surgir como resultado da explosão de uma tipografia.”
Pode surgir como resultado de uma explosão numa Tipografia um dicionário? Claro que não! Imagine o Universo com todas as criaturas, que é muito mais complexo!
Abrindo um parêntese, alguns cientistas afirmam ter descoberto que os homens descendem de primatas. Entretanto, torna-se necessário reconhecer que nem sempre a Ciência está correcta nas suas conclusões: A alguns anos os cientistas diziam ter descoberto um dos ancestrais do homem: o Homem de Nebraska. Depois de muita publicidade, por ter sido considerado como ancestral do homem, revelou-se mais tarde ser apenas um porco extinto.
Toda a evidência; provinha da descoberta de um único dente e, no entanto, reconstruções completas foram realizadas na época e circularam como capa de várias revistas científicas. Atitude muito pouco científica, não é verdade?
Pode de facto parecer para uma pessoa incrédula, habituada a laboratórios, difícil de aceitar o que diz a Bíblia. É um livro escrito há tanto tempo, num contexto cultural e por pessoas de uma mentalidade profundamente crente. No entanto, cada afirmação bíblica pode durante algum tempo ser refutada, o tempo porém, demonstra que a Bíblia acaba sempre por ter razão e que muitas das afirmações científicas não passam de mera especulação.
Tenho para mim como Verdade absoluta, Deus criou os Céus e a Terra. Creio que Deus se revela na Bíblia e creio que Ele se revela na Natureza, esta (a Natureza) é um dos meios relevantes da evidência de Deus. Ora, sendo Deus o Autor da Natureza, Ele revela através da Ciência, melhor dizendo, as verdadeiras descobertas na Natureza só podem ser guiadas pelo Autor da mesma. Se assim não for, duvido que seja verdadeira descoberta! Não acha?

