quinta-feira, 7 de agosto de 2008

HÁ ALGUÉM NO CÉU?

Salmos 19:1a 6 - OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol. O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.

Davíd era um jovem pastor de ovelhas quando escreveu este Salmo. Não tinha mais do que 15 anos. Andava com o seu rebanho a subir e a descer as colinas e os vales da Judéia à procura de erva e ribeiros para saciar a fome e a sede das ovelhas do seu pai. Durante o dia ele tinha a oportunidade de contemplar o nascer do sol e desfrutar do calor da manhã. Via também a formação das chuvas e sentia a força dos terríveis ventos orientais. Quando terminava o dia, regressava a um lugar seguro, sentava-se a contemplar o céu na sua amplidão e tinha a harpa como companheira. O que David podia ver? Nem mais nem menos do que as maravilhosas estrelas e constelações no céu de Belém! A cidade de Belém fica a 32 graus de latitude norte, e assim David podia ver: A PLEIAS - o sete estrelo, a constelação de ORION , a URSA MENOR , a URSA MAIOR , e a ESTRELA POLAR.
- Diante de tão grande beleza e perfeição David ficava perplexo e muitas vezes exclamava: QUEM CRIOU ISTO TUDO?
- Não há dúvida que esta é a mais pertinente pergunta que todo o ser humano faz a si próprio quando está diante dos espetáculos que a natureza oferece. David fez esta pergunta quando era ainda adolescente; teria uns l5 anos.
- Este é o sentimento humano diante de tão grandes maravilhas. Mas o que nos interessa hoje é respondermos à pergunta: QUEM FEZ TUDO ISTO?
- Esta pergunta é tão interessante que para a sua resposta aparecem duas teorias tremendamente difundidas e defendidas com unhas e dentes desde que o homem passou a existir.
1. EVOLUCIONISMO - esta teoria afirma que o nosso planeta tem cerca de 4,5 biliões de anos. Nos seus primeiros tempos, era quente demais e perigoso para abrigar vida. Era bombardeado por meteoros e dividido por vulcões. Ao arrefecer, a superfície tornou-se mais calma. A água que evaporava das constantes erupções formou nuvens - e chuva. A água foi o berço da vida há 3,5 biliões de anos. Acredita-se que a vida pode ter surgido de uma série de reações químicas ocorridas por acaso. Ao longo de milhões de anos, essas reações lentamente construíram os seres vivos a partir de substâncias químicas simples. Já os elementos naturais, inanimados como por exemplo, já existiam. Acredita-se que tudo o que surgiu foi por um simples acaso, e que a vida e os elementos do resto do Universo se originaram da mesma forma como foram no nosso Planeta.
2. CRIACIONISMO - argumento que no princípio de todas as coisas não havia senão Deus o Ser Criador. Num momento do tempo, tempo indeterminado, Deus decide criar tudo e assim o faz pelo simples poder da Sua Palavra. Ele criou tudo, e e durante um período de tempo, dedica-se a organizar, por partes, o todo Criado. Ao organizar torna tudo perfeito e inicia-se a história dessa parte, a Terra e todo o seu sistema solar, torna-se habitável àcerca de 6.000 anos..
Em qual destas duas teorias eu posso confiar? Qual delas apresenta factos como provas de que são verdadeiras? Eu não estou aqui para combater o Evolucionismo nem humilhar um evolucionista. Quero apenas fundamentar a minha e a sua fé no capítulo l de Génesis. Quero saber a verdade sobre a nossa origem. Portanto, vamos ao que diz o evolucionismo em relação à Bíblia, e depois analisar o criacionismo em relação às evidências científicas.

FALÁCIAS DO EVOLUCIONISMO.
- Em 1831, Charles Darwin, começou uma longa viagem ao redor do mundo.
- Ele foi ensinado pelos teólogos (o pai era pastor protestante) que todas as criaturas e plantas eram agora precisamente as mesmas como quando, no princípio, foram criadas por Deus.
- Mas, nesta viagem, incapaz de relacionar as suas observações com esse ensinamento, gradualmente colocou de parte o relato de Génesis e criou o conceito do desenvolvimento gradual dos seres vivos, do simples para o complexo durante longos períodos de tempo.
- Foi ao fixar-se durante algum tempo nas Ilhas Galápagos que finalmente Darwin chegou às suas conclusões à tanto tempo acalentadas.
- Observou a tremenda variedade de seres vivos naquelas ilhas, questiounou-se: se todas as espécies foram criadas como são agora e colocadas onde actualmente vivem, porque os animais e plantas das Ilhas Galápagos muito se assemelham aos da América do Sul? Esse pensamento foi cada vez mais reforçado pelas variações que ele observava de ilha em ilha.
- Os erros de Darwin:
1) Em vez de levar em conta a variação ou mudança a ocorrerem dentro das espécies básicas, Darwin ultrapassou completamente as barreiras e propôs mudança ilimitada. Ele cometeu um erro comum, o erro de “uma ou outra/ou”. Uma ou outra espécie foi fixada ou ocorreu mudança ilimitada.
2) As variações que observou nas suas viagens não mostravam mudança de uma espécie básica para outra. Os tentilhões mostravam interessante variação de características físicas e comportamento, mas estavam estritamente relacionados e eram todos tentilhões. A evolução progressiva requer mudança gradual de uma espécie básica para outra - peixe para salamandra, salamandra para réptil, etc. Isto não ocorre.
É verdade que nas primeiras fases de desenvolvimento no ovo ou na mãe, os embriões de animais muito diferentes apresentam bastante semelhança. Parece que os animais em desenvolvimento seguem os mesmos padrões de crescimento até onde podem. Entretanto, num breve espaço de tempo as características que tornam um animal diferente do outro começam a destacar-se. ( Visto que o porco, a vaca, o coelho e o homem são todos mamíferos com simetria bilateral, quatro pernas e uma coluna vertebral e visto que todos eles começam a vida como um óvulo fertilizado, seria surpreendente que os primeiros estágios do seu desenvolvimento embrionário se assemelhassem?).
Ernest Haeckel pensou que o embrião do homem tenha passado pelos estágios de sua anterior história evolucionária. A princípio, o embrião assemelhava-se a uma medusa, depois de algum tempo a um peixe na escala evolutiva, e finalmente possuía todas as partes que o faziam um bebé humano. Esta estranha idéia pegou. Mas a própria ciência demonstrou que um embrião humano é sempre embrião humano, concordando justamente com as leis da hereditariedade.

Outros equívocos da evolução:
1- A evolução pretende explicar a “criação” de todas as coisas em termos de processos actuais, mas a primeira lei da termodinâmica estabelece que nada está a ser “criado” no presente.
2- A evolução pressupõe no Universo a presença de uma tendência inata para o progresso, para a ordem crescente e para a complexidade, mas a Segunda lei da termodinâmica prova que no Universo há uma tendência inata para a desordem e a decadência.
3- Supõe-se que a evolução é produzida por mutações genéticas, mas quase 100% de todas as mutações conhecidas são prejudiciais ou mesmo fatais às criaturas que as experimentam.
4- Não se conhece exemplo algum de verdadeira evolução de uma espécie básica para outra, registada quer no presente quer nos fósseis do passado.
5- O parentesco evolucionista de todas as criaturas exigiria uma gradação constante entre todas as formas de vida, mas, tanto a vida actual como os registos da vida no passado mostram grandes saltos entre todas as espécies diferentes de plantas e animais.
6- A selecção natural supostamente explica o desenvolvimento de novas espécies, mas na verdade tende a preservar as espécies já existentes, portanto os órgãos incipientes ou um novo traço em qualquer espécie não teria nenhum valor para “sobrevivência”, a menos que fosse plenamente funcional desde o começo.
7- A evolução contradiz a lei científica de que nenhum efeito pode ser maior do que a sua causa, desde que presume que a inteligência se desenvolve de matéria não inteligente, que a moralidade se desenvolveu de processos amorais, que o amor e outras qualidades emocionais surgiram de elementos químicos insensíveis, que estruturas infinitamente complexas provieram de inícios simples, e que a consciência espiritual brotou de moléculas inerentes.
8- Quanto à origem do homem, não existe nenhum tipo de evidência real que desaprove a revelação bíblica de que Adão foi o primeiro ser humano e que ele foi fomado por Deus com o emprego de matéria química do solo, havendo sido também criado espiritualmente à imagem de Deus.
9- Todos os homens, inclusive os “primitivos” são descendentes de Adão. Mesmo que nalguns casos, devido ao pecado, endogamia, a doenças e outros factores, os homens tenham degenerado a ponto de ficarem parecidos com macacos, em certos aspectos, mostram todas as evidências de uma filiação adâmica.
10- A semelhança dos ossos do morcego, aves, cães, seres humanos etc., prova que todas essas criaturas vieram originalmente do mesmo ancestral? Devem o longo pescoço da girafa, o do rato e o do porco- do- mato e o pescoço intermediário de outros mamíferos ter vindo do mesmo ancestral porque todos eles têm 7 ossos no pescoço? Isto seria afirmar que todos os carros com motor de 8 cilindros foram fabricados pela mesma Empresa de construção?
11- Não se pode elaborar uma série ininterrupta de homens fósseis até o homem propriamente dito.
12- Gostaria de ter um animalzinho de estimação diferente - algo como um - gaco -(gato/coelho). Porém isto é impossível. Há padrões estabelecidos dentro de cada espécie de animal ou planta que a impede de mudar além de certos limites. Na verdade, os reguladores genéticos continuam a tentar levar os organismos de volta à forma típica.
13- Sobre a complexidade, ainda diríamos:
- as mutações são quase sempre nocivas e representam os resultados de genes ou cromossomos danificados.
- o isolamento previne a adição de qualquer coisa nova à hereditariedade dos organismos.
- a sobrevivência do mais apto não contém nenhum mecanismo para o aumento da complexidade.
- a prole ou descendência não pode manifestar novas características que não estejam representadas nos 2 pais.
14- A selecção natural precisa ser revista. Afirma-se que os ferrões, o veneno, os espinhos etc., ajudam os organismos a sobreviver. Até certo ponto isso é verdade. Deve no entanto reconhecer-se: insetos sem ferrões. Plantas sem espinhos. Répteis desprovidos de colmichos ou presas. Plantas rasteiras, trepadeiras ou arbustos que não possuem veneno.
15- Nada na evolução explica porque um aumento em complexidade deveria tornar um organismo mais apto para o seu ambiente. Não se pode assegurar que os organismos que sobrevivem são mais complexos. Podem ser mais aptos mas quem pode provar que são mais complexos? É uma alga marinha menos complexa do que uma aboboreira? É uma animal com um casco ou unha mais complexo do que um animal que tenha cinco unhas? O polvo é menos complexo do que o tubarão? É o morcego mais complexo do que uma ave?
16- No passado, os médicos não podiam ver nenhuma função útil em determinados órgãos do corpo humano, como as amigdalas, o apêndice e o timo. Os evolucionistas chamavam-lhes os restos ou vestígios da evolução. (No passado, nas evoluções primeiras, foram úteis). Mas descobriu-se que quase todos eles são úteis.
17- O que podemos dizer de uma teoria que afirma que a evolução opera muito lentamente para ser vista na existência humana, mas que agora está a dizer que as mudanças evolucionárias são rápidas demais para deixar atrás qualquer evidência?
18- Até a verdadeira ciência só pode lidar com o presente; nada pode falar das origens. A evolução não é ciência; é fé - e que fé ingénua e crédula!

