sábado, 12 de janeiro de 2013

EXISTEM MÚLTIPLOS UNIVERSOS?

EXISTEM MÚLTIPLOS UNIVERSOS? O QUE DIZER DA TEORIA DOS “UNIVERSOS MÚLTIPLOS”?

Constantemente vemos que os ateus, quando ficam deparados com toda a clareza e irrefutabilidade do Argumento Cosmológico e do Argumento Teleológico para a existência de Deus, correm para uma saída bem fácil: dizer que existem infinitos universos, dentre os quais o nosso universo tem a “sorte” de ser exatamente sintonizado e finamente ajustado para as condições de vida que nós temos. Na verdade, essa frustrada tentativa não resolve o problema, mas ainda cria um outro: o das possibilidades de nós termos caído exatamente neste universo finamente ajustado, cujas chances continuariam sendo extremamente improváveis! Ou seja, além dessa teoria não resolver nenhum problema dos ateus (pelo contrário, ainda cria outros piores ainda!), não existe nenhuma prova ou sequer uma única linha de evidência de que tais “múltiplos universos” existam mesmo, como veremos adiante.
Na verdade, esta é uma mera teoria ateísta anticientífica, que eles tiraram da imaginação deles depois que deram as caras que o Universo é finito e não eterno como eles pensavam que fosse. Então, eles colocaram a imaginação deles em ação, e conseguiram supor aquilo que a ciência nunca foi capaz: A Teoria dos Múltiplos Universos! Abaixo estão algumas cartas respondidas a um certo ateu, que já estava quase caindo para esta teoria que mais lhe convém. Vou passar todas as partes do debate, mas peço antes para que, se possível, assistam a estes dois ótimos vídeos: o primeiro, de William Lane Craig defendendo o Argumento Teleológico e refutando a frustrada teoria dos múltiplos universos, e em seguida a este ótimo vídeo que, de uma maneira muito peculiar e sarcástica, simplesmente humilha em alto e bom som essa teoria que realmente é uma piada:



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A CRIAÇÃO

❖A Criação mostra que Deus é DEUS. A capacidade criadora é uma marca identificadora da divindade. Deus é incomparável.
Em Isaías 40 é lançado o desafio à criatura humana: «A quem, pois, fareis semelhante a Deus ou a quem O comparareis?» A resposta que derruba a imaginação do homem é "ninguém"!
É colocado, então, em contraste, Deus com os ídolos... E chega-se à conclusão absoluta que, enquanto um ídolo é FABRICADO, Deus é RETRATADO.

«O Senhor fez a terra pelo Seu poder; pela Sua sabedoria criou o mundo e estendeu os céus pela Sua inteligência. (...)Diante disto, sentem-se ignorantes, sem conseguirem compreender; os que produzem ídolos ficaram desiludidos, por terem feito deuses falsos e sem vida. São uma desilusão! Coisas ridículas!»
Jeremias 51:15, 17-18 (BPT).

➠Deus é retratado pela Sua magnificente Criação; e nós, somos a coroa dessa Criação. «Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança» (Génesis 1:26); porém, «O primeiro homem era terreno, tirado do pó da terra. O Segundo [Jesus Cristo] é do Céu. Os homens terrenos são como o primeiro; os espirituais são como o Segundo. E tal como nesta vida nos parecemos com o homem terreno, assim havemos também de ser parecidos com o Homem Celestial.» (1Coríntios 15:47-49 BPT); e «todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, SOMOS TRANSFORMADOS DE GLÓRIA EM GLÓRIA NA MESMA IMAGEM, como pelo Espírito do Senhor.» (2Coríntios 3:18).
por Tiago Lopes

No princípio …DEUS

“No princípio, criou Deus os céus e a Terra” (Géneses 1:1).

Há muitas verdades profundas nesse texto simples. Uma delas é que o Universo teve um começo. Embora essa ideia possa não parecer tão radical hoje, ela vai contra a antiga crença em uma criação ocorrendo eternamente. De modo geral, a noção de que o Universo teve um início não foi aceita até o século 20, quando o modelo do “Big Bang” acerca das origens foi estabelecido. Até então, muitos acreditavam que ele sempre houvesse existido. Muitos resistiram ao conceito da criação do Universo porque isso implicava algum tipo de Criador (na verdade, o nome “Big Bang” tinha a intenção de zombar da noção de um Universo criado). Mas a evidência de que o Universo teve um início se tornou tão forte que quase todos os cientistas a aceitaram, pelo menos por enquanto (os pontos de vista científicos, mesmo aqueles considerados sacrossantos, muitas vezes são alterados ou refutados).

1. O que a Bíblia afirma sobre Deus e a criação do Universo? Hb 11:3

Assim como Génesis 1:1, o texto de Hebreus 11:3 é cheio de mistério e de coisas inexplicáveis ao nosso conhecimento atual. No entanto, o texto parece nos dizer que o Universo não foi formado a partir de matéria preexistente, mas foi criado pelo poder da Palavra de Deus. Isto é, matéria e energia foram trazidas à existência pelo poder de Deus.