sábado, 1 de agosto de 2009

EVIDÊNCIAS DA CRIAÇÃO: AS LACUNAS NAS CAMADAS SEDIMENTARES

Quando se olha para grandes exposições de sedimentos aos lados de vales, nem sempre nos damos conta se falta alguma camada nas sucessivas camadas geológicas. As partes que possam faltar só serão notadas se estivermos familiarizados com as camadas geológicas. Como ilustração, podemos representar uma série completa na coluna pelas letras do alfabeto. Se, num lugar, encontrarmos apenas a, d, e, podemos correctamente concluir que b e c faltam entre a e d. Nós sabemos isso, porque as camadas b e c faltam, não estão no seu respectivo lugar. As camadas acima e abaixo nas lacunas (isto é, a e d no nosso exemplo) estão frequentemente em contacto directo uma com a outra. De acordo com a escala de tempo geológico padrão, a quantidade de tempo que está ausente, representada numa lacuna, está baseada no longo tempo representado necessário para o desenvolvimento das camadas ausentes, tais como b e c no exemplo acima.
O Grande Canyon no Arizona (USA) é um lugar privilegiado de estudo em todo o mundo. Significativas camadas estão ausentes (hiatos ou lacunas) na coluna geológica indicadas pelas setas na Figura 1. De cima para baixo, as lacunas representam aproximadamente 6, 14 e mais de 100 milhões de anos de camadas ausentes da escala de tempo geológico padrão. Os períodos Ordoviciano e Siluriano inteiros faltam na seta inferior. Sabe-se que esta lacuna existe porque os depósitos Ordoviciano e Siluriano estão presentes noutras partes do mundo. Num contexto evolutivo, estes depósitos exigiriam um longo tempo para a sua formação e para a evolução dos organismos fossilizados característicos dessas camadas. A determinação das partes que estão ausentes é feita principalmente pela comparação dos fósseis das camadas sedimentares com sequências completas da coluna geológica.
Os geólogos há muito sabem dessas lacunas e chamam a esta ausências, descontinuidade, embora o termo seja usado de maneiras diferentes em diferentes países. Há vários tipos de descontinuidades. Se a camada acima está em ângulo em relação à camada de baixo, o termo descontinuidade angular é usado. Se elas estão em paralelas mas com alguma evidência de erosão entre as camadas, o contacto é às vezes chamado simplesmente desconformidade. Nessa discussão, estamos especialmente interessado nestes dois tipos.
A questão importante é: Por que não vemos um padrão irregular de erosão da camada inferior nessas lacunas se elas representam períodos de tempo tão longos? Muita erosão deveria ter ocorrido enquanto essa camada inferior esteve exposta, antes que a camada acima da lacuna se depositasse. O mínimo que deveríamos esperar, em circunstâncias normais, seria uma média regional de mais de 100 m de erosão, num período de 4 milhões de anos. O geólogo Ivo Lucchitta, que não é Criacionista, e que passou grande parte da sua vida a estudar o Grande Canyon, sugere que "a maioria dos cortes do cânion ocorreram num período fenomenalmente curto de 4 a 5 milhões de anos". A ausência de erosão na camada inferior sugere pouco ou nenhum tempo nas lacunas.
Ao longo da costa leste da Austrália estão excelentes exposições de jazidas de carvão. Entre as rochas de cobertura e a jazida Bulli Coal está uma lacuna de mais ou menos 5 milhões de anos. Esta lacuna, que se estende além dos depósitos Bulli Coal, cobre ao redor de 90.000 km2 da região. Onde a Bulli Coal está presente, é especialmente difícil imaginar como a jazida de carvão, ou a vegetação que a produziu, permaneceu ali por 5 milhões de anos sem ser destruída.
Os Alpes Europeus são, em parte, um complexo de gigantescos deslizamentos e de camadas dobradas chamadas de "nappes". Entre as camadas com esses "nappes" há supostas lacunas que mostram a mesma ausência de erosão notada em qualquer outra parte. No vale do rio Rone na Suíça estão exposições relevantes dos "Morcles Nappe". Entre as camadas desse "nappe" está uma suposta lacuna de aproximadamente 45 milhões de anos (Cretáceo superior e mais acima). No entanto, a erosão é mínima.
Norman Newell, do Museu Americano de História Natural, em Nova York, dá a seguinte explicação:
"Um aspecto marcante das sub-camadas em sequência de rochas calcárias é uma falta geral de evidência de erosão (erosão provocada pela lixívia) da camada abaixo da superfície. Solos residuais e superfícies erodidas, que deveriam apresentar uma significativa erosão dada a longa exposição sub-aérea, faltam ou são irreconhecíveis".
Numa outra publicação T.H.van Andel, da Universidade de Stanford, afirma:
"Fui muito influenciado, no princípio da minha carreira, por reconhecer que duas finas jazidas de carvão na Venezuela, separadas por 30 cm de argila cinzenta, e depositadas num pântano costeiro, eram respectivamente do Paleoceno Inferior e do Eoceno Superior. Os afloramentos eram excelentes, mas, mesmo com uma inspecção muito detalhada, não foi possível determinar a posição precisa daquela lacuna de 15 milhões de anos"
Poderia bem ser o caso de que esse período de 15 milhões de anos nunca ocorreu. Seguramente!
A questão das supostas lacunas planas nas camadas sedimentares testemunha a nosso ver de um passado que foi diferente do presente. Esta diferença é facilmente conciliada com modelos catastróficos, tais como o dilúvio de Génesis, que propõe uma deposição rápida dessas camadas, onde não haveria tempo longo entre as camadas.
FIGURA: Vista do Grande Canyon do Rio Colorado, no Arizona, USA. As setas de cima para baixo apontam para 3 supostas lacunas (camadas que estão faltando) de aproximadamente 6, 14 e 100 milhões de anos. A ausência de erosão nestas lacunas sugere que nunca ocorreram os longos períodos de tempo postulados.
CONCLUSÃO
Enquanto a interpretação geológica geral para a deposição das camadas sedimentares da terra é a de que bilhões de anos se passaram durante a sua formação, há algumas questões muito simples que desafiam esta interpretação. Podemos citar, entre muitas que poderiam ser dadas: Como poderiam os animais sobreviver, durante milhões de anos, sem as plantas necessárias para sua nutrição adequada? Por que nossos continentes ainda estão aqui se a taxa de erosão deveria tê-los nivelado mais de cem vezes em sua suposta idade geológica? Se a escala de tempo geológica está correcta, por que não vemos a esperada erosão nas grandes lacunas entre as camadas sedimentares? Essas questões desafiam qualquer sugestão para aceitação das longas eras geológicas.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