OS ANCESTRAIS PROPOSTOS PARA O HOMEM CHEGAR A SER HOMEM.
a) Neandertal- 1856. Abandonado como espécie ancestral por muitos antropólogos nas décadas de 1960 e 1970.
b) Homo erectus- 1891. Altamente questionado pela descoberta do crânio 1470 em 1972.
c) Homem de Piltdown- 1912. Desmascarado como embuste em 1953.
d) Hesperopithecus- 1922. Em 1927 descobriu-se que se tratava de um porco extinto.
e) Australopithecus africanus- 1924. Desqualificado pela descoberta do crânio 1470 em 1972.
f) Australopithecus robustus- 1938. Desqualificado pela descoberta do Homo habilis na década de 1960.
g) Gigantopithecus- 1946. Abandonado em 1950 pela maioria dos antropólogos como muito improvável.
h) Zinjanthopus- 1959. Substituído pela descoberta do Homo habilis na década de 1960.
i) Homo habilis- 1960. Condição de ancestral ainda indeterminada.
j) Ramapithecus- 1964. Descoberto ser o ancestral do Orangotango em 1979.
l)Homem de Lothagam- 1967. Desqulificado em 1977.
m) Australopithecus afarensis “Lucy”- 1979. Desconfianças desde 1980.

EVIDÊNCIAS QUE CONFIRMAM O CRIACIONISMO.

l. O MUNDO SURGIU DA VONTADE DE ALGUÉM.
No princípio criou tudo o que há, e tudo segundo a Sua vontade e com um propósito específico para cada elemento criado. Tudo foi perfeitamente calculado e projectado pela fonte de toda a sabedoria e vida, DEUS. Será que é realmente isto que vemos no nosso mundo e no Universo? Basta olharmos a perfeição das coisas.
O SOL- o sol que nos aquece com os seus raios encontra-se na devida distância da Terra. Se estivesse pouca coisa mais distante, a vida tornar-se-ia impossível por causa do frio intenso que viria. Se estivesse uns poucos quilómetros mais perto, o calor do Verão seria insuportável. Tudo se queimaria e se tornaria em pó. Os mesmos problemas surgiriam se o sol fosse um pouco mais quente ou mais frio.

A TERRA- também está precisamente ajustada para receber o calor do sol. Se girasse mais devagar ou mais rápido sobre o seu eixo os seres vivos não conseguiriam sobreviver. Imaginem um dia quente de verão lOx mais longo ou mais curto do que o nosso de 24 h. O que não queimasse durante o dia longo de sol abrasador ficaria congelado na noite quase infindável. Até mesmo a inclinação de 23 graus da terra é um aspecto essencial para a vida agradável no planeta. A falta de inclinação traria contínuo calor para as regiões temperadas e equatoriais e Inverno permanente nos pólos.
OUTRO EXEMPLO É O AR- o ar é composto de oxigénio e outras substâncias, mas teríamos que respirar menos profundamente se o oxigénio equivalente a 21% do ar fosse aumentado para 5O%. Mas com isto também a Terra se tornaria um isqueiro por ter muito 02. Os relâmpagos queimariam as florestas rapidamente. Com menos oxigénio seria muito difícil fazer fogo.
E O QUE DIZER DO NOSSO ADN?- as células do corpo humano produzem códigos detalhados que guiam o desenvolvimento de todo o organismo desde a concepção até à morte. São estes códigos que comandam todas as actividades do nosso organismo sem disso nos darmos conta.
- Estima-se que cada célula contém informações suficientes – para uma biblioteca com 2.000 volumes de grande porte!
Muitos insistem em afirmar que a nossa vida como a de todo o Universo surgiu por acaso. Mas convém dizer o seguinte: tudo neste Planeta, mesmo que não pareça, tem um propósito e objectivo.

VEJAMOS O VENTO - ao bater nas folhas das árvores desordenadamente ele parecer agir sem direcção, mas não é o que acontece . Os flocos de neve precisam de 15 minutos mais uma temperatura de 10 a 15 graus negativos para se formarem. Mas a sua forma e estrutura dependem tremendamente do vento, e dependendo deste, o floco de neve poderá ter uma estrutura bem diversa da que teria. Baseados nisto, os cientistas começam a afirmar que até o vento segue leis tremendamente rígidas por onde quer que vá as quais ainda não conhecemos.
NADA APARECE POR ACASO. Diante da minha rua esteve durante muito tempo, um velho Fiat 600. Um carro velho e sem futuro. Pensei eu: quem será o dono disto? Passaram-se os dias e o carro não saia dali. A polícia é chamada para averiguar de quem é o carro, mas ninguém sabe, ninguém viu quem o colocou ali. A certa altura coloquei-me a mim próprio a questão: AQUELE CARRO APARECEU ALI POR ACASO? APARECEU DO NADA? SURGIU SEM QUE NINGUÉM O COLOCASSE ALI? A resposta é óbvia. Mas o interessante é que há muita gente que afirma que a vida, o homem e tudo o que há neste Planeta surgiu aqui por acaso.

2. FOMOS CRIADOS PERFEITOS. JÁ SAÍMOS DA MÃO DO CRIADOR PLENAMENTE EVOLUÍDOS. O QUE SE VÊ HOJE É A REGRESSÃO DA CAPACIDADE ORIGINAL QUE RECEBEMOS DO CRIADOR. Génesis 1.26.
- Não há nada na Terra que desafie tanto a lógica evolucionista como o OLHO. Até Charles Darwin teve um imenso problema ao tentar explicar como o olho teria evoluído. Numa carta de 3 de Abril de 1860, Darwin escreveu: “Para supor que o olho - com todos os seus dispositivos inigualáveis de ajustamento para focar diferentes distâncias, admitir quantidades diferentes de luz, e corrigir alterações esféricas e cromáticas - tenha surgido pela selecção natural, parece ser, confesso sinceramente, um absurdo do mais alto grau”.
- Um dos maiores problemas que os evolucionistas tem com o olho é que em todos os estágios do desenvolvimento no que chamam de árvore evolucionista, existem criaturas com olhos perfeitamente desenvolvidos. Não há olhos desenvolvidos parcial e intermediáriamente, para explicar como evoluíram. Os olhos estão aí, em centenas de milhares de criaturas diferentes, e todos os olhos são perfeitos. Somente no olho humano, há mais de 1 milhão de células sensíveis à luz, formando a retina, onde recebemos a luz que é transformada em impulsos nervosos e no cérebro transformam-se em figuras coloridas e tridimensionais.
- É interessante notarmos também que, no início do mundo, o homem vivia em média 900 anos. Após o dilúvio, o filho de Noé, Sem, viveu apenas 600 anos, e sete gerações depois o máximo eram 200 anos de vida. 450 anos após a era de Abraão, Moisés escreveu que viver 80 anos era alcançar apenas enfado e cansaço.
- Vemos portanto, que o homem não evoluiu e não está a evoluir. Até mesmo no conhecimento, pois hoje sabemos mais do que os antigos sabiam, mas isto usamos para o nosso proveito pois a nossa capacidade física e mental é muito inferior à dos nossos antepassados. Eles não tinham a tecnologia que temos hoje porque pela força física e mental conseguiam satisfazer as suas necessidades. Hoje precisamos cada vez mais de aparelhos cada vez mais sofisticados para compensar a nossa decadência!

3. TODOS OS SERES HUMANOS VIERAM DE UM MESMO CASAL. DESTE COMEÇOU A HISTÓRIA HUMANA. DE IGUAL MODO OCORREU COM TODOS OS SERES VIVOS. Génesis 1:27-28.
- As genealogias de Génesis 5, Mateus 1 apontam para isto. E qualquer genealogia pessoal ao redor da Terra segue nesta direcção. - Certa feita um homem calculou matematicamente até que ponto somos parentes uns dos outros no mundo. Baseado nos seus cálculos não podemos ser mais do que primos de 30 grau de qualquer pessoa na Terra. Nosso parentesco não é menor do que este. Se é português, pode ser primo ao trigésimo grau de uma criança africana que nasceu ontem numa tribo isolada da Etiópia.

4. HOJE ACONTECEM MUTAÇÕES GENÉTICAS NOS SERES VIVOS. COMO EXPLICÁ-LAS? ISTO NÃO CONFIRMA A EVOLUÇÃO?
- Realmente há muitas mutações entre os seres vivos mas eles nunca mudam de espécie.
Em l9l6 um casal de cangurus australianos escapou de um jardim zoológico no Havaí. Desde então os seus descendentes geraram uma população de várias centenas de cangurus. Mas em menos de 60 gerações esses pequenos marsupiais conseguiram reproduzir um tipo de canguru que é menor, de cor mais clara e - o mais notável - tem uma constituição bioquímica diferente que lhe permite comer plantas do Havaí que teriam sido venenosas para os seus ancestrais australianos. Houve muita variação mas estes animais não mudaram de espécie; continuam a ser cangurus australianos.
- Estas mutações que ocorrem não são nada mais do que adaptações dos animais a um novo habitat e condições de vida.
OBS- quando ocorrem muitas variações os animais não aguentam e assim muitas espécies deixam de existir. Há um limite bem fixo para estas mutações.

5. FOMOS CRIADOS À SEMELHANÇA DE DEUS EM TODAS AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, MENTAIS E EMOCIONAIS. MAS COMO EXPLICAR ENTÃO A TREMENDA RELAÇÃO FÍSICA ENTRE OS ANIMAIS E O HOMEM?
Em l8l8 dois químicos franceses descobriram a clorofila, substância que torna verde as folhas. Experiências posteriores mostraram que esta substância está ligada à produção de glicose, que é a combinação de água e dióxido de carbono que as plantas produzem como fonte básica de alimento para todos os animais da Terra.
Em l9l2 o código da clorofila foi alterado e revelou-se que uma molécula desta substância é composta exactamente de um átomo de magnésio ligado a l36 átomos de nitrogénio, carbono e oxigénio. Se se retira aquele único átomo de magnésio e o substitui por um único átomo de ferro, o que se pode produzir essencialmente é uma molécula de sangue vermelho.
Isto mostra que Deus começou com uma fórmula básica de seres vivos e a alterou exactamente o suficiente para criar todas as variedades de animais, pássaros, peixes, flores, árvores, borboletas, enfim.
Os evolucionistas procuram até hoje o elo perdido entre si e os animais. Aqui está o nosso.
Lembre-se: não é por que um Mercedes 350 tem o plástico do farol igual ao farol do meu Citroen Xara que ambos os carros foram fabricados pela mesma Empresa. Temos sempre que analisar o todo de um conjunto de partes.