Criação do nada é conhecida como criação ex nihilo. Muitas vezes atribuímos aos seres humanos a criação de várias coisas, mas eles são incapazes de criar do nada. Podemos mudar a forma da matéria preexistente, mas não temos poder de criar ex nihilo. Somente o poder sobrenatural de Deus pode fazê-lo. Essa é uma das diferenças mais dramáticas entre Deus e os seres humanos e nos lembra de que nossa própria existência depende do Criador.

Na verdade, o verbo criar em Génesis 1:1 vem de uma raiz hebraica usada somente em referência à atividade criadora de Deus. Unicamente Deus, não os seres humanos, pode fazer esse tipo de criação (leia também Rm 4:17).


Por que um Criador sobrenatural, que existe acima e além da criação, é a única explicação lógica para a origem de tudo? Comente com a classe.


Os céus declaram

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som” (Sl 19:1-3).

2. O que as obras de Deus falam sobre Sua glória e atributos? Você já experimentou essa realidade? Como a ciência pode nos ajudar a apreciar ainda mais o poder e sabedoria do Criador? Sl 19:1-3; Rm 1:19, 20

A vida não pode ser mantida em qualquer tipo de ambiente. Na verdade, parece que o Universo deve ter sido muito bem projetado para que a vida existisse. Primeiramente, os blocos de construção de toda a matéria – os átomos – devem ser estáveis o suficiente para que sejam criados objetos materiais estáveis.

A estabilidade dos átomos depende das forças que mantêm juntas as suas partes.

 Os átomos contêm partículas carregadas que se atraem e se repelem. As forças de atração e repulsão devem ser cuidadosamente equilibradas. Se as forças atrativas fossem muito fortes, seriam formados apenas átomos grandes, e não haveria hidrogénio. Sem hidrogénio, não haveria água, e, assim, não haveria vida. Se as forças repulsivas fossem fortes demais, seriam formados apenas átomos pequenos, como o do hidrogénio, e não haveria o carbono nem o oxigénio. Sem oxigénio, não haveria água nem vida. O carbono também é essencial para todas as formas de vida que conhecemos.


Os átomos não precisam apenas ser estáveis, mas devem ser capazes de interagir uns com os outros para formar um grande número de compostos químicos diferentes. Deve haver equilíbrio entre as forças que mantêm as moléculas unidas e a energia necessária para quebrar a molécula, a fim de que aconteçam as reações químicas das quais a vida depende.


 A exata adequação do nosso Universo para a vida ganhou a admiração dos cientistas e levou muitos deles a comentar que ele parece ter sido projetado por um Ser inteligente.


 O mundo também deve ter sido planejado sabiamente para que a vida existisse. A variação de temperaturas deve ser compatível com a vida. Por isso, a distância do Sol, a velocidade de rotação e a composição da atmosfera devem estar em equilíbrio. Muitos outros detalhes do mundo devem ter sido cuidadosamente projetados. Na verdade, a sabedoria de Deus é revelada no que Ele criou.

O poder de Sua palavra

3. Além da sabedoria, que outro atributo de Deus foi mencionado no contexto da criação? Como esse atributo foi manifestado? Quais são as implicações dessa verdade? Jr 51:15, 16; Sl 33:6, 9


Embora não saibamos exatamente como Deus criou, somos informados de que foi através de Sua palavra poderosa. Toda a energia em todas as partes do Universo teve sua origem na palavra de Deus. Toda a energia em todos os nossos combustíveis veio do poder de Deus. Toda a gravidade em todo o Universo, cada estrela guiada em seu curso e cada buraco negro surgiram pelo poder de Deus.


Talvez a maior quantidade de energia esteja dentro do próprio átomo. Ficamos justificadamente impressionados pelo poder das armas nucleares, nas quais uma pequena quantidade de matéria é convertida em grande quantidade da energia. No entanto, os cientistas dizem que toda matéria contém grandes quantidades de energia. Se uma pequena quantidade de matéria pode produzir a grande energia de uma arma nuclear, considere a quantidade de energia armazenada na matéria do mundo inteiro! Mas isso não é nada quando comparado com a energia armazenada na matéria do Universo. Imagine o poder de Deus utilizado para trazer o Universo à existência!

 Muitos cientistas acreditam que qualquer coisa que Deus fizer na criação estará limitada pelas “leis da natureza”, mas essa ideia é contrária à Bíblia. Deus não é limitado pela lei natural. Em vez disso, Ele determinou a lei natural. Nem sempre o poder de Deus seguiu os padrões que chamamos de “leis da natureza”.


Por exemplo, uma das “leis da natureza” é a “Lei da Conservação da Matéria e Energia”. Essa lei afirma que a quantidade total de matéria e energia no Universo é constante. Mas como o Universo poderia aparecer do nada se essa lei fosse inviolável? A palavra criadora de Deus não está limitada às “leis” da ciência. Deus é o autor de toda a criação e é livre para realizar Sua vontade.


Pense na grandeza do Universo e no extraordinário poder necessário para criá-lo. Não é confortador pensar que o Deus que exerce tal poder nos ama e morreu por nós?