NÃO ACREDITO QUE OS CIENTISTAS MINTAM!

Na Revista Science & Vie (Julho de 2009), surge um artigo sobre a descoberta do fóssil da jovem primata, baptizada com o nome de Ida. Pierre Grumberg autor do mesmo conclui desta maneira: “O que é seguro, e todos estão de acordo sobre isto, é que a Ida promete anos de trabalho, assim como um formidável raio de luz sobre um período tão mal conhecido da nossa evolução” e cita Jerry Hooker: ´Nós só tínhamos alguns restos esparsos, por vezes alguns dentes. E eis que nos é oferecido o plano completo de um primata primitivo: um ´standard´que nos permitirá confrontar os vestígios dispersos. Para isso, Ida é um fóssil excepcional”
Pierre Grumberg, Science & Vie, p. 33.
http://dx.plos.org/10.1371/journal

Não pude deixar de me questionar : Se tinham unicamente alguns restos esparsos, como por exemplo dentes, como podem os cientistas formar uma teoria que se transforma em conhecimento científico?
Pode concluir-se que o título de “cientista” autoriza a mentir!

O "DESIGN" INTELIGENTE

A pergunta que está na base do chamado movimento do "design" inteligente é esta: há evidências científicas de que universo não é um sistema fechado, de que houve um input de inteligência na sua criação? O que buscam fazer com isso é separar a questão científica da questão teológica. O facto de o universo ser inteligível é evidência de quê? De uma inteligência superior que o criou, ou de um processo aleatório e despropositado?"
A evolução.
Não vejo problema com o que o Darwin observou. Ele foi um génio! A selecção natural faz algumas coisas, como mudar bicos de pássaro e coisas assim. O erro está em acreditar que a evolução faz tudo. A evolução pressupõe a existência de um organismo replicador mutante. Ela não pode explicar a origem da vida. Não estou a dizer que processos naturais não estão envolvidos, estou a dizer que a Criação exige um acto da inteligência desde o início.
Como foi criada a vida?
Os físicos concordam que houve um início, estão em acordo com a Bíblia nesse aspecto. No primeiro capítulo da Bíblia está escrito: ‘E Deus disse: faça-se a luz’. Então eu imagino que Deus falou e criou o universo. Depois, voltou a falar, e houve outras singularidades. Talvez uma delas tenha sido a criação da vida.
A ancestralidade comum de todos os seres, segundo Darwin: "O que eu acredito é que houve pontos especiais na história em que Deus introduziu coisas novas, que não podem ser explicadas apenas por processos naturais que já estavam em curso. Os momentos mais importantes foram a criação do universo, de vida biológica e da vida humana. Não acredito que os seres humanos evoluíram de alguma forma animal, puramente por processos naturais."
A singularidade da criação humana.
O que eu sei é que os seres humanos são únicos em toda a criação. A Bíblia diz que eles foram feitos à imagem de Deus.
Em resumo, a minha atitude é muito simples: sem Deus, não se pode chegar do nada a coisa alguma. Sem Deus, não se pode chegar do material ao vivo. Sem Deus, não se pode chegar do animal ao humano!
Creio que qualquer matemático exija “provas” para um determinado resultado. É claro que eu não posso provar matematicamente que Deus existe. Mas eu posso dar evidências e apresentar uma clara argumentação com base na ciência e noutras disciplinas. Eu sou um cristão, e a fé cristã é o oposto da cegueira. Ela é baseada em evidências como a ressurreição de Cristo, sobre a qual há evidências históricas, directas e indirectas.

terça-feira, 14 de julho de 2009

ÁGUA NA BOCA. SERÁ ACASO?