6. A BELEZA E A PERFEIÇÃO DAS OBRAS CRIADAS, PRINCIPALMENTE O HOMEM, CONFIRMA A FAVOR DO CRIACIONISMO QUE APONTA PARA DEUS COMO CRIADOR DE TODAS AS COISAS.
- a beleza de uma rosa ou de uma borboleta mostram que houve alguém, muito sábio, que criou tantos seres complexos e perfeitos.
- o coração humano médio movimenta um total de 10 toneladas de sangue por dia. Isto é igual ao peso de 140 pessoas de peso médio. A energia consumida equivale a 4.082 quilos ou 81,64 sacos de batata de 50 quilos.
- num período de vida, aproximadamente 415 milhões de litros de sangue passam pelo coração médio. Isto é o suficiente para encher uma piscina de 100 mil litros mais de 3 mil vezes.
- a capacidade humana de chegar à Lua emocionou o mundo, mas os sistemas capilares de 3 homens numa cápsula espacial se forem combinados e colocados de uma extremidade a outra, quase atingiria a distância da Terra à Lua.
- o ouvido humano possui 27 mil filamentos. Nem todos são usados, especialmente quando o indivíduo atinge uma idade avançada.
- que dizer das grandes capacidades humanas de movimento, execução de instrumentos musicais, memória e aprendizagem?
7- MESMO OS COMPORTAMENTOS INSTINTIVOS MOSTRAM QUE ALGUÉM OS INSTITUIU NA ALMA DOS SERES CRIADOS. NÃO PODEM TER SIDO PRODUTOS DE UMA EVOLUÇÃO A LONGO PRAZO.
- A mãe animal corta o cordão umbilical, remove o saco embrionário e estimula os filhotes lambendo-os. Não haveria nenhuma probabilidade de o comportamento da mãe ter-se desenvolvido por lentos processos evolucionistas ou pela sobrevivência dos mais aptos. Isso tinha de estar certo na primeira vez ou os cães nunca teriam vindo a sobreviver. É muito mais fácil aceitar que os cães foram criados com este instinto.

8- AS MAIORES CAPACIDADES HUMANAS MOSTRAM QUE NUNCA PODERIAM SER CRIATURAS EVOLUÍDAS, SEM QUE ALGUÉM NOS TIVESSE CRIADO DE FORMA ESPECIAL.
- Por que apreciamos a beleza de um pôr-do-sol ou a beleza de um arco-íris?
- A cor influencia a nossa vida, o desfrutar do alimento, nos acalma, nos estimula e adiciona encanto à vida.
- Toda a beleza natural contribui para a nossa felicidade.
- Segundo a evolução, os seres apenas lutam para continuarem a existir. Mas a realidade mostra que não somos assim.
- Muitos animais também respondem aos estímulos sonoros, mas usufruir a música é unicamente humano. Apreciamos o esfregar de um gato na nossa perna. Apreciamos a fragrância das flores. Poderíamos sobreviver sem o paladar. Mas alguém desejou que assim não fosse.
- Onde, no frio e cruel mundo da evolução e sobrevivência dos mais aptos, haveria lugar para o humor?

9. QUEM ORIGINOU O UNIVERSO É TREMENDAMENTE PODEROSO, CONTINUA MANTENDO-O ATÉ HOJE, POIS SE NÃO O FIZESSE TUDO JÁ TERIA ACABADO. ESSE ALGUÉM É DEUS. Job 38
- Muitos perguntam: Quanto de energia foi necessária para ser criado o mundo?
O Dr. Haroldo Coffins calculou que seria a energia irradiada pelo sol durante 44 milhões de anos.
- Para se ter uma idéia, para que o sol ilumine e aqueça todo o seu vasto alcance que é de l2 biliões de km, ele produz energia ao consumir a sua massa. Consome 4 milhões e 200 mil toneladas de sua massa por minuto, mas é tão grande a sua massa que ele levará l50 biliões de anos para consumir l% dela.
- O mais interessante é quando vemos quão grande é o Universo e como pode ser mantido.
Todos sabemos que a Terra gira em torno do Sol juntamente com outros planeta. Também sabemos que existem muitos outros sóis - milhões e milhões, cada um com os seus planetas e talvez com luas também, compondo assim mais sistemas solares. As estrelas que vemos à noite são estes outros sóis, que todos juntos formam parte de uma galáxia. Talvez haja milhões de outras galáxias no espaço, cada uma com biliões de estrelas ou sóis.
- Só a nossa heliosfera tem um diâmetro de l5 a 30 biliões de km. Possui o formato de uma gota tendo o sol como o centro na parte mais volumosa. Tudo isto é mantido a funcionar em perfeita ordem sem que haja deteorização.
Segundo teorias antigas, o Universo devido a tanta complexidade já se deveria ter desintegrado há biliões de anos, contudo afirmam os cientista, há alguma coisa que o está a manter inteiro.
- Os evolucionistas dizem que tudo é mantido pelas leis físicas que dirigem a natureza mas já sabemos que estas não são suficientes para tão grande obra.
Recentemente os astrónomos descobriram um lugar no Universo que foi chamado de “IMENSO VAZIO”, onde aparentemente não há nada - nem sol, lua ou estrelas - nada. Tem a extensão de 300 milhões de anos luz, ou melhor, 260 bilhões de biliões de quilómetros, ou 260 acrescido de l8 zeros, tudo isto sem um único pedaço de alguma coisa.
A descoberta deste imenso vazio significa que as teorias sobre o Universo terão que ser revistas. A teoria do grande estrondo afirma que o Universo surgiu como resultado de uma grande explosão, com biliões e biliões de partículas e pedaços que voaram le se espalharam para formarem as estrelas e outros corpos celestes que vemos. O imenso vazio provocou um enorme rombo nesta teoria pois se houvesse uma grande explosão, todas as estrelas estariam mais ou menos distribuídas igualmente pelo Universo, e não poderia haver um lugar tão imensamente vazio.
- Mas nós sabemos quem fez isto - Job 26:7.
Muitos continuam insistindo que o nosso mundo e todo este vasto Universo foi obra do acaso, surgiu do nada. Mas imaginemos o seguinte: eu e você somos astronautas da NASA, e somos enviados a uma missão especial a um novo planeta descoberto. Depois de muitos dias de viagem, chegamos e encontramos um quadro muito interessante. Há lindas casas construídas à beira de riachos maravilhosos, aeronaves espaciais, e aparelhos evoluidíssimos. O interessante é que não encontramos ninguém e nem por todo o planeta. Voltamos para a Terra, contamos e mostramos tudo o que vimos e ao analisarem o que ouviram e viram, os cientistas dizem: Chegamos à conclusão que este planeta sempre foi desprovido de vida. Eu e você não acreditamos. Há evidências tão fortes, pois se não houvesse vida ali, como surgiria tudo aquilo que vimos?
Nesta fantasiosa história, as conclusões de que nenhuma evidência de vida existia ali são simplesmente ridículas. Infelizmente, estas conclusões não ocorrem em Marte, ou Júpiter, ou na Lua, mas aqui na Terra.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

OS ENIGMAS DA PALEONTOLOGIA

INTRODUÇÃO: Lembremos de forma sucinta que para a Paleontologia impor a ideia da evolução deveriam verificar-se as seguintes condições:
1- Explicação plausível da aparição da vida a partir da matéria, espontaneamente, sem intervenção exterior.
2- Presença, nas camadas mais antigas, de organismos rudimentares de onde teria saído as formas ulteriores mais complexas.
3- Aparição progressiva e contínua das formas de vida indo do simples para o complexo num sentido irreversível.
4- Presença de formas de transição entre as Espécies, entre as Famílias e entre os Géneros, etc.
5- Presença de ´séries evoluídas´ indiscutíveis, relativamente à mesma família ulterior, mostrando a passagem progressiva de uma forma para outra mais evoluída.
6- Explicação plausível dos factores que teriam transformado certas espécies, e deixar outras invariáveis desde a sua primeira aparição nas camadas inferiores.
7- Demonstrar nas leis naturais actuais evidências deste transformismo; ou pelo menos, por deficiência, demonstrações da existência de factores naturais que tivessem sido em tempos passados elementos a permitir estas transformações, e a justificação do seu desaparecimento.

A – OS FOSSEIS VIVOS.
Acabamos de sublinhar a ausência de formas de transição entre os grupos, entre as famílias, entre os géneros. Estas ausências, confirmam a impressão que as espécies de fósseis não derivaram uma das outras por filiação, mas que elas representam espécies diferentes, estáveis.
Numerosas provas, experimentáveis, podem ser dadas para estes factos. As experiencias de Morgan são as mais célebres. Mas é possível dar alguns exemplos recorrendo a fósseis vivos, que constituem um verdadeiro enigma para os evolucionistas.
Alguns exemplos:
- Os que, conhecidos sem interrupção nas camadas geológicas, se encontram actualmente, idênticos a si próprios (como são apresentados fossilizados com ´milhões de anos´ e como são actualmente).
- Os que, encontrados nas camadas antigas, desapareceram numa ou em mais camadas para reaparecer nos nossos dias, sem ter ´evoluído´.
- Os que, considerados como ´elos intermediários possíveis´, foram encontrados recentemente, sem alterações.
1- Os Fósseis Vivos Permanentes.
Mencionaremos alguns exemplos entre numerosos casos. Assim, as estrelas-do-mar, vermes marinhos, as raias, tubarão (conhecidos desde o período devónico) , as lampreias (que parecem mesmo ter regredido), os ouriços marinhos, conhecidos igualmente no período Devónico, os escorpiões, etc.
Um dos casos mais curiosos é o da Tuatara, réptil parecido a um enorme lagarto, que se encontra frequentemente em camadas jurássicas, e que vive actualmente, única do seu grupo, na Nova Zelândia (Bogert, The Tuatara: Why is it a Lone Survivor? ´Scientific Monstly´, vol. LXXVI, mars 1953, p. 149 ss).
Mas o recorde da ´estabilidade´ parece pertencer às algas azuis, no reino vegetal. Existe, sem ter sofrido a mais leve modificação em todas as camadas durante milhões de anos, até aos nossos dias. Não sofreram alterações durante um ´bilião´de anos. A evolução não as tocou minimamente. Só podemos ficar estupefactos, com tal obstinação!
Todas estas espécies tem ´sobrevivido calmamente até aos nossos dias, sem ter mudado em nada a sua aparência, nem o seu modo de vida, isto constitue um desafio a todas as probabilidades da evolução (R. Furon, Introduction à l´Histoire de la Terre, Paris, 1970, p. 64). Como explicar tal permanência? Não passaram elas também, pela acção dos factores da evolução que é suposto para as outras espécies? Porque razão resistiram elas? Pode evocar-se as condições, por forma a favorecer nuns casos e não nos outros? Então que dizer de uma teoria que se acomoda a situações diametralmente opostas! Há variações? São elas a prova que confirma a regra!