Jesus, Criador do céu e da Terra

4. Qual é a identificação do Criador no Novo Testamento? Quais são as implicações da resposta a essa pergunta? João 1:1-3, 14; Cl 1:15, 16; Heb 1:1, 2

João se refere a Jesus como o Verbo (“Logos”) e O iguala a Deus. Mais especificamente, Jesus é o Criador de todas as coisas. Nos dias de João, geralmente o termo logos era usado para representar o princípio criativo. Os leitores de João estavam familiarizados com o conceito de logos como um princípio criativo ou até mesmo como um Criador. João aplicou esse conceito familiar a Jesus, identificando-O como o verdadeiro Criador. Jesus, o Logos, o Encarnado que viveu entre nós, estava não apenas presente no princípio, Ele foi o Criador do Universo. Isso significa que podemos ler Génesis 1:1 assim: “No princípio, Jesus criou os céus e a Terra.”


As palavras de Paulo no primeiro capítulo da carta aos Colossenses repercutem as de João na identificação de Jesus Cristo como Criador. Por Ele todas as coisas foram criadas. Paulo acrescenta dois outros atributos de Jesus. Primeiro, Ele é a imagem do Deus invisível. Em nosso estado pecaminoso, não podemos ver Deus, o Pai, mas podemos ver Jesus. Se queremos saber como é Deus, podemos estudar a vida de Jesus (João 14:9). Segundo, Paulo chama Jesus de “primogénito” da criação (Cl 1:15). Nesse contexto, “primogénito” não se refere à origem, mas ao estatus.


 O primogénito era o cabeça da família e herdeiro dos bens. Jesus é o “primogénito” no sentido de que, como Criador e por meio da Encarnação (ao assumir nossa humanidade), Ele é o líder legítimo da família humana. Jesus não era um ser criado, mas, desde a eternidade era um com o Pai.

 

Hebreus 1:1, 2 repete os mesmos pontos da passagem de Colossenses. Jesus é nomeado herdeiro de todas as coisas, Aquele por quem o mundo foi criado. Além disso, Ele é a representação exata da natureza do Pai, outra maneira de afirmar que Ele é a imagem de Deus.

 

Como você responderia se alguém lhe perguntasse: “Como é o seu Deus?” Que justificativa você daria para sua resposta?

O Criador entre nós

5. Em quais situações o poder criador de Jesus foi manifestado? João 2:7-11; 6:8-13; 9:1-34

Cada um desses milagres nos dá um vislumbre do poder de Deus sobre o mundo material que Ele mesmo criou.


 Em primeiro lugar, que tipo de processo seria necessário para transformar a água em vinho? Não sabemos. Na verdade, o que Jesus fez naquela ocasião foi um ato fora das leis da natureza, pelo menos como as conhecemos agora.


 No milagre dos peixes e pães, Jesus começou com cinco pães e dois peixes e terminou com o suficiente para alimentar uma multidão e obter doze cestos de sobras. Todo o alimento foi feito de átomos e moléculas. No fim, havia muitas vezes mais átomos e moléculas de alimento do que quando Jesus começou a alimentar a multidão. De onde vieram as moléculas adicionais, se não pela intervenção sobrenatural de Deus?


 Além disso, que mudanças físicas ocorreram no cego quando ele foi curado? Ele era cego de nascença. Assim, seu cérebro nunca havia sido estimulado a formar imagens a partir das mensagens enviadas pelo olho através do nervo óptico. Seu cérebro teve que ser renovado, para que pudesse processar as informações recebidas, formar imagens e interpretar seu significado. Além disso, havia algo errado com o próprio olho. Talvez algumas moléculas fotorreceptoras houvessem sido produzidas de forma incorreta, como resultado de uma mutação em seu ADN. Ou talvez alguma mutação tivesse ocorrido, no momento da concepção, nos genes que controlam o desenvolvimento das partes do olho – retina, nervo óptico, lente, etc. Ou talvez tivesse ocorrido algum dano mecânico que impedisse o olho de funcionar adequadamente.

 
 Quaisquer que fossem os detalhes da cegueira do homem, as palavras de Jesus fizeram com que moléculas se formassem nos lugares apropriados, criando receptores funcionais, conexões neuronais e células cerebrais, de modo que a luz recebida pelo olho formasse imagens, e o homem tivesse a capacidade de reconhecê-las como nunca havia visto antes.

Embora os milagres sejam maravilhosos, qual é o perigo de fundamentar a fé neles?

A obra da criação jamais poderá ser explicada pela ciência.

“A teoria de que Deus não criou a matéria ao trazer à existência o mundo, não tem fundamento. Na formação de nosso mundo, Deus não dependeu de matéria preexistente. Ao contrário, todas as coisas, materiais e espirituais, surgiram perante o Senhor Jeová ao Seu comando, e foram criadas pelo Seu próprio desígnio. Os céus e todas as suas hostes, a Terra e tudo quanto nela há, são não somente obra de Suas mãos, mas vieram à existência pelo sopro de Sua boca” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 258, 259).