Não é apenas quando vemos uma suculenta torta de morango que as nossas glândulas começam a salivar e a encher a boca de água. Na verdade, a boca está sempre molhada e isso é muito bom. De vez em quando, até podemos ficar com a boca seca, especialmente quando estamos nervosos, tristes ou stressados. Mas se a boca está seca a maior parte do tempo, isso não apenas é desconfortável, como pode causar sérios problemas de saúde ou ser indicativo de que já existe uma doença grave. A saliva faz mais do que simplesmente manter a boca húmida. Ela ajuda a digerir o alimento, protege os dentes das cáries, previne infecções (pois controla as bactérias da boca) e torna possível a mastigação e a acção de engolir. Esse líquido importante (a saliva) é produzido pelas glândulas salivares, que devem funcionar adequadamente para que tenhamos todos os benefícios descritos acima. Será isto por acaso!

sábado, 11 de julho de 2009

A TERRA E OS OUTROS PLANETAS EM TORNO DO SOL

Órbita: É a trajectória que um astro descreve em torno de outro. Para a Terra e os planetas, considera-se a órbita em torno do Sol.
Elíptica: Termo relativo à elipse. A Terra e os demais planetas do sistema solar não descrevem uma órbita circular em torno do Sol. Sua órbita é elíptica.
Na figura abaixo, A e A’ representam os 2 pontos da elipse de maior distância entre si; B é o ponto da elipse mais próximo de seu centro (O); F1 e F2 identificam 2 pontos fixos, denominados “focos”; e P indica um ponto qualquer.


Em uma elipse, a soma das distâncias de um ponto qualquer aos focos (r1 + r2) será sempre igual a 2a, sendo “a” o semi-eixo maior da elipse: r1 + r2 = 2a.
Define-se “distância focal” (f) como sendo a distância entre o centro da elipse (O) e um de seus focos.
Excentricidade: É o resultado da divisão do valor da distância focal (f) pelo valor do semi-eixo maior (a): e = f / a. Assim sendo, sempre que o valor de “f” for menor que o de “a”, a excentricidade será pequena, indicando que a distância entre o foco e o centro da elipse não é grande. Por outro lado, se o valor de “f” for maior que o de “a”, a excentricidade será grande, indicando que o foco se encontra bem afastado do centro da elipse.
Em outras palavras, a excentricidade pode ser definida como sendo um desvio ou afastamento do centro. Se a órbita terrestre fosse circular, a distância da Terra ao Sol seria sempre a mesma, em qualquer época do ano. Visto, no entanto, que tal órbita é elíptica, ora a Terra se encontra mais próxima do Sol (o qual ocupa um dos focos), ora se encontra mais afastada dele.
Eixo: É a recta que passa pelo centro de um corpo e em volta da qual esse corpo realiza um movimento de rotação.
Perpendicular: É o que se diz de qualquer configuração geométrica cuja intercessão com outra (figura geométrica) forma um ângulo recto (ou seja, de 90º).
Plano: É a superfície que contém inteiramente qualquer recta que une 2 de seus pontos.
Hemisférios: São as 2 metades de um corpo esférico ou esferoidal limitadas por um plano sensivelmente diametral.
Nascer Helíaco: Em virtude da trajectória da Terra ao redor do Sol, para cada faixa do céu há uma época do ano em que as estrelas não podem ser vistas (principalmente aquelas que se encontram ao longo da elíptica). Isso ocorre porque essas estrelas são ofuscadas pela luz solar. Assim, à medida que a Terra vai caminhando, algumas estrelas vão se tornando visíveis e outras vão desaparecendo.
Emprega-se o termo “nascer helíaco” para definir a primeira aparição anual de uma estrela sobre o horizonte oriental, quando surgem os primeiros raios do Sol. Isso ocorre ao fim da noite, pouco antes do alvorecer. A primeira aparição é muito breve, pois ao elevar-se o Sol, o céu ilumina-se, fazendo desaparecer a visibilidade da estrela. Entretanto, nos dias subsequentes, a estrela permanece visível por mais tempo, sendo, então, mais fácil observá-la.
Bibliografia:
BOZCO, Roberto, Conceitos de Astronomia, São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 1.984.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Novo Aurélio Século XXI: O Dicionário da Língua Portuguesa, terceira edição, totalmente revisada e ampliada, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1.999.
Verbete “Calendário”, Enciclopédia Mirador Internacional, vol. 5, São Paulo - Rio de Janeiro, Brasil: Encyclopaedia Britannica do Brasil Lda., 1.982.