2- Os Fósseis ´Ressuscitados´.
Mas há ainda melhor. Certas espécies, tanto vegetais como animais, conhecidas numa ou em mais camadas não aparecem. E surgem na nossa época, vivinhas, e…tal como apareceram nessas camadas fossilizadas. Muitas delas foram descobertas recentemente, quando já eram anunciadas como desaparecidas e os seus fósseis se apresentavam nas vitrinas dos famosos Museus do mundo.
Citemos a célebre Coelacanth representando um grupo que cria extinto desde o fim do Cretáceo, ao menos 90 milhões de anos. Deixamos o endereço onde isto pode ser consultado e chamado o “living fóssil”.
(www.abdn.ac.uk/~nhi708/images/coelacanth.jpg )
Isto coloca um triplo problema aos evolucionistas: Porque razão a Coelacanthe não evoluiu? Porque esteve ausente em camadas geológicas e presente noutras e reaparecer nos nossos dias? Se se considera que a identificação das camadas reposa sobre a presença ou ausência de tal ou tal ´fóssil caracteristico´, não provoca isto incómodo quanto à certeza deste tipo de identificação?
A Coelacanthe é o mais célebre dos ´fósseis surpresa´. Mas não é o único. Pode citar-se o Lepidocaris, crustáceo primitivo do Devónio, suposto atingir mais de 300 milhões de anos, e pescado vivo perto de Long Islande em 1953 (Cf.H.S. LADD, Ecology and Stratigraphy, em “Science”, vol. 129, 9 Janeiro 1959, p. 69-78.); a Hutchinsoniella macrocantha e a Derocheilocaris typicus, dois crustáceos microscópicos primitivos, descovertos nos fundos areosos na Nova-Inglaterra. Crinoides, também foram descobertos no Golfo do México. Foram mesmo descobertos, em 1957, vivos nas lamas profundas do mar, crustáceos aparentados com as trilobites, estes fósseis muito espalhados no perído Cambriano. Centenas de outros casos podem ser citados e sovejamente conhecidos.
Estamos no direito de nos questionar se a presença tão abundante presença de tais formas de vida nestes tipos de sedimentação não poderão ser atribuídos a um eventual e repentina Catástrofe que os teria enterrado em vida. Isto explicaria ao mesmo tempo a extrema abundância numa camada e a sua ausência nas camadas seguintes. Dito de uma outra forma, a presença em determinadas camadas geológicas onde são encontradas seria o resultado de uma Catástrofe tendo afectado a zona ecológica onde viviam estas espécies aquando da sua repentina sedimentação. Um argumento, vem apoiar esta tese, é o facto que a maioria destes ´fósseis vivos´ são animais marinhos vivendo em meios completamente específicos: os grande fundos, as lamas e areias, onde precisamente são reencontrados ainda hoje. Enterrados por sedimentação, eles não estão presentes nas camadas seguintes e depois aparecem na nossa época em meio natural de vida que os sobreviventes repovoaram.
Uma coisa é certa em todo o caso: na hipótese evolucionista, as espécies que não foram fossilizadas durante estes milhões de anos nas camadas AINDA VIVEM, elas vivem na nossa época. Há continuidade entre o passado e o presente. Os evolucionistas não têm autoridade para reprovar os criacionistas da ausência de mamíferos ou de seres humanos nas antigas camadas da Terra. A sua ausência destas camadas não prova de forma nenhuma a sua inexistência nas épocas a que nos referimos.

B – A PALEONTOLOGIA E CATASTROFISMO
A própria presença dos fósseis nas camadas geológicas deveria levar a uma reflexão consistente da sua existência nessas diferentes camadas. Quais são as condições requeridas para que um cadáver se fossilize?
Nas condições actuais, a fossilização é um fenómeno excepcional. Como L. Moret bem chama a atenção, “é raro que cadáveres ou outros restos de ser organizados se possam conservar à superfície do solo, porque não tardam a ser destruídos. A condição essencial da fossilização é o enterramento ao abrigo do ar.” (L. MORET, Précis de géologie, Paris, 1967, p. 268). Os melhores agentes da fossilização, nas condições presentes da natureza, são:

- Enregelar rapidamente. Ou ´enterrar no gelo´instantaneamente. São conhecidos mamutes congelados na Sibéria (Sur le problème des mammouths gelés – trataremos este assuntos falando dos Glaciares).
- A conservação nas Tufas. Toda a gente conhece o caso do homem lançado numa tufa de lama na Dinamarca, no principio da era cristã, e encontrado num estado de conservação tal que era possível observar pelo cumprimento dos pelos da barba, tinha-se barbeado dois ou três dias antes (ver imagem).

- O enterramento rápido sob cinzas vulcânicas.

Na maior parte dos casos, a fossilização requer a presença de partes duras do organismo: ossos, conchas. Isto não chega, porque, mesmo no deserto os ossos por mais resistentes que sejam, não resistem mais que vinte anos. A presença da fossilização exige um envolvimento rápido nos sedimentos. “A condição primeira da fossilização de um cadáver é a subtracção aos agentes atmosféricos e biológicos (bactérias, organismos necrófagos), daí a necessidade do envolvimento pela sedimentação.” (G. et H. TERMIER, Initiation à la Paleontologie, Paris, 1952, t.I, p. 11).

Seria necessário acrescentar enterramento rápido e massivo, como iremos ver.

1- Um enterro rápido – porque, como já foi demonstrado, a decomposição altera rapidamente o cadáver. Também, porque, é conhecido numerosos casos de pegadas fossilizadas: pegadas de dinossauros por exemplo, nas camadas do Cretáceo na Paluxy River, nos Estados Unidos (R. T. Bird, We captured a ´live´ Brontosaur, dans “The National Geographic Magazine”, vol. CV, nº 5, Mai 1954, p. 707-722). Ora estas pegadas foram feitas num sedimento ainda mole e, para ser conservado, teve que ser imediatamente cheio por um outro sedimento, de natureza diferente, formando assim um molde. O mesmo fenómeno de envolvimento rápido emerge claramente da presença de coprolithes, ou excrementos fossilizados de répteis do Secundário. Ou ainda da existência, em pedras, de fósseis tão delicadas que as larvas de papoilas, de lagartos com os seus olhos, frutas, etc., solidificadas no período Miocene (LSB. LEAKEY, Adventures ins Search of Man, dans “The Nationa Geographic Magazine”, Janvier 1953, p. 148, 149).
São conhecidos fósseis incrivelmente bem conservados durante o período Cambriano (fósseis considerados terem mais de 600 milhões de anos); sejam, mesmo espécies de corpo mole. Isto é confirmado no Monte Stephen na Colômbia britânica. “Pôde estudar-se a anatomia de organismos de esqueleto débil ou até sem esqueleto que geralmente não são fossilizáveis: medusas, anelídeos, etc.,” (G. et H. TERMIER, op. Cit., t. I, p. 14).
Um caso impressionante é o Archéooptéryz jurássico conservado com penas, e cada uma conserva a marca delicada de um vestígio, folha ou camada do material com que foi enterrada. Todos estes exemplos só se podem explicar através de um enterramento ultra-rápido, possível, provocado por uma Catástrofe (um Dilúvio de proporções mundiais, ver Génesis 6), que na nossa opinião, terá sido muito mais recente, isto explicaria a razão da conservação da pigmentação, clorofila e aminoácidos. As explicações que dão como hipóteses milhões de anos, parecem, um jogo em que ninguém acredita.
2- Uma Catástrofe de grande amplitude – se pensarmos no extraordinário número de organismos, marinhos na maioria dos casos, sobrepostos uns sobre os outros, por vezes, sem algum cimento mineral entre eles. Tendo em conta, que na natureza actualmente, não são conhecidas em nenhuma parte do mundo ´cemitérios marinhos´de dimensões gigantescas. Nenhuma fossa está a evoluir no sentido de prepararar uma fossilização em massa num futuro previsível que possam comparar-se grande camadas fossilizadas como aquelas que o passado nos legou. A noção de catastrofismo ´moderado´ à qual os paleontólogos devem regressar, apesar, do seu incómodo, impõem-se. Senão, como podem em consciência explicar o enterro de milhões de peixes responsáveis pelo petróleo na Europa central? Por exemplo!

3- Na Natureza actualmente – a imagem de uma hecatombe de animais marinhos, é ela possível? É possível a fossilização em massa, quando qualquer animal morto não consegue chegar ao fundo da água sem ser devorado?
Aliás, como explicar, a não ser por uma hecatombe de grande envergadura, a extraordinária acumulação de fósseis de dinossauros na região do Colorado, em Utah, onde mais de 300 dinossauros se encontram sobrepostos num só lugar? Quando é sabido que este animais tinham um porte de 15 a 20 metros de comprimento e pesavam entre 10 a 50 toneladas. Só explicável, através de uma catástrofe que, os engoliu, e os sedimentou em massa. E com que rapidez, porque “vários esqueletos deste perigosos répteis foram encontrados em combate de morte, entre dinossauros herbírvores e carnívoros, por exmplo, um allosarus foi encontrado a devorar um brontossauros” (G. et H. TERMIER, op., cit., t. II, p. 106. La ´disparition étrange´de Dinosauriens et des Ammonites n´a pás été expliquée de façon satisfaisante. Em tout cas “l´extintion a dû être pour ainsi dire instantanée, caro n a retrouvé de cette époque des centaines d´oeufs de Dinosauriens, de 20 cm de long, nom éclos bien entendu.” – R. FURON, Introduction à l´histoire de la terra, Paris, 1970, p. 153).

Conclusão: Parece evidente, à luz do que precede, que a hipótese de um catstrofismo é muito mais compatível com os factos da paleontologia que o conceito de evolução, da qual ninguém conhece nem o ponto do começo, nem os estados intermediários e que foge a um caminho de respostas coerentes.

domingo, 22 de junho de 2008

ORIGENS DO UNIVERSO

No começo de 1992, o satélite enviado pela NASA, transmitiu informação que causaram espanto nos círculos científicos.

De facto, enviou instantâneos do passado distante, do que parece ser a origem do universo. E poderíamos perceber o sinal das impressões digitais do Criador. Alguém estava lá. Alguém estava lá quando tudo começou.

Astrónomos, astrofísicos, cosmólogos, não são o tipo de pessoas que se emocionam facilmente com as suas descobertas. Normalmente passam o tempo em centros de pesquisa a investigar. Mas algo aconteceu em Abril de 1992 que os fez pular de alegria.

Stephen Hawking chamou-lhe: ”A descoberta do século”. Outro cientista exclamou, “é a coisa mais excitante que aconteceu em toda a minha vida como um cosmólogo”.
Outro disse: “Eles acharam o lençol do Santo sepulcro da cosmologia”.

Qual a razão destas afirmações? O Satélite COBE finalmente enviava informações que tem sido o quebra-cabeças dos Cientistas e esta informação relacionam-se com a origem do Universo. Ou seja era possível concluir que o Universo teve uma origem. Um começo!

Agora, deixem-me explicar porque razão isto foi tão importante, e por que isto emocionou a comunidade científica. Digamos que durante mais de um século esta comunidade defendeu teses sobre a evolução e tirou Deus da Criação.