“Precisamente como Deus realizou a obra da criação, jamais Ele o revelou ao homem; a ciência humana não pode pesquisar os segredos do Altíssimo. Seu poder criador é tão incompreensível quanto Sua existência” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 113).


Perguntas para reflexão

 1. Por que somente um Criador sobrenatural pode explicar a criação? Comente com a classe.

 2. A ciência fala sobre o que ela chama de “coincidências antrópicas” (da palavra grega anthropos [homem]), em referência aos equilíbrios incrivelmente bem ajustados entre as forças da natureza, que tornam possível a vida humana. Observe, no entanto, o preconceito embutido revelado na palavra coincidências. Se você não acredita em Deus, então tem que atribuir esses equilíbrios à mera coincidência. Por que a crença de que eles foram o produto da atuação de um Deus Criador é uma explicação mais razoável do que simplesmente chamá-los de “coincidências”?

3. Considere o amor do Criador, quando Ele formou Adão e Eva e lhes deu um belo lar no Paraíso, sabendo que Ele mesmo sofreria e morreria no Calvário, nas mãos da humanidade que estava criando. O que aprendemos sobre o amor de Deus a partir da Sua decisão de ir em frente com a criação, mesmo sabendo que sofreria?

 4. Qual é a diferença entre a teoria do “Big Bang” e a declaração de Gênesis 1:1? O “Big Bang” poderia ser uma descrição da maneira pela qual o Universo passou a existir, por meio da palavra de Deus? Quais questões ou problemas você vê nessa ideia? Por que seria perigoso vincular nossa teologia a qualquer teoria científica, especialmente quando a ciência muda com tanta frequência?

Respostas sugestivas: 1. O Universo foi formado pelo poder da palavra de Deus, a partir do que era invisível. 2. Os céus anunciam a glória de Deus e o firmamento a obra de Suas mãos. Por meio de evidências, sem palavras, percebemos Seu poder e Sua divindade nas obras da criação. 3. O poder de Sua palavra criadora. 4. Jesus, o divino e eterno Verbo de Deus criou todas as coisas. Em Jesus, Deus Se tornou homem para salvar a humanidade. Ele tem a imagem do Pai e por isso pode revelá-Lo plenamente. 5. Ao transformar água em vinho, ao multiplicar os pães e peixes e ao curar o cego de nascença.
Tremensário, 1ª Semana de 2013

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Programa especial: “Em busca das origens”


No dia 1º de fevereiro, a partir das 20h, na sede sul-americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Brasília, será transmitida via web, ao vivo, uma entrevista com três especialistas em temas relacionados ao criacionismo. “Em busca das origens” [clique na imagem ao lado para vê-la ampliada] é o título do programa que terá como “âncora” e entrevistador o jornalista da Casa Publicadora Brasileira e mestre em teologia Michelson Borges. No primeiro bloco, o jornalista e mantenedor do blog www.criacionismo.com.brconversará com o biólogo e doutor em genética Wellington Silva, da Faculdade Adventista da Bahia. O tema da entrevista será a origem da vida e as evidências de design inteligente na natureza, especialmente no genoma humano. No segundo bloco, o geólogo e doutor em engenharia Nahor Neves de Souza Jr. abordará o tema do dilúvio de uma perspectiva geológica e falará também sobre métodos de datação. Finalmente, no terceiro bloco, Michelson entrevistará o doutor em teologia e em arqueologia Rodrigo Silva. Ambos conversarão sobre as evidências históricas e arqueológicas que respaldam a Bíblia como fonte segura de informações para o criacionista.
 
Após cada entrevista, haverá espaço para interação com os internautas e respostas a perguntas enviadas por eles. No mesmo dia, a partir das 18h, será promovido o tuitaço (divulgação de mensagens em massa pelo Twitter) com a tag #origens. [Em breve serão dadas mais informações sobre isso.]
 
“Em busca das origens” é um evento que se soma a outros esforços e programas criacionistas previstos para este ano: a Lição da Escola Sabatina deste trimestre [leia os comentários aqui], cujo título é “Origens”; o 7º Encontro Nacional de Criacionistas, no Unasp campus São Paulo, nos dias 17 a 20 de janeiro; o Simpósio Universitário que será realizado em maio, no Unasp, campus Engenheiro Coelho, em maio; entre outros.
 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