QUAL A RAZÃO PARA NÃO OCORRER UM ECLIPSE SOLAR SEMPRE QUE A LUA SE ENCONTRA EM CONJUNÇÃO COM O SOL?

Ao longo de sua trajectória, vez ou outra a Lua atravessa o segmento de recta que une a Terra ao Sol. Quando isso ocorre, a visão do Sol pode ficar total ou parcialmente obstruída pela Lua. Esse fenómeno é denominado de “eclipse solar” e sua ocorrência só é possível em épocas de lua nova.
Pode acontecer também de a Lua cruzar a reta que passa pelo Sol e pela Terra, estando em sua fase de cheia. Ao passar pelo cone de sombra da Terra criado pelo Sol, ela deixará de receber luz por alguns instantes, perdendo sua visibilidade. A isso se dá o nome de “eclipse lunar”.
Quando um corpo extenso é iluminado por outro, definem-se 2 regiões espaciais: o “cone de sombra”, que constitui o sub-espaço que não recebe luz nenhuma da fonte luminosa, e o “cone de penumbra”, que é aquele que não recebe luz de todos os pontos da fonte luminosa, mas só de alguns. As partes do corpo iluminado que pertencerem a um ou outro sub-espaço serão chamadas de “regiões de sombra” ou “de penumbra”.
Em seu movimento mensal, a Lua pode interceptar os cones de sombra e/ou de penumbra. Vezes há em que a Lua está sobre a elíptica e seu movimento pela sombra e pela penumbra pode ser representado, na figura abaixo, pelas letras A, B, C, D e E. B representa um eclipse lunar penumbra total; C, um eclipse lunar parcial; D é um eclipse lunar total; e E indica um eclipse lunar penumbra parcial. O eclipse que ocorre na sombra é chamado de “eclipse umbral”, mas o termo “umbral” é geralmente subentendido. Deve-se ressaltar também que a olho nu é muito difícil a percepção do eclipse penumbra.
Nas vezes em que a Lua não se encontra sobre a elíptica, sua trajectória pela penumbra e pela sombra difere da anteriormente descrita. Na sequência F, G, H e I, não há nenhum eclipse lunar total, mas apenas um parcial. Em J, L e M, não ocorre sequer um eclipse lunar parcial, mas tão somente um penumbra total. E, por fim, na sequência N, O e P, verifica-se apenas um eclipse penumbra parcial. Caso a trajectória da Lua passe por Q, não acontecerá eclipse nenhum.
Essas diferentes trajectórias da Lua permitem concluir que sua órbita se realiza sobre um plano inclinado cerca de 5º 09’ em relação à elíptica. A linha de intersecção do plano da órbita lunar com a elíptica é denominada de “linha dos nodos”. O ponto dessa intersecção que representa a passagem da Lua do hemisfério elíptico sul para o norte é chamado de “nodo ascendente”; quando ocorre o inverso, isto é, a Lua passa do hemisfério elíptico norte para o sul, o nodo recebe o nome de “descendente”. Para que possa ocorrer um eclipse, é indispensável que a Lua esteja próxima a um dos seus nodos.
Nos casos de eclipse solar, é a Lua que se interpõe entre a Sol e a Terra, fazendo projectar os seus cones de sombra e penumbra. Qualquer pessoa que estiver na região de sombra deixará de ver o Sol. A esse fenómeno dá-se o nome de “eclipse solar total”. Para alguém que estiver na região de penumbra, somente uma porção do Sol deixará de ser visível, o que se denomina de “eclipse solar parcial”. Uma pessoa que estiver fora das áreas de sombra e penumbra não verá nenhum tipo de eclipse.
Com base nessas informações, torna-se fácil concluir por que não ocorre um eclipse solar sempre que a Lua está em conjunção com o Sol. A razão disso é que tal fenómeno só acontece quando a Lua entra em sua fase de nova estando sobre a elíptica.
Bibliografia:
BOZCO, Roberto, Conceitos de Astronomia, São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 1.984.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