Mas agora com meios altamente sofisticados os cientistas chegam a uma conclusão: houve um ponto de partida! Se há um ponto de partida Deus pôde estar no ponto de partida. O satélite de COBE como que colocou Deus no quadro em que tudo começou. Como se pode chegar a esta conclusão?

“Foram medidas temperaturas em partes diferentes do universo. Revelaram que há um ponto considerado o centro do universo que irradia uma temperatura constante, e isto quer dizer que esta temperatura começou num determinado momento bem preciso. Foi isto que nos disse a Sonda COBE: ´Deus estava no começo´”

Foi isto que mais impressionou ao ponto que um grande astrónomo de Berkeley disse: “A isto nós chamamos evidência do nascimento do universo... Deus estava a olhar para o nascimento.”

Realmente o último livro da Bíblia, Apocalipse, Deus está no centro como Criador do universo.

Para João uma porta se abriu no céu! Uma voz chamou; soando como se fora uma trombeta. ´Sobe para aqui´ e ele foi convidado a um lugar muito especial: “Depois destas coisas olhei, e eis uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer… e eis que um trono estava posto no céu, e Um sentado sobre o trono. E o que estava sentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardónica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante a esmeralda.” Apocalipse 4:1-3.

E a descrição continua a dizer que ao redor do trono, há outros tronos, seres vestidos de branco estão sentados nesses tronos, e eles maravilham-se em dizer: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, Aquele que era, e que é, e que há-de vir.” Apocalipse 4:8.

Esta era uma cena de feliz adoração num quadro em que seres celestes adoram o Criador: “Digno és, Senhor, de receber gloria, e honra, e poder; porque Tu criaste todas as coisas, e por Tua vontade são e foram criadas.” Apocalipse 4:11.

Esta é uma cena inesquecível que o apóstolo João viu de facto em visão. João, o autor do livro de Revelação, caminhou por aquela porta aberta até ao trono de Deus. Ele descreveu esta cena no começo do livro do Apocalipse porque ele queria que nós soubéssemos que Deus está no centro deste livro.

Deus é realmente um Deus glorioso e merecedor de elogio. Porquê? Porque Ele criou todas as coisas. Todas as coisas existem pelo Seu poder.

O Criador permite que João olhe uma outra cena extraordinária. Vê uma grande multidão que se levanta em louvor diante do trono de Deus: “Dizendo: Amem. Louvor, e gloria, e sabedoria, e acção de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amem.” Apocalipse 7:12

No capítulo dez do mesmo livro o apóstolo João faz uma declaração solene: “E jurou por Aquele vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haverá mais demora.” Apocalipse 10:6.

Cena após cena no livro do Apocalipse revela-se como museu, diferentes salas, diferentes quadros; Deus criador, Deus adorado, Deus que envia uma mensagem a toda a Terra, um aviso!

Deus não é o símbolo do abstracto. O livro do Apocalipse revela um quadro incrível de Deus, o que fez céu, terra, mar e céu, plantas e flores. Ele é o Pai de toda a humanidade. Nós somos mais que um acidente biológico. Nós somos a Sua criação!

Mas sabe uma coisa? Que a maioria das pessoas perdeu a visão desta verdade absoluta, hoje!

Pessoas há neste planeta que colocam ainda Deus de parte, não existe, ou não tem poder!

Em 1831 um navio britânico chamado O Beagle navegava na costa ocidental de América do Sul. Quando o navio ancorou nas Ilhas de Galápagos, o naturalista a bordo interessou-se pelos animais sem igual. Estudou as variedades das espécies de pássaros e viu que alguns tinham o bico diferente, as cores eram diferentes, etc. e ele pensou que tudo isto fazia parte da evolução das espécies e a sua teoria mudou o modo de pensar em todo o mundo.

O naturalista era claro, Charles Darwin. E a teoria da origem da vida através de selecção natural. A teoria dele chocou a Inglaterra vitoriana. Especialmente porque ele e os seus seguidores defenderam teses que não houve intervenção de nenhum Criador. Ou seja, Deus não é necessário.

O tempo passou e agora, os Cientistas dizem que têm estado enganados. O Universo teve um princípio e esse principio teve que ter um Criador. E Deus tem uma resposta:
“Adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7

O chamado final ao género humano para adorar o Criador tem a sua origem no livro de Génesis, o livro do começo, ou principio. Este tema da adoração ao Criador tem uma relação comum entre o primeiro e o último livro e trata-se da verdadeira ou falsa adoração. A adoração ao Criador é o centro de tudo. Compreendendo a nossa origem entendemos o nosso destino.

O mundo incrivelmente complicado como nós o conhecemos hoje foi criado em seis dias literais. Começando com uma massa informe escura, Deus iluminou e envolveu-a com atmosfera, salgou os mares, iluminou a noite com o dia, e fez crescerem plantas, árvores e animais e disse: “É bom”!

E culmina a criação com uma coroa o acto de coroamento de criação. O Criador disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança…e criou Deus o homem à Sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” Génesis 1:26-27.

Homem não poderia receber nenhuma honra maior! Deus não poderia ter mostrado um amor maior! O género humano é a obra-prima de Deus.

Depois da criação de Adão e Eva no sexto dia, diz a Bíblia: “Assim os céus, e a terra e todo seu exército (os que a habitam) foram acabados” Génesis 2:1.

Como pôde Deus em tão pouco tempo, 6 dias, fazer tanto? Foi pouco tempo, mas o suficiente para Deus, a Bíblia diz: “Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.” Salmo 33:9.

Mas o Géneses de criação não termina com a criação do homem e da mulher, isso foi no sexto dia, mas o texto acrescenta: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a Sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a Sua obra, que tinha feito.” Génesis 2:2.

Deus descansou! Porquê? Não porque estivesse cansado, o profeta Isaías diz que Deus não se cansa: “Não sabes, não ouvistes que o Eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga?...” Isaías 40:28.

O Criador do universo desfrutou da satisfação da obra acabada. O Seu coração estava contente pela obra feita na Terra naqueles seis dias. E agora no sétimo dia em agrado pelos seis primeiros dias, Deus faz algo significativo: “E então, abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra, que Deus criara e fizera.” Génesis 2:3.

Deus abençoou o sétimo dia! Ele fez do sétimo dia uma fonte infinita de refrigério espiritual para o ser humano que Deus tinha criado, para todo o sempre. Deus santificou ou seja reservou este dia em sete para recordarmos as nossas Origens.

Se não se tivesse posto de lado o sétimo dia para adorar o nosso Criador, não teríamos perdido a visão de quem nós somos, de onde viemos e qual deve ser o nosso destino eterno.

Será que Deus olhou através dos séculos e viu que o género humano iria esquecer as suas origens?

Será que Deus percebeu que o pecado iria criar um fosso e romper a comunhão com o Criador e criaturas e que esse pecado iria manchar essa preciosa obra?

A História bíblica revela a triste verdade que no tempo de Moisés quando o povo de Deus estavam no Egipto como escravos, esqueceram-se das suas origens e do dia especial em que deveriam ter companheirismo com Deus.

Deus criou um plano para lembrar o Seu povo que havia um dia especial. Quando Moisés conduzia os Israelitas do Egipto para a Palestina, a terra prometida, que rações de comida correram fora no deserto de Sinai. Aqui, Deus milagrosamente enviou pão de céu, chamado maná “era como semente de coentro; era branco, e tinha o sabor de bolos de mel. Este é o pão do céu” durante quarenta anos, Êxodo 16.

O maná caía do céu como a neve durante 6 dias, ou seja de domingo a sexta, mas no sétimo dia não caía. A ordem do Senhor foi que no dia de sexta-feira deveria recolher o suficiente para os dois dias, sexta e Sábado. Se recolhessem com antecedência em qualquer outro dia estragava-se, mas à sexta-feira não se estragava

Porquê? Deus queria que o Seu povo aprendesse a confiar Naquele que os tinha tirado do Egipto e os guiava no deserto. Deus queria que o Seu povo soubesse que o Sábado era o dia do Senhor ao longo dos tempos, em todo o tempo.

Deus uniu a experiência de maná com o Sábado sagrado: “Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o Sábado, nele não haverá.” Êxodo 16:26.

Alguns recusaram seguir o conselho de Deus para juntar uma porção extra no sexto dia e sairam no Sábado sagrado para juntar maná. Mas não o acharam. E nosso Senhor pacientemente perguntou: “Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?” Êxodo 16:28

De Géneses ao Apocalipse, a Bíblia fala com uma voz firme da importância do sétimo dia, o Sábado sagrado semanal.

Os Israelitas foram alertados incessantemente enquanto aos sentimentos de Deus relativamente ao sétimo dia, ao Sábado santo. Recordo quando Moisés desceu do Monte Sinai, onde tinha estado com Deus e onde Deus escreveu os 10 Mandamentos: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas.” Êxodo 20:8-10.

Deus pede aos homens e às mulheres que se lembrem destes palavras imortais. E Ele promete ao Seu povo muitas bênçãos com relação a este dia especial: “Se desviares do sábado o teu pé, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo dia; se ao sábado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra; se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vãs, então te deleitarás no Senhor, e eu te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacob; porque a boca do Senhor o disse.” Isaías 58:13-14.

o Sábado foi o dia em que o povo se reunia para se unir aos anjos do Céu para louvar o Criador não haveria agnóstico, nem descrentes, nem tantas religiões.

Em nenhuma parte da Bíblia o Sábado sagrado é chamado “O Sábado sagrado dos judeus”. Jesus salientou de forma muito clara que era um dia para todo o género humano quando disse: “O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” Marcos 2:27
Jesus também disse que Ele é: “…o Filho do homem até do sábado é Senhor” Marcos 2:28; Mateus 12:8.
O Sábado sagrado é mais que um comemorativo de criação. É uma lembrança semanal da relação profunda entre Deus e orienta para um reconhecimento da divindade de Deus: “E santificai os meus sábados; e eles servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus.” Ezequiel 20:20.

O poder santificador que foi usado por Deus para santificar o sábado é o mesmo poder santificador que o Senhor Deus usa para santificar os homens e mulheres. É o meio de prometer que o nosso Criador é também o nosso Salvador: “E lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles; a fim de que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica.” Ezequiel 20:12.

Observar o Sábado sagrado é reconhecer e receber o Deus criador, que com o Seu poder pode santificar as nossas vidas hoje.

Ao longo do Testamento Novo encontramos que Jesus que é o nosso amigo e exemplo não se esqueceu do dia que comemora a criação: “E chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler.” Lucas 4:16.

Qual era então o “Costume de Jesus”? Era ir à sinagoga no Sábado sagrado. Mas, pode perguntar, qual é o dia Sábado sagrado? Como podemos ter a certeza do dia que Jesus adorou?

Se o dia de Sábado sagrado tivesse estado perdido entre Moisés e Jesus, Cristo seguramente teria clarificado directamente as coisas.

Se Deus fizesse uma mudança importante que envolvesse uma das ordens escritas com o Seu dedo, certamente a Bíblia nos daria registo dessa alteração!

Quando nós olhamos o Calvário, o verdadeiro significado da observância do Sábado é demonstrado pelos seguidores dedicados de Jesus.