PESQUISADOR ENCONTRA EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO


Robert Ballard é um dos exploradores subaquáticos mais famosos do mundo. Foi ele o arqueólogo que descobriu onde estavam os destroços do naufrágio do Titanic, em 1985. Também encontrou no fundo do mar o navio de guerra Bismarck, e uma frota dos EUA naufragada perto de Guadal canal, no Pacífico.
Agora, ele e a sua equipa com a mais avançada tecnologia robótica estão a caminho para provar a existência de uma das histórias mais conhecidas da Bíblia: o Dilúvio.
Numa entrevista para a rede ABC ele apresentou os resultados da sua pesquisa na Turquia que mostraria evidências de uma civilização varrida da face da Terra por uma enchente monstruosa.
“Nós fomos lá para procurar o Dilúvio”, disse Ballard. “Não apenas um movimento lento, e gradativo de avanço do nível do mar, mas um dilúvio realmente grande… A terra que foi soterrada permaneceu em baixo do mar”.
Outros já afirmaram ter descoberto evidências do dilúvio bíblico. Na década de 1990, os geólogos William Ryan e Walter Pitman reuniram evidências científicas de que uma enorme inundação ocorreu na região do Médio Oriente, cerca de 7.500 anos atrás. A teoria, segundo os relatórios, é que uma elevação sem precedentes do que hoje é o mar Mediterrâneo empurrou uma porção de terra através do Bósforo, submergindo a costa original do Mar Negro. Esse dilúvio antigo teria coberto uma área de mais 35.000 quilómetros quadrados.
Ballard afirma ter investigado esta teoria por mais de uma década. Segundo os relatórios da National Geographic, a primeira descoberta de evidências da costa submersa surgiu em 1999. Embora Ballard ainda não estivesse convencido de que se tratava do dilúvio bíblico, no ano passado mudou de opinião. A sua equipa encontrou no fundo do Mar Negro pilhas de cerâmica antiga, uma embarcação e um dos membros da tripulação. Também há vestígios do que ele acredita ser um antigo porto, mais de 150 metros abaixo da superfície.
“Isso é um naufrágio perfeitamente preservado. Dá pra ver toda a madeira antiga, parece um depósito de madeira”, disse ele. “Mas se você olhar de perto, poderá ver um fêmur e um molar.” E acrescenta:  ”O mais antigo naufrágio descoberto até agora naquela área data de cerca de 500 a.C.”.
Agora, usando tecnologia avançada ele tenta descobrir o que ocorreu no planeta cerca de 12.000 anos atrás, uma época em que grande parte da Terra estava coberta de gelo. Quando esse gelo começou a derreter, grandes inundações poderiam ter atingido várias partes do globo, submergindo tudo que estivesse em seu caminho.
Usando o método de datação de carbono em objetos recolhidos na expedição, Ballard acredita que esse evento catastrófico aconteceu em torno do ano 5.000 aC. Alguns especialistas acreditam que foi aproximadamente nesse período que ocorreu o dilúvio de Noé.
O pesquisador disse estar ciente de que nem todos concordam com suas conclusões sobre o período e o tamanho do dilúvio, mas está confiante que em breve encontrará algo do período bíblico. “Começamos a encontrar estruturas que pareciam feitas pelo homem”, disse Ballard. “É nisso que estamos focando nossa atenção agora.”
Os restou do naufrágio estão bem preservados porque o Mar Negro quase não tem oxigénio, o que retarda o processo de decomposição. Para Ballard “o fundo do mar é o maior museu da Terra”.
Ele não tem expectativas de encontrar a Arca de Noé, mas acredita que pode encontrar evidências de um povo que vivia ali quando o mundo foi inundado, cerca de 7.000 anos atrás.
Com muita confiança de que poderá encontrar as provas que procura, Ballard planeja voltar para a Turquia no próximo ano. Suas descobertas serão apresentadas em um programa especial no ABC channel que vai ao ar nos dias 21 e 28 deste mês nos Estados Unidos.
Fonte: Gospel Prime diluvio-evidencias-robert-ballard

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Nosso ParenTe mais Antigo!!!!


O crânio Neanderthal pertenceu a uma fêmea adulta cerca de 50 mil anos atrás. É o primeiro crânio Neanderthal - nossos parentes mais antigos - de que se tem notícia.
 
Ora aí está a polémica, a precipitação, o amadorismo científico. Apresenta-se para provar esta afirmação que o mundo sempre funcionou como um relógio (carbono 14), e se, o relógio em algum momento da história da Terra caiu e deixou de marcar as horas certas? E isso aconteceu com o Dilúvio de Génesis 6. Estamos certos que esta é uma notícia generalista e é contra este tipo de informação que os Criacionistas manifestam o seu repúdio. Pois os 50 mil anos pode ser 3 ou 4 mil anos.
José Carlos Costa

terça-feira, 27 de novembro de 2012

PODE O CRIACIONISMO ACEITAR A IDEIA DO ´BIG BANG´?


Para dar início a este tema vamos ler esta afirmação: “O Astrónomo (profissional de Astronomia) é o cientista que estuda o Universo e todo o tipo de acontecimento que se dá fora da terra.
 
Como não é possível ainda viajar pelo universo para pesquisar pessoalmente, grande parte da ciência da Astronomia é construída com base na observação.

A astronomia, palavra que vem do Grego e significa “Lei das Estrelas”, busca entender e explicar os fenómenos do universo sempre com o objetivo de aplicar estes conhecimentos aqui na terra e também no futuro, quem sabe, usa-los para poder explorar e colonizar o espaço.
 