MÊS SIDERAL E MÊS SINÓDICO

Em relação ao Sol, o ciclo lunar dá origem ao mês sinódico, que pode ser definido como o período compreendido entre 2 conjunções do Sol e da Lua. A duração média é de 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,9 segundos. Como a órbita da Lua é excêntrica, o comprimento do mês sinódico não é constante e varia em cerca de 13 horas.
Qual a razão da diferença de duração entre o mês sideral (período que a Lua demora para dar uma volta completa em torno da Terra) e o mês sinódico?
Resposta: Como pode ser demonstrado na ilustração, ao mesmo tempo que a Lua gira em torno da Terra (1), esta caminha descrevendo a sua órbita em torno do Sol. Dessa forma, embora já tenha realizado uma volta completa ao redor da Terra (2), a Lua terá que avançar um pouco mais para ocupar a mesma posição relativa à Terra e ao Sol (3), perfazendo um total de 29,530589 dias, que é o valor do mês sinódico (The Astronomical Almanac for the year 1995).

AS CONSTELAÇÕES E O ZODÍACO

O zodíaco pode ser definido como o conjunto de constelações pelas quais o Sol aparentemente caminha durante o ano. São 12 no total, permanecendo o Sol em cada uma delas por um período aproximado de 30 dias. São elas as constelações de Áries, Touro, Gémeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.
Embora esses termos também sejam usados frequentemente pela Astrologia para fins de auto-conhecimento e previsão do futuro, quando empregados pelos astrónomos, são despojados de seu conteúdo esotérico e servem apenas como forma de identificar as constelações, já milenarmente conhecidas por esses nomes. A Bíblia é bem enfática ao condenar os que “dissecam os céus e fitam os astros” para predizer “em cada lua nova” “o que há de vir sobre ti” (Isaías 47:13). Segundo as Escrituras, o único que conhece o futuro é Deus (Isaías 41:22, 23 e 26; 42:9; 44:7 e 8; 46:9-11; e 48:3 e 5-7). Deste modo, é completamente inútil e tolo consultar os ditos astrólogos. Além disso, diz a Bíblia que os praticantes dessa falsa ciência são abominação aos olhos do Senhor (Deuteronómio 18:9-14). Por outro lado, afirmam as Escrituras que Deus “faz sair o Seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais Ele chama pelo nome; por ser Ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar” (Isaías 40:26). Ver também Salmos 147:4. Em Jó 38:31-33, Deus responde aos questionamentos de Seu servo com as seguintes palavras: “Ou poderás tu atar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os laços do Órion? Ou fazer aparecer os signos do Zodíaco ou guiar a Ursa com seus filhos? Sabes tu as ordenanças dos céus, podes estabelecer a sua influência sobre a Terra?”
Compreende-se, a partir desses versos, que, embora se possa fazer um uso indevido do conhecimento sobre os movimentos dos corpos celestes, isso, de maneira alguma, anula a importância da verdadeira e sadia aplicação desse mesmo conhecimento. Pelo contrário, ao contemplar o salmista “os Teus céus, obra dos Teus dedos, e a Lua e as estrelas que estabeleceste”, de seus lábios fluíam o mais perfeito louvor: “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a Terra é o Teu nome!” Salmos 8:3 e 9.