Sob a sombra do sofrimento os amigos de Jesus descansaram de acordo com o mandamento de Deus. Note a sucessão de eventos cuidadosamente nestes textos: “Aquele dia era o dia da preparação, e ia começar o sábado. E as mulheres que tinham vindo com Ele da Galileia, seguindo a José, viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado. Então voltara e prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento. Mas já no primeiro dia da semana bem de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinha preparado.” Lucas 23:54-24:1.

Aqui são mencionados três dias sucessivos na Bíblia. O Dia de Preparação, ou sexta-feira; o primeiro dia da semana, ou domingo de Páscoa; e o dia entre, ou sábado que a Bíblia chama o Sábado sagrado.

Hoje quanto mais nos tornamos íntimos do Calvário, melhor percebemos a santidade daquele dia que é o sétimo; o Sábado!

O Nosso Criador pede que nos lembremos! Contudo tanto esquecido! O que tem obscurecido o dia comemorativo da criação também tolda a relação com o nosso Criador.

O Novo Testamento revela que os seguidores de Jesus mantiveram o Sábado sagrado depois da ressurreição. De facto, o livro de Actos fala das reuniões que Paulo celebrou no Sábado sagrado. Por exemplo: “Tendo chegado a Tessalónica, onde havia uma sinagoga dos judeus. Ora, Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles; e por três sábados falou com eles sobre as Escrituras.” Actos 17:1-2.
Noutra ocasião: “Quando iam saindo, rogavam que estas palavras lhes fossem repetidas no Sábado seguinte. No Sábado seguinte reuniu-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus.” Actos 13:42,44.

Há uma linha dourada entre o Santo Sábado do Génesis ao Apocalipse. O livro do Apocalipse descreve esses que se estão a preparar para receber Jesus quando Ele vier: “Aqui está a paciência dos santos; aqui está os que guardam a Lei de Deus e a fé em Jesus.” Apocalipse 14:12.

E uma dessas ordens diz que nos “lembremos” sempre do Sábado sagrado dia que é um sinal entre Deus e o homem!

Esta verdade Bíblica sobre o Sábado sagrado pode ser nova para si. Pode nunca antes ter percebido que o Sábado sagrado de Deus é para todo o género humano. Mas todos temos um compromisso com Deus cada em Sábado, todas as semanas.

O Sábado provê ricas oportunidades para renovação espiritual, rejuvenescimento físico, e relaxamento mental. É o próprio tesouro de Deus. É um presente precioso, inestimável que Ele nos deu.

Em Cuba há um Castelo. Castelo de Moreau foi construído de 1589 a 1630 para servir como uma fortaleza para guardar o Porto de Havana. Dali partiam as frotas para Espanha carregadas de ouro. Estes navios velejaram durante dois séculos do Castelo de Mareau. Numa dessas viagens eram 70 barcos carregados de ouro, pérolas, esmeraldas da Colômbia, prata da Bolívia, tesouros dos Incas e dos Astecas. Em 1662, o Atoche e muitos outros barcos foram para o fundo do mar com os preciosos tesouros. Séculos mais tarde alguns exploradores tentaram encontrar, mas sem resultados. Em 1985, um grupo de mergulhadores conseguiram que alguns investidores investissem uns milhares de dólares numa expedição. Registos muito antigos feitos por espanhóis foram examinados. Dirigiram-se para o local mergulharam e começaram a examinar as profundidades. Descobriram justamente onde o Atoche estava afundado, e não foi difícil descobrir os outros barcos. Quando começaram a ver aqueles tesouros, era muito mais do que poderiam imaginar! Tesouros maravilhosos de ouro, de facto 47 toneladas só num barco, estimado a 400 milhões de dólares. Que tesouro! Um tesouro que estava abandonado. Um tesouro escondido durante séculos, mas um tesouro que estava tão próximo.

Um tesouro está ao alcance da sua vida, um tesouro está muito próximo, um tesouro que tem estado escondido ou abandonado? Neste tempo de tanta tensão, nervos em franja, Deus está a chamar a descobrir o tesouro escondido do Sábado sagrado.

Encontre uma nova paz, alegria e significado em viver, abra o seu coração para seguir o exemplo de Jesus: guardar o Sábado!
Diga a Jesus: obrigado por este tesouro maravilhoso do Sábado santo. Jesus, Senhor deixaste o exemplo, e eu quero seguir.

José Carlos Costa

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A PARTÍCULA DE DEUS

Os físicos chamam-lhe ´a partícula de Deus´, por ser a peça que falta para compreender a estrutura da matéria ao nível subatómico. Foi em 1964, quando o britânico Peter Higgs defendeu a existência de uma partícula para ligar as quatro forças da Natureza, não poderia imaginar a repercussão das suas ideias.

Leon Lederman, Prémio Nobel da Física referindo-se a essa ´partícula´ disse: ´A nossa imagem de como Deus criou o Universo depende de se encontrar o bosão de Higgs.´Esta partícula continua a representar uma incógnita para o ser humano.
É do conhecimento geral que a matéria é feita de moléculas, e que as moléculas são feitas de átomos. Por sua vez, estes estão organizados como uma nuvem de electrões com um décimo-milionésimo de milímetro, que rodeia um núcleo cujo tamanho é cem mil vezes menor. O coração central é um conglumerado de neutrões e protões cuja massa é milhares de vezes superior à dos electrões.

Os físicos sabem por que motivo o átomo é como é, mas ainda não conseguiram entender por que é que as partículas elementares têm aquela massa. Há muitas e com enormes diferenças entre si: a mais pesada, o quark top, tem uma massa 350 mil vezes maior do que o electrão. O problema é muito complexo. Os físicos desenvolveram um modelo teórico que descreve as partículas elementares e as suas interacções...mas exige que a massa de todas seja nula. É o puzzle de estimação dos teóricos.

Em 1964, o físico britânico Peter Higgs sugeriu uma solução para esta discrepância. Implica que todo o Universo esteja ocupado por um campo semelhante ao electromagnético. O conceito ´campo´, introduzido pelo físico inglês Michael Faraday no século XIX, é um dos mais importantes da física. No espaço que nos rodeia, não há apenas matéria. Mesmo que pudéssemos remover de uma sala até ao derradeiro grão de poeira e a última molécula de ar, não poderíamos dizer que não ficou nada. A prova palpável é que, se atirarmos uma maçã, ela irá cair; há algo que a faz cair, aquilo que é designado por ´gravidade´. Dito de forma mais correcta, existe um campo gravitacional cuja causa é o planeta que temos aos pés.

Mas não é apenas isso: se lançarmos um electrão em linha recta e analizada a sua trajectória, contata-se que algo modificou o seu percurso. Esse algo só tem influência nas partículas com carga eléctrica; as neutras nem se apercebem da sua existência. Trata-se do campo electromagnético. A origem resulta da soma do magnetismo terrestre, dos efeitos das antenas, dos televisores, dos cabos presentes nas casas, dos electrodomésticos, etc.

Em suma: uma força não é mais do que o efeito de um campo, e a matéria possou propriedades (como a massa e a carga) que a tornam sensível aos diversos campos. A sugestão de Higgs era revolucionária: existe um campo que preenche o Espaço e, quando as partículas intergem com ele, adquirem massa.

A ideia colide com a intuição. Então a massa não é uma propriedade intrínseca da matéria? Para se poder entender a ideia de Higgs recorre-se ao seguinte exemplo:

Imagine-se uma divisão cheia de pessoas (1). A sala onde se reúnem representa o Espaço, que se encontra ocupado pelo campo de Higgs. De repente, uma personalidade conhecida (por exemplo um cientista famoso) entra no compartimento (2). A celebridade simboliza uma partícula. A sua presença gera uma pertubação que se propaga à medida que o ilustre convidado se desloca pela sala e atrai grupos de admiradores que se aproximam e seguem cada passo que dá. Rodeado de admiradores, o popular cientista tem dificuldade em passar para outra zona da sala (3). Por outras palavras, a partícula que se move através do campo de Higgs adquire massa, o que aumenta a sua resistência ao movimento.

A teoria de Higgs defende que esse estranho campo ocupa o Universo e proporciona massa a todas as partículas que nele se movem. Determinar se realmente existe leva a recorrer a outra analogia. Se quisermos comunicar com um amigo, podemos fazê-lo de quatro maneira: de viva voz, por telemóvel, por correio electrónico ou por carta. Para cada modalidade, há um objecto que transporta a informação: o ar, as microondas, o cabo ADSL ou o papel. Acontece algo parecido com as partículas subatómicas. São chamadas ´forças´às relações que se estabelecem entra elas. Na Natureza, existem quatro: a gravitacional, a electromagnética e duas forças nucleares, a forte, que mantém o núcleo unido, e a fraca, responsável pela desintegração radioactiva beta.

Ora bem, cada uma dessas formas de comunicação tem associada uma partícula responsável por transportar a informação. Chegar a estas conclusões tem sido à custa de muito estudo e biliões de dólares. Os avanços têm sido lentos e às vezes frustrantes. Depois de vários atrasos, deverá entrar em funcionamento em meados deste ano ´A Máquina da Verdade´. Um acelerador de partículas que provocando a colisão destas permita determinar a ´mãe´ ou o bosão de todas as massas e assim explicar as forças e as partículas do Universo.

O que acontecerá se não descobrirem o bosão? O edifício das partículas elementares, erguido com tanto cuidado durante o último meio século, cairia por terra.

Bom, uma coisa é importante, a certeza que no Universo há um PERSONAGEM que atrai a atenção de todas as partículas. As galáxias, as estrêlas, os planetas, os átomos, comunicam-se entre si. O Cosmos e o Microcosmos parecem sob as ordens de Um Personagem. Quem será? Para um cientista, os mistérios são o tempero da vida. E para si?
Salmos 19:1 a 4 - OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo.

terça-feira, 17 de junho de 2008

A EXISTÊNCIA DE DEUS

A comunicação significa que uma ideia que a ideia que tenho em mente passa pela minha boca, ou dedos (nas diferentes formas de arte) e alcança a mente da outra pessoa. Comunicação adequada significa que, quando ela alcança a mente do receptor, é substancialmente a mesma que saiu da minha mente. Isto não significa que será inteiramente a mesma, mas que a pessoa terá contudo entendido substancialmente o ponto que eu quero comunicar. As palavras que usamos são meramente instrumentos para transmitir ideias que queremos comunicar; não se pretende produzir unicamente uma série de sons verbais, mas, comunicar.
A Bíblia assume e declarar a existência de Deus sem empreender prová-la. Isto é um facto digno de nota. Ao comentá-lo, diz J. M. Pendleton em "Christian Doctrines": "Moisés, sob inspiração divina, teve, sem dúvida, as melhores razões para o curso adoptado por Moisés; a saber: Génesis 1:1 - ´NO princípio criou Deus os céus e a terra.´

Moisés não só exprime as suas ideias, mas, ele comunica com Alguém que ele compreende e o relato que deixou nos cinco primeiros livros da Bíblia são o resultado de uma comunicação entre ele e Deus. Para Moisés isto é tão óbvio que não se dá ao trabalho de argumentar, simplesmente, transmite na plena consciência da evidência do que está criado tem naturalmente um principio e esse começa com Aquele que com ele fala.