Considerada uma ciência generalista (que envolve muitos ramos diferentes de conhecimento), a Astronomia é baseada principalmente na física, química e matemática. (clicar)
Nesta primeira abordagem a este tema do “Big Bang”, iniciamos uma discussão sobre a posição criacionista com respeito à Criação do Universo. Esclarecemos que Génesis 1 fala sobre a criação da Terra e na Terra sem dar detalhes ou datas absolutamente precisas sobre a criação do Universo.
Ao longo de anos (especialmente durante o tempo em que trabalhei com jovens) preocupei-me em aprofundar Génesis 1, conclui que muitos criacionistas divulgam opiniões e argumentos sobre a origem do Universo sem ter um conhecimento de causa apropriado. Conclui também que, de acordo com a Bíblia, fé e Ciência devem andar de mãos dadas; partir do pressuposto de que são antagónicas é um pensamento incorreto. Realço também que não se pode ter competência criacionista sem conhecer a teoria científica nem muito menos, confundir `Ciência` com `Filosofia da Ciência´. Indico ao leitor algumas áreas estratégicas nas quais é necessário um aprofundamento antes que seja viável uma discussão mais adequada sobre a origem do Universo.
Introdução
Muitos criacionistas não têm dúvidas de que é incompatível com a Bíblia a ideia de que o Universo teria surgido numa grande explosão inicial, conhecida como `Big Bang'.
Surge então a questão: com que argumentos se pode combater a ideia do Big Bang"? Talvez, procurando inconsistências no modelo do ´Big Bang´. Os que aprenderam um pouco mais sobre Deus, sabem o quanto Ele é metódico e que tudo o que Ele faz é coerente, esses podem argumentar que deve também existir evidências físicas que apoiem a posição criacionista.
Seguindo esta linha, muitos artigos foram publicados por autores de diversas áreas. Um dos grandes problemas fundamentais com esses artigos é o fato de que demonstram falta de conhecimentos em algumas áreas grandemente estratégicas para esta questão.
Em suma, combatem o ´Big Bang´, na minha opinião, sem saber do que se trata. Com perdão da franqueza, aparentemente o que esses autores pensam ser a teoria do ´Big Bang´ é apenas uma ideia simplista baseada essencialmente em boatos sobre o assunto. Faz-se grande confusão entre as informações divulgadas ao público leigo e a informação usada pelos cientistas.
O problema é que linguagens não matemáticas não podem expremir de maneira funcional uma série de coisas fundamentais sobre a Natureza, obrigando os cientistas que divulgam essas informações a buscar analogias e outros e comparações na tentativa de tornar os temas das suas pesquisas acessíveis ao público leigo.
É claro que essa falta de distinção entre Ciência e divulgação bem como a falta de preparação técnica sobre temas vitais aos assuntos tendem a gerar confusões ao Criacionismo, tanto no confronto com o Evolucionismo quanto no que se refere à harmonia lógica interna dos dados ou explicação criacionista da própria Criação.
 
Ao ler-se artigos de vários cientistas e criacionistas tenho sentido um grande desconforto de parte a parte e tudo isso por causa da linguagem ou da argumentação equivocada e, muitas vezes, suicida adoptada tão amplamente por ambas as partes.
E, notem: argumentação equivocada tanto biblicamente como cientificamente. Estão a defender uma posição que não é bíblica e em nome do Criacionismo. Concordamos que algo deveria ser feito para esclarecer esta questão. Depois de muito ter lido sobre esta matéria e escrito pretendo expor uma atitude imparcial sobre o assunto.  
Neste post, vou apenas fazer uma introdução ao assunto da origem e evolução do Universo no contexto dos objetivos já mencionados. Apenas uma introdução por tratar-se de um assunto profundo e complexo, cuja compreensão é extremamente exigente.  
Evidentemente, não estou a pensar que este assunto interesse a todos, mas estou certo que muitos desejam ter mais conhecimento sobre este tão importante assunto.
Ao longo destes posts, farei referências a nomes de áreas do conhecimento e de teorias associadas a cada um dos principais assuntos para que o leitor interessado possa analisar per si (por exemplo, fazendo buscas por palavras-chave) se tiver interesse.
Lembro que postulados científicos autênticos não são meras conjecturas. São modelos matemáticos.
 
E não basta introduzir algumas pequenas fórmulas solitárias a nível do Ensino Médio, como fazem muitos autores que combatem o modelo da grande explosão e como o fazem também muitos autores evolucionistas.
Mesmo tendo em mente que não sou um cientista da astronomia ou físico pretendo oferecer um tratamento adequado do problema em si sem abordar aspectos técnicos inacessíveis, precisamos ainda assim esclarecer equívocos, trazendo à luz alguns pontos importantes e ideias com as quais possamos lidar sem ter de fazer um curso de oito anos de Matemática (o que, aliás, seria quase indispensável para lidar com algumas questões sobre as origens).
A Matemática não é meramente uma linguagem, ou uma mera construção da mente humana como imaginam alguns. É algo que está intimamente ligado ao funcionamento da Natureza, mas transcende-a, pois é obra de Alguém que é infinitamente superior à Natureza. O que o homem faz ao tentar sistematizar esses padrões naturais e, nessa busca, encontra uma forma de linguagem ou linguagens para representar, relacionar e aprofundar que tenta traduzir por fórmulas matemáticas. Estas linguagens não são a Matemática, mas fazem parte dela.
 