1. O propósito de Moisés, foi mais prático que teológico, não erigiu uma discussão de provas da existência de Deus.
Assim, foi necessário, mesmo para a raça humana como um todo, que um discurso prático tratasse das evidências da existência de Deus. Mas o nosso estudo é teológico bem como prático; logo, é-nos oportuno notar estas evidências visíveis e vigorosas. Elas nos vêem da: Criação Inanimada

A. A matéria não é eterna e, portanto deve ter sido criada.
George McCready Price, autor de "Fundamentals of Geology" e outros livros científicos, diz: "Os factos da radioactividade proíbem muito positivamente a eternidade passada da matéria. Daí, a conclusão é silogística: a matéria deve ter-se originado ao mesmo tempo no passado..." (Q. E. D., pág. 30). O Professor Edward Clodd diz que "tudo aponta para uma duração finita da criação actual" (Story of Creation, pág. 137). "Que a forma presente do universo não é eterna no passado, mas começou a ser, atesta-nos não só a observação pessoal senão também o testemunho da geologia" (A. H. Strong Sistematic Theology, pág. 40).

B. A matéria deve ter sido criada por outro processo que não os naturais; logo, a evidência de um Criador pessoal.
Diz o Prof. Price.: "Há uma ambiguidade de evidência. Tanto quanto a ciência moderna pode lançar luz sobre a questão, deve ter havido uma criação real dos materiais de que se compõe o nosso mundo, uma criação inteiramente diferente de qualquer processo agora em voga, tanto em qualidade como em grau". (Q. E. D. pág. 25).
Darwin foi obrigado a dizer: "Estou num lamaçal desesperado." Alguém podia falar tanto de livros serem escritos pelas leis da soletração e da gramática como do universo ser feito pela operação da mera casualidade.

C. A Matéria viva não pode provir da inexistência.
No "London Times", disse Lord Kelvin: "Há quarenta anos perguntei a Liebig, enquanto caminhávamos pelo campo, se ele acreditava que o capim e as flores que víamos ao nosso redor cresciam por meras forças químicas". Ele respondeu: "Não mais do que eu possa crer que um livro de botânica que as descrevesse pudesse crescer por meras forças químicas". Numa prelecção perante o Instituto Real de Londres, Tyndall afirmou convictamente os resultados de oito meses de árduas experiências como segue: "Do princípio ao fim do inquérito não há, como vistes, uma soma de evidência a favor da doutrina de geração espontânea... Na mais baixa como na mais elevada das criaturas organizadas o método da natureza é: que a vida será o produto de vida antecedente".
O Professor Conn diz: "Não há a mais leve evidência de que a matéria viva possa surgir da matéria morta. A geração espontânea está universalmente vencida" (Evolution of Today, pág. 26).
E o Sr. Huxley foi forçado a admitir: "A doutrina que a vida somente pode vir da vida é vitoriosa em toda a linha" (The Other Side of Evolution, pág. 25).

D. Desde que a matéria não é eterna, a vida física, que envolve a matéria viva, não pode ser eterna.
O facto de a matéria não ser eterna proíbe a suposição que a vida física é o resultado de uma série infinita de gerações. E desde que, como vimos, a matéria não pode provir do não-criado, somos forçados a aceitar o facto de um Criador pessoal.
Para fins práticos, a consciência pode ser definida como a faculdade ou poder humano de aprovar ou condenar as suas acções numa base moral. O apóstolo Paulo, um dos maiores eruditos do seu tempo, afirmou que os pagãos, que não tinham ouvido falar de Deus ou da Sua lei, mostravam "a obra da lei escrita nos seus corações, testificando juntamente a sua consciência e seus pensamentos, ora acusando-se, ora defendendo-se" (Romanos 2:15). Paulo está a dizer que homens que não aprenderam de um padrão moral autorizado e tinham um sentido comum do direito e do errado. Eruditos modernos dizem que os povos mais rudimentares da terra têm consciência.
Não se pode dizer, portanto, que o homem tem consciência por causa dos ensinos morais que ele recebeu. Não se pode duvidar que a instrução moral refina a consciência e a torna mais sensível; mas a presença da consciência no pagão ignorante mostra que a educação moral não produz consciência.
A consciência, então, capacita-nos da existência da lei da criação. A existência da lei implica a existência de um legislador; logo a consciência humana confirma esta evidência da existência de Deus.

E. Ordem, desígnio e adaptação permeiam o universo. "Desde que a ordem e a colocação útil permeiam o Universo, deve existir uma inteligência adequada para dirigir esta colocação a fins úteis" (Strong, Systematic Theology, pág. 42).
Vemos ordem maravilhosa nos movimentos dos corpos celestes. Observamos desígnio admirável no facto do homem respirar ar, tira muito do oxigénio e devolve o ar carregado de dióxido de carbono, que é inútil ao homem. As plantas, por sua vez, tomam o dióxido de carbono, um alimento essencial da planta, do ar, e deitam oxigénio. Temos admirável adaptação no ajuste do homem para viver sobre a terra e no ajuste da terra para lugar de habitação do homem.
Tudo isto evidencia um Criador inteligente. É o suficiente para convencer a qualquer cuja z mente não esteja cega pelo preconceito. Alguém podia crer do mesmo modo que é por acidente que os rios nos países civilizados banham povoações e cidades como crer que a ordem, o desígnio e a adaptação no Universo são produtos de mero acaso.

F. A Bíblia é um livro tal que o homem não o podia ter escrito, se o quisesse, como não o teria escrito, se pudesse. Ela revela verdades que o homem, deixado a si mesmo nunca podia ter descoberto.
F.1 – A profecia cumprida
O cumprimento minucioso de dezenas de profecias do Velho Testamento está arquivado no Novo Testamento, o qual traz a evidência interna de uma história verosímil. O cumprimento da profecia evidencia um Ser Supremo que inspirou a profecia.
F.2 – A Vida de Jesus
Aceitando o testemunho do Evangelho como possuindo as credenciais de uma história incontestável, vemos em Jesus uma vida singular. Nem a hereditariedade, nem o ambiente, as duas forças naturais na formação do carácter, podem dar conta da Sua vida. Assim temos evidência de um Ser divino que habitou Jesus.
F. 3 - A Ressurreição de Jesus
A ressurreição de Jesus, como um facto sobrenatural e bem atestado mostra que Ele era divino. Temos assim subsequente evidência de que há uma intervenção do Ser que comunicou com Moisés e que se revelou aos homens em Cristo.
Prova da ressurreição de Jesus. Depois de ouvir uma conversação num trem entre dois homens que discutiam a possibilidade de ser enganado sobre a ressurreição de Jesus, W. E. Fendley, advogado de Mississippi, escreveu um artigo que foi publicado no "Western Recorder" de 9 de Dezembro de 1920. Ele abordou a matéria como advogado e deu as três seguintes razões para negar a plausibilidade da sugestão que o corpo de Jesus foi roubado: (1) "Não era ocasião oportuna para roubar o corpo". A crucificação ter lugar durante três festas judaicas certifica que as ruas de Jerusalém estariam cheias de gente. Por essa razão o Sr. Fendley diz que não era boa ocasião para roubar-se o corpo. (2) "Havia cinco penalidades de morte ligadas ao roubo do corpo e nenhuma delas foi imposta ou executada". As penalidades são dadas como sendo: primeira, por permitir que o selo fosse rompido; segunda, por quebrar o selo; terceira, por roubar o corpo; quarta, por permitir roubar o copo; quinta, por dormir quando em serviço. (3) "Nego outra vez o alegado sobre o fundamento de testemunho premeditado e não premeditado." E então ele mostra como os soldados vieram do sepulcro e disseram que um anjo lhes aparecera, quando forçados pelos fariseus, disseram que o corpo de Jesus fora roubado enquanto eles, soldados, dormiam.
O Sr. Fendley prossegue dando cinco pontos que se devem crer para aceitar o relatório dos soldados, que são: (1) "Devem crer que sessenta e quatro soldados romanos sob pena de morte dormiram todos ao mesmo tempo". (2) "Devem ser aceite o testemunho de pessoas que dormiam " (3) "Devem crer que os discípulos, que estavam tão medrosos, todos ao mesmo tempo se tornaram tremendamente ousados". (4) "Outra vez, devem crer que os ladrões tiveram bastante tempo de dobrar as roupas mortuárias e colocá-las cuidadosamente a um lado". (5) "Também devem crer que esses discípulos arriscariam as suas vidas por um impostor morto, quando o não fizeram por um Salvador vivo".

G. A EXISTÊNCIA DE DEUS É ACEITE QUASE UNIVERSALMENTE
Esta terceira razão justifica o curso seguido por Moisés em assumir e declarar a evidência da existência de Deus sem oferecer quaisquer provas. Os raros que negam a existência de Deus são insignificantes. "As tribos mais primárias tem consciência, temem a morte, crêem em feiticeiras, propiciam ou afugentam maus destinos. Mesmo o fetichista, que a uma pedra ou a uma árvore chamam deus, mostra que já tem a ideia de Deus" (Strong, Systematic Theology, pág. 31). "A existência de Deus e a vida futura são em toda a parte reconhecidas na África" (Livingstone).
Os homens sentem instintivamente a existência de Deus. Por que, então, alguns a negam? É por causa de falta de evidências? Não, é somente por não lhes agradar este sentimento. Ele os perturba na sua vida pecaminosa. Portanto, conjuram argumentos que erradiquem o pensamento de Deus das suas mentes. Todo o ateu e agnóstico lutam, principalmente para se convencerem a eles próprios. Quando apresentam os seus argumentos a outrem, é em parte por um desejo de prová-los e em parte em defesa própria, nunca pelo sentimento de que as suas ideias podem ser de qualquer auxílio a outros.
Há evidências, contudo, de que a mente do ateu nunca está inteiramente vitoriosa sobre o seu coração. Hume disse a um amigo quando andavam numa noite estrelada: "Adão, há um Deus".
Voltaire, diz-se, orou numa tempestade nos Alpes e, ao morrer, disse: "Ó Deus – se houver um Deus – tem misericórdia de mim". Portanto, pode-se concluir com Calvino: "Os que julgam rectamente concordarão sempre em que há um senso indelével da divindade gravado sobre as mentes dos homens."

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O QUE É A VERDADE?

Todos os homens, cada um ao seu próprio nível, enfrentam um problema. É posto frente a frente com a existência e a forma do Universo externo e a humanidade do homem, mas como tudo isso se encaixa e que sentido faz?
Imaginemos um livro que tenha sido mutilado, foram deixados apenas três centímetros de matéria impressa em cada página. Apesar de ser óbviamente difícil armar e entender o enredo da história, poucas pessoas iriam imaginar que o pouco que resta se tivesse juntado por acaso. Contudo, se as páginas que foram rasgadas fossem encontradas no sótão e postas nos lugares certos, a história poderia ser lida e faria sentido. O homem ficaria aliviado por ter sido resolvido o mistério do livro e se entregaria à leitura da história completa. Porém, teria sido, aí no acaso, a razão do homem a primeira a diezer-lhe que as páginas que tinha descoberto no sótão eram a solução correcta para o problema do livro mutilado.