Feitas estas considerações preliminares, trataremos de apresentar uma discussão introdutória a respeito da posição bíblica sobre a origem do Universo.
Prosseguiremos com uma série de questões que devem ser consideradas com respeito à possível veracidade desta grande explosão inicial e sobre os modelos que tentam descrever a mesma.
1. As Origens
Uma ideia comum a muitos criacionistas é a de que Génesis 1 mencionar a criação do Universo (“os céus e a terra").
O texto hebraico original não nos permite argumentar sobre “os céus e a terra”. As palavras traduzidas como “céus” e “terra” em Génesis 1:1, possuem um significado um tanto vago. A palavra traduzida como “terra” indica essencialmente solo, podendo também significar uma região. Considerando o contexto do capítulo, contudo, é perfeitamente aceitável entender esta palavra como aplicando-se à parte sólida ou, possivelmente a parte sólida e líquida do planeta.
A palavra traduzida como “céus” indica o que está por acima da nossa cabeça, a região em que flutuam as nuvens e na qual os pássaros voam. Pelo contexto, podemos entender esta palavra como significando a atmosfera da Terra, podendo incluir algo mais.
À priori, não há como saber quão além da atmosfera pode estar incluído neste significado. De qualquer forma, não se pode ter certezas de que este significado abranja o Universo. De fato, esse sentido seria incompatível com outros textos bíblicos.
E mesmo que o verso 1 contivesse uma clara referência ao Universo como um todo, não há forma de saber quanto tempo se passa entre o momento da criação do Universo e a semana da criação. Em suma, um exame da Bíblia que não seja demasiado superficial mostra que não há qualquer base bíblica para argumentar que o Universo tem cerca de seis mil anos de idade ou que Génesis 1 se refere à criação do Universo. Muito pelo contrário. Certos textos bíblicos (como Job 38:4 (7) sugerem que, quando o Criador “lançou os fundamentos da Terra", já existiam seres inteligentes noutras partes do Universo. E, mesmo que não aceitemos isso por alguma razão, pelo menos precisamos reconhecer que Génesis 1 não nos dá qualquer informação sobre quando e como o Universo foi criado. Este relato fala da Terra e imediações. O resto é especulação.
2. ´Big Bang.
Existe uma ideia ainda mais absurda nesta área: o modelo do “Big Bang" seria uma grande explosão que deu origem à vida! Com perdão pela franqueza, essa ideia apenas demonstra total desconhecimento do assunto.
Por causa deste e de outros equívocos similares, tanto no que diz respeito às evidências bíblicas como no que tange às evidências físicas, muitos criacionistas pensam ser da sua obrigação combater a ideia da grande explosão inicial, a qual, na verdade, significa essencialmente uma criação rápida. Sem perceber a própria contradição, as mesmas pessoas que julgam um dever combater o ´Big Bang´ também crêem que Deus criou o Universo numa semana. Há que fazer diferença entre criação do sistema solar e criação do Universo. A terra entra no sistema solar de forma rápida ou ´criação explosiva´. Esta criação entra no sistema solar, o que nela é criado tem a duração de uma semana, tal como a Bíblia o afirma. Em suma, se cremos numa criação rápida do Universo, cremos numa grande explosão inicial ou ´Big Bang´.
A esta altura, alguém pode estar a questionar: Um momento! Acredita no ´Big Bang´? Quando falo em ´Big Bang´ refiro-me a um modelo específico que tenta descrever os instantes iniciais da existência do Universo, o que, de acordo com os astrofísicos evolucionistas, teria ocorrido há biliões de anos.
Pois esse é um bom ponto de partida para começarmos a entender o que os físicos (os que lidam com esta área) querem dizer com ´Big Bang´. Trata-se de um modelo matemático (ou seja, uma descrição em linguagem matemática) que se encaixa em dados observáveis.
Os modelos matemáticos costumam conter mais informações e possibilidades do que outros tipos de modelos.
Um dos motivos disto é que as linguagens matemáticas são infinitamente mais poderosas do que as linguagens comuns. Geralmente, há uma tremenda perda (usualmente infinita) de informação quando um cientista evolucionista tenta traduzir algo de uma linguagem matemática para uma linguagem coloquial como a língua portuguesa, ou inglesa, ou alemã, ou grega, ..., que são essencialmente equivalentes entre si e não suportam uma série de possibilidades das linguagens matemáticas. (Não confundir linguagem matemática com uma sequência de cálculos aritméticos.)
 
As pessoas (leigas) tendemos a examinar a tradução verbal de um modelo para tirar as nossas conclusões, até porque quase sempre nos falta os conhecimentos matemáticos
necessários para entendermos o modelo em si. O modelo da grande explosão inicial, por exemplo, tem sofrido as maiores calúnias por causa desse procedimento inadequado.
3. Questões Importantes
As questões que poderíamos levantar em relação a este modelo são muitas. Podemos citar algumas das mais importantes para os criacionistas.
1. Como é o modelo do ´Big Bang´? (Se não sou capaz de lidar com a expressão matemática deste modelo, não estou habilitado a apoiar ou negar: seria necessário consultar especialistas em Relatividade Geral e Cosmologia. Mas como saber em quem confiar?)
2. Que evidências tendem a apoiar este modelo? De que outras maneiras elas poderiam ser interpretadas?
 
3. Que evidências tendem a negar este modelo? Essas evidências estão bem estruturadas ou são apenas conjecturas qualitativas? Se são evidências bíblicas, decorrem de métodos rigorosos do estudo da Bíblia ou apenas estão a seguir um modismo teológico de interpretação?
4. É possível ser criacionista, crer no relato bíblico da criação especial, considerando literal a semana de Génesis 1 e ainda assim aceitar a viabilidade do modelo do ´Big Bang'?
5. Quais são as implicações de considerar a semana de Génesis 1 como sendo o período em que “os céus e a terra” foram criado e estruturado? Essas implicações são compatíveis com as leis de Deus (leis físicas e morais já conhecidas)? A propósito, viola Deus as Suas leis de vez em quando? Será que não houve violação das leis físicas na semana da criação?
Poderíamos levantar muitas outras questões como estas, cujas discussões e respostas encheriam muitos livros. No mínimo, precisaríamos de uma série de artigos para poder
tratar destes problemas sem ficar presos a superficialidades.
Embora estudar tudo isto pareça uma tarefa gigantesca, estas são questões importantes que exigem esclarecimentos, visto como tantos se têm aventurado nesta área sem conhecimento de causa, divulgando ideias que não favorecem o Criacionismo, ainda que, à primeira vista, pareça estar em conformidade com a Bíblia.
Com tudo isto em mente, temos a intenção de preparar alguns artigos nos quais comentaremos argumentos de criacionistas que se opõem ferozmente ao modelo da grande explosão inicial. Nestas oportunidades, tentaremos esclarecer os problemas que surgem na argumentação e o que podemos saber, de fato, sobre o assunto.
Fique atento ao próximo post, por ora ficamos por aqui.
Resta uma pergunta: Estará a Bíblia contra o ´Big Bang´?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SCB celebra 40 anos com programação especial

Nos dias 16 e 17 de novembro, a diretoria da Sociedade Criacionista Brasileira (SCB) realizou em São Carlos, SP, o encontro comemorativo dos 40 anos da entidade. Na sexta-feira à noite e no sábado à tarde, a programação teve lugar no Colégio Adventista de São Carlos, com palestras e homenagens. No sábado pela manhã, o culto de ação de graças foi realizado na igreja adventista central da cidade.

As atividades da SCB tiveram início em abril de 1972, com o lançamento dos 500 exemplares do primeiro número da Folha Criacionista (hoje Revista Criacionista, publicada ininterruptamente desde então). Com o tempo, foram publicadas revistas também para as crianças, lançados livros, produzidos DVDs e organizados seminários em todo o Brasil e também na Bolívia, levando o conhecimento da mensagem dos três anjos a milhares de pessoas. (A história de fé e coragem dos fundadores da SCB e sua atuação no Brasil foi contada em detalhes na edição de maio da Revista Adventista e também aqui e aqui.)

A cidade de São Carlos foi escolhida para sediar o evento justamente porque ali, há 40 anos, foram dados os primeiros passos para a organização da SCB (cuja sede foi transferida para Brasília, em 1990). Na sexta-feira, 16, o presidente da Sociedade, o engenheiro Dr. Ruy Carlos de Camargo Vieira, abriu o encontro com palavras de gratidão a Deus e aos presentes, muitos dos quais protagonistas da história da entidade. Em seguida, o geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Júnior apresentou a palestra “As atividades de Deus na natureza”.

No sábado pela manhã, o culto de ação de graças foi dirigido pelo jornalista Michelson Borges, da Casa Publicadora Brasileira. Ele apresentou um breve histórico da SCB e contou testemunhos de conversão relacionados com as publicações da Sociedade e seus seminários. Como a história do ex-ateu Hipólito Gadelha, consultor do Senado Federal e atualmente secretário da SCB. Gadelha mudou sua visão de mundo a partir da leitura da Folha Criacionistae hoje se esforça para oferecer a outros a oportunidade de conhecer, como ele, o “outro lado da moeda”.

À tarde, no colégio adventista, o Dr. Ruy Vieira, o diretor executivo, Rui Corrêa Vieira, e o responsável pelo site www.scb.org.br, Marcus Vinícius de Paula Moreira, comandaram a cerimônia de homenagens aos pioneiros da SCB, como o desenhista Francisco Batista de Mello, criador da arte de capa das primeiras edições da Folha Criacionista. Também foram homenageados os doutores Humberto Ricci e Nahor Júnior, entre outros pioneiros.
Cerimônia de homenagens aos pioneiros da SCB
Dr. Ruy homenageia o Dr. Nahor
Marcus Vinícius, Dr. Ruy e Michelson
Marco do criacionismo no Brasil: livro Estudos Sobre Criacionismo, de Frank L. Marsh, publicado pela Casa Publicadora Brasileira na década de 1970

Autor: Michelson Borges, da Casa Publicadora Brasileira