Observemos duas coisas sobre esta ilustração. Primeiro, as partes de cada página que restaram no livro rasgado nunca poderiam contar o conteúdo da história. Eram importantes como teste para determinar se as páginas encontradas no sótão combinavam com aquele livro. Segundo, o homem que descobriu as partes que combinavam, usou a sua razão para mostrar que elas se completavam no livro mutilado. E então, pôde o homem ter prazer em ler e entender a históroia completa. O restante é redundância obsuleta. Isto seria particularmente importante se o livro inteiro abrisse o caminho para restaurar a comunicação com alguém que fossoe importante para o leitor.

É a mesma coisa com o cristianismo: as páginas rasgadas que restam no livro correspondem ao Universo anormal do homem anormal que temos agora. As partes das páginas que foram descobertas no sótão correspondem às Escrituras, que são a comunicação propocional que Deus fez á humanidade, que não sómente abrangem a Verdade ´religiosa´mas também o Cosmos e a História que estão abertas à verificação. Nem o mundo externo anormal nem a humanidade anormal do homem podem explicar o sentido completo da ordem criada. Contudo, são ambos importantes para saber que as Escrituras, a comunicação de Deus com o homem, são o que afirmam ser. A questão é se a comunicação dada por Deus completa e explica as partes que tínhamos antes, e especialmente se explica o que óbvio antes de qualquer explicação - isto é, que o Universo e a humanidade do homem não são sómente uma configuração casual dos tipos misturados da máquina impressora. Noutras palavras, é a Bíblia que fala daquilo que existe?

O homem racional e autónomo não podia dar uma resposta adequada com base nas partes que sobraram do livro. Sem as páginas que foram descobertas o homem nunca teria a resposta. E também não é necessário um saldo de fé (exclusão da racionalidade), pois as partes juntam-se num todo coerente que abrange todo o caminho do conhecimento unificado. Com a comunicação propocional do Deus Pessoal perante nós, não sómente as coisas do Cosmos combinam, mas tudo no andar de cima e no de baixo também combinam (céu e terra): natureza e graça, um absoluto moral e anormal, o ponto de referência universal e os detalhes, e as realidades emocionais e estéticas do homem.

É claro, o indivíduo não pode ver que combina se rejeitar a comunicação. Seria o mesmo que rejeitar as partes de um livro achado no sótão únicamente porque queria inventar a sua própria história.
A NATUREZA DA PROVA.
A VERDADEIRA RACIONALIDADE.


quinta-feira, 5 de junho de 2008

A FÉ, REMÉDIO CONTRA ANSIEDADE

Recentemente encontrei numa revista portuguesa e algumas francesas com reportagens que me suscitaram algumas reflexões que se seguirão. Dessas reportagens destaco três perguntas que estão na base dessas apreciações.

Porque Deus nunca desaparecerá?

Estará o nosso cérebro programado para acreditar?

A fé, remédio milagroso contra a ansiedade?
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Porque dá resposta às dúvidas existencias e cria um sentimento de segurança, na medida em que ajuda a fortalecer a sensação de pertença a uma comunidade, pode dizer-se que a religião é um verdadeiro ansiolítico. Que até age sobre a saúde!

Parece um paradoxo: acreditar em Deus aumenta... a esperança de vida na Terra! É esta inusitada conclusão de trabalhos que, após uma década, mostra que os indivíduos que crêem na existência de uma entidade divina aumentam a sua longevidade. E de modo considerável, ainda por cima! Em 2002, o professor de psiquiatria David B. Larson, da Universidade Luke, na Carolina do Norte (EUA), estimava que os crentes viviam em média 29 por cento mais tempo que do que os não crentes. Fruto da síntese de 42 estudos médicos realizados entre 1977 e 1999 e envolvendo cerca de de 126 mil pessoas, esta cifra, pela sua amplitude, põe desde logo uma questão: em que é que o facto de acreditar pode ter uma influência na nossa esperança de vida? A resposta dá-se numa palavra: ansiolítico. É que, se as religiões têm uma virtude, é a de serem um remédio contra a angústia.
Os atentados de 2001 contra o World Trade Center foram a ocasião de confirmar exemplarmente esta ideia. Nos meses que se seguiram ao fatídico 11 de Setembro, as autoridades sanitárias norte-americanas constataram, com efeito, um claro aumento da ansiedade no seio da população; ora, ao mesmo tempo, muitos americanos decidiram entregar-se a práticas religiosas que, até então, lhes eram indiferentes...

O CRENTE APRESENTA UM NÍVEL DE ANGÚSTIA INFERIOR
Mais claro ainda: psicólogos da Univerisade de Washington revelaram no início de 2005 os resultados de um estudo levado a cabo na época com 453 estudantes de todas as confissões. Do qual se destaca que os que recorreram a comportamentos religiosos como rezar para gerir o trauma conseguiram acalmar a sua angústia muito mais eficazmente do que os outros. Um resultado que vem ao encontro de estudos realizados em contextos completamente diferentes. Em 2002, por exemplo, o psicólogo Victor G. Cicirelli, da Universidade Purdue, em Indiana (EUA), submeteu um grupo de 388 pessoas, desta vez entre os sessenta e os cem anos, à «Escala multidimensional do medo da morte», um teste psicológico, frequentemente utilizado pelos geriatras para medir o nível de ansiedade dos seus pacientes face à morte. Veredicto: os sujeitos crentes apresentavam um nível de angústia inferior ao dos indivíduos não crentes.

É portanto uma certeza científica: a crença em Deus permite reduzir a angústia. Porquê? Porque as religiões dão precisamente as respostas às interrogações mais profundas do homem. O sentido da vida, a questão das origens, a angústia da morte...Pouco importa o nome do deus que adoram, a génese que descrevem ou a natureza do paraíso que prometem, todas, cada uma à sua maneira, produzem um discurso que dá uma resposta ao que angustia o homem quando pensa na sua condição. Uma resposta em que cada um pode desde logo encontrar refúgio, na medida em que adoptar durante a sua vida um comportamento conforme às leis ditadas pela religião que abraça.

TRABALHOS DOS NEUROTEÓLOGOS

Recentemente encontrei numa revista portuguesa e algumas francesas com reportagens que me suscitaram algumas reflexões que se seguirão. Dessas reportagens destaco três perguntas que estão na base dessas apreciações.

Porque Deus nunca desaparecerá?

Estará o nosso cérebro programado para acreditar?

A fé, remédio milagroso contra a ansiedade?
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Os trabalhos dos neuroteólogos começam agora a dar os primeiros resultados. É certo que precisam ainda de ser aprofundados, mas o que revelam é para já espectacular: na origem da propensão para a fé estará... a serotonina, uma substância que, no cérebro, transmite a informação de um neurónio para o outro (um neurotransmissor, portanto), e sobre a qual se sabe já que está implicada nas sensações de fome, de sede e de sono.

Uma verdadeira descoberta, que vem dar força a uma intuição que surgiu no início do ano 2000. Nesta data, os neuroteólogos tomaram conhecimento de trabalhos que aparentemente não tinham nada a ver com o assunto em causa: estudos, dirigidos por biólogos nos anos noventa, sobre os efeitos no cérebro das drogas ditas «psicadélicas» (LSD, etc.). Ora, estas pesquisas indicam que a serotonina pode criar estados similares aos produzidos por estas drogas, tais como modificações da percepção sensorial, alucinações, sensação de fusão com o mundo... ou seja, nem mais nem menos do que as sensações que os místicos dizem experimentar durante os seus estados extáticos. «Descobriu-se que o cérebro reage às moléculas do LSD e da psilocibina [molécula presente num «cogumelo mágico»] como se se tratasse de serotonina, porque as suas estruturas moleculares são muito parecidas com esta última», explica o biólogo Olivier Cases (Unidade Inserm 106, Hospital da Pitié-Salpêtrière, Paris). «Devido a esta semelhança, estas drogas conseguem induzir artificialmente uma libertação em massa de glutamato, um neurotransmissor que assegura a transmissão de informações sensoriais, fazendo-se passar pela serotonina.» O que, no fim de contas, provoca as alterações de percepção... Daí a pôr a hipótese de que as experiências místicas «naturais», ou seja, sem influência de drogas, poderiam ser provocadas pela serotonina foi um passo.

Mas ainda faltava demonstrá-lo! E em 2003 foi vencida uma etapa crucial neste sentido. Sob a orientação da neurobióloga Jaqueline Borg e da sua equipa (Universidade Karolinska de Estocolmo, Suécia), uma experiência que envolvia 15 voluntários estabeleceu que a tendência para ver o mundo como habitado pelo divino - uma tendência baptizada de «religiosidade» pelos investigadores - depende efectivamente da taxa de serotonina.

A NEUROLOGIA DÁ OS PRIMEIROS PASSOS

Recentemente encontrei numa revista portuguesa e algumas francesas com reportagens que me suscitaram algumas reflexões que se seguirão. Dessas reportagens destaco três perguntas que estão na base dessas apreciações.

Porque razão Deus está presente no pensamento do homem em todo o lugar, mesmo nos não missionados?

Estará o nosso cérebro programado para acreditar?

A fé, remédio milagroso contra a ansiedade?

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Esta descoberta deve-se a meia dúzia de neurobiólogos que, após cerca de cinco anos de pesquisa, conseguiram levantar o véu sobre essa "unio mystica" que Santa Teresa de Ávila, no século XVI foi provavelmente a primeira a descrever em pormenor: «É uma espécie de desfalecimento que retira a pouco e pouco a respiração e todas as forças do corpo. É em vão que queremos falar, não conseguimos formar uma palavra e, se conseguimos, não teremos força para a pronunciar. Toda a força exterior se esgota, mas a força interior engrandece. É assim o estado de duas coisas que estavam divididas e que agora são só uma.»

Mas esta extática sensação de fusão com Deus não é apanágio dos cristãos: os monges budistas também entram em transe quando meditam, assim como os místicos muçulmanos, que quando comungam com o divino fazem-no em transe. Apesar de extremos, estes fenómenos de «fusão mística» são universais e, daí, terem começado a ser estudados como qualquer outra manifestação humana. Uma pesquisa que se inscreve nas investigações mais gerais sobre os sentimentos religiosos e que abriram o caminho, há dez anos, à criação de uma nova disciplina, chamada «neuroteologia», cujo «objectivo é identificar os mecanismos cognitivos que regem a crença em Deus», explica o neurobiólogo Andrew Newberd, director da clínica de medicina nuclear da Universidade da Pensilvância (EUA) e pioneiro neste novo campo científico. «É claro que a definição de Deus que nós utilizamos não é a mesma que usam os teólogos, que reflectem de forma precisa sobre a natureza e os atributos de Deus. Para nós, este é simplesmente definido como uma entidade superior, quase sempre invisível, que está na origem do mundo